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Projeto do Balé Teatro Castro Alves apresenta o espetáculo Pedro e o Lobo
Projeto do Balé Teatro Castro Alves apresenta o espetáculo Pedro e o Lobo

Por meio de enquete nas redes sociais, o público escolheu que a próxima edição do #BTCAPlay, projeto do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), apresente o espetáculo Pedro e o Lobo. A gravação em vídeo da montagem de 2011 será disponibilizada no canal oficial do BTCA no YouTube, a partir das 19h, desta quinta-feira (dia 24). Os espectadores poderão ver o espetáculo até às 23h59 deste sábado (dia 26). Pedro e o Lobo foi selecionada numa enquete concorrendo com outras sete obras do acervo BTCA: A História do Soldado (2019); Atlântico (2016); Engenho (2008); A Quem Possa Interessar (2010); Lub Dub (2017); Generxs (2016); e Dê Lírios (2016).

Pedro e o Lobo é a primeira coreografia do Balé Teatro Castro Alves voltada para o público infantojuvenil e fez parte das comemorações dos 30 anos da companhia. A famosa fábula musical do compositor russo Sergei Prokofiev tem a participação especial da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), já que a história é contada através da música. As coreografias são de Ângela Bandeira, Dina Tourinho, Fátima Berenguer, José Antonio Sampaio (China), Luis Molina e Rita Brandi. A concepção e a direção artística é de Jorge Vermelho. O maestro Carlos Prazeres assina a direção musical. 

A narrativa gira em torno de Pedro, um menino muito bom, que estava cansado de ver suas ovelhas serem mortas pelo lobo mau. Enfurecido e contra a vontade de seu avô, o menino vai à caça do lobo com sua espingarda de rolha. Ele tem a companhia de seu gato Ivan, sua pata Sônia, e a passarinha Sasha, que são seus grandes amigos. Cada personagem da história é representada por um instrumento diferente ou por um conjunto de instrumentos que compõe a orquestra: Pedro (instrumentos de corda); Lobo (trompas); Avô (fagote); Pássaro (flauta); Pato (oboé); Gato (clarinete); Caçadores (tímpanos). 

Compositor russo dos mais celebrados do século XX, Sergei Prokofiev nasceu na Ucrânia, em 1891, em Somsovka. Iniciou seus estudos de música com a mãe, e compôs a sua primeira obra, uma pequena peça para piano, aos cinco anos de idade. Depois de abandonar a União Soviética em 1918, volta a Moscou em 1936, recebendo encomendas oficiais de várias obras, entre elas uma composição para para crianças, com o objetivo pedagógico de mostrar as sonoridades dos diversos instrumentos musicais. Em uma semana Prokofiev compôs Pedro e o Lobo – Conto musical para crianças, uma obra para narrador e orquestra. A estreia aconteceu em maio de 1936 com a Filarmônica de Moscou sob a regência do próprio autor.

Ana Paula Bouzas substitui Wanderley Meira na direção artística do Balé Teatro Castro Alves
Ana Paula Bouzas substitui Wanderley Meira na direção artística do Balé Teatro Castro Alves

A atriz e bailarina baiana Ana Paula Bouzas vai assumir a direção artística do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), corpo artístico estável do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Artista com mais de 30 anos de carreira, Ana Paula já integrou o elenco da companhia oficial de dança da Bahia entre 1989 e 1990 e, no final do ano passado, assinou a coreografia do filme Abraço no Tempo. A artista substitui Wanderley Meira, que estava no cargo desde abril de 2019.

No período em que esteve a frente do BTCA, Meira deixa uma exitosa trajetória de realizações no corpo artístico do Teatro Castro Alves, mesmo enfrentando os desafios criativos impostos pela pandemia da Covid-19. “Foram dois anos em situações extremamente diferentes: em 2019 fizemos viagens pela Bahia, aqui no Brasil e fomos até a Colômbia; no ano seguinte, ficamos confina dos em casa. Nessas duas condições tão diferentes, o que pude perceber foi a força incrível de acontecimento que têm aqueles bailarinos, como eles se jogam, se arriscam, e encaram de frente as dificuldades para fazer o BTCA acontecer”, destaca Wanderley.

Ele ressalta, ainda, a experiência neste período a frente da direção do BTCA. “Como artista, aprendi ainda mais sobre disciplina, dedicação e resiliência e, sobretudo, como trabalhar nas diferenças individuais e nas adversidades comuns. Como gestor, é muito nítido perceber o quanto o BTCA pode ser um potencial imenso de política cultural para a dança em formação de público e, especialmente, em compartilhamento de experiências e mobilização do campo junto aos artistas independentes”. Wanderley Meira, que é produtor, diretor, ator e gestor cultural, acaba de ingressar em um mestrado em Educação, na Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Faced/Ufba) e além de se dedicar aos estudos e pretende, é claro, voltar à cena como ator.

Nova gestora tem experiência em teatro, dança, cinema e televisão

Além de bailarina, atriz e coreógrafa, Ana Paula Bouzas atua também como diretora cênica, diretora de movimento e preparadora de elenco em teatro, dança, cinema e televisão. Tem licenciatura em Dança e pós-graduação em Preparação Corporal em Artes Cênicas pela Faculdade Angel Vianna (RJ). Desenvolve, como bailarina, pesquisa como artista solo, criando diversos trabalhos apresentados em eventos de dança e teatro no Brasil e em vários países.

Para Bouzas, é com emoção e responsabilidade que recebeu o convite para assumir a gestão do Balé Teatro Castro Alves. “Sinto com isso, antes de tudo, uma oportunidade de colaborar com o pensar agora sobre o território rico e profundo que é o BTCA, de histórias plurais, memórias tantas e sonhos diversos e resistentes. Atualizar essas conexões e contextualizá-las no momento presente, na Bahia de hoje, no Brasil de 2021 talvez seja uma das nossas tarefas”, afirma sobre o trabalho que pretende desenvolver à frente do Balé.  

Ana Paula Bouzas coleciona diversos prêmios, dentre eles o APTR, da Associação de Produtores de Teatro do Rio de Janeiro, de melhor atriz coadjuvante (2008) pelo espetáculo Dona Flor e seus dois maridos, o Prêmio Dança Tápias 2007 de melhor intérprete pelo solo Do lugar de onde estou já fui embora, e o Prêmio Copene 1999, atual Prêmio Braskem de Teatro, de melhor atriz em Idiotas que falam outra língua.

Ela assinou a preparação corporal, direção de movimento, coreografia e assistência de direção de vários projetos, como O frenético dancin’ days (Deborah Colker), Namíbia, não (Lázaro Ramos), Os Cafajestes (Fernando Guerreiro), entre outros. Dos espetáculos que participou como atriz em teatro, destacam-se Inferno e Carmen, de Cervantes (Fábio Espírito Santo), Arlequim, servidor de dois patrões (Luís Arthur Nunes), Cuida bem de mim (Luiz Marfuz), e Carne fraca (Fernando Guerreiro). 

Na televisão, Ana Paula atuou em novelas, especiais e minisséries da TV Globo, como Sob pressão, Malhação, Saramandaia, Cheias de charme, além do programa educativo Tecendo o saber (canais Globo e Futura). No cinema, participou dos longas Marighella (Wagner Moura), Urubus (Claudio Borrelli), Medida provisória (Lázaro Ramos), Pixinguinha (Denise Sarraceni), Dona Flor e seus dois maridos (Pedro Vasconcelos), Cilada.com (José Alvarenga), Histórias da Bahia e do documentário Legítima defesa (Susanna Lira).

Conversas Plugadas - Antrifo Sanches, Lílian Pereira e Giovani Lima - Fotos Divulgação
Documentário sobre a história do Balé Teatro Castro Alves é tema do Conversas Plugadas

No mês que celebra o Dia Internacional da Dança (29 de abril), o projeto “Conversas Plugadas” apresenta uma edição especial. Nesta quinta-feira (dia 22), às 19h, uma live traz um bate-papo sobre o documentário “Memórias em Movimento – A História do Balé Teatro Castro Alves”. O encontro irá reunir o diretor do filme, Giovani Lima, e o coreógrafo Antrifo Sanches, que estava à frente da direção artística do Balé Teatro Castro Alves (BTCA) durante as gravações do longa. A mediação do bate-papo será feito pela bailarina Lílian Pereira, integrante do corpo artístico do Teatro Castro Alves (TCA). A conversa será transmitida no Instagram do TCA (@teatrocastroalvesoficial).

Criado em 2007, o projeto Conversas Plugadas durante a pandemia ganhou versão virtual, sempre compartilhando experiências de reconhecidos profissionais das artes. No mês que marca as quatro décadas de nascimento do BTCA, com intensa produção artística, o papo do trio passeará pelo processo criativo do filme Memórias em Movimento. O documentário aborda a trajetória da primeira companhia oficial de dança do Norte-Nordeste. A obra, produzida pela Malagueta Filmes, parte da contextualização da cena artística do final dos anos 1970. A produção abordar a força da dança como expressão e o que representou o surgimento do BTCA para a cultural local, com a consolidação de um cenário de profissionalização em dança.  

Foto: Divulgação
Domingo no TCA celebra os 40 anos do Balé Teatro Castro Alves

O documentário Memórias em Movimento – A História do Balé Teatro Castro Alves será a atração da edição de abril, mês da Dança, do Domingo no TCA. A exibição integrar a programação especial em comemoração aos 40 anos do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), celebrado neste mês. O filme, dirigido por Giovani Lima, ficará disponível no domingo (dia 4/04), às 11h, no canal do Teatro Castro Alves no YouTube, e seguirá disponível até a sexta-feira (9), quando conclui sua temporada com exibição televisiva pela TVE Bahia, às 21h.

Os 90 minutos da narrativa acompanha a trajetória da primeira companhia oficial de dança do Norte-Nordeste. Memórias em Movimento parte da contextualização da cena artística do final dos anos 1970, abordando a força da dança como expressão e o que representou o surgimento do BTCA para a cultural local, com a consolidação de um cenário de profissionalização em dança.  

Sob a condução revolucionária de diretores e coreógrafos, a companhia do Estado da Bahia inaugurou um estilo, levando sua maneira única de dançar para além das fronteiras nacionais e conquistando sucesso de crítica e público em grandes espetáculos, como “Sanctus” (1985), com coreografia de Luis Arrieta, e “Lub Dub” (2017), coreografado pelo sul-coreano Jae Duk Kim. 

Desde 2019 sob direção de Wanderley Meira, o corpo artístico estável do TCA foi criado em 1º de abril de 1981, tornando-se a quinta companhia de dança no Brasil. O BTCA colocou a Bahia como um dos maiores expoentes nas artes do corpo, referência na dança moderna e contemporânea.  

“Memórias em Movimento” tem produção da Malagueta Filmes, com roteiro de Eduardo Costa, direção de fotografia de Rogério Sampaio, montagem de Xande Mendonça, trilha sonora de Luizinho Assis e produção executiva de Cid Andrade, Gabriel Pires e Aline Fontes. A obra foi produzida para o Canal Curta!, financiada pela Ancine através do FSA/BRDE.

Serviço:
O quê: Exibição do documentário Memórias em Movimento – A História do Balé Teatro Castro Alves, no Domingo no TCA
Onde: Canal do Teatro Castro Alves no YouTube
Quando: domingo (4/04), às 11h até às 21h da sexta-feira (9/04)
Onde: TVE Bahia (Canal 10.1)
Quando: sexta-feira (9/04), às 21h

Balé do TCA apresenta espetáculo “Urbis in Motus” no campus da UNEB
Balé do TCA apresenta espetáculo “Urbis in Motus” no campus da UNEB

O mais novo projeto artístico do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), que estreou no último mês de novembro, segue em seu circuito de apresentações em universidades de Salvador. Nesta quarta-feira (dia 28/02) e quinta-feira (dia 1º/03), às 19h, a companhia de dança leva o espetáculo Urbis in Motus para o Campus do Cabula, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Interação de performance e coreografia ao vivo, videomapping e intervenção urbana, a criação parte de temas urgentes que resguardam a diversidade e mobilizam lutas de minorias sociais: misoginia, racismo e LGBTfobia – pautas oportunas de serem refletidas com o público de estudantes acadêmicos.

Urbis in Motus (“cidade em movimento”, em latim) é uma proposição de Davi Cavalcanti (VJ Gabiru) juntamente com o diretor artístico do BTCA, Antrifo Sanches, e a assessora artística da companhia, Dina Tourinho, com o suporte do Núcleo de Pesquisa do Balé. Dois artistas-pesquisadores foram convidados para desenvolver as coreografias com a companhia: os professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e diretores teatrais Djalma Thürler, instigado pelas questões de LGBTfobia, e Meran Vargens, com o tema da misoginia. Já a pauta do racismo é abordada em um videodança, exibindo um solo do bailarino Renivaldo Nascimento (Flexa II).

Para este trabalho coletivo e reflexivo, o BTCA e sua equipe, diretores e coreógrafos, assim como os criadores do figurino e da trilha sonora, atuaram de forma dialógica e imersiva por um período de três meses. Questionar intolerâncias e acionar diferentes linguagens artísticas para expressar poeticamente a defesa das liberdades foram os guias desta produção.

BTCA – Companhia pública de dança contemporânea fundada em 1981, o Balé Teatro Castro Alves tem o dançarino, coreógrafo, produtor e professor Antrifo Sanches como diretor artístico. Trata-se de corpo artístico estável mantido pelo Teatro Castro Alves (TCA), Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).

Serviço:

O quê: Espetáculo de dança Urbis in Motus, do Balé Teatro Castro Alves

Onde: Campus da Universidade do Estado da Bahia – UNEB no Cabula (Rua Silveira Martins, 2.555, Cabula)

Quando: quarta e quinta (dias 28 de fevereiro e 1º de março), às 19h

Classificação indicativa: 12 anos

Quanto: ingresso gratuito

Oficinas gratuitas de balé clássico e dança contemporânea

O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) inicia 2018 com a oferta de duas turmas especiais em oficinas gratuitas que serão realizadas de 22 a 26 de janeiro (segunda a sexta-feira), para dançarinos de nível intermediário ou avançado. Das 10h às 11h30, a Oficina de Balé Clássico será ministrada por Gilmar Sampaio, com um total de 30 vagas; das 13h30 às 17h30, a Oficina de Dança Contemporânea tem condução de Léo Garcia, com 15 vagas. As aulas acontecem na Sala de Ensaio do Piso C, Ala A do Teatro Castro Alves (TCA), e as inscrições podem ser feitas no primeiro dia de oficina, na recepção do TCA.

A Oficina de Balé Clássico objetiva colaborar para o aperfeiçoamento e progressão da técnica clássica, muito utilizada como ferramenta para diferentes modalidades de expressões artísticas. Gilmar Sampaio, membro do BTCA e professor de balé clássico, é responsável pela preparação de inúmeros bailarinos para companhias de dança no Brasil e no exterior.

Já a Oficina de Dança Contemporânea propõe imprimir no gesto as referências vividas pelo próprio corpo do indivíduo. A intenção é buscar minúcias e a fluidez do movimento, alcançando e articulando o corpo em sua dimensão integral, como também focando em partes periféricas. O trabalho passa pelas ideias de peso, densidade, fluxo, escuta, escolha real e isolamento articular, também a partir dos quatro elementos – terra, ar, água, fogo –, permitindo que as sensações geradas estendam-se pelo corpo e sejam traduzidas em movimentos. Pretende-se ainda estreitar relações com a musicalidade e abordar memórias e registros culturais do gueto. O ministrante, Léo Garcia é idealizador do Coletivo Ubuntu, integra o elenco da Cia. de Dança do Palácio das Artes e circula por diversos espaços dando aulas de dança contemporânea.

Foto: Divulgação

O quê? Oficinas do BTCA
Local: Sala de Ensaio do Piso C, Ala A do TCA (Campo Grande)
Para nível intermediário/avançado
Participação gratuita
 
Oficina de Balé Clássico com Gilmar Sampaio
Quando: de 22/01 a 26/01, das 10h às 11h30
30 vagas
As inscrições serão feitas no primeiro dia de oficina, a partir de 9h, na recepção do TCA
 
Oficina de Dança Contemporânea com Léo Garcia
Quando: de 22/01 a 26/01, das 13h30 às 17h30
15 vagas
As inscrições serão feitas no primeiro dia de oficina, a partir de 13h, na recepção do TCA
Informações: (71) 3117-4846, das 13h às 19h