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Balé Teatro Castro Alves volta a cartaz com espetáculo em homenagem a Gilberto Gil
Balé Teatro Castro Alves volta a cartaz com espetáculo em homenagem a Gilberto Gil

O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) volta a cartaz com o espetáculo Viramundo em homenagem aos 80 anos de Gilberto Gil em duas novas apresentações, nesta sexta-feira (dia 28) e sábado (dia 29), às 20h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Inspirado pela riqueza da obra deste imortal baiano, a companhia oficial de dança da Bahia, sob direção e criação coreográfica de Duda Maia, se une à Orquestra Afrosinfônica, regida pelo maestro Ubiratan Marques, para colocar no palco uma montagem de beleza em dança e música. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) e estão à venda na bilheteria do TCA ou no Sympla.

Todo o elenco do BTCA estará em cena, ressoando as danças que Gilberto Gil, em sua figura e em sua produção, desperta em seus corpos. Um roteiro musical dançado – ou um roteiro de dança musicada – nasce do acordo criativo entre Duda e Ubiratan. Na conexão entre ancestralidade e futuro, raízes e profecias, sertão e litoral, ecologias e tecnologias, despontam a diversidade, a atemporalidade, a generosidade. “Mais do que transformar a obra de Gil em dança, a ideia foi de apropriar a musicalidade de Gil e produzi-la com o corpo”, revela Duda Maia, que conduziu uma verdadeira imersão com o Balé Teatro Castro Alves durante dois meses de processo criativo.

“Ao levarmos à cena a imensa riqueza da produção de Gil através de outras linguagens, e tudo o que ela é capaz de gerar e ecoar nos corpos envolvidos, nós dizemos mais uma vez do poder da arte, do que ela inspira, transforma e revoluciona”, detalha a idealizadora do projeto, Ana Paula Bouzas, diretora artística do BTCA.

Para a criação da trilha sonora original, Ubiratan Marques se baseou em três movimentos de percepção da obra do homenageado: o 1º movimento, Sertão; o 2º, Tropicália; e o 3º, Expresso 2222. São sonoridades que representam sua leitura e remetem às características próprias de Gilberto Gil, misturadas a trechos de suas canções em novos arranjos. A Orquestra Afrosinfônica ocupa o palco junto com a companhia de dança, movendo e cantando juntos. “A Orquestra Afrosinfônica é exatamente o que Gilberto Gil falou sobre a Oralidade dos Sertões ao lado dos letrados clássicos da Academia Brasileira de Letras. Acredito que é dessa forma que apresentamos Viramundo ao lado do BTCA para nosso povo”, atesta o maestro.

No elenco de intérpretes-criadores do espetáculo Viramundo, estão Adriana Bamberg, Agnaldo Fonsêca, Ângela Bandeira, Cristian Rebouças, Dayana Brito, Dina Tourinho, Douglas Amaral, Evandro Macedo, Fátima Berenguer, Fernanda Santana, Gilmar Sampaio, Jai Bispo, Joely Pereira, Konstanze Mello, Lílian Pereira, Luís Molina, Luíza Meireles, Maria Ângela Tochilovsky, Mirela França, Mônica Nascimento, Paullo Fonseca, Renivaldo Nascimento (Flexa II), Rosa Barreto, Ruan Wills e Solange Lucatelli.

Completando a ficha técnica, Renata Mota assina a cenografia, Adriana Ortiz está na iluminação, Hisan Silva e Pedro Batalha, dupla dirigente da marca Dendezeiro, criaram o figurino e o Centro Técnico do TCA assumiu as soluções de cenotecnia. Anna Paula Drehmer e Ticiana Garrido, membros do BTCA, são assistentes de coreografia e Marcelo Jardim é preparador vocal convidado.

Serviço:

O quê: Balé Teatro Castro Alves (BTCA) volta a cartaz com o espetáculo Viramundo, em homenagem a Gilberto Gil

Quando: sexta-feira (dia 28) e sábado (dia 29), às 20h

Recepção da camerata Quarteto Novo da OSBA: 19h20 às 19h50

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quanto: os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), filas A a Z11, e estão à venda na bilheteria do TCA ou no Sympla

Classificação indicativa: 12 anos

Grupo Corpo apresenta espetáculo “Gil Refazendo” no Domingo no TCA, em Salvador
Grupo Corpo apresenta espetáculo “Gil Refazendo” no “Domingo no TCA”, em Salvador

O Grupo Corpo apresenta o espetáculo Gil Refazendo no projeto Domingo no TCA, no próximo dia 23, às 11h, no Teatro Castro Alves, em Salvador. A coreografia de Rodrigo Pederneiras com música de Gilberto Gil, que homenageia os 80 anos do cantor e compositor baiano, será encenada no palco principal do TCA. Os ingressos custam R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada) e serão vendidos apenas no dia do evento, no local, a partir das 9h, com acesso imediato à plateia do teatro.

Gil Refazendo é uma recriação do espetáculo Gil, estreado em 2019, quando a trilha especialmente criada por um dos papas da música popular brasileira ganhou sua primeira tradução cênica. Três anos depois – com a pandemia da Covid-19 no meio –, a volta aos palcos se dá em uma nova encarnação, no espírito de renovar, reconstruir, rever, reviver: refazer. “Embarcamos na ideia de um renascimento. É um novo espetáculo”, diz o diretor artístico da companhia, Paulo Pederneiras. O balé foi reconstruído, inteiro. Uma única exceção que permanece na coreografia renovada é o solo de samba da bailarina Mariana do Rosário na releitura de Aquele Abraço.

A trilha de Gil Refazendo conduz um espetáculo de alta intensidade. “A música é como um rio caudaloso, de correnteza forte”, avalia o coreógrafo Rodrigo Pederneiras. Na trilha sonora estão presentes as canções: Aquele Abraço, Realce, Tempo Rei, Andar com Fé, Toda Menina Baiana, Sítio do Pica-Pau Amarelo, Raça Humana. Frases e temas de canções de Gil surgem retrabalhadas, mas perfeitamente reconhecíveis nas suas variações. O arco traz quatro ambientes musicais, na definição do próprio compositor: um choro instrumental; uma abordagem camerística (com inspiração “em Brahms ou Satie”, segundo ele); um momento de liberdade improvisadora; e, finalmente, uma construção abstrata baseada em figuras geométricas. “Círculo, triângulo, retângulo, pentágono, a volta ao círculo e finalmente a dissolução numa linha reta”, explica Gilberto Gil.

A temporada brasileira do segundo semestre de 2022 do Grupo Corpo tem patrocínio premium do Instituto Cultural Vale; patrocínio master da ArcelorMittal; e patrocínio Vivo e CCR. As apresentações em Salvador têm apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Teatro Castro Alves.

Serviço:

O quê: Grupo Corpo apresenta o espetáculo Gil Refazendo, no projeto Domingo no TCA, em Salvador

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quando: domingo (dia 23), às 11h

Quanto: o ingresso custa R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada) e estarão à venda somente no dia, a partir de 9h, com pagamento apenas em dinheiro e acesso imediato do público

Classificação indicativa: 14 anos

Grupo Corpo apresenta espetáculo “Gil Refazendo” no Domingo no TCA, em Salvador
Gil Refazendo é uma recriação do Grupo Corpo para o espetáculo Gil, estreado em 2019 – Fotos: José Luiz Pederneiras
Festival da Cultura Japonesa de Salvador deve receber 55 mil pessoas
Festival da Cultura Japonesa de Salvador deve receber 55 mil pessoas

O Festival da Cultura Japonesa de Salvador – Bon Odori 2022, que começou nesta sexta-feira (dia 26), deve receber mais de 55 mil pessoas até domingo (dia 28), no Parque de Exposições, na capital baiana. A programação dos três dias de Festival inclui apresentações de música, dança, artes marciais, atividades lúdicas, exposição, gastronomia, oficinas e palestras. O tema dessa 14ª edição é o Ganbarimashou que significa “vamos fazer o nosso melhor” ou “vamos em frente, juntos”.

Neste sábado (dia 27), às 16h25, o público vai curtir canções de animes com a interpretação do cantor e sanfoneiro Denilson Felix. Às 19h10 acontece a apresentação do beatboxer internacional Reatmo e às 19h45, o concurso Miss Nikkey da Bahia com apresentação do Kendi Yamai. Já no domingo (dia 28), os destaques são: o concurso de Cosplay, às 17h20; a apresentação da banda percussiva Olodum New Generation, às 18h45; e a exibição do beatboxer internacional Reatmo, às 19h50. O Bon Odori Salvador está dividido em três espaços: o palco Haru (principal), Espaços Bon Odori e Artes Marciais e o Longevidade (oficinas culturais).

Os ingressos do fim de semana custam R$15 (meia entrada) e R$30 (inteira), mais R$25 do estacionamento para carros e motos. A venda está disponível nos principais shoppings da cidade (Balcão de Ingressos, lojas Pida e Pagoda) e através da plataforma online Ticket Maker. A relação completa dos locais pode ser consultada no site do evento www.bonodorisalvador.com.br. Crianças de até oito anos que não pagam.

O projeto é realizado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura com patrocínio das empresas Brasquímica, Mondial e Gazin, em conformidade com a Lei nº 7.015, de 09 de dezembro de 1996, do Estado da Bahia. O Festival é promovido pela Associação Cultural Nippo-Brasileira de Salvador (ANISA) e com realização através da Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo.

Serviço:

O quê: Bon Odori – XIV Festival de Cultura Japonesa de Salvador

Onde: Parques de Exposições de Salvador (Av. Luis Viana Filho, 1.222, Itapuã, Salvador-BA)

Quando: sábado (dia 27/08, das 10h às 22h) e domingo (dia 28/08, das 10h às 21h)

Quanto: ingressos a R$15 (meia entrada) e R$30 (inteira)

Mais informações: www.bonodorisalvador.com.br

Festival da Cultura Japonesa de Salvador deve receber 55 mil pessoas
Fotos: Raphael Muller
Espetáculo de dança homenageia os 80 anos de Gilberto Gil na Bahia
Espetáculo de dança homenageia os 80 anos de Gilberto Gil na Bahia

O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) estreia Viramundo, espetáculo de dança que homenageia os 80 anos de Gilberto Gil. A montagem inspirada na obra do cantor e compositor baiano será apresentada na Sala Principal do Teatro Castro Alves, em Salvador, nesta sexta e sábado (dias 1º e 2/07), às 21h e domingo (dia 3/07), às 20h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) estão à venda na bilheteria do TCA ou pela plataforma Sympla. Viramundo, título de uma das canções de Gil, tem direção e criação coreográfica de Duda Maia. O espetáculo de dança e música coloca em cena o BTCA e a Orquestra Afrosinfônica, sob a batuta do maestro Ubiratan Marques, que assina a trilha sonora original.

Todo o elenco do BTCA está em cena, ressoando as danças que Gilberto Gil, em sua figura e em sua produção, desperta em seus corpos. “Mais do que transformar a obra de Gil em dança, a ideia foi de apropriar a musicalidade de Gil e produzi-la com o corpo. Achar essa dança Gil, esse corpo Brasil, que é futurista, que é ciência, que é sertão, que é Tropicália, que é fala, que é protesto, todos esses elementos que estão muito fortes no caminho que Gil traçou. Essa foi a grande aventura: trazer uma assinatura de cada corpo dançante a partir da pesquisa da musicalidade e do conteúdo desse ícone, esse rei”, introduz Duda Maia, que conduziu uma verdadeira imersão com o BTCA durante dois meses de processo criativo.

Para a criação da trilha sonora original, nascida dos embriões que Gil inventa e ecoa, Ubiratan Marques se baseou em três movimentos de percepção da obra do homenageado: o 1º movimento, Sertão; o 2º, Tropicália; e o 3º, Expresso 2222. São sonoridades que representam sua leitura e remetem às características próprias de Gilberto Gil, misturadas a trechos de suas canções em novos arranjos. A Orquestra Afrosinfônica ocupa o palco junto com a companhia de dança, movendo e cantando juntos, rompendo distâncias como Gil sempre faz. “Quando um sopro iluminado me apresentou a possibilidade de participar de Viramundo, caminhei para casa imaginando sons, histórias, vidas, cores… Pois é assim que a música surge em minha frente: o trajeto da vida em diálogo com o universo”, conta o maestro.

No elenco de dançarinos intérpretes-criadores, estão Adriana Bamberg, Agnaldo Fonsêca, Ângela Bandeira, Cristian Rebouças, Dayana Brito, Dina Tourinho, Douglas Amaral, Evandro Macedo, Fátima Berenguer, Fernanda Santana, Gilmar Sampaio, Jai Bispo, Joely Pereira, Konstanze Mello, Lílian Pereira, Luís Molina, Luíza Meireles, Maria Ângela Tochilovsky, Mirela França, Mônica Nascimento, Paullo Fonseca, Renivaldo Nascimento (Flexa II), Rosa Barreto, Ruan Wills e Solange Lucatelli.

Completando a ficha técnica, Renata Mota assina a cenografia, Adriana Ortiz na iluminação, Hisan Silva e Pedro Batalha, dupla dirigente da marca Dendezeiro, criaram o figurino e o Centro Técnico do TCA assumiu as soluções de cenotecnia. Anna Paula Drehmer e Ticiana Garrido, membros do BTCA, são assistentes de coreografia e Marcelo Jardim é preparador vocal convidado.

Quarteto da Osba vai recepcionar o público

Nas apresentações dos dias 2 e 3 de julho, a camerata Quarteto Novo, da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), formada por André Becker (flauta), Margareta Cichilova (violino), Djalma do Nascimento (violoncelo) e Paco Garcés (viola), irá recepcionar o público no foyer da Sala Principal do Teatro Castro Alves, meia hora antes do início da sessão, com um repertório de música popular brasileira em arranjos para sua formação instrumental, incluindo músicas de Gilberto Gil.

Serviço:

O quê: espetáculo Viramundo, do Balé Teatro Castro Alves (BTCA)

Quando:  sexta e sábado (dias 1º e 2/07), às 21h; domingo (dia 3/07), às 20h

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quanto: ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada) à venda na bilheteria do TCA ou pela plataforma Sympla

Classificação indicativa: 12 anos

Espetáculo de dança homenageia os 80 anos de Gilberto Gil na Bahia
Fotos: Mauricio Serra
Sala do Coro do TCA abre convocatória de ocupação para segundo semestre
Sala do Coro do TCA abre convocatória de ocupação para segundo semestre

Está aberta até o dia 10 de junho, a convocatória para ocupação de pauta da Sala do Coro do TCA, em Salvador, para o segundo semestre de 2022. O edital do Teatro Castro Alves (TCA) e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) sistematiza normas, critérios e prazos para definir a programação do espaço para o período de 2 de agosto a 18 de dezembro deste ano. Os documentos e formulário de inscrição podem ser acessados em www.tca.ba.gov.br e www.fundacaocultural.ba.gov.br.

Podem participar propostas artístico-culturais inéditas e não inéditas de artes visuais, audiovisual, circo, dança, literatura, música, performance, teatro ou multilinguagens, além de mostras e festivais, em formatos de apresentação única ou temporadas, assinadas por pessoas jurídicas de natureza artístico-cultural, da Bahia ou de outros estados. O valor da taxa de uma sessão na Sala do Coro é de R$ 1.500,00, ou de 5% do total da renda bruta da venda dos ingressos, prevalecendo o que for maior. Para produções baianas, como forma de incentivo efetivo à cena local, o valor é reduzido para R$ 500,00, ou a mesma proporção de porcentagem. Ainda para estimular temporadas teatrais da Bahia, com 16 pautas ou mais, o valor fica a R$ 300,00 por data.

Prezando por uma maior transparência e possibilidade de acesso às pautas, este procedimento regulamenta e fomenta a difusão das artes no estado, em especial para produções experimentais, de pequeno porte, independentes e emergentes, garantindo também, por outro lado, uma variedade de opções artístico-culturais respaldadas para o público.

CONVOCATÓRIAS – Reinaugurada em julho de 2018, a Sala do Coro do TCA passou por completa reforma, dentro do projeto Novo TCA. Espaço tradicional da difusão das artes da Bahia, a Sala do Coro adquiriu uma nova configuração espacial para o palco e a plateia, tendo a flexibilidade de formatos como fundamento. Múltiplos arranjos são possíveis com a arquibancada retrátil, que oferece versatilidade cênica para criadores, adaptando ao tipo que se desejar – palco italiano, arena, semiarena, cena aberta etc. Intervenções técnicas e de estrutura também incluíram a reformulação do foyer, modernização dos equipamentos de sonorização, qualificação de acústica e cenotecnia, renovação do sistema de ar-condicionado, reforma dos sanitários e camarins.

Uma programação de retomada foi realizada de setembro de 2018 a fevereiro de 2019, reintegrando artistas e públicos na rotina do espaço, como resultado da Convocatória Especial Nova Sala do Coro – Ocupação da Pauta Artística da Nova Sala do Coro do TCA. Foram mais de 110 sessões de 29 projetos artísticos selecionados, juntamente com a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), o Balé Teatro Castro Alves (BTCA), os Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (NEOJIBA) e as Escolas de Dança e de Música da Funceb. Mantendo o procedimento de sistematização de normas, critérios e prazos para definir a programação do espaço, foram lançadas em 2019 outras duas edições da Convocatória para Ocupação de Pauta da Sala do Coro do TCA, relativas ao 1º e 2º semestres daquele ano, possibilitando a seleção de 43 propostas.

A partir de março de 2020, na pandemia da Covid-19, com o período de medidas de isolamento social que suspenderam as atividades presenciais, o selo “Terça da Música” migrou para o YouTube do TCA, contemplando uma programação com uma série de vídeos de artistas que participaram deste projeto. A Sala do Coro também foi palco, durante esta fase,

Agora em 2022, com a retomada de eventos com presença de público, a Convocatória foi retomada de forma normalizada, fazendo acontecer, neste primeiro semestre, 36 projetos neste palco, com grande adesão de públicos.

Sala do Coro do TCA abre convocatória de ocupação para segundo semestre
Fotos: Mateus Pereira/GOVBA
Ateliê de Coreógrafos Baianos apresenta espetáculo presencial de dança “Outro Céu”

O espetáculo de dança Outro Céu marca a volta aos palcos de Salvador, pela segunda vez em 2021, do Ateliê de Coreógrafos Baianos e desta vez de forma presencial. A nova montagem do coreógrafo Guego Anunciação estreia no próximo dia 28 (quinta-feira), às 20h, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, com apresentações gratuitas também na sexta-feira (dia 29), às 20h, e duas sessões no sábado (dia 30), às 16h e 20h.

O coreógrafo convidado desta segunda etapa do Ateliê de Coreógrafos Baianos em 2021, Guego Anunciação, conta que Outro Céu é uma obra de dança que convoca a coletividade para lutar e encontrar um refúgio em comum. “O processo de criação visa experimentar e construir pulsões de vida em coletivo a partir de temporalidades poéticas provindas do agrupamento com o outro e da interseção dinâmica desse encontro”, avalia o coreógrafo baiano.

Outro Céu é sobre o devir, o esgotamento de tudo que vivemos para possibilitar o novo. A força do coletivo, do coro e do uníssono vão evidenciando uma dança que se interessa em construir pulsões de vida a partir da coletividade. É sobre luta e êxtase coletivo”, complementa Guego. Outro Céu é uma realização da Nace – Núcleo de Ações Culturais Estratégicas, viabilizado através do patrocínio do Viva Cultura, da Prefeitura Municipal de Salvador. O espetáculo tem assistência de direção de Flávia Rodrigues e traz no elenco os artistas da dança Cami Carvalho, Joely Pereira, Ícaro Ramos, Alice Rodrigues, Marcos Ferreira e Ruan Wills.

Com concepção e direção artística da bailarina e gestora cultural Eliana Pedroso, a ideia do ateliê baiano, inspirado no Ateliê de Coreógrafos Brasileiros (2002 a 2006), é valorizar e movimentar a cena performática no estado, montando espetáculos que deem oportunidades para que os artistas da dança possam ocupar a cena na capital baiana sempre em consonância com os objetivos do projeto.

“Atuei como bailarina metade da minha vida. Portanto, tenho enorme prazer em retomar os projetos artísticos da nossa empresa, na presença de quem alimenta a nossa arte, o público, privilegiando o Ateliê de Coreógrafos Baianos. Através de patrocínio privado, o projeto oferece aos artistas envolvidos uma sólida estrutura de produção que permite o exercício da criatividade em sua plenitude, e instala um ambiente de diálogo artístico com a meta de estrear um espetáculo, cuja linguagem principal é a dança, nos palcos de Salvador”, detalha Eliana Pedroso.

Devido à pandemia a capacidade máxima da Sala do Coro para cada apresentação será de apenas 65 pessoas. Para ter acesso ao espaço, será obrigatório a apresentação do cartão de vacinação e o uso de máscara.

Serviço:

O quê: Espetáculo de dança Outro Céu – Ateliê de Coreógrafos Baianos 2021

Quando: quinta-feira (dia 28) e sexta-feira (dia 29), às 20h; e sábado (30/10), às 16h e às 20h

Onde: Sala do Coro do do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador)

Quanto: Ingresso gratuito

Mais informações: (71) 99622-1871

Documentário "Danças Negras" trata do processo de descolonização sócio-cultural no Brasil - Foto: Divulgação
Documentário “Danças Negras” trata do processo de descolonização sociocultural no Brasil

Refletir sobre importantes aspectos das artes negras no processo de emancipação e descolonização sociocultural no Brasil foi o que motivou João Nascimento a realizar o documentário Danças Negras, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (dia 9). A ideia surgiu há cerca de seis anos, quando Nascimento, artista e pesquisador de cultura negra em diáspora, protagonizou ao lado do Fórum de Artes Negras e Periféricas a luta anti-racista e democrática em torno do programa de Fomento à Dança na cidade de São Paulo. Somatizando à experiência junto a Cia de Dança Negra Treme Terra o qual o João Nascimento é diretor-fundador desde 2006, o filme costura uma trama pavimentada no olhar artístico contemplativo com forte viés político, antropológico e cultural.

Além de figuras ilustres do campo das artes do corpo, da capoeira, dos terreiros de candomblé, do movimento negro e ambiente acadêmico, o filme conta com entrevistas exclusivas de Raquel Trindade (falecida em abril de 2018) e Makota Valdina (falecida em março de 2019). “Danças Negras trilha caminhos poéticos fundamentados na ancestralidade, nas memórias marcadas em corpos que dançam histórias, movimentações estéticas, políticas e sonoras oriundas das diásporas africanas no Brasil e outros desdobramentos urbanos marcados pela transculturalidade”, ressalta João Nascimento, diretor do documentário em parceria com Firmino Pitanga.

“Registrar em formato de documentário as matrizes negras da diáspora africana na dança contemporânea brasileira é resistir ao soterramento e ao embranquecimento das nossas identidades e tradições, estratégia criada pelos colonizadores desde o período escravocrata, quando os negros e negras antes de passar pela “porta do não retorno”, eram submetidas ao “ritual de esquecimento em volta do Baobá” no Benin, com o propósito de apagar nossas histórias, culturas, origens e nossa ancestralidade, afirmam os diretores.

Em seu depoimento ao documentário, o antropólogo Kabengele Munanga diz que “o racismo é uma ideologia que consiste em inferiorizar os outros, negar a humanidade dos descendentes de africanos, a sua capacidade de produzir obras de arte e culturas que marcaram a história da ciência e da tecnologia. Todo esse processo de hierarquização faz parte do fenômeno chamado racismo, que permeia todas as áreas. As artes africanas foram consideradas inferiores, primitivas, infantilizadas mesmo, e foi preciso um tempo para se dar conta que a arte negra tem expressões e raízes profundas que vêm da cultura de um povo, porque arte não cai do céu”.

Além de Kabengele Munanga, Raquel Trindade e Makota Valdina, Danças Negras tem depoimentos exclusivos de Clyde Morgan, Edileusa Santos, Lia Robatto, Enoque Santos, Helena Katz, Dinho Nascimento, Salloma Salomão, Mestre Felipe, Fernando Ferraz, Mestre Lumumba, Carlos Moore e do coreógrafo Firmino Pitanga que também assina a direção do filme.

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