Baianos e turistas que passarem pela Estação de Metrô Campo da Pólvora, em Salvador, poderão conferir a exposição fotográfica que mostra as viagens feitas pelo velejador Aleixo Belov. O comandante ucraniano, naturalizado brasileiro, é um dos poucos navegadores que já fizeram seis viagens pelo mundo, sendo três delas em solitário num veleiro com a bandeira do Brasil.
A mostra, que acontece a partir desta quarta-feira (dia 13), em parceria com a CCR Metrô Bahia, estará disponível no nível C da estação até o dia 15 de agosto. Após esse período, a exposição – que faz parte do acervo do Museu do Mar Aleixo Belov, localizado no Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador – seguirá para a Estação de Metrô Aeroporto, ficando em cartaz de 16 de agosto a 19 de setembro.
De acordo com a museóloga Etiennette Bosetto, a parceria com a CCR Metrô Bahia fará com que mais pessoas conheçam a história de Belov, que atualmente está em uma expedição inédita para atravessar o Estreito de Bering, que liga os oceanos Pacífico e Ártico. “A exposição tem como objetivo divulgar a figura de Aleixo Belov, suas aventuras e o novo espaço cultural por ele inaugurado, o Museu do Mar. A mostra, fruto dessa importante parceria com a CCR Metrô Bahia, será itinerante e iniciará no Campo da Pólvora, em Nazaré, escolhida por ser uma das estações de grande movimento e a mais próxima do museu”.
“Com essa exposição, buscamos oferecer ao nosso cliente uma experiência cultural e de bem-estar dentro do Sistema Metroviário, além de fomentarmos o desenvolvimento de ações artísticas. A CCR Metrô Bahia tem o compromisso de investir na promoção da cultura e no apoio a iniciativas como esta”, destaca Jocelyn Cárdenas, gerente de Comunicação, Sustentabilidade e Ouvidoria da concessionária.
Museu do Mar Aleixo Belov
Localizado em um casarão amarelo de três andares que mistura arquitetura clássica com moderna no Santo Antônio Além do Carmo, o Museu do Mar Aleixo Belov guarda relíquias adquiridas durante asseis viagens que o velejador Aleixo Belov, de 79 anos, fez pelo mundo, sendo três delas em solitário no veleiro “Três Marias”. Essa embarcação é o pilar central do equipamento cultural, que funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com acesso permitido até as 17h. O ingresso custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Crianças de até 5 anos não pagam. Nas quartas-feiras, o acesso é gratuito.
Entre os dias 8 e 17 de julho, será possível visitar cinco das principais igrejas do circuito histórico-cultural de Salvador de um jeito diferente. Neste período, os templos serão palco para concertos que estreiam uma série de ações desenvolvidas pelo projeto Bahia Sagrada. Dez atrações nacionais e locais ocuparão esses espaços com apresentações que vão misturar música instrumental, orquestra e canto coral, em repertórios que vão de Villa-Lobos a Axé Music, passando por rock progressivo.
Os repertórios de todos os concertos dialogam com a cultura baiana e com os espaços das igrejas. “Todos os artistas convidados foram orientados a dar um acento regional à apresentação. Também fizemos pedidos especiais, como a releitura do Hino ao Senhor do Bonfim, que completa 100 anos em 2023. Além do significado religioso que o hino tem para os baianos, ele é bastante representativo do diálogo que a religião estabelece com a cultura. O hino foi gravado no álbum de estreia da Tropicália, em 1968”, explica Rafael Alberto Alves, diretor artístico do projeto. Segundo Alves, o hino será apresentado em pelo menos dois concertos – por um quinteto de cordas com berimbau e na guitarra.
Os ingressos gratuitos podem ser retirados antecipadamente online pelo site sympla.com/bahiasagrada. Além dos concertos, o projeto prevê ainda reformas e restaurações dos templos, a elaboração de um livro e de um guia enfocando as igrejas como edifícios históricos, a iluminação das talhas de ouro e dos azulejos portugueses da Igreja do Convento de São Francisco, e a criação de museus que apresentam a história desses lugares e suas relações com a própria história de Salvador e de outros municípios baianos. Os concertos são financiados pela Chesf via Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, e com apoio da Arquidiocese de São Salvador da Bahia.
Na Igreja Basílica do Senhor do Bonfim se apresentam o Quinteto da Bahia e o duo Gabriele Leite e Eduardo Gutterres. Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos se apresentam As Ganhadeiras de Itapuã e o Grupo Ofá. A igreja de São Pedro dos Clérigos recebe o Núcleo de Ópera da Bahia. Na Igreja São Francisco se apresentam o duo André Mehmari e Rafael Cesário, e Chico Brown. Já na Nossa Senhora da Conceição da Praia se apresentam o Coro Juvenil do Neojibá e o Coral Ecumênico da Bahia.
“São igrejas bastante conhecidas, com inegável relevância histórica. Mas queremos levar aos concertos pessoas que não conhecem os locais. Além de também surpreender quem já está acostumado com eles”, explica Camilo Cassoli, diretor geral do projeto. “O fiel que é habituado ao espaço, por exemplo, vai ter um direcionamento diferente do olhar para perceber aspectos artísticos e arquitetônicos que passam despercebidos no dia a dia”, complementa Cassoli.
Para acolher e orientar o público, o projeto vai contratar como monitores jovens do Coral Aponte, atendidos pelo centro Comunitário Monsenhor José Hamilton que está vinculado à Paróquia da Ascenção do Senhor. Todos são alunos da Escola Estadual Bolívar Santana, que fica no Centro Administrativo da Bahia. Responsável pela Pastoral do Turismo de Salvador e consultor do projeto, Padre Manoel Oliveira acredita que as ações “contribuem para o fortalecimento do nosso turismo religioso, inclusive desfazendo o preconceito de que cultura e religião são incompatíveis. Trata-se de um projeto musical, com nuances de outras denominações religiosas, em templos católicos tombados pelo patrimônio histórico nacional”, destaca.
Outra iniciativa dos concertos Bahia Sagrada é a realização de ações formativas para professores e alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas de Salvador. Mais de 300 pessoas irão participar de palestras com o historiador Rafael Dantas e com o maestro Ângelo Rafael sobre questões históricas e sensibilização musical a partir do repertório dos concertos e da arquitetura das igrejas que acolhem o projeto.
Programação completa da série de concertos Bahia Sagrada:
Sexta-feira, dia 8 de julho, às 19h – Quinteto da Bahia na Igreja Nosso Senhor do Bonfim
Sábado, dia 9 de julho, às 16h – As Ganhadeiras de Itapuã na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
Sábado, dia 9 de julho, às 18h – Grupo Ofá convida Rum Alagbê na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
Domingo, dia 10 de julho, às 16h – Núcleo de Ópera da Bahia na Igreja São Pedro dos Clérigos
Domingo, dia 10 de julho, às 17h30 – Ivan Sacerdote e Felipe Guedes na Igreja São Francisco
Sexta-feira, dia 15 de julho, às 19h – Gabriele Leite e Edu Gutterrez na Igreja Nosso Senhor do Bonfim
Sábado, dia 16 de julho, às 17h30 – André Mehmari e Rafael Cesário na Igreja São Francisco
Sábado, dia 16 de julho, às 19h30 – Chico Brown na Igreja São Francisco
Serviço:
O quê: Série de concertos do projeto Bahia Sagrada
Quando: de 8 a 17 de julho
Onde: Igreja Basílica do Senhor do Bonfim, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Igreja de São Pedro dos Clérigos, Igreja de São Francisco e Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia.
Quanto: ingressos gratuitos podem ser retirados antecipadamente online pelo site sympla.com/bahiasagrada
Igreja de São Francisco – Foto: Fernando BarbosaIgreja de São Francisco – Foto: Fernando BarbosaIgreja de São Pedro dos Clérigos – Foto: Fernando BarbosaIgreja do Rosário dos Pretos – Foto: Fernando BarbosaIgreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia – Foto: Fernando BarbosaBasílica do Senhor do Bonfim – Foto: Fernando Barbosa
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) promove seminário virtual sobre alguns dos personagens da Guerra pela Independência do Brasil na Bahia. As batalhas culminaram no 2 de Julho, data em que, no ano de 1823, os militares e civis portugueses que ainda resistiam à independência deixaram a Bahia. O evento gratuito acontece nesta terça-feira (dia 5) e na quarta-feira (dia 6), a partir das 16h, com transmissão pelo canal do Instituto no YouTube.
O seminário vai traçar um perfil histórico de alguns nomes que tiveram um papel de relevância no processo de conquista da Independência do Brasil, notadamente ligados à guerra travada em Salvador e seu Recôncavo. A cada dia do seminário serão abordados três personagens.
No primeiro dia, terça-feira (dia 5), o jornalista e pesquisador do IGHB, Jorge Ramos, vai falar sobre Francisco Gê Acaiaba de Montezuma, combativo jornalista do Diário Constitucional e vereador em Salvador, que fazia oposição feroz ao brigadeiro Madeira de Mello, comandante dos portugueses que tentaram impedir a independência do Brasil. Madeira de Mello é justamente o segundo personagem tema do seminário. A sua biografia e as circunstâncias em que atuou será tratado pelo historiador Manoel Passos, autor de O processo da Independência no Recôncavo Baiano, fruto do Mestrado em História do Patrimônio pela Universidade do Porto (Portugal).
O historiador cachoeirano Cacau Nascimento, também professor e mestre em História, tratará do “Barão de Belém”, último personagem desse dia. Rodrigo Falcão Brandão, recebeu o título de nobreza justamente por sua participação na guerra. Ele era Coronel de Milícias e à frente de 200 homens marchou para Cachoeira, assegurando que a vila aclamasse, em 25 de Junho de 1822, Dom Pedro “Defensor Perpétuo do Brasil”. Mais tarde ele participou de várias batalhas, como a de Pirajá.
No segundo dia, quarta-feira (dia 6), o seminário vai enfocar a Sóror Joana Angélica, mártir da Independência. Ela foi assassinada por soldados portugueses no Convento da Lapa, em Salvador, em fevereiro de 1822. Os militares acreditavam que no convento estivessem escondidos brasileiros, contra quem lutavam nas ruas de Salvador. A vida de Joana Angélica e o seu martírio serão enfocados pela professora e mestre Antonia Santos, pesquisadora do tema.
O segundo personagem a ser tratado no segundo dia será o “Tambor Soledade”, ferido no ataque da barca canhoneira portuguesa à então vila de Cachoeira, em 25 de junho de 1822, episódio que marca o início da guerra. Ele terá a sua biografia traçada pelo historiador Igor Roberto de Almeida, mestre em História Social pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), cuja dissertação foi “Manoel da Silva Soledade: a emblemática figura do 25 de Junho”. O “Tambor Soledade” era negro e a figura ensanguentada dele ocupa o centro da célebre tela “O Primeiro Passo para a Independência”, de Antonio Parreiras.
Por fim, a professora Antonietta D’ Aguiar Nunes, mestre e doutora em História, falará sobre Maria Felipa. Trata-se de um personagem emblemático da guerra. Negra que vivia da atividade de catar mariscos para sobreviver, muito provavelmente analfabeta, ela liderou um grupo de mulheres igualmente humildes que impediu o desembarque de soldados portugueses na Ilha de Itaparica.
Exposição e curso História da Bahia
Este seminário é um desdobramento da exposição que está montada no “Panteão Pedro Calmon”, na sede do IGHB, e que apresenta as imagens de alguns desses heróis e heroínas que lutaram para libertar o Brasil. A exposição, que pode ser visitada das 14h às 17h na sede do IGHB, na Piedade, em Salvador, e o seminário, visam proporcionar aos baianos a oportunidade de conhecer de perto as imagens dos homens e mulheres que tiveram um papel decisivo na epopeia do 2 de Julho e que contribuíram, de alguma maneira, para a vitória na guerra que consolidou a Independência do Brasil.
No site www.ighb.org.br estão abertas as inscrições para a primeira turma do curso História da Bahia deste ano. As aulas acontecem de 11 a 15 de julho, das 14h às 18h, no auditório do IGHB e serão ministradas pela professora doutora Antonietta D´Aguiar Nunes. O investimento é de R$ 50 (cinquenta reais) e a carga horária de 20 horas com direito a certificação.
Serviço:
O quê: Seminário “Personagens da Guerra pela Independência do Brasil na Bahia”
Quando: terça e quinta-feira, dias 5 e 6 de julho, às 16h
Show de forró, samba de roda, apresentações de quadrilha e roda de conversa marcaram a programação do projeto Tradições Juninas do Recôncavo, realizado pelo Instituto Popular do Recôncavo, em Bom Jesus dos Pobres, no município de Saubara (BA). O projeto, que conta com o apoio da Prefeitura de Saubara, e patrocínio do Governo da Bahia, através da Bahiatursa, aconteceu na sexta (dia 17) e no sábado (dia 18).
Na abertura (dia 17), a comunidade se reuniu numa roda de conversa sobre a história e a importância das manifestações tradicionais da cultura popular do Recôncavo Baiano. O bate-papo abordou a relevância dessas manifestações para o impulsionamento do turismo cultural, muito significativo para a Região Nordeste e, principalmente, para a Bahia, assim como são as festas juninas.
Já no dia seguinte (dia 18), a noite foi de arrasta-pé e muito samba de roda, além das apresentações da Quadrilha Junina Girassol do Iguape, do Samba Chula João do Boi e da banda de forró Fura Chinela, tudo isso às margens da Baía de Todos os Santos, em frente a sede do Instituto Popular do Recôncavo (IPR Bahia), em Bom Jesus dos Pobres.
O Recôncavo Baiano é uma das regiões brasileiras de maior influência cultural do país, marcado por diversas manifestações afro culturais que se propagaram por todo o território baiano e brasileiro, confirmando, assim, o importante papel que a região tem na história da Bahia e do Brasil.
Nesse contexto e com o intuito de fortalecer a cultura local e nordestina, a partir da oferta de apresentações juninas, o projeto Tradições Juninas do Recôncavo incentiva o turismo cultural, o sentimento de pertencimento e de possibilitar a apropriação e a preservação da cultura do Recôncavo, assim como o reconhecimento da diversidade de saberes e da identidade cultural de um povo que foi historicamente silenciado.
Foto: Wilson MilitãoFoto: Wilson MilitãoFoto: Wilson Militão
Um dos grupos mais tradicionais de Salvador, o Forró Asa Branca vai se apresentar no I Festival de Quadrilhas Juninas no Centro Histórico da capital baiana. O evento gratuitamente acontece nesta segunda-feira (dia 20), às 20h, na Arena Arromba Chão, na Praça da Cruz Caída. A atração, promovida pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), é parte integrante da programação do São João do Centro Histórico, organizado pelos empreendedores da região, com apoio da Prefeitura de Salvador e entidades da iniciativa privada.
Iniciado no sábado (dia 18) com a apresentação do Forró do ABC, o I Festival de Quadrilhas Juninas no Centro Histórico vai reunir mais quatro apresentações, sempre às 20h, até o próximo dia 26. Também passarão pela Arena Arromba Chão os grupos adultos Junina Capelinha (dia 21) e Imperatriz do Forró (dia 22), além dos infantis Forró do Luar (dia 25) e Germe da Era (dia 26). Uma grande oportunidade para o público conferir uma das principais manifestações culturais do período, que foi se profissionalizando ao longo do tempo e encanta cada vez mais as pessoas com um belo espetáculo de dança, vestimentas e paixão pela tradição do São João.
A coordenadora geral do Fórum Permanente de Quadrilhas Juninas e idealizadora do festival, Soiane Gomes, afirmou que a realização deste primeiro festival faz com que Salvador dê um primeiro passo no reconhecimento das quadrilhas, entendendo que é necessário investir neste segmento com subsídios e editais. “As quadrilhas movimentam a economia, contratando profissionais, serviços, e é uma atividade que vai além do São João. Com o festival, esperamos expandir, tornando o evento maior, já que outros grupos já manifestaram a vontade em retornar para 2023. Isso é importante, pois nunca tivemos um evento deste porte no município”.
Forró Aza Branca
Neste ano de 2022, a Quadrilha Forró Asa Branca completa 30 anos de história. Campeã em diversas disputas de quadrilhas, vencendo inclusive o nacional em 2012 (única da Bahia com o título), o grupo criado no bairro do Cabula vem com o tema “Saudade por onde andarás”, abordando os dois anos sem o São João e sem o encontro com as pessoas. “Tínhamos essa ansiedade em estar juntos novamente, de poder preparar esse trabalho, esse espetáculo para o público”, declarou a diretora do grupo, Elis Regina Santana.
Para Elis, existe uma importância muito grande em poder comemorar o São João novamente após dois anos, devido ao distanciamento social provocado pela pandemia. “Para quem gosta da cultura junina, estes festivais são incríveis. São meses de ensaio, temos a ansiedade em mostrar o trabalho, a dedicação, então, para nós, já é um prêmio só em poder participar. Ficamos muito animados”.
De acordo com o presidente da FGM, Fernando Guerreiro, a ideia é de que, nos próximos anos, a iniciativa seja ampliada com mais grupos soteropolitanos. “A intenção é de que a cidade retome esse movimento tão importante, que é o das quadrilhas juninas”, pontuou.
Uma palestra do professor e doutor Pedro de Almeida Vasconcelos marca o lançamento do livro que retrata a vida e a obra do geógrafo baiano Milton Santos. O encontro vai acontecer na próxima segunda-feira (dia 20), às 17h, no auditório Bernardino de Souza do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), localizado no bairro da Piedade, região central de Salvador.
O livro O universo conceitual de Milton Santos , publicado pela Editora CRV traz, inicialmente, um resumo de três períodos diferenciados da vida de Milton Santos, mas a ênfase é dada ao exame de 30 dos seus principais livros. A segunda parte Ideias científicas e contribuição ao pensamento geográfico, traz o capítulo Principais conceitos e categorias, a parte mais original do livro, pois trata das noções, conceitos e categorias propostos por Milton Santos, analisados um por um, à medida que aparecem nos textos em exame, o que permite verificar a utilização de noções da Geografia, noções originárias de outras disciplinas, assim como noções modificadas ou criadas pelo autor.
Nascido no dia 3 de maio de 1926, o mais eminente geógrafo brasileiro iniciou sua trajetória geográfica na Bahia em 1948, ao prestar concurso para professor catedrático de Geografia no renomado Ginásio de Ilhéus. Dali sairia sua primeira tese e livro: O povoamento da Bahia: suas causas econômicas. Nos anos em que viveu na Bahia, publicou uma série de artigos e livros, alguns em parceria com colegas nacionais e internacionais, onde já se esboçava uma história de reformulação profunda das bases epistêmicas da ciência geográfica. Trata-se, hoje, de uma fase menos conhecida de sua obra. Já em 1978, elabora o seu projeto mais bem estruturado ao qual denominou de Por uma Geografia Nova: da crítica da Geografia a uma Geografia Crítica. Faleceu no dia 24 de junho de 2001.
Pedro de Almeida Vasconcelos é professor titular em Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), possui pós-doutorado pela Sorbonne e Ph.D em Geografia pela universidade de Ottawa, no Canadá. Ele é mestrado em Urbanismo (Louvain, Bélgica, 1973); (1987); Professor do Programa de Pós-Graduação em Território, Ambiente e Sociedade da UCSAL; e é membro titular da Academia de Ciências da Bahia e sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Serviço:
O quê: Palestra e lançamento do livro O universo conceitual de Milton Santos, de Pedro de Almeida Vasconcelos, sobre a vida e obra do geógrafo baiano
Quando: segunda-feira, dia 20 de junho, às 17h
Onde: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (Av. Joana Angélica, 43, Piedade, Salvador – BA)
O geógrafo baiano Milton Santos (1926- 2001) – Foto: Reprodução Site Milton SantosO professor da UFBA, Pedro de Almeida Vasconcelos lança o livro “O universo conceitual de Milton Santos” – Foto Marina Silva/Jornal CorreioCapa do livro “O universo conceitual de Milton Santos”
Os espetáculos NAU, Histórias do Mundo e Arquivo Vivo integram a programação da Mostra Prêmio Braskem de Teatro no feriadão do Dia de Tiradentes, nesta quinta-feira (dia 21). Quem não assistiu ou quer rever as peças terá uma nova oportunidade até domingo (dia 24). A exibição é gratuita e o conteúdo estará disponível no canal da premiação no YouTube, com exceção da performance Arquivo Vivo, que pode ser conferida pelo link do Dropbox.
Essa é a segunda semana da Mostra, que segue até 15 de maio, retransmitindo todas as peças que concorrem ao Prêmio Braskem de Teatro. Os vencedores da premiação serão divulgados no dia 18 de maio, durante cerimônia de entrega do troféu. A mostra é promovida pela Caderno 2 Produções Artísticas e patrocinada pela Braskem e Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.
Confira programação dessa semana da 7ª Mostra Prêmio Braskem de Teatro:
De quinta (21/04) a domingo (24/04)
Arquivo Vivo*
(Performance)
Como mergulhar na memória do teatro da Bahia atravessada pelo imperativo do distanciamento social? “Arquivo Vivo” é o trabalho que resulta deste desafio. Reunindo no elenco Claudia Di Moura, Diogo Lopes Filho, Fábio Osório Monteiro, Larissa Lacerda, Mônica Santana e Neto Machado, com direção de Jorge Alencar e codireção de Neto Machado, a peça constrói um arcabouço poético para manter a criação teatral em movimento, realizando práticas de ativação da memória em um ritual coletivo. O título do trabalho, “Arquivo Vivo”, dá materialidade ao seu formato e ao jeito como a plateia online poderá frui-lo: adentrar a obra significará acessar um link exclusivo em um dos funcionais serviços digitais para armazenamento e partilha de arquivos – a chamada “memória em nuvem”.
O espetáculo narra a história da Legião HZ, um grupo de energia de pessoas que viveram no Brasil pós-colonial, que pedem ao Sistema Solar para não voltar mais ao Brasil como seres humanos, pois todos os retornos anteriores foram desastrosos para eles. Como o pedido não foi atendido, em fúria, a legião decide descer ao Brasil, ainda como frequências, para observar como está o país e, a partir daí, desenvolver uma estratégia para nunca mais voltar, mesmo que isso implique em acabar com a terra.
Espetáculo NAU – Foto: Wilton Cirineu, Cirlla Machado e arte: Elton Carlos
https://youtube.com/watch?v=nyWceIrwljo
Histórias do Mundão
(Espetáculo Infantojuvenil)
Histórias do Mundão é um espetáculo de contação de histórias que narra as memórias das irmãs Tina e Kekeu. Cansadas de só olhar o mundão através das telinhas, as meninas resolvem que é a hora de conhecer o diferente. E é, a partir daí, que elas embarcam numa aventura pela magia da leitura.
Espetáculo Histórias do Mundão – Foto: Nathalia Miranda
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