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Foto: Diney Araújo
Pai e filho encenam o espetáculo “Foi Por Esse Amor” no Domingo no TCA

Em março, mês internacional do teatro, o projeto Domingo no TCA recebe a peça Foi Por Esse Amor, protagonizada pelo ator João Guisande, ao lado do seu pai, Antônio Roque. A apresentação acontece no dia 29 de março, às 11h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA), celebrando também o aniversário da cidade de Salvador.

Tendo o teatro como elo, a montagem traz à tona histórias e memórias da dupla, junto de narrativas sobre o cotidiano soteropolitano. Os ingressos custam R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia), vendidos apenas no dia do evento, no local, a partir das 9h, com acesso imediato à plateia do teatro.

Disposto a refletir sobre as relações, especialmente as familiares, o espetáculo passeia pelo amor de pai e filho pelo Carnaval, dúvidas e medos da infância, juventude e velhice, além da antiga rivalidade BAxVI: Roque é torcedor do Bahia e João torce pelo Vitória. “Foi Por Esse Amor” põe em cena um coronel da Polícia Militar que, através da sua primeira experiência como ator, aborda também a vida após a aposentadoria.

Antônio Roque concluiu recentemente o seu primeiro curso amador de teatro, e descobriu o desejo de atuar quando se aposentou. Com o auxílio do filho, ator profissional, ele entendeu que a vontade, na verdade, sempre existiu. Esta experiência é contada na encenação. Para João, a peça é um modo de expandir sua vivência no teatro documentário, dando continuidade ao seu trabalho de pesquisa. Nela, o artista explora a improvisação, contação de histórias, memórias afetivas e criativas.

Com texto e direção assinados por João Guisande, a narrativa convoca o público a relembrar, reviver e recuperar suas próprias histórias, valorizando seus afetos familiares. A ideia dos atores é propor debates sobre amor com humor. No ano de 2019, Foi Por Esse Amor fez sua primeira circulação internacional, passando por quatro cidades em Portugal, apresentando-se em festivais e mostras de teatro nas regiões de Fafe, Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda), Joane (Famalicão) e Sabugal. Por conta deste espetáculo – e pela obra “Retratos Imorais” –, Guisande recebeu o Prêmio Braskem de Teatro 2018 na categoria ator.

Formação de platéia – Desde 2007, o Domingo no TCA realizou mais de 150 edições com cerca de 200 mil espectadores. A iniciativa do Teatro Castro Alves, Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), promove o acesso com preços populares a espetáculos qualificados, das mais diversas linguagens artísticas, como música, teatro, dança, circo, cinema, de variados estilos e proposições estéticas, da Bahia, do Brasil e do mundo.

Serviço:

O quê: Domingo no TCA apresenta o espetáculo Foi Por Esse Amor, com João Guisande e Antônio Roque

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande)

Quando:  domingo, 29 de março, às 11h

Quanto: R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia). Vendas somente no dia, a partir de 9h, com acesso imediato do público.

Classificação indicativa: Livre

Prêmio Braskem de Teatro reconhece os melhores das artes cênicas na Bahia em 2015
Prêmio Braskem de Teatro reconhece os melhores das artes cênicas na Bahia em 2015

Bululú e A máquina que dobra o nada foram os grandes vencedores nas categorias Espetáculo Adulto e Espetáculo Infantojuvenil, respectivamente, na 23ª edição do Prêmio Braskem de Teatro. A mais importante premiação das artes cênicas baiana aconteceu na noite dessa quarta-feira (13/04), no palco principal do Teatro Castro Alves, em Salvador, com patrocínio da Braskem e Governo do Estado, através do FazCultura, e realização da Caderno 2 Produções.

Meran Vargens foi a vencedora do troféu na categoria Direção por O Castelo da Torre, já Gil Vicente Tavares ganhou a estatueta pelo texto de Sade. Pela primeira vez no Prêmio Braskem de Teatro, dois atores dividem a premiação. Os troféus da categoria Ator foram para Danilo CairoJoão Guisande, por suas atuações na peça Bululú, e Márcia Andrade foi escolhida melhor Atriz por Nossa Cidade. Os vencedores das categorias de melhores espetáculos Adulto e Infantojuvenil receberam R$ 30 mil, enquanto os contemplados nas outras seis categorias receberam R$ 5 mil cada, além de troféus.

Foram avaliados 59 espetáculos adultos e infantojuvenis baianos considerados profissionais e inéditos, que estiveram em cartaz em Salvador no período de 1º de abril a 23 de dezembro de 2015. A indicação e a escolha dos vencedores desta 23ª edição foi feita pela comissão julgadora composta por Cristina Leifer, atriz, diretora teatral e produtora cultural; Eliana Pedroso, bailarina, gestora e curadora do Café-Teatro Rubi; Jorge Alencar, ator, dançarino, coreógrafo, realizador audiovisual, diretor teatral, educador, pesquisador e curador; Marcos Uzel, jornalista e escritor e Rose Lima, diretora Artística do Teatro Castro Alves.

O gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia, Helio Tourinho, ressalta a importância da premiação não só para os artistas, bem como para todos os produtores e técnicos do teatro no estado. “É com muito orgulho que há 23 anos promovemos o Prêmio Braskem de Teatro, que não é só um reconhecimento ao brilhantismo e a dedicação da classe artística baiana, mas também um celeiro de novos talentos e um grande formador de plateia em nosso estado”, afirma Tourinho.

Um manifesto pela liberdade do artista e pelas causas que fazem sentindo ao mundo moderno. Esse foi o tema central da cerimônia de premiação, que teve pela terceira vez a direção artística de Elísio Lopes Jr. A plateia acompanhou o último show de uma fictícia banda que não teria mais razão de existir. A Nossa Banda do Mundo foi composta pelos atores Osvaldo Mil, Érico Brás e pelo cantor Pedro Pondé, além das backings-atrizes-bailarinas Adelena Rios, Ariane Souza e Camila Sarno. A trilha sonora do espetáculo foi executada ao vivo pelos músicos Jelber Oliveira, Cadinho, Waguinho e Eric Assmar. As entregas dos troféus de cada categoria foram relacionadas a questões atuais que são discutidas pela sociedade como retrocessos, a exemplo de racismo, homofobia, entorpecimento, violência, o desejo e a intolerância.

O evento da 23º Prêmio Braskem de Teatro homenageou personalidades que lutam pelos Direitos Humanos na Bahia como, Maria Rita Lopes Pontes, superintendente das Obras Sociais de Irmã Dulce (OSID); o médico Antonio Nery Filho, criador do Centro de Estudos e Terapia de Abuso de Drogas (CETAD); o antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB); Mãe Stella de Oxóssi, ialorixá do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá e Vavá Botelho, idealizador do Balé Folclórico da Bahia. Outro homenageado da premiação foi Martim Gonçalves, primeiro diretor da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que este ano completa 60 anos de fundação. Luís Alberto, irmão de Martim Gonçalves agradeceu a homenagem. “É a segunda emoção que tenho aqui, em Salvador. A primeira foi conhecer o teatro que leva o nome de meu irmão e a segunda é estar neste palco, recebendo esse reconhecimento ao trabalho de Martim Gonçalves”, afirmou.

A montagem escrita por Fabio Espírito Santo reuniu na equipe técnica nomes como: Elisa Mendes (diretora Assistente), Ricardo Fagundes, Sérgio Almeida (assistentes de Direção), Clarissa Torres (direção de Produção Artística), Zebrinha (Coreografia), Arismar Adoté Jr. (Assistente de coreografia), Lord Lu (Figurino), Dino Neto (Maquiagem), Claudia Salomão (Chefe de Palco), Zelito Souza (Roadie) e Micael Figueiredo (Estagiário de produção). A produção Executiva ficou à cargo de Erica Ribeiro, Edilene Alves, Tereza Saphira e Val Benvindo. Jarbas Bittencourt assinou a direção musical do espetáculo, que tem ainda a cenografia de Renata Mota, a produção de cenografia de Naiara Bonfim e os cenários virtuais do VJ Dexter. A iluminação é de João Batista.

CONFIRA OS GANHADORES DO 23º PRÊMIO BRASKEM DE TEATRO:

ESPETÁCULO ADULTO:

ESPETÁCULO INFANTOJUVENIL

DIREÇÃO

ATOR

ATRIZ

TEXTO

REVELAÇÃO

  • Monica Santana, pela atuação e criação em Isto Não é Uma Mulata.

CATEGORIA ESPECIAL