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Exposição propõe reflexão sobre a política no Brasil
Exposição propõe reflexão sobre a política no Brasil

Um convite a reflexão as vésperas do segundo turno da eleição presidencial, no próximo domingo (dia 31). Isso é o que propõe a exposição Escrutinados, do fotógrafo e publicitário curitibano, Mário Águas, que será aberta ao público, nesta sexta-feira (dia 29), no Boteco do França e na casa de show Borracharia, no Rio Vermelho, em Salvador.

A mostra reúne 18 fotografias e montagens irreverentes e provocativas da boneca inflável Dorothy, que se candidata ao eleitor brasileiro como opção de protesto e reflexão. “Assim como o povo brasileiro, Dorothy é manipulada ao extremo e sofre na pele com a impunidade, os escândalos na política e a injustiça”, explica Águas.

As imagens retratam situações corriqueiras como: a impunidade no Judiciário, o excesso de impostos pagos no país, a situação dos povos indígenas, o transporte público lotado, a inércia diante da TV durante os jogos da Copa do Mundo, entre outros. A exposição fica em cartaz até o dia 10 de novembro.

Mário Águas é publicitário, já trabalhou como diretor de arte em agências de propaganda e foi assistente do fotógrafo alemão Sacha Höchstetter realizando trabalhos para Vogue RG, Marie Claire e outras revistas de moda.

Serviço:

O quê: Exposição Escrutinados, de Mário Águas

Onde: Boteco do França (Rua Borges dos Reis, 24 A, Rio Vermelho) e Borracharia (Rua Conselheiro Pedro Luis, 101 A, Rio Vermelho)

Quando: de terça a domingo, das 12h a 0h (Boteco do França) e sexta e sábado, das 22h às 5h (Borracharia)

Quanto: ingresso gratuito (Boteco do França) e R$ 15 para homens e R$ 20 para mulheres (Borracharia)

O jornalista Laurentino Gomes lança o livro 1822 em Salvador
O jornalista Laurentino Gomes lança o livro 1822 em Salvador

O jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller 1808, realiza noite de autógrafos do seu novo livro,1822, nesta terça-feira (25), às 19h, na Livraria Saraiva do Salvador Shopping, na capital baiana. A publicação não-ficcional é resultado de três anos de pesquisas e traz em 376 páginas, divididos em 22 capítulos, com relatos detalhados sobre a Independência do Brasil, inclusive com um capítulo exclusivo sobre as batalhas do 2 de julho, na Bahia.

Espetáculo de dança Odete, Traga Meus Mortos refletindo sobre os ritos de passagem
Espetáculo de dança Odete, Traga Meus Mortos refletindo sobre os ritos de passagem

Os dançarinos Edu O. e Lucas Valentim, apresentam gratuitamente o espetáculo Odete, Traga Meus Mortos, no projeto Curta Dança, às Seis no Pelô. A apresentação, que acontece nesta segunda-feira (dia 25), às 18h, no Largo Pedro Arcanjo, no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, terá aproximadamente 40 minutos de duração e trilha sonora executada ao vivo por Somdoroque.

A ideia do espetáculo, vencedor do Prêmio do Festival Vivadança 2010, surgiu a partir do ritual de uma senhora francesa que após o almoço solicita a sua emprega o jornal com o anúncio do obituário. O que parece ser um hábito macabro é transportado para o palco de forma lírica e bem humorada.

Serviço:

O quê: Espetáculo Odete, Traga Meus Mortos

Quanto: segunda-feira, dia 25 de outubro, às 18h

Onde: Largo Pedro Arcanjo (Rua Gregório de Matos, 10, Pelourinho, Salvador – BA)

Quanto: ingresso gratuito

Informações: www.curtadanca.wordpress.com

Coleção incentiva a produção literária acadêmica baiana

Nesta quarta-feira (27), a partir das 19h, na Fundação João Fernandes da Cunha, no Campo Grande, a editora baiana Kalango lança os livros A Palavra como Ferramenta de Gestão, de Matilde Eugenia Schnitman, Modernidade sem Rosto, de Adroaldo Belém e Identidade Vacilante, de Fabiola Kalil. As publicações fazem parte da Coleção Licuri, que incentiva a produção literária acadêmica na Bahia. O lançamento antecipa as comemorações pelo Dia do Livro (29/10).

Broncas do Rafa - Legislando para os “companheiros”
Broncas do Rafa – Legislando para os “companheiros”

Opinião*

O segundo turno da campanha presidencial no Brasil partiu para o campo religioso. Os dois candidatos, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), em busca dos votos da candidata derrotada no primeiro turno Marina Silva (PV) partiram com unhas e dentes para conquistar os votos dos evangélicos. Nessa hora a hipocrisia reina solta. Ninguém é a favor do aborto, da união civil entre homossexuais ou da utilização de células-tronco para fins terapêuticos.

Como em promessa de político não dá para confiar, a bancada evangélica exigiu que a candidata petista assinasse uma carta aberta se comprometendo a VETAR, falei VETAR, não discutir, não colocar em votação, não realizar plebiscito, mas, simplesmente e bem ditatorialmente, vetar qualquer lei ou projeto de lei que vá de encontro ao que prega essa corrente religiosa. Ou seja, serão quatro, quiçá oito anos de atraso nas pesquisas com células-tronco, na aprovação da união civil entre homossexuais ou na legalização do aborto.

O Brasil está 10 anos atrasado nas pesquisas com células-tronco em relação a outros países, porque não foi votada ainda uma legislação especifica para o assunto. Há 15 anos dorme em berço esplendido no Congresso o Projeto de Lei 1.151, que permite a união civil entre homossexuais. Isso sem falar no direito da mulher de legislar sobre seu próprio corpo. Não sou a favor do aborto como método anticoncepcional, mas em casos específicos como, o de estupro, má formação do feto e quando há risco de vida para a mãe, o que já ocorre.

O que mais me choca é a ditadura imposta por uma vertente religiosa. Sinto vergonha de ser brasileiro e de ver um candidato a presidência se rebaixar aos interesses de um grupo religioso. Esqueceram que o Estado é laico. Porque não se estabelecem plebiscito para se discutir essas questões? Porque, no Brasil, presidentes não são a favor da discussão democrática e sim, do simples veto. Esse episódio me fez lembrar a célebre frase de Voltaire: “posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”. Viva a liberdade de expressão, viva a democracia!

*Por Rafael Veloso

Festival Internacional de Artes Cênicas movimenta 11 teatros de Salvador
Festival Internacional de Artes Cênicas movimenta 11 teatros de Salvador

De 23 a 30 de outubro, 25 espetáculos de 7 países, além do Brasil movimentam 11 teatros, espaços alternativos e as ruas de Salvador na 3ª edição do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (Fiac Bahia). Nesta edição, o festival apresenta espetáculos teatrais, de dança, performances, intervenções urbanas, leituras dramáticas com textos inéditos de autores baianos vencedores do Prêmio Fapex de Teatro, além oficinas comandadas por criadores nacionais e internacionais.

Na programação os espetáculos internacionais Kamtchàtka (Espanha), De Mim não Posso Fugir, Paciência! (Portugal), Mi Vida Después (Argentina), Comida Alemana (Chile), Los Santos Inocentes (Colômbia) e  Tim Acy (Alemanha). O evento traz, ainda, oito montagens nacionais, de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, além de 11 espetáculos de grupos e companhias baianas. A programação completa está disponível no site www.fiacbahia.com.br.

Serviço:

O quê: 3º Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (FIAC Bahia)

Onde: Teatro Castro Alves, Sala do Coro do TCA, Teatro Vila Velha, Cabaré do Teatro Vila Velha, Goethe-Institut, Teatro Sesc-Senac Pelourinho, Teatro Sesi Rio Vermelho, Teatro Martim Gonçalves, Teatro Gamboa Nova,  Espaço Cultural Barroquinha, Theatro XVIII, Caixa Cultural de Salvador, espaços públicos e alternativos

Quando: de 23 a 30 de outubro

Quanto: ingressos a R$10 (inteira) e R$5 (meia-entrada)

Festival Internacional de Artes Cênicas movimenta 11 teatros de Salvador
O espetáculo colombiano “Los Santos Inocentes” integra a programação do 3° Fiac Bahia (Foto: Mauricio Esguerra)