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Olodum, Boi Garantido e Mídia Ninja debatem a cultura como resistência popular e política
Olodum, Boi Garantido e Mídia Ninja debatem a cultura como resistência popular e política

Nesta sexta-feira, dia 2 de julho, o Olodum em parceria com o Boi Garantido da Amazônia e a Mídia Ninja debatem a cultura como resistência popular e política. O evento on-line terá a participação do sociólogo, ex-secretário municipal de Cultura de São Paulo e de Belo Horizonte e ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira; do filósofo e presidente do Boi Garantido, Antônio Andrade Barbosa; da doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo (USP) e professora de História do Brasil Colonial na Universidade Federal da Bahia (UFBA), Patrícia Valim; e do mestre em Direito Público pela Universidade de Brasília (UnB) e presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues.

Os participantes irão relatar suas experiências enquanto gestor público da área cultural (Juca Ferreira) e como gestores de instituições culturais de relevância cultural reconhecida no Brasil e no exterior (Olodum e Boi Garantido). Patrícia Valim abordará o tema na política e na cultura insurgente no Brasil. Marcelo Gentil, vice-presidente do Olodum, fará a mediação do encontro. O debate, que acontece no dia da Independência na Bahia, importante data para baianos e brasileiros, será transmitido a partir das 19h, pelos canais oficias do Olodum, Boi Garantido e da Mídia Ninja no YouTube.

“A pandemia provocada pelo Covid-19 nos impede, neste 2 de julho de 2021, de ir para as ruas de Salvador comemorar, cantar, dançar, tocar, protestar e, principalmente, fazer política, como sempre ocorre. Então, faremos tudo isso, só que de maneira não presencial e com a aglomeração costumeira”, explica João Jorge, presidente do Olodum.

Serviço:

O quê: Debate sobre a cultura como resistência popular e política

Quem: Juca Ferreira, sociólogo, ex-secretário municipal de cultura de São Paulo e Belo Horizonte e ex-ministro da Cultura; Antônio Andrade Barbosa, filósofo e presidente do Boi Garantido; Patrícia Valim, doutora em História Econômica e professora da UFBA; e João Jorge Rodrigues, mestre em Direito Público e presidente do Olodum. Com mediação de Marcelo Gentil, vice-presidente do Olodum.

Quando: sexta feira, dia 2 de julho, às 19h

Onde: nos canais oficiais do Olodum, Boi Garantido e da Mídia Ninja no YouTube

Cantora Anastácia recebe homenagem em live com Zeca Baleiro e Mariana Aydar
Cantora Anastácia recebe homenagem em live com Zeca Baleiro e Mariana Aydar

A cantora e compositora pernambucana Anastácia será a grande atração do Arraiá UBC, promovido pela União Brasileira dos Compositores (UBC), nesta quarta-feira (dia 30), às 19h30, no canal da UBC no YouTube. Durante a live, Anastácia, que é considerada a “Rainha do Forró”, será a homenageada do Troféu Tradições, que em sua primeira edição busca reconhecer e dar visibilidade ao trabalho das mulheres compositoras. O show do Arraiá UBC irá celebrar a trajetória musical de Anastácia e contará com participações especiais de Zeca Baleiro, Mariana Aydar e Mestrinho.

O local escolhido para a realização da homenagem foi o Canto da Ema, tradicional reduto do forró em São Paulo. “O Troféu Tradições é uma forma da UBC valorizar os movimentos regionais. O Brasil é um país continental e a cultura regional precisa ser valorizada por sua natureza e potencialidade que muitas vezes extrapolam os limites geográficos. A música brasileira não tem limites”, afirma Marcelo Castello Branco, diretor Executivo da UBC.

No palco não faltarão sucessos como Xote da Gameleira, Canção pra Bob Marley, Cheguei pra ficar, Contratao de separação, O amor de Zabelê, Doce cachaça, Saudade matadeira, Tenho sede/ Eu quero um xodó, entre outros. Somente com Dominguinhos, seu parceiro por longos anos, Anastácia escreveu mais de 250 canções, entre elas Eu só quero um xodó e Eu tenho sede.

Ao todo, Anastácia coleciona mais de 600 composições registradas. A artista foi ainda indicada ao Grammy, na categoria Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa, no ano de 2018. a artista concorreu com o álbum Daquele Jeito, onde faz duetos especiais com artistas como Raimundo Fagner, Fafá de Belém, Alcione e Zeca Baleiro.

Também em 2018, Anastácia realizou um show especial celebrando seus 80 anos que será lançado em formato de álbum. Em 2020, graças ao incentivo e produção da própria neta, Carolina Albuquerque, a compositora lançou DVD ao vivo comemorando seus 80 anos com vasto repertório e participações especiais.

Nascida no Recife, como Lucinete Ferreira, Anastácia chega aos seus 80 anos com vitalidade e voz impecável. Cantando profissionalmente há pelo menos 65 anos, a artista já conta com composições gravadas por grandes nomes da música brasileira como: Gal Costa, Gilberto Gil, Nana Caymmi e Luiz Gonzaga. Para quem deseja conhecer mais a artista, parte de seu acervo agora está disponível nas plataformas digitais, desde o sucesso “Vamos Xamegá”, de 1972.

Serviço:

O quê: Arraiá UBC em homenagem à Anastácia

Quando: quarta-feira (dia 30), às 19h30

Onde: no canal da UBC no YouTube

TCA de Braços Abertos apresenta no Dia do Orgulho LGBTQ+ o espetáculo PARA-ÍSO
TCA de Braços Abertos apresenta no Dia do Orgulho LGBTQ+ o espetáculo PARA-ÍSO

O projeto TCA de Braços Abertos apresenta nesta segunda-feira, 28 de junho, celebrando o Dia Internacional do Orgulho LGBTQ+, o espetáculo PARA-ÍSO, do Corre Coletivo Cênico. São oito episódios, que vão ao ar às 19h, desta segunda-feira, e ficarão disponíveis até domingo (dia 4/07), no canal do YouTube do Teatro Castro Alves (TCA).

PARA-ÍSO fala sobre a construção identitária LGBTQ+. A obra, com dramaturgia e direção assinadas por Luiz Antônio Sena Jr., o LUI, narra a vida de um homem gay morto, que tem a sua trajetória revisitada pelo olhar de cinco personagens que tiveram suas vidas atravessadas por Ele. A inspiração documental e histórica vem do livro Devassos no Paraíso, do José Silvério Trevisan.

PARA-ÍSO propõe uma reflexão sobre o modo como o HIV/Aids e a Covid-19 atingem corpos gays, numa tentativa de correlacionar as epidemias, que têm quatro décadas de distância. As personagens Leka, Tito, Miguel, Rogério e Paul são vividas por integrantes do Corre Coletivo Cênico: Anderson Danttas, Igor Nascimento, Luiz Antônio Sena Jr., Marcus Lobo e Rafael Brito. Elas se encontram na Casa PARA-ÍSO, lugar onde o homem morava, na noite em que ele morre. Ao longo do passeio pelo espaço, memórias transbordam. O enredo provoca reflexões sobre o Brasil e sua colonialidade cis, hétero e branco, que atracou em terras baianas no século XVI.

Ao correlacionar as epidemias, o coletivo mira para os modos como ambas foram e são abordadas. A ideia de grupo de risco como alvo para contágio e proliferação do vírus. No caso HIV/Aids, a ideia atravessa corpos gays, vistos como propensos a positivarem para o vírus, numa culpabilização (“peste gay”, “câncer gay”); além da prerrogativa do isolamento – fechamento de fronteiras, solidão dos corpos que padecem diante de um “diagnóstico”.

“É um espetáculo onde a gente faz uma correlação entre a epidemia HIV/Aids e a Covid-19. Tentando enxergar como os corpos que essa necropolítica escolhe extinguir, tendo em visto uma possibilidade de afirmação de uma comunidade imune, mas o que quê é essa imunidade, interessa a quem, quais são os corpos eleitos, quem pode ter acesso isso”, questiona Luiz Antônio.

O Corre se baseia nesses marcadores para entender um vírus social que afeta e mata muito mais. “É importante mudar o foco do olhar, perceber os preconceitos estabelecidos e como podemos quebrá-los, usando as estratégias desse tempo, mas sempre se inspirando nas narrativas deixadas por aqueles e aquelas que vieram antes de nós”, afirma Marcus Lobo, co-diretor do espetáculo. 

A ficha técnica de PARA-ÍSO tem Roquildes Junior e Gabriel Carneiro na trilha sonora, com música original de LUI, criada especialmente para a obra; figurino de Luiz Santana; e captação de imagens de Dante Vicenzo. A produção executiva é de Anderson Danttas e Igor Nascimento. A direção de fotografia é da tríade Dante Vicenzo, Luiz Antônio Sena Jr. e Marcus Lobo. A iluminação da Casa tem assinatura de Luiz Antônio Sena Jr. e Marcus Lobo, com técnica de Alisson de Sá.

Próximas edições – Na quarta-feira (dia 30), o espetáculo de música e poesia Do Cordel Remoçado ao Cibercordel, de Omar Tolstói, vai ao ar no YouTube do Teatro Castro Alves como parte do Especial Nordestes do mês de junho. Lançado em 2020, o TCA de Braços Abertos é uma janela oferecida pelo Teatro Castro Alves, em Salvador, para exibição de iniciativas culturais em seu canal de YouTube, assim como ocorria na ocupação dos palcos do Complexo antes da pandemia.

Serviço:

O quê: TCA de Braços Abertos apresenta o espetáculo PARA-ÍSO 

Quando: segunda-feira (dia 28), às 19h

Onde: no canal do Teatro Castro Alves no YouTube

Ilê Aiyê realiza 2ª Feira de Empreendedoras Criativas até 1º de julho
Ilê Aiyê realiza 2ª Feira de Empreendedoras Criativas até 1º de julho

Com o objetivo de capacitar e promover oportunidades de negócios para mulheres negras, indígenas e ciganas, o Ilê Aiyê realiza a 2ª edição da Feira de Empreendedoras Criativas – FEIRAIYÊ, a partir desta segunda-feira (dia 28). A iniciativa, que teve sua primeira edição em 2019, desta vez será realizada on-line devido a pandemia de Covid-19. A programação segue até 1º de julho com sete atividades, entre mentoria, oficinas e painéis, que abordam temas como: presença digital, gestão financeira, gestão do tempo e sustentabilidade.

“A atenção que a FEIRAIYÊ dá às mulheres empreendedoras que integram grupos minoritários e desfavorecidos socialmente é mais uma ação afirmativa do Ilê em busca de igualdade e equidade de gênero, sobretudo das mulheres negras junto à população”, ressalta o presidente do Ilê Aiyê, Antônio Carlos Vovô.

Para a mentoria Presença Digital e as oficinas Jornada de Acolhimento às Empreendedoras e Gestão Financeira, as interessadas devem se inscrever no link https://linktr.ee/feiraiye. Já os painéis, cujos temas são Empreendedorismo e Identidade – Transformando sonhos, Empreendendo na Pandemia – Case Kit Glossy, Autocuidado e Gestão do Tempo e Empreendedorismo e Sustentabilidade, terão transmissão com acesso livre no YouTube.

O público que a FEIRAIYÊ pretende atingir – mulheres negras, indígenas e ciganas – é um dos critérios da seleção para a mentoria e oficinas, que têm vagas limitadas. “Esse perfil também foi o ponto de partida para a curadoria que definiu o grupo de profissionais à frente das atividades. São consultoras de negócios e empreendedoras de diferentes cidades, idades e experiências. Em comum, elas trazem o propósito de fazer a diferença através de seus negócios”, explica Ana Paula Vasconcelos, da Multi Planejamento Cultural, que assina a produção da FEIRAIYÊ.

Uma das convidadas é a paraense Luakam Anambé, 53 anos, que ressignificou a infância perdida para o trabalho infantil através das Bonecas Anaty, um empreendimento de bonecas artesanais que hoje ajuda as crianças de sua aldeia da etnia Anambé a terem o direito de brincar. Outra convidada é a baiana Hellen Nzinga, 25 anos, gestora de projetos sustentáveis, cofundadora e executiva em EcoCiclo, marca que desenvolveu o absorvente brasileiro 100% biodegradável. Elas conduzem, respectivamente, os painéis Empreendedorismo e Identidade – Transformando sonhos e Empreendedorismo e Sustentabilidade.

Estudo realizado pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, revela que a pandemia da Covid-19 atingiu especialmente negócios liderados por mulheres empreendedoras. O levantamento apontou que 52% das micro e pequenas empresas lideradas por mulheres paralisaram “de vez” ou temporariamente as atividades, e 47% entre homens do mesmo segmento.

A 2ª edição da Feira de Empreendedoras Criativas – FEIRAIYÊ é realizada pelo Ilê Aiyê, junto com a Caderno 2 Produções, com produção da Multi Planejamento Cultural e patrocínio do Governo do Estado da Bahia.

Dramaturgo lança projeto de música afirmativa para falar de homofobia e sorofobia
Dramaturgo lança projeto de música afirmativa para falar de homofobia e sorofobia

O ator, dramaturgo e diretor teatral baiano Luiz Antônio Sena Jr. agora inclui mais uma função ao seu currículo, a de cantor. Com o pseudônimo de LUI, ele acaba de lançar o seu primeiro EP, intitulado #ÉSóAmor. O álbum foi produzido por Bruno Michel, através da Candyall Music, selo e editora de Carlinhos Brown, e traz músicas dançantes e cheias de afirmação.

Já no primeiro single Comigo Ninguém Pode, composição de sua autoria em parceria com Thiago Pugah, o artista usa a metáfora da planta que dá nome a canção para levantar as bandeiras da homoafetividade e de combate a sorofobia, evocando o afeto e proteção à vida. A canção e o videoclipe que já estão disponíveis nas principais plataformas digitais.

“Essas relações de poder sempre me inquietaram. Talvez, pela minha própria narrativa: um homem gay, que nasce em Alagoinhas, uma cidade no interior da Bahia marcada por uma política coronelista ainda, um conservadorismo muito presente na sociedade, minha família católica e eu adepto da religião de matriz africana, sou iaô. Tudo isso, de alguma forma, está marcando minha existência no sentido de quais são os espaços que são abertos para mim e aqueles que são fechados por todas as escolhas que tenho de vida. Nesse sentido é que eu pensei em comigo-ninguém-pode como música de afirmação”, explica.

“O mundo às vezes me disse que eu não posso, que eu sou perigoso, que eu sou isso, que eu sou aquilo e o que eu tenho pra dizer ao mundo é eu existo, eu sou pleno, eu sou firme, eu sou resistente como esta planta”, afirma LUI.

Após quase 20 anos atuando nas artes cênicas como ator, diretor, produtor e dramaturgo, e depois da experiência de canto no palco com o espetáculo #ComproVendoTrocoAMOR, em que interpretava releitura de clássicos da MPB, foi que LUI resolveu se assumir cantante. “O desejo de ser cantor era algo que, de alguma forma, estava escondido a sete chaves dentro de mim. O teatro foi aos poucos me revelar essa possibilidade, mas nunca me colocando tão direto como um cantor, porque não acreditava em mim tanto assim ou negava essa possibilidade”, confessa o artista, que na pandemia viu esse desejo ser confrontado.

“Com a pandemia veio essa possibilidade da gente se olhar de frente para o espelho e entender ativamente quais são os nossos sonhos e quais são os motivos de nossa existência. Foi nesse sentido que eu comecei a perceber que a música estava muito presente em mim. Foi quando assumi que era o momento de mergulhar na música, tomá-la como uma presença e não como algo que completa um outro exercício artístico, mas ela como pilar, como algo que me faz existir”, ressalta LUI.

Agora, através do projeto #ÉSóAMOR, que engloba o lançamento de um EP com cinco faixas que trazem o amor como força motriz e matriz para afirmação dos corpos que dissendem da norma hetero, vem firmar sua personalidade e estética musical através de melodias e rimas próprias.

Quando perguntado sobre a parceria com a Candyall Music, LUI se derrete em elogios a Brown. “Quando a gente chegou para mostrar o projeto a Brown, ele, de cara, já ficou muito seduzido e eu pela possibilidade de também estar dentro do selo, pela proposta que foi feita de que não é somente a de colocar um EP nas plataformas virtuais. A gente tem pensado em um plano de carreira e neste sentido tem a grande maestria de Brown, com a sua carreira e tantos lugares, perpassando por tantos nichos e ao longo de tanto tempo. A parceria surge por uma confluência de interesses e desejos e, claro, que tem também a vontade de fazer juntos”, garante.

Próximos lançamentos

No último dia 18, foi lançada a música Enredo em parceria com o rapper Hiran. No próximo dia 9 de julho, chega as plataformas digitais a canção Positivo, feat com Dan Vasco, do grupo baiano Filhos de Jorge. LUI aposta nesta gravação para trazer à baila questões que ultrapassam a fronteira das minorizações sociais como é o caso da soropositividade.

Para os próximos meses, novas canções do EP #ÉSóAmor serão disponibilizadas. Estão previstas ainda o lançamento da canção autoral É Foda, além da regravação de Preciso Dizer Que Te Amo, música de Cazuza e Bebel Gilberto.

Mas, LUI também mantém planos para o teatro assim que as medidas de distanciamento social permitirem a retomada dos espaços cênicos. O ator, diretor e dramaturgo quer apresentar presencialmente o espetáculo virtual PARA-ÍSO, criado com o grupo Corre Coletivo Cênico. “É um espetáculo onde a gente faz uma correlação entre a epidemia HIV/Aids e a Covid-19. Tentando enxergar como os corpos que essa necropolítica escolhe extinguir, tendo em visto uma possibilidade de afirmação de uma comunidade imune, mas o que quê é essa imunidade, interessa a quem, quais são os corpos eleitos, quem pode ter acesso a isso”, questiona o dramaturgo, que também dirigiu e atuou na peça.

O espetáculo PARA-ÍSO estreou em formato digital com oito episódios, que estão disponíveis no YouTube. “O espetáculo foi feito dentro de um espaço alternativo aqui, de Salvador, que é a Casa Charriot e nosso desejo é não, necessariamente, fazê-lo num teatro, mas num espaço alternativo, onde a gente consiga ter uma outra experiência com público”, anseia.

Outro projeto do dramaturgo é uma adaptação para o teatro do livro Pequeno Manual Antiracista, de Djamila Ribeiro. “A gente ainda não tem previsão de quando vai estrear, mas é uma obra, que já estou me debruçando para escrever, que já tem um rascunho. Ou seja, tem muitas coisas que estão por vir, agora a grande questão é a gente poder se encontrar. Quero muito também fazer shows e sentir como meu som ecoando nesses corpos”, deseja LUI.

Ouça abaixo a entrevista exclusiva de LUI no episódio #02 do nosso podcast Destaques da Semana

Projeto do Balé Teatro Castro Alves apresenta o espetáculo Pedro e o Lobo
Projeto do Balé Teatro Castro Alves apresenta o espetáculo Pedro e o Lobo

Por meio de enquete nas redes sociais, o público escolheu que a próxima edição do #BTCAPlay, projeto do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), apresente o espetáculo Pedro e o Lobo. A gravação em vídeo da montagem de 2011 será disponibilizada no canal oficial do BTCA no YouTube, a partir das 19h, desta quinta-feira (dia 24). Os espectadores poderão ver o espetáculo até às 23h59 deste sábado (dia 26). Pedro e o Lobo foi selecionada numa enquete concorrendo com outras sete obras do acervo BTCA: A História do Soldado (2019); Atlântico (2016); Engenho (2008); A Quem Possa Interessar (2010); Lub Dub (2017); Generxs (2016); e Dê Lírios (2016).

Pedro e o Lobo é a primeira coreografia do Balé Teatro Castro Alves voltada para o público infantojuvenil e fez parte das comemorações dos 30 anos da companhia. A famosa fábula musical do compositor russo Sergei Prokofiev tem a participação especial da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), já que a história é contada através da música. As coreografias são de Ângela Bandeira, Dina Tourinho, Fátima Berenguer, José Antonio Sampaio (China), Luis Molina e Rita Brandi. A concepção e a direção artística é de Jorge Vermelho. O maestro Carlos Prazeres assina a direção musical. 

A narrativa gira em torno de Pedro, um menino muito bom, que estava cansado de ver suas ovelhas serem mortas pelo lobo mau. Enfurecido e contra a vontade de seu avô, o menino vai à caça do lobo com sua espingarda de rolha. Ele tem a companhia de seu gato Ivan, sua pata Sônia, e a passarinha Sasha, que são seus grandes amigos. Cada personagem da história é representada por um instrumento diferente ou por um conjunto de instrumentos que compõe a orquestra: Pedro (instrumentos de corda); Lobo (trompas); Avô (fagote); Pássaro (flauta); Pato (oboé); Gato (clarinete); Caçadores (tímpanos). 

Compositor russo dos mais celebrados do século XX, Sergei Prokofiev nasceu na Ucrânia, em 1891, em Somsovka. Iniciou seus estudos de música com a mãe, e compôs a sua primeira obra, uma pequena peça para piano, aos cinco anos de idade. Depois de abandonar a União Soviética em 1918, volta a Moscou em 1936, recebendo encomendas oficiais de várias obras, entre elas uma composição para para crianças, com o objetivo pedagógico de mostrar as sonoridades dos diversos instrumentos musicais. Em uma semana Prokofiev compôs Pedro e o Lobo – Conto musical para crianças, uma obra para narrador e orquestra. A estreia aconteceu em maio de 1936 com a Filarmônica de Moscou sob a regência do próprio autor.

Xand Avião celebra São João em live com Juliette, Nattan e Tato da Falamansa
Xand Avião celebra São João em live com Juliette, Nattan e Tato da Falamansa

O cantor Xand Avião recebe a ex-BBB Juliette, o DJ Ivis e os cantores Nattan e Tato da Falamansa em live que celebra o São João. O show Xand Avião Na Fogueira acontece neste sábado (dia 26), às 20h, com transmissão ao vivo no canal oficial do forrozeiro no YouTube. Esse é o segundo ano consecutivo que o evento irá ocorrer de forma on-line em homenagem às festividades juninas.

“Feliz em poder realizar mais esta live e levar um pouco de animação para as pessoas nesse momento tão sensível que vivemos. O mês junino é muito importante para todos nós e no Nordeste nossa folia faz falta, mas demos um jeito de manter o espírito do São João acesso nos corações, mantendo toda segurança necessária”, ressalta Xand Avião.

Durante a live, o Comandante do Forró Xand Avião irá apresentar seus principais sucessos da carreira e também as músicas do novo álbum Na Fogueira, lançado neste ano especialmente para os festejos juninos. O álbum, que já está disponível nas principais plataformas digitais, conta com 22 faixas, incluindo vários clássicos do ritmo nordestino, como as releituras de Pagode Russo, do mestre Luiz Gonzaga, e Isso Aqui Tá Bom Demais, imortalizada na voz de Dominguinhos.

Atualmente, Xand coleciona diversos hits e um crescimento diário em seus números nas redes e plataformas de streaming. Só no Spotify já são mais de 7 milhões de ouvintes mensais. No YouTube são mais de 5 milhões de inscritos e mais de 2 bilhões visualizações em seus vídeos. Neste ano a live Xand Avião Na Fogueira terá patrocínio das marcas Iquine, Skol e Shoptime.

Serviço:

O quê: Live Xand Avião na Fogueira com Juliette, Nattan, Tato da Falamansa e Dj Ivis

Quando: sábado (dia 26), às 20h

Onde: canal oficial do cantor Xand Avião no YouTube