Margareth Menezes toma posse como ministra da Cultura e ressalta força do setor para outras áreas
A cantora baiana Margareth Menezes tomou posse como ministra da Cultura na noite desta segunda-feira (dia 2), ressaltando a força do setor como base transformadora da sociedade, junto com saúde e educação. Em seu discurso, a ministra citou a falta de políticas para o setor cultural no governo passado e celebrou o retorno da pasta.
“Vamos construir pontes que levarão a um futuro mais justo para os artistas e para o povo em geral”, disse Margareth, afirmando que uma cultura forte auxilia em áreas como geração de emprego e educação, por exemplo. “Vamos voltar para ficar em paz com a dimensão cultural do Brasil”. Em seguida, afirmou: “vencemos. O ministério da Cultura está de volta, o Brasil que queremos está de volta”.
A cerimônia foi aberta pela Orquestra Alada Trovão da Mata, de Brasília, que inspirada na tradicional folia de reis, executou o Hino Nacional Brasileiro. O evento contou com a presença de centenas de pessoas no auditório do Museu Nacional, em Brasília. Entre elas artistas e outros trabalhadores da cultura, além de servidores do ministério da Cultura.
Também estiveram presentes parlamentares, ministros do novo governo e a primeira-dama, Janja Lula da Silva. Muito aplaudida, Janja reafirmou a importância da cultura no novo governo. “Nessa caminhada da campanha a gente conversava sobre a importância do setor cultural do Brasil. Em quase todos os municípios que estivemos fizemos reuniões com o setor. Percebemos que tentaram matar a cultura de todas as formas, mas não conseguiram”, disse a primeira-dama.
A ministra encerrou seu discurso cantando e com apoio das palmas dos presentes, Margareth Menezes entoou versos da canção “Manda Chamar”, de Roberto Mendes e Capinam. “Manda chamar os índios, manda chamar os negros, manda chamar os brancos, manda chamar meu povo. Para o rei Brasil renascer, renascer de novo”.
*Com informações da Agência Brasil.