O jornalista Marcelo Cosme lança o livro Talvez você seja – Desconstruindo a homofobia que você nem sabe que tem em sessão de autógrafos no Rio de Janeiro. O evento acontece nesta sexta-feira (dia 10), às 18h, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon.
Em seu livro de estreia, o jornalista gaúcho e apresentador do canal de notícias GloboNews convida o leitor a uma reflexão, não sobre a própria sexualidade, como uma primeira leitura do título pode sugerir, mas sobre o comportamento preconceituoso que muitos têm sem nem se dar conta.
“Quero te mostrar que nós, LGBTQIA+, estamos aí espalhados, somos o que quisermos ser. E que ‘Talvez você seja’ não mais um de nós, mas preconceituoso e não saiba”, afirma na introdução. A publicação é um lançamento da Editora Planeta.
Escrito em tom de reportagem, o livro traz narrativas pessoais de Cosme, como causos de sua infância, o momento no qual, já adulto, beijou um homem pela primeira vez, a fatídica conversa de revelação com a família e o comentário que fez em rede nacional a respeito de seu namorado, atual noivo, cuja repercussão foi maior do que esperava.
“Só quando saí do Rio Grande do Sul e fui morar sozinho em Brasília é que tive a coragem de começar a ser eu. Longe da família parecia ser mais fácil. Perceba que este é um comportamento comum: o LGBTQIA+ se afasta da família para poder experimentar, se descobrir, desvendar seus próprios caminhos. E longe de qualquer julgamento imediato, pensamos que vai ser fácil. Mas não é”, desta o jornalista num trecho da publicação.
A esses relatos em primeira pessoa, somam-se depoimentos de diversos personagens pertencentes à comunidade LGBTQIA+ e entrevistas inéditas com psicólogos, especialistas e personalidades públicas, a exemplo do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e da vereadora de São Paulo, Erika Hilton. O autor traz ainda dados de pesquisas sobre o tema, levantamentos dos direitos conquistados até aqui e um glossário com os principais termos associados a este universo.
Família, trabalho, sexualidade, legislação e representatividade no poder são alguns dos temas que permeiam o livro, cujo objetivo é atingir um público duplo: tanto pessoas LGBTQIA+, em busca de um senso de comunidade e acolhimento, quanto heterossexuais e/ou cisgêneros – aliados ou não da causa -, mas que procuram informações.
Cosme deseja que a leitura seja o estabelecimento de um primeiro diálogo contra o preconceito: “Talvez você seja alguém disposto a contribuir para que vivamos em um mundo mais tolerante, respeitoso, amoroso, livre e, por que não, mais feliz?!”, conclui o autor.
A jornalista, escritora e roteirista, Márcia Cordeiro Moreira, lança o livro Vida+Leve, nesta quinta-feira (dia 25), das 16h30 às 20h30, no Palacete das Artes, em Salvador. São 20 textos escritos a partir de uma experiencial pessoal de abuso emocional e que propõem uma reflexão sobre como manter a leveza dentro de nós face às muitas tarefas e o estresse que enfrentamos no dia a dia; diante das cobranças da “vida perfeita” feitas, principalmente, pelas redes sociais.
“Este livro nasceu, principalmente, da minha vontade de falar de um período muito difícil da minha vida em que tive de enfrentar o isolamento, o deboche, o abuso emocional. São reflexões que tive de fazer, na época, para retomar meu equilíbrio emocional e que, agora, estou propondo a outras pessoas através desses textos”, explica Márcia Moreira. “Não estou ditando verdades, mas compartilhando aprendizados”, define.
O livroVida+Leve está subdividido em quatro capítulos: Compreender; Aceitar; Mentalizar e Praticar. O primeiro está relacionado a percepção de nossos limites, de nossas falhas. O segundo capítulo fala sobre autoestima e paz consigo mesmo. O terceiro capítulo aborda temas como estabelecer objetivos e a importância do perdão. O último capítulo traz a relevância de práticas como escutar, silenciar e celebrar. Confira, abaixo, entrevista exclusiva com a jornalista e escritora.
Novo selo
O livro Vida+Leve foi publicado pelo selo Bora Publicar, novo braço literário da editora P55. Na ocasião também será lançado o livro de poemas, minicontos e textos, Respirando Letras, de Gustavo Gordilho. “O título é uma brincadeira com o ato de respirar fundo, como algo necessário para se viver”, afirma o autor, que está fazendo sua estreia no mundo literário.
O evento de lançamento dos livros Vida+Leve(R$35) e Respirando Letras (R$40) será área aberta, dentro dos protocolos de segurança necessários por conta da pandemia. Além da versão impressa, ambas as publicações ganham versão digital e podem ser adquiridas no site p55.com.br e, em breve, na Amazon. O lançamento do livro conta com apoio do Palacete das Artes, equipamento cultural do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), vinculado a Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).
Confira entrevista exclusiva com a jornalista, escritora e roteirista, Márcia Cordeiro sobre o livro Lida + Leve:
1) Como surgiu a ideia de reunir esses 20 textos nesta publicação? A pandemia lhe influenciou de alguma forma na produção do livro?
Márcia Moreira – São 20 textos que comecei a escrever a partir de uma experiência muito ruim morando numa cidade fora de Salvador. Passei pelo que as pessoas chamam de ‘tentativa de cancelamento’ ou ‘abuso emocional’ por parte de um grupo de pessoas. Durante quase um ano e meio me senti muito isolada, não tinha todo o suporte emocional, afetivo de amigos, de família que eu tenho. Essa experiência negativa me desestruturou de uma forma que nunca tive na vida e percebi que estava realmente fora do eixo, fora do meu equilíbrio. Então, comecei a buscar coisas que me trouxessem de volta esse equilíbrio. Eu comecei a fazer meditação, a ler textos, descobrir o ho’oponopono, e a fazer várias coisas que me trouxessem de volta a minha paz interior. Isso tudo aconteceu antes da pandemia, então durante a pandemia essa sensação de exclusão, de isolamento, só piorou um pouco. Quando voltei para Salvador, eu senti vontade de escrever sobre esse experiência, mas não no sentido biográfico de falar ‘tal dia aconteceu isso’. Eu quis falar sobre a minha experiência de buscar esse equilíbrio, de buscar esse autoconhecimento, porque comecei a fazer realmente uma revisão, pensando na minha vida, revisar várias coisas, revisar meus valores, me questionar porque também a opinião daquelas pessoas estava me incomodando tanto. Então, eu comecei a escrever um pouco dessa experiência e assim nasceu esse livro Vida + Leve. Comecei a escrever esses textos e assim nasceu o livro com essa ideia de falar desse processo de busca, de autoconhecimento, de equilíbrio, porque muitas vezes a gente acaba percebendo, e entendi isso nesse processo de aprendizado, que às vezes tem coisas que tiram a gente do sério não pela situação em si, mas pela forma como a gente encara e lida com essa situação.
2) Na frase de introdução do livro você fala que as redes sociais “preconizam que a vida deve ser um eterno parque de diversões: só alegrias. Mas a vida adulta inclui muitos outros elementos …”. Como seu livro pode ajudar na aceitação de que “fora dos stories” podemos ter nossos momentos ruins?
Márcia Moreira – Hoje a gente vive o mundo virtual de forma tão intensa que a gente acaba muitas vezes se desconectando da realidade e a realidade é o que eu falo, não é um sorriso de selfie. Ninguém passa 24 horas do dia sorrindo, encantado e feliz. Isso não é humano, isso não faz parte da realidade de ninguém. Então, a primeira coisa é a gente aprender isso. O livro está dividido em quatro capítulos: Compreender, Aceitar, Mentalizar e Praticar e em cada um desses capítulos eu trago cinco textos que falam de coisas diversas, como: você ficar em paz consigo mesmo, sua autoestima, eu falo sobre sonhos, sobre rir de se mesmo, fala sobre manter objetivos que sejam realizáveis. É um processo realmente de aprendizado, porque quando eu falo de vida mais leve, não é no sentido de você achar que tudo vai ficar lindo, tapar o sol com a peneira e dizer ‘não, só vou ver as coisas boas da vida’, ‘vou achar que tudo é ótimo’, ‘só vibrar positivamente’. Muito pelo contrário, é você se manter consciente a respeito do que está acontecendo ao seu redor e de como está a sua vida, o país, o mundo que a gente vive hoje com essa pandemia, que não tá fácil para ninguém e, ainda assim, você conseguiu se manter em paz e em equilíbrio. Não estou trazendo ensinamentos de lições de vida, não são 20 passos para ter uma vida tranquila. Não é isso. A minha proposta é que esses 20 textos proponham uma reflexão para que as pessoas, cada uma dentro do seu caminho, dentro das suas possibilidades, encontrem sua própria paz interior e consigam desenvolver esse olhar de leveza em relação ao seu dia a dia.
3) Como sua experiência pessoal pode ajudar os leitores?
Márcia Moreira – Eu espero, realmente, que esse livro possa indicar caminhos. Eu não estou propondo ensinamentos, estou compartilhando aprendizados. Eu espero que essas coisas que aprendi, que refleti, que realmente me ajudaram a encontrar meu equilíbrio, possam também, de alguma forma, ajudar outras pessoas. Eu vou, inclusive, ler um trecho de um texto do livro, que se chama Gratidão. ‘A gratidão não está associada a grandes momentos, mas a todos os momentos. Agradecer sempre por um dia de sol, por um dia de chuva, por uma música que toca nosso coração, por um filme que nos faz chorar, por uma comida gostosa, por um sorriso espontâneo, um abraço acolhedor. Ser grata pela vida e por tudo que dela emana. Essa prática nos ajuda a desenvolver um olhar mais generoso em relação ao nosso dia a dia‘.
4) O livro Vida + Leve está sendo publicado pelo selo Bora Publicar, da editora P55. Como você vê o mercado editorial para novos autores?
Márcia Moreira – Eu percebo que existe uma demanda muito grande de pessoas que escrevem, que se expressam através da escrita, seja por poemas, seja por contos, seja por textos mesmo variados e que querem publicar e às vezes não conseguem ter acesso a editoras. Então, primeiro eu sugiro que quem estiver pensando em publicar alguma coisa que procure editoras baianas. Nós temos várias editoras baianas no mercado. Eu já sou parceira da P55 já há algum tempo e esse é meu segundo livro que publico com eles. Dessa vez do selo ‘Bora Publicar’, mas já publiquei antes um livro de contos e poesias chamado As muitas mulheres em mim. Esse selo chega com a proposta diferenciada, que é justamente para quem já tem textos prontos e que está buscando uma forma de publicar de maneira mais rápida e menos burocrática e a Bora Publicar nasce, exatamente, com esse intuito, de fazer essa ponte entre o autor e os leitores.
5) Agora que este filho já está no mundo, há planos para uma nova publicação?
Márcia Moreira – Depois do Vida + Leve já estou escrevendo outro livro que tem a ver com essa experiência de situação de isolamento, de exclusão, e que são contos que eu comecei a escrever. Todos os contos tem como fio condutor o silêncio. O silêncio é o tema que perpassa todos esses contos. E já estou com uma ideia também de escrever um novo livro dentro dessa linha do Vida + Leve, de textos para falar sobre contemplação que é uma coisa que eu acho importantíssima no nosso dia a dia e que, muitas vezes, a gente deixa de fazer, deixa de praticar.
Serviço:
O quê: Lançamento dos livros Vida+Leve, de Márcia Cordeiro Moreira e Respirando Letras, de Gustavo Gordilho
Quando: quinta-feira (dia 25), das 16h30 às 20h30
Onde: Palacete das Artes (Rua da Graça, 284, Graça, Salvador-BA)
A vida e a arte da atriz Nilda Spencer (1923-2008), a grande dama do teatro baiano, é o tema do livro Nilda: a dama e o tempo, que o jornalista Marcos Uzel lança durante a edição 2021 da Festa Literária Internacional do Pelourinho (FLIPELÔ). O lançamento presencial, seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19, será nesta quinta-feira (dia 18), às 19h, na Igreja São Pedro dos Clérigos, no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador. A biografia, com prefácio assinado pela dramaturga, poeta e contista Cleise Furtado Mendes, é o primeiro grande evento de celebração dos 100 anos de nascimento de Nilda Spencer, completados em 2023.
“Nilda foi uma das primeiras atrizes a fazer teatro profissional em Salvador. Me interessava muito contar a trajetória de vida desta mulher que foi fazer teatro na Bahia nos anos de 1950 e praticamente trabalhou até o fim da vida”, afirma Marcos Uzel. O jornalista, escritor e professor é um dos mais atuantes pesquisadores da memória das artes cênicas na Bahia. Ele é autor das obras O Teatro do Bando (2003), A Noite do Teatro Baiano (2010), Guerreiras do Cabaré (2012) e um dos organizadores da coletânea Poéticas de Marcio Meirelles (2020).
Além do farto acervo documental, a obra Nilda: a dama e o tempo valoriza o testemunho de 57 pessoas, que contam a história da mulher de sociedade que se impôs diante da província conservadora da Bahia dos anos 1950, virou uma atriz respeitável e atravessou décadas sendo reverenciada como a rainha dos artistas, a musa dos boêmios, a madrinha dos gays, a dama do teatro. Encadear todo esse farto material foi o grande desafio para Marcos Uzel, que usou sua experiência jornalística para alinhavar os testemunhos com o contexto histórico da época.
“Foi bem complexo conectar esses relatos, fazer as costuras nas narrativas com as contextualizações históricas da Bahia, porque eu precisava situar Nilda no tempo, numa cultura, numa cidade. É muito difícil contar a história de uma pessoa, ainda mais de uma pessoa que viveu 85 anos do jeito que ela viveu, tão intensamente”, garante o escritor. Dentre os entrevistados, estão nomes como Maria Bethânia, Gilberto Gil, Othon Bastos, Antonio Pitanga, José Carlos Capinan, Harildo Déda, Helena Ignez, Yumara Rodrigues, Bruno Barreto, Marcio Meirelles, Luiz Carlos Vasconcelos e José Possi Neto.
A infância e juventude de Nilda, a paixão por Hollywood, a relação conjugal, os grandes trabalhos no teatro e no cinema, as experiências artísticas com o underground, a vida de socialite nas rodas da elite baiana, ao mesmo tempo em que se mostrou como uma figura boêmia que desfrutou da noite, dos ambientes libertários e marginalizados, são alguns dos temas pelos quais Marcos Uzel passeia nessa aguardada biografia da artista. Entre 1956 e 2005, a dama encenou 50 espetáculos, atuou em 13 produções audiovisuais (dez em cinema, três em vídeo), gravou o disco Boca do Inferno (com versos do poeta baiano Gregório de Mattos) e fez alguns trabalhos em televisão.
“A importância de Nilda vai além do teatro, era importante para as artes de uma maneira geral. Ela é um símbolo de uma cultura. Nilda era uma atriz que tinha a capacidade de dialogar, de acolher os artistas jovens. Ela não se acomoda no teatro convencional, conservador, pelo contrário, atravessa o período da ditadura militar fazendo espetáculos que desafiam a censura. Nilda vai para underground no momento em que atua em dois filmes que são marcos cult do cinema marginal baiano: Meteorango Kid – O Herói Intergaláctico e Caveira my friend“, ressalta o autor.
Figura carismática, Nilda Spencer atuou como um verdadeiro farol das vivências culturais da Bahia no século XX. Pela famosa “casa da mangueira”, apelido dado ao endereço do Corredor da Vitória onde a família Spencer residiu nos anos 1960, passaram personalidades como a cantora Janis Joplin, o escritor Jorge Amado, os “doces bárbaros” Gil, Caetano, Gal e Bethânia, o escritor Jorge Amado e o cantor João Gilberto. “Era uma grande anfitriã, não por acaso ela era muito elogiada por Jorge Amado, citada, referenciada por ele e chegou a ser uma personagem do livro O Sumiço da Santa“, detalha Uzel.
O livro também terá um lançamento virtual no Congresso UFBA 75 Anos, entre os dias 7 e 11 de dezembro.
Serviço:
O quê: Lançamento do livro Nilda: a dama e o tempo, do jornalista, escritor e professor Marcos Uzel
Quando: quinta-feira (dia 18), às 19h
Onde: na Igreja São Pedro dos Clérigos, no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador
Quanto: entrada gratuita
Ficha Técnica:
Livro:Nilda: a dama e o tempo
Autor: Marcos Uzel
Editora: Edufba
Número de páginas: 287
Preço: R$48,00
Ouça a entrevista do jornalista, escritor e professor Marcos Uzel sobre o livro Nilda: a dama e o tempo no episódio #22 do podcast Destaques da Semana
O jornalista, apresentador de TV e escritor, Ricardo Ishmael, vai lançar seu segundo livro infantojuvenil, O Menino de Asas Invisíveis. A obra é uma das três, que Ishmael produziu neste período de distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19. O livro terá lançamento virtual no dia 6 de agosto (sexta-feira), às 19h, numa live no Instagram do autor (@ricardoishmael), que contará com a participação do ilustrador George Lopes e de outros convidados.
“A pandemia, se por um lado me angustiou e ainda angustia todos nós, por outro ela me inspirou para que eu pudesse escrever e refletir sobre meu lugar no mundo, sobre o meu papel enquanto contador de histórias, enquanto alguém que se propõe a narrar de forma ficcional. Meu processo criativo se deu de uma forma muito intensa durante a pandemia, criei bastante, lancei dois livros e escrevi um terceiro”, ressalta o escritor.
O Menino de Asas Invisíveis, publicação da Mojubá Editora, narra as aventuras de Hadouk, um menino negro em busca da própria história. Criado pela centenária bisavó, a “Bisa Bargé”, Hadouk viaja na imaginação até chegar à terra mãe, ao continente dos seus antepassados. “No fundo eu queria falar da ancestralidade, de como é importante estarmos conectados com as nossas origens, com nossas raízes e em sendo um menino preto eu conecto com a sua ancestralidade. Por isso, as asas invisíveis, por isso imaginar esta criança viajando na fantasia até a África e assim, reencontrando com seus antepassados, que são rainhas e reis africanos”, explica.
Novamente, Ricardo traz para seus livros temas sociais contemporâneos e presentes no universo infantojuvenil. “Além da ancestralidade, eu também queria falar de outras questões, como os muitos arranjos familiares, tanto que no livro o personagem Hadouk vive com a sua bisavó, este é núcleo familiar. Queria falar também sobre como lidar com a morte, como lidar com a perda, como tratar este assunto junto as crianças, já que em determinado momento da história Hadouk terá que enfrentar a partida da Bisa Bargé. Eu quis trazer essa reflexão para o diálogo com as crianças”, conta.
O Menino de Asas Invisíveis é o terceiro livro de Ricardo Ishmael. O primeiro foi o livro de contos O Curioso Destino de Rita Quebra-Cama, o segundo foi o também infantojuvenil A Princesa do Olhinho Preguiçoso, lançado em agosto de 2020, e que concorre como melhor livro infantojuvenil no Prêmio Jabuti, principal premiação literária do país.
Ainda este ano, Ricardo vai lançar outro livro infantojuvenil, Deu a Louca na Bicharada, também pela Mojubá Editora. Para 2022, o escritor pretende lançar o seu primeiro romance, Um Canto de Amor para Darlene, obra de ficção inspirada na história real da travesti cearense Dandara Kettley.
Ricardo Ishmael conversou comigo sobre o lançamento de O Menino de Asas Invisíveis. Contou um pouco sobre o seu processo criativo e falou sobre os próximos lançamentos já em vista. Ouça a entrevista exclusiva no podcast Destaques da Semana desta sexta-feira (dia 9)
Serviço:
O quê: Lançamento do livro O Menino de Asas Invisíveis, de Ricardo Ishmael
O jornalista e escritor baiano Luiz Afonso, lança o livro Bye Bye Babilônia, nesta quarta-feira (10), às 19h, no Palacete Rodin, na Graça. Num clima apocalíptico o romance, que utiliza a Chapada Diamantina como pano de fundo, conta a história de personagens que fogem do caos urbano criam comunidades alternativas, absorvem as vibrações do ambiente e interagem com os tipos humanos da região, buscando a integram com a natureza.
O personagem principal do livro é quase um alterego, já que Luiz Afonso há dez anos reside na região da Chapada. Bye Bye Babilônia quebra um jejum literário de quase 15 anos do autor, após o lançamento do livro de contos Cavalo de Santo, vencedor do Prêmio Nacional da Academia de Letras da Bahia em 1995.
Serviço:
Evento: Lançamento do livro Bye Bye Babilônia, de Luiz Afonso Local: Palacete Rodin (Rua da Graça, 284, Graça) Data: Quarta-feira, (10/11) Horário: Às 19h Ingresso: Gratuito
O jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor do best-seller1808, realiza noite de autógrafos do seu novo livro,1822, nesta terça-feira (25), às 19h, na Livraria Saraiva do Salvador Shopping, na capital baiana. A publicação não-ficcional é resultado de três anos de pesquisas e traz em 376 páginas, divididos em 22 capítulos, com relatos detalhados sobre a Independência do Brasil, inclusive com um capítulo exclusivo sobre as batalhas do 2 de julho, na Bahia.
Estão abertas até o final deste mês, as para a seleção 2011 do Programa Balboa para Jovens Jornalistas Ibero-americanos, oferecido pela Fundação Diálogos, da Espanha. Os candidatos devem ser graduados em jornalismo, ter menos de 32 anos até a data da viagem e um alto nível de espanhol, que deverá ser comprovado através de um certificado do Instituto Cervantes ou similar. A inscrição é feita pelo site www.programabalboa.com.
A duração do programa é de 26 semanas, entre os meses de fevereiro e julho de cada ano. Serão 200 horas de aulas, divididas em sessões intensivas de um dia por semana, e 896 horas de trabalho em um meio de comunicação, empresa ou instituição pública ou privada em Madri. Os custos de passagem e seguro-médico são cobertos pela Fundação, e uma bolsa mensal é oferecida aos participantes.
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