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Palestra de Priolli na Facom convida estudantes de Comunicação ao debate

O Papel dos Estudantes na Construção da Televisão Universitária Brasileira. Esse é o tema da palestra do jornalista e professor Gabriel Priolli, diretor da TV PUC de São Paulo na próxima quinta-feira, dia 5, às 10h, no Auditório da Faculdade de Comunicação (Facom) da UFBA. O evento é dirigido especialmente para estudantes universitários de comunicação e é promovido pelo Programa de Qualificação Profissional em Jornalismo (PROQUALI-JOR), da Facom, em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), empresas e órgãos de comunicação públicos e privados do Estado.

Gabriel Priolli é presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária e membro do conselho gestor do Canal Universitário de São Paulo. Não é necessário inscrição para participar da palestra. Para outras informações, os interessados devem entrar em contato pelo telefone (71) 263-6182.

Desafios do Telejornalismo para o Século 21

O jornalista Gabriel Priolli ministrará de 2 a 6 de junho, na Faculdade de Comunicação da UFBa, o cursoDesafios do Telejornalismo para o Século 21. As inscrições para o curso, que faz parte do Programa de Qualificação para Jornalistas (Proquali – jor) – uma iniciativa da Facom / UFBa e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba) se encerram hoje (dia 29). Maiores informações: (71) 263-6182.

Entrevista: Roberto Nunes
Por Rafael Veloso*

 

Natural de Maceió-Al, o jornalista Roberto Nunes, formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), diz que a escolha pelo jornalismo veio em decorrência da família. “Meus dois irmãos são músicos e meu pai jornalista. Sempre gostei de ler”, revela.
Já tendo passagem pelo rádio em 1992 – quando trabalhou durante um ano, na Central Brasileira de Notícias (CBN), como rádio-escuta e produtor, resolveu escolher o jornalismo impresso por considerar o “mais completo”.
Em Salvador desde 1990, Nunes trabalhou no jornal Tribuna da Bahia até 1993, no Bahia Hoje e no Correio da Bahia – onde ficou por seis anos, saindo no ano passado. “Nenhum veículo baiano é neutro”, declara.
Já passou por várias editorias, em sua carreira. Atualmente no jornal A Tarde, Roberto Nunes é repórter do caderno de veículos. “É uma novidade pra mim. Estou satisfeito por causa do desafio. Depois que comecei a trabalhar com automóveis tive que ler mais e consultar sites especializados”, comemora.
Sobre a imprensa baiana, Roberto diz que temos poucos jornais e fala sobre a reestruturação que o jornalista Ricardo Noblat, vem implementando no A Tarde, como a proposta de aumentar a jornada de trabalho de cinco horas diárias para sete horas. A média salarial no jornal é de R$ 1.200,00. Pouco superior à média das demais empresas, que é de R$ 800,00.
A partir de janeiro de 2004, os repórteres e editores de A Tarde terão que ter exclusividade ao jornal.
Sobre novas tecnologias, o jornalista diz que “novidade sempre é bom”, mas preocupa-se com a comodidade que o computador pode provocar. “Antes se apurava da fonte, hoje se apura da Internet”, sentenciou.
Questionado sobre a criação de um conselho de ética para a profissão, o jornalista se diz a favor, lembrando casos recentes de profissionais que forjaram informações. “O profissional tem de ser ético. Respeitar a notícia. A ética deve ser o anjo e a sua sombra”, filosofa. Sobre a proliferação de faculdades de comunicação, se revela temeroso sobre a absorção desses novos jornalistas pelo mercado de trabalho.
Quanto a não obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão, Nunes é contra, mas faz uma ressalva. ¿Editorias técnicas tem de ser feita por pessoas especializadas. Em quatro anos você não será um bom repórter – jornalista. Eu fiz uma universidade federal e ainda entrei verde na profissão. Para você ser aceito precisa ter um bom texto. Um jornal como o A Tarde, ninguém será selecionado porque é filhinho de um político influente”, afirma.
Em relação ao futuro profissional, revela que até tem vontade de sair do país. Aconselha os estudantes de jornalismo de que: “o dia a dia é muito bom, mas tem que ter pé no chão, apesar do ser humano viver de sonhos. Você ler sua matéria e dizer que esta legal é a certeza do papel cumprido”, orgulha-ser.

*Entrevista realizada no dia 13 de maio de 2003. Colaboraram: Beatriz Chacon, Marilia Ramos e Olavo Barbosa.

 

1° Seminário de Políticas Públicas de Rádio e Televisão da Bahia
Políticas públicas de rádio e televisão da Bahia em discussão

O patrão digital a ser adotado no Brasil e a regionalização de 30% da programação são alguns dos temas a serem debatidos no 1° Seminário de Políticas Públicas de Rádio e Televisão da Bahia, nesta segunda e terça-feira, dias 12 e 13/05, no Pestana Bahia Hotel, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.

Entre os palestrantes do evento, estão o presidente da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, Jorge da Cunha Lima; o jornalista e professor Sérgio Mattos, a presidente da Associação Roquette Pinto, mantenedora da TVE Brasil, Beth Carmona, o jornalista e produtor independente Fernando Barbosa Lima e o jornalista Ethevaldo Siqueira.

O evento é uma promoção do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), dentro das comemorações pelos 25 anos da Rádio Educadora FM e dos 18 anos da TV Educativa da Bahia.

Chuva volta a trazer sofrimento a moradores da Baixa de Quintas

Rua José Mariz Pinto, n° 98, Estrada da Rainha, bairro da Baixa de Quintas, em Salvador. Esse é o endereço da casa de dona Aldete Macedo, que foi atingida com o desabamento parcial de uma oficina mecânica com as chuvas do sábado passado (dia 3), e nesta sexta-feira (dia 9), voltou a ser invadida pela lama proveniente da rua Joana D’Arc. A senhora de 75 anos e seu filho já não aquentam mais tanto sofrimento e com a ajuda dos vizinhos tentam conter a fúria da correnteza, abrindo valas para o escoamento da água.

Esse não é o primeiro ano que a residência da pensionista é invadida pela lama. “Eu moro aqui há 49 anos e após a construção desse edifício é que começaram os problemas. É a quinta vez que isso ocorre. Mas dessa vez foi pior”, informou a dona de casa, referindo-se ao prédio situado na rua a cima de sua moradia.

Funcionários da Superintendência Manutenção e Conservação Cidade (Sumac), aproveitando a presença de alguns órgãos de comunicação, tentam mostrar serviço e passar a impressão de que a Prefeitura de Salvador não é omissa. Mas, os vizinhos de dona Aldete, muitos também sofrendo com o mesmo problema, já não aguentam as providencias paliativas por parte dos governantes e exigem que uma solução definitiva seja tomada.

Espetáculo Escorial Foto: Divulgação
Escorial abre comemorações dos 30 anos da Aliança Francesa

Reestreou ontem (4), no Teatro Moliére, da Aliança Francesa, o espetáculo teatral Escorial, encenado pelo Núcleo de Teatro Criaturas Cênica. A peça é uma tradução de Mário Silva para o texto do dramaturgo belga Michel Ghelderode, escrito em 1928. O espetáculo analisa as relações de poder, através da troca de papéis entre um rei decadente e o bobo da corte para que verdades sejam reveladas, enquanto a rainha agoniza em seu leito de morte.

Escorial, que abriu as comemorações pelos 30 anos da Aliança Francesa na Bahia, é dirigido por Ednilson Mota “Pará” (A Vida é Sonho, A Exceção e a Regra) e concorre ao Prêmio Braskem de Teatro 2002, nas categorias: Melhor espetáculo, Melhor Ator para Marcos Machado (Fernando Pessoa e De Alma Lavada) e Melhor Diretor. A peça já recebeu três prêmios no Festival Nacional de Teatro de Teixeira de Freitas: Melhor espetáculo, Melhor Ator e Melhor Figurino para Hamilton Lima. Integram ainda o elenco a atriz Deusi de Magalhães (A Tempestade Exploradores da Caverna) e o ator Leandro dos Reis (Álbum de Família).

A montagem fica em cartaz até o dia 8 de junho, de sexta a domingo, às 21h, no Teatro Moliére (Ladeira da Barra, 401), que se consolida como o mais novo espaço para as artes cênicas baianas. Ingressos: R$ 14 (inteira), R$ 7 (meia) e R$5 para alunos da Aliança Francesa