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Documentário sobre a vida de homens trans estreia nas plataformas digitais
Documentário sobre a vida de homens trans estreia nas plataformas digitais

Dirigido pela cineasta mineira Silvia Godinho, o documentário Eu, Um Outro sobre a vida de homens trans estreia nas principais plataformas digitais do país nesta quinta-feira (dia 15). A história apresenta Luca, Thalles e Raul, que compartilham algo comum: nasceram como mulheres biológicas. Eu, Um Outro é resultado da curiosidade de Silvia Godinho em retratar pessoas trans no Brasil, o país que mais mata a população LGBTQIA+ no mundo.

Segundo a diretora, o homem trans é o mais invisibilizado da sigla e a intenção do documentário é registrar as vivências deles e naturalizar a existência de corpos trans na vida em comunidade. “Espero que o filme faça o público refletir sobre quão diferentes somos uns dos outros e, ao mesmo tempo, como todos atravessamos experiências semelhantes, que nos conectam enquanto seres humanos. Ou seja, como o exercício da empatia pode nos tornar pessoas melhores, com um olhar mais amoroso sobre o outro e o mundo”, declara a cineasta.

O filme é protagonizado pelo influenciador digital Luca Scarpelli, que deixou sua cidade natal há 12 anos e, apesar disso, ainda mantém vínculos com o local e as pessoas. Desta vez, ele decidiu ir atrás de Ana, seu primeiro amor, que não via desde que era uma menina. Na jornada, ele cruza o caminho com outros dois homens trans. Raul Capistrano é um estudante de filosofia, mas quer ser professor, e Thalles Rocha é um segurança que odeia seu trabalho e enfrenta burocracia e preconceito para registrar seu nome masculino. O que todos têm em comum é a urgência de viver uma vida que acabou de começar.

O filme foi exibido em festivais internacionais como o Outfest Los Angeles 2020 e Melanin Pride Festival, além de integrar o 52º Festival de Brasília do Cinema e o 27º Mix Brasil. Com distribuição da O2 Play, e em parceria com a Oficina de Criação, o documentário está disponível para aluguel Google Play, YouTube Filmes, Apple (Itunes), Vivo Play e Claro TV+.

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Trailer do documentário Eu, Um Outro, dirigido por Silvia Godinho, sobre a vida de três homens trans no Brasil, que estreia nas plataformas digitais
Documentário "Eu, Um Outro” sobre a vida de homens trans chega aos cinemas
Documentário “Eu, Um Outro” sobre a vida de homens trans chega aos cinemas

Chega aos cinemas nesta quinta-feira (dia 10), o documentário Eu, Um Outro sobre a vida de homens trans no Brasil, o país que mais mata a população LGBTQIA+ no mundo. O documentário de Silvia Godinho, produzido por Claudia Santos com distribuição da O2 Play, retrata a história de Luca, Thalles e Raul, que compartilham um elemento: eles nasceram como mulheres biológicas.

Segundo Silvia, o homem trans é o mais invisibilizado da comunidade LGBTQIA+ e a intenção do filme é registrar as vivências deles e naturalizar a existência de corpos trans na vida em comunidade. “Espero que o filme consiga proporcionar uma experiência de alteridade e faça o público refletir sobre quão diferentes somos uns dos outros e, ao mesmo tempo, como todos atravessamos experiências semelhantes, que nos conectam enquanto seres humanos. Ou seja, como o exercício da empatia pode nos tornar pessoas melhores, com um olhar mais amoroso sobre o outro e o mundo”, declara a diretora e roteirista Silvia Godinho.

O influenciador digital Luca Scarpelli, um dos protagonistas do documentário, deixou sua cidade natal há 12 anos e, apesar disso, ainda mantém vínculos com o local e as pessoas. Desta vez, ele decidiu ir atrás de Ana, seu primeiro amor, que o rapaz não via desde que era uma menina. “Participar deste documentário foi muito importante pra mim, pra celebrar o homem que eu sou. Reencontrar meu primeiro amor foi assustador e muito bonito ao mesmo tempo”, comenta Luca.

Durante essa jornada, ele cruza o caminho com outros dois homens trans. Raul Capistrano é um estudante de Filosofia, mas quer ser professor e Thalles Rocha é um segurança que odeia seu trabalho e enfrenta burocracia e preconceito para registrar seu nome masculino. O que todos eles têm em comum é a urgência de viver uma vida que acabou de começar.

A diretora conta que acompanhou Raul e Thalles por seis meses antes de chegar ao material do filme. “Filmei cerca de 80 horas. Nesse processo, eles se acostumaram com a presença da câmera e criamos uma relação de confiança entre nós. Foi a partir dessa naturalidade na relação que conseguimos um resultado que provoca no espectador a dúvida se estão assistindo a um documentário ou a um filme de ficção, pois os personagens estão muito à vontade para se exporem”, completa Silvia.

Eu, Um Outro foi produzido em parceria com a Oficina de Criação. O documentário foi exibido em festivais internacionais como o Outfest Los Angeles 2020 e Melanin Pride Festival, além do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e no 27º Mix Brasil.

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Trailer do documentário “Eu, Um Outro” sobre a vida de homens trans que chega aos cinemas nesta quinta-feira (dia 10)
Documentário inédito sobre Leila Diniz abre o 54º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Documentário inédito sobre Leila Diniz abre o 54º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Já que ninguém me tira para dançar, documentário inédito sobre a atriz Leila Diniz, vai abrir o 54º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com exibição pelo Canal InnSaeiTV, nesta terça-feira (dia 7), às 20h. O longa realizado pela diretora e atriz Ana Maria Magalhães, que foi amiga de Leila, foi gravado originalmente em U-Matic, e depois remasterizado. Entrevistas e gravações novas juntaram-se às originais, de 1982, digitalizadas recentemente. Finalizado com tecnologia HD, o filme resgata a participação de Leila Diniz (1945-1972) na cultura moderna, artista que se posicionou pela liberdade das mulheres durante os anos mais duros da ditadura militar.

O documentário é o registro de um período e mostra imagens de filmes, fotos e cenas ficcionais vividos pela atriz Leila Diniz, revelando seu modo libertário de ser e agir numa época que inspirou avanços culturais e comportamentais no mundo inteiro. A famosa entrevista de Leila ao Pasquim, em 1969, despertou indignação dos militares e o desprezo das feministas que a achavam apenas vulgar. “Leila esteve à frente das mudanças sociais do seu tempo e a preservação de sua memória e divulgação de seu pensamento e ações são fundamentais para a manutenção dos avanços que fizemos graças a ela, uma atriz de cinema”, ressalta a diretora do documentário.

De acordo com Ana Maria Magalhães, os depoimentos foram colhidos quando a lembrança de Leila ainda estava fresca na memória dos diretores de cinema, atores, jornalistas e familiares. Entretanto, assim que as filmagens foram iniciadas o Centro Cultural Cândido Mendes, que idealizou o projeto para ser exibido na Mostra Leila Diniz – Dez anos depois, desistiu de produzi-lo porque o seu plano de investimento não funcionou como esperava. “Havia apenas um investidor: a atriz Sonia Braga. Mas as filmagens iam bem e eu decidi produzi-lo com meus próprios recursos”, explica a diretora.

Autêntica e espontânea, Leila Diniz foi porta-voz de uma geração censurada. Conquistou corações e mentes sob o signo do amor e ao mesmo tempo gerou hostilidade dos defensores da moral e dos bons costumes, principalmente após posar de biquíni para uma revista, aos oito meses de gravidez. Leila falava abertamente sobre tudo, incluindo sua sexualidade. Como as rebeldes Janis Joplin e Amy Winehouse, Leila Diniz morreu aos 27 anos, em um acidente de avião na Índia, quando voltava de um festival de cinema na Austrália, onde recebeu o prêmio de melhor atriz.

Segundo Ana Maria, “o Brasil vive hoje tamanho retrocesso em relação às liberdades femininas, que as mulheres têm saído às ruas das principais cidades para protestar. E não é um revival dos anos 60. Mas a assombrosa perspectiva do fundamentalismo evangélico dos anos 2000, com o apoio de setores do Congresso e de parte da sociedade brasileira”, afirma a cineasta. que ninguém me tira para dançar, que é lançado 50 anos após a morte de Leila Diniz, tem coprodução do Metrópoles e apoio do Instituto Itaú Cultural.

A 54ª Festival de Brasília do Cinema Brasileiro acontece de 7 a 14 de dezembro e tem como tema O cinema do futuro e o futuro do cinema. Este ano, o festival vai exibir seus títulos virtualmente no site festcinebrasilia.com.br, em função da pandemia de Covid-19, como em 2020. A maratona de filmes, debates, masterclasses, oficinas, encontros setoriais e ambiente de mercado, tem curadoria de Sílvio Tendler e Tânia Montoro.

Cineasta baiano Tau Tourinho lança curta-metragem “Ogigi - A Trajetória da Sombra”
Cineasta baiano Tau Tourinho lança curta-metragem “Ogigi – A Trajetória da Sombra”

O cineasta baiano Tau Tourinho lançou, no sábado (dia 4), seu novo curta-metragem Ogigi – A Trajetória da Sombra. O filme é uma ótima oportunidade para conferir mais uma obra criativa deste diretor da cidade Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, e radicado em Cachoeira. A histórica cidade baiana, inclusive, tem inspirado o artista a produzir bastante, principalmente, nesses tempos de pandemia.

Ogigi – A trajetória da Sombra é um documentário de produção independente, com duração de dez minutos, onde o Doté Marcelino discorre sobre o percurso da sombra humana ao longo da vida e outras curiosidades da matriz africana Jêge Mahi, trazida para o Brasil no período da colonização e ainda hoje existentes na região do Recôncavo da Bahia.

“Quando está na hora do nascimento, antes da cabeça da criança sair do útero, vem primeiro o Ogigi, a sombra. É o momento que o orixá apoderá-se do Ori, ou seja, a cabeça desse indivíduo que acaba de sair do útero da mãe”, explica no curta-metragem Doté Marcelino, da Casa Paulo Dias Adorno, em Cachoeira. O documentário tem direção, fotografia, montagem e edição de Tau Tourinho e música assinada por Jamberê Cerqueira. O curta-metragem Ogigi – A Trajetória da Sombra pode ser assistido gratuitamente no canal de Tau Tourinho no YouTube.

Tau Tourinho é um artista visual e cineasta baiano que transita pelo desenho, pintura, fotografia, cinema, escultura e produção artística. Nos anos 1990 produziu o curta-metragem Má Vida, que deu origem ao Movimento Novo Cinema Novo. Com seus filmes participou de mostras e festivais nacionais e internacionais. O cineasta é graduado no curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Serviço:

O quê: curta-metragem Ogigi – A Trajetória da Sombra, com direção de Tau Tourinho

Onde: disponível no canal de Tau Tourinho no YouTube

Quanto: acesso gratuito

Documentário "A Meia Voz" sobre amizade e exílio chega às plataformas digitais
Documentário “A Meia Voz” sobre amizade e exílio chega às plataformas digitais

As perspectivas de duas mulheres sobre a amizade e o exílio é o que norteia o documentário cubano A Meia Voz, que chega às principais plataformas digitais brasileiras, nesta sexta-feira (dia 15). O longa acompanha a história de duas cineastas cubanas que fogem do país em busca de um futuro melhor. Anos mais tarde, elas se reencontram e compartilham suas memórias e a paixão pelo cinema, através de fotos, cartas e filmes, levando o espectador a mergulhar em suas vidas cotidianas vividas em diferentes países.

O longa documental foi escrito e dirigido por Heidi Hassan e Patricia Pérez Férnandez e reflete a situação dos refugiados da ilha, que foi governada por Fidel Castro durante quase 50 anos. “A migração é um processo doloroso, independentemente de onde você venha, mas no caso dos cubanos tem um componente adicional porque implica um duplo desenraizamento: o de sua cultura e fundo social e outro, do seu político-ideológico”, afirmam as diretoras.

O documentário autobiográfico foi o grande vencedor do Festival de Cinema Ibero-Americano de Fortaleza – Cine Ceará, em 2020. A Meia Voz ganhou o Troféu Mucuripe nas categorias de Melhor Longa-metragem e Melhor Montagem, para Heidi Hassan, Patricia Pérez Férnandez e Diana Toucedo. Como parte da premiação de melhor longa, o filme recebeu um prêmio em espécie para impulsionar a divulgação e distribuição do filme no país. Com distribuição da Synapse Distribution, A Meia Voz estará disponível para compra e aluguel nas plataformas de streaming Claro Now, Vivo Play, Amazon, Apple TV, Google Play e YouTube Filmes.

Serviço:

O quê: estreia nas plataformas digitais brasileiras do documentário A Meia Voz (A Media Voz

Quando: a partir desta sexta-feira, dia 15 de outubro

Onde: disponível para compra e aluguel nas plataformas de streaming Claro Now, Vivo Play, Amazon, Apple TV, Google Play e YouTube Filmes

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Documentário mostra as transformações na vida de jovens músicos do Neojiba
Documentário mostra as transformações na vida de jovens músicos do Neojiba

O documentário Neojiba – Música que Transforma mostra as mudanças que a prática instrumental realizou na vida de jovens músicos baianos. Dirigido por Sergio Machado e George Walker Torres, o filme, que já disponível na plataforma de streaming Netflix, revela as dificuldades e conquistas e como a música tem impactado as famílias desse jovens e suas comunidades inteiras.

Neojiba – Música que Transforma apresenta depoimentos como da jovem Maria Fernanda Cardoso, integrante do Coro Juvenil do Neojiba. “Você já pensou que compositores como Beethoven, Bach e Bruckner, não imaginariam que pessoas negras, jovens de uma das cidades que não tem tanto incentivo à música clássica, pudessem subir num palco e mostrar para o mundo que a música importa, que a gente está ali unido”, declara.

Além dos depoimentos dos jovens músicos do Neojiba, o longa também apresenta concertos da Orquestra Juvenil da Bahia regidos pelo maestro Ricardo Castro com a participação de grandes nomes da música de concerto, como a pianista Martha Argerich, a violinista Midori e o percussionista Colin Currie. O documentário Neojiba – Música que Transforma foi produzido pela Janela do Mundo e entrou no catalogo de filmes da Netflix no dia 1º de junho.

Mais de 10 mil suas vidas transformadas

Criado em 2007 pelo pianista, educador, regente e gestor cultural Ricardo Castro, os Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba) é vinculado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Governo do Estado da Bahia (SJDHDS). Atualmente, o  Neojiba atende 1.970 integrantes diretos em seus Núcleos e 4.500 indiretos em ações de apoio a iniciativas musicais parceiras. Nesses 14 anos de atuação do programa mais de 10 mil crianças, adolescentes e jovens tiveram suas vidas transformadas pela música, através da iniciativa.

O Neojiba conta com um total de 13 núcleos, sendo o Núcleo Central localizado em Salvador, mais três Núcleos Territoriais em Feira de Santana, Vitória da Conquista e Teixeira de Freitas e outros nove Núcleos de Prática Musical sediados em diferentes bairros da capital e nos municípios baianos de Simões Filho e Jequié.

Documentário Rodrigo Velloso - Ternas Memórias - Foto: Arquivo pessoal
Documentário celebra vida de Rodrigo Velloso, filho mais velho de Dona Canô

Sem poder desfilar com o seu terno de reis pelas ruas de Santo Amaro da Purificação por conta da pandemia do novo coronavírus, Rodrigo Velloso será presenteado no seu aniversário, na próxima terça-feira (26), com o documentário que celebra sua vida; Rodrigo Velloso – Ternas Memórias. O curta-metragem de 39 minutos, dirigido pelo cineasta baiano Tau Tourinho, é uma homenagem a este santo-amarense, ex-secretário municipal de Cultura de Santo Amaro, ativista cultural e fundador do Terno de Reis Filhos do Sol.

A ideia do documentário surgiu quando o diretor cursava Cinema na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), na cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano. Em 2017 começaram as buscas por imagens que envolvem desde registros feitos pelo cineasta até filmagens inéditas da chegada de Caetano Veloso do exílio, em 1972, captadas e preservadas pelo cineasta Robinson Roberto. Os obstáculos impostos pela pandemia da Covid-19, que se abateu no mundo em 2020, lançaram novos desafios, mas, não impediram que o cineasta concluísse a obra a tempo, graças aos colaboradores Ana Vilas Boas e Carlos Dias da Silva, que abraçaram o projeto e se revelaram dedicados produtores.

No filme, as memórias do protagonista são evocadas a partir de trechos de músicas do seu irmão, Caetano Veloso, usadas para ajudar Rodrigo a relembrar fatos e curiosidades da cidade de Santo Amaro da Purificação, da infância e de vivências familiares ambientadas na história do Brasil e do mundo. Entre os destaques do filme estão histórias do “Terno de Reis Filhos do Sol”, grupo cultural criado há 67 anos por Rodrigo e amigos, que se tornou uma tradição que movimenta toda a cidade.

Rodrigo Velloso – Ternas Memórias é uma produção independente na qual Tau Tourinho uniu profissionais como Danilo Martins (Artes Visuais-UFRB) que comandou a técnica e a edição, Jamberê Cerqueira (UFBA-Neojiba) que assina a música do filme, além de  produtores de audiovisual do Recôncavo baiano, veteranos e iniciantes, em uma obra fílmica onde coloca em prática as experiências criativas, autorais e acadêmicas. Seu lançamento no dia 26 de janeiro, mais do que um presente, é uma homenagem e agradecimento a Rodrigo Velloso por sua importante presença na cena cultural baiana.

De casa para as ruas com a mesma fé

O Terno de Reis Filhos do Sol foi criado em 7 de janeiro de 1954, quando os pais de Rodrigo comemoraram 24 anos de  casados. Após o falecimento de seu pai, José Telles Velloso, em 1983, o terno não desfilou por três anos, mas os festejos recomeçaram depois com o mesmo envolvimento entusiasmado de D.Canô, familiares e amigos.

De festa familiar organizada por Rodrigo com o apoio de irmãos e amigos, a manifestação ganhou uma dimensão pública, e hoje integra o calendário das atividades culturais de Santo Amaro, atraindo moradores e turistas, preservando a tradição da celebração aos Três Reis Magos, herdada dos colonizadores portugueses.