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Fundação Aleixo Belov abre ao público biblioteca com mais de 400 títulos
Fundação Aleixo Belov abre ao público biblioteca com mais de 400 títulos

A Fundação Aleixo Belov abre ao público, a partir desta terça-feira (dia 13), sua biblioteca com mais de 400 títulos, que estarão à disposição de estudantes e pesquisadores, no Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador. Entre esses, estão publicações de autores nacionais e internacionais, incluindo de grandes navegadores, como Amyr Klink e o próprio Aleixo Belov.

Os interessados em consultar as obras com a temática do mar e de literatura em geral poderão acessar o espaço de terça a sexta-feira, das 13h às 17h, mediante cadastro com RG na entrada. Na biblioteca, os admiradores do navegador ucraniano naturalizado brasileiro poderão encontrar os livros A Volta ao Mundo em Solitário, Alaska: Muito Além da Linha do Horizonte e Minhas Viagens com Outros Comandantes, dentre outros.

Cursos gratuitos

A fundação funciona como um centro de pesquisa, fomento e debates sobre temas ligados ao mar. Além da biblioteca, a fundação, que é uma instituição sem fins lucrativos que estimula a educação e a cultura, oferece cursos gratuitos de informática e de xadrez para adolescentes e adultos de baixa renda de Salvador. Para participar, basta se inscrever pelo e-mail educativo@fundacaoaleixobelov.org.br ou pelo WhatsApp: 71 98455-5871.

Os cursos de informática básica, em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), acontecem às terças e quintas-feiras, no turno da tarde, com duração de cerca de dois meses.  Já as aulas de xadrez ocorrem às quintas-feiras, das 15h às 17h, e aos sábados, das 10h às 12h. A Fundação Aleixo Belov fica na rua Direita de Santo Antônio, 368, no Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador.

Serviço:

O quê: abertura da Biblioteca da Fundação Aleixo Belov

Quando: de terça a sexta-feira, das 13h às 17h

Onde: rua Direita de Santo Antônio, n° 368, Santo Antônio Além do Carmo, Salvador – BA

Quanto: Ingresso gratuito mediante cadastro com RG na entrada

Viagens do velejador Aleixo Belov em exposição no metrô de Salvador
Viagens do velejador Aleixo Belov em exposição no metrô de Salvador

Baianos e turistas que passarem pela Estação de Metrô Campo da Pólvora, em Salvador, poderão conferir a exposição fotográfica que mostra as viagens feitas pelo velejador Aleixo Belov. O comandante ucraniano, naturalizado brasileiro, é um dos poucos navegadores que já fizeram seis viagens pelo mundo, sendo três delas em solitário num veleiro com a bandeira do Brasil.

A mostra, que acontece a partir desta quarta-feira (dia 13), em parceria com a CCR Metrô Bahia, estará disponível no nível C da estação até o dia 15 de agosto. Após esse período, a exposição – que faz parte do acervo do Museu do Mar Aleixo Belov, localizado no Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador – seguirá para a Estação de Metrô Aeroporto, ficando em cartaz de 16 de agosto a 19 de setembro.

De acordo com a museóloga Etiennette Bosetto, a parceria com a CCR Metrô Bahia fará com que mais pessoas conheçam a história de Belov, que atualmente está em uma expedição inédita para atravessar o Estreito de Bering, que liga os oceanos Pacífico e Ártico. “A exposição tem como objetivo divulgar a figura de Aleixo Belov, suas aventuras e o novo espaço cultural por ele inaugurado, o Museu do Mar. A mostra, fruto dessa importante parceria com a CCR Metrô Bahia, será itinerante e iniciará no Campo da Pólvora, em Nazaré, escolhida por ser uma das estações de grande movimento e a mais próxima do museu”.

“Com essa exposição, buscamos oferecer ao nosso cliente uma experiência cultural e de bem-estar dentro do Sistema Metroviário, além de fomentarmos o desenvolvimento de ações artísticas. A CCR Metrô Bahia tem o compromisso de investir na promoção da cultura e no apoio a iniciativas como esta”, destaca Jocelyn Cárdenas, gerente de Comunicação, Sustentabilidade e Ouvidoria da concessionária.

Museu do Mar Aleixo Belov 

Localizado em um casarão amarelo de três andares que mistura arquitetura clássica com moderna no Santo Antônio Além do Carmo, o Museu do Mar Aleixo Belov guarda relíquias adquiridas durante asseis viagens que o velejador Aleixo Belov, de 79 anos, fez pelo mundo, sendo três delas em solitário no veleiro “Três Marias”. Essa embarcação é o pilar central do equipamento cultural, que funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com acesso permitido até as 17h. O ingresso custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Crianças de até 5 anos não pagam. Nas quartas-feiras, o acesso é gratuito.

Museu do Mar Aleixo Belov será inaugurado no dia 1º de dezembro, em Salvador
Museu do Mar Aleixo Belov será inaugurado no dia 1º de dezembro, em Salvador

O Centro Histórico de Salvador passará a contar com um novo ponto turístico na próxima quarta-feira, dia 1º de dezembro, com a inauguração do Museu do Mar Aleixo Belov. Localizado em um casarão amarelo de três andares no Largo do Santo Antônio Além do Carmo, que mistura arquitetura clássica com moderna, o equipamento guarda relíquias adquiridas pelo velejador Aleixo Belov durante suas cinco viagens ao redor do mundo, sendo três delas em solitário no veleiro Três Marias. Essa embarcação, que foi construída pelo próprio comandante em 1976, inclusive, é o pilar central do museu.

A cerimônia de inauguração acontecerá às 18h e contará com a presença de autoridades. O equipamento será aberto ao público no dia seguinte (2 de dezembro), das 10h às 18h, funcionando sempre de terça a domingo. O ingresso para ter acesso ao local custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Crianças de até 5 anos não pagam. As quartas-feiras a entrada será gratuita.

O Museu do Mar foi idealizado por Belov, que começou a sonhar com o espaço cultural em 2018. Desde então, ele veio selecionando as peças que estarão à disposição do público que quiser conhecer mais sobre a navegação e outras culturas. Dentre elas, relíquias trazidas da Polinésia, da Austrália, da Índia e de alguns países africanos.

“Todos nós vamos morrer um dia, mas não queria que meu acervo se perdesse. Por isso, nasceu a ideia de ter o Museu do Mar. Ele vai servir para quem quer aprender a navegar e amar o mar”, salienta Belov, que revela: “Tudo que usei para dar as voltas ao mundo está no museu, como o veleiro ‘Três Marias’, as cartas náuticas e os aparelhos de navegação”. Ele pontua também que o público terá uma experiência única ao visitar o equipamento, que é o primeiro do gênero na cidade.

Ao todo, o espaço cultural tem 540 metros quadrados de exposição permanente, com o legado de Belov, e 110 metros quadrados para exposições temporárias, além de uma cafeteria na área interna do museu e de um restaurante na esquina do equipamento, com uma belíssima vista para a Baía de Todos-os-Santos. O projeto museológico, que inclui uma sala de projeção de filmes, é assinado por Heloísa Helena Costa. Já o arquitetônico ficou sob responsabilidade de Joaquim Gonçalves.

Aleixo Belov

Nascido na Ucrânia, o comandante Aleixo Belov veio ao Brasil ainda criança com os pais, que fugiam da Segunda Guerra Mundial. Por aqui, escolheram a Bahia como novo lar. Criado tendo a Baía de Todos-os-Santos como inspiração, Belov se encantou pela navegação. Tanto que, na juventude, já fazia viagens pelos oceanos acompanhando outros velejadores renomados, como narra no livro “Minhas viagens com outros comandantes”, lançado em setembro deste ano.

Com o conhecimento adquirido, começou a navegar pelo mundo, com o veleiro “Três Marias”, com o qual deu três voltas ao mundo: só ele e os oceanos. Por conta desse feito, ganhou um diploma da Marinha do Brasil por ter sido o primeiro a dar uma volta ao mundo sozinho em uma embarcação com a bandeira brasileira.

Mas não parou por aí. O comandante, que recebeu o título de Cidadão Soteropolitano em outubro deste ano, queria também compartilhar esse conhecimento com as novas gerações. Para isso, construiu o veleiro-escola “Fraternidade” e convidou tripulantes, com idade entre 18 e 30 anos, para compreender as lições do mar.

Todas essas experiências renderam outros oito livros escritos por Belov e que narram o ofício do mar e as histórias dos povos que conheceu durante as voltas ao planeta. As obras também estarão disponíveis no Museu do Mar.

Serviço:

O quê: Inauguração do Museu do Mar Aleixo Belov

Quando: inauguração dia 1º de dezembro, às 18h, só para convidados. O Museu do Mar será aberto ao grande público nesta quinta-feira, 2, com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Criança de até 5 anos não paga. Às quartas, a entrada será gratuita

Onde: Casarão amarelo no Largo do Santo Antônio Além do Carmo, nº 3, no Centro Histórico de Salvador

- Foto: Leonardo Papini
Velejador Aleixo Belov lança o livro “Minhas viagens com outros comandantes”

O velejador e engenheiro civil Aleixo Belov lança o seu mais novo livro, Minhas viagens com outros comandantes. A publicação, concebida durante a pandemia, será lançada na próxima quinta-feira (dia 23), a partir das 18h, no salão de festas do Yacht Clube da Bahia, na Ladeira da Barra, em Salvador. O evento aberto ao público contará com uma sessão de autógrafos com o autor seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. O lançamento de Minhas viagens com outros comandantes faz parte das ações para a inauguração prevista para o mês de novembro, do Museu do Mar, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador.

A mais recente obra de Belov, de 78 anos, mostra sua construção como navegador e o aprendizado que pôde adquirir, ao longo de sua juventude, em uma série de viagens que fez em barcos comandados por velejadores como o francês Oleg Bely, grande mentor do ucraniano que escolheu a Bahia como lar.

Essas experiências, que são compartilhadas com os leitores em ordem cronológica, contribuíram para que o velejador se tornasse um dos maiores navegadores do Brasil. Dentre os feitos que reforçam a importância desse baiano de coração estão cinco voltas ao mundo, sendo três delas em solitário a bordo do veleiro Três Marias. Por conta dessas viagens, ele ganhou um diploma da Marinha do Brasil por ter sido o primeiro a dar uma volta ao mundo sozinho em uma embarcação com a bandeira brasileira.

As outras duas viagens foram feitas com o veleiro-escola Fraternidade, construído pelo próprio Belov, assim como o Três Marias. Nas expedições, ele viajou acompanhado de mais 12 tripulantes – alunos entre 18 e 30 anos – pré-selecionados pelo próprio comandante para compreender as lições do mar, assim como aprendeu com os velejadores que constam na atual obra.

“Na época, não sabia da importância que Oleg iria exercer na minha vida de navegador, nem que se tornaria meu mentor e me ajudaria muito, dando sugestões no projeto e na construção do Fraternidade”, revela Belov, no capítulo intitulado A primeira viagem com Oleg Bely a bordo do Kotic.

No prefácio do livro, Belov, que venceu a Covid-19, ainda fala sobre como a crise sanitária que o mundo vive o ajudou na construção da obra. “Talvez este livro nunca tivesse sido escrito se não ocorresse a pandemia do novo coronavírus, que me deixou recolhido em casa. Revirando as coisas e separando o que ia ser exposto no Museu do Mar, que estava construindo, encontrei 11 cadernos com diários que escrevi, inclusive, quando ainda era jovem”, afirmou ele, antecipando que, para trazer à tona a veracidade presente nas anotações, manteve o estilo de escrita de cada época.

“Considerei mais importante manter como estava escrito para se ter a imagem do Aleixo Belov de cada época, nos diversos relatos em anos diferentes, e poder perceber como ele foi mudando com o tempo”, contou o velejador, que é autor de outros oito livros que narram suas as viagens ao redor do mundo.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro Minhas viagens com outros comandantes, de Aleixo Belov

Quando: Quinta-feira (dia 23), às 18h

Onde: salão de festas do Yacht Clube da Bahia, na Ladeira da Barra

Foto: Reprodução