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Musical "O Caminho dos Mascates" apresenta temporada no mês das crianças em Salvador
Espetáculo musical “O Caminho dos Mascates” será apresentado em bairro boêmio de Salvador

O espetáculo musical O Caminho dos Mascates será apresentado gratuitamente no Largo da Mariquita, no bairro boêmio do Rio Vermelho, em Salvador. A apresentação, que faz parte da circulação comemorativa de 13 anos do Coletivo DUO acontece desta quinta-feira até domingo (dias 9, 10, 11 e 12), a partir das 17h. A sessão do dia 10 de fevereiro terá acessibilidade em Libras. A montagem convida o público a dançar, se divertir e refletir a respeito da derrubada de uma muralha, repleta de ilusões – geográficas e racionalistas, que divide “ficcionalmente” o Brasil do Unidos Estados do Nordeste (UENE).  

Com direção cênica de Elisa Mendes, o espetáculo é permeado de referências coletivas do ser nordeste, de um povo imaginário que em trânsito construiu um Brasil. O espetáculo tem dramaturgia de Denisson Palumbo e interpretação de Israel Barretto (Antônio Corrente), Marcos Lopes (Antônio das Velhas) e Saulus Castro, ator que também assina a direção musical.

Uma muralha separa Brasil e Unidos Estados do Nordeste (UENE), em O Caminho dos Mascates. Um plebiscito questiona a população se a muralha deve ou não ser derrubada, muralha que limita movimentos, trânsitos de memórias. No fluxo de ser e estar nesses territórios estão os mascates – vendedores viajantes constituídos de caminhos -, que carregam em suas malas ausências, histórias e desejos. 

Neste bailar, o espetáculo tem uma musicalidade que traz a pluralidade dos Nordestes. Baiões, Bois, Aboios, Sambas de roda, Maracatus, Cavalos Marinho, Frevos, Emboladas, Carimbós, Xotes, Xaxados, Serestas e tantas outras sonoridades do Brasil-Profundo. Diversidade de ritmos do Brasil-Profundo que fazem parte da poética musical e dramatúrgica do grupo.

Circulação

Fundado em 2010 por Saulus Castro e Jonatan Amorim, o Coletivo DUO é atualmente composto pelos multiartistas Saulus Castro, Marcos Lopes, Israel Barretto e Denisson Palumbo. O grupo vai levar o projeto Duo 13 anos a 13 municípios baianos – Salvador, Itabuna, Camacan, Canavieiras, Ilhéus, Rio de Contas, Andaraí, Morro de Chapéu, Lençóis, Ribeira do Pombal, Tucano, Cícero Dantas e Euclides da Cunha. Serão apresentados cinco espetáculos do repertório do Coletivo DUO: O Barão das Árvores, Em busca da Ilha Desconhecida, Jonas: dentro do grande peixe, Memórias do Fogo e a mais recente montagem O Caminho dos Mascates. O projeto DUO 13 anos foi contemplado pelo Edital Setorial de Teatro em 2019 e tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia.

Serviço:

O quê: Coletivo DUO 13 anos – temporada espetáculo O Caminho dos Mascates 

Quando: de quinta a domingo (dias 9, 10, 11 e 12/02), às 17h

Onde: Largo da Mariquita, Rio Vermelho, Salvador-BA

Musical “A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa” com Laila Garin chega a São Paulo
Musical “A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa” com Laila Garin chega a São Paulo

O espetáculo musical A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa estrelado pela atriz e cantora Laila Garin chega a São Paulo em curta temporada no Teatro Vivo, entre os dias 3 de novembro e 11 de dezembro. As apresentações acontecem de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 18h. O espetáculo tem adaptação e direção de André Paes Leme, canções especialmente compostas por Chico César e direção musical e arranjos de Marcelo Caldi.

Na montagem, Laila Garin é Macabéa, a mítica protagonista do aclamado romance, ao lado de Claudia Ventura e Leonardo Miggiorin. Também estão em cena os músicos Fabio Luna (bateria, percussão, flauta e voz), Pedro Franco (guitarra, violão, bandolim, violino e voz) e Pedro Aune (baixo acústico, baixo elétrico, tuba e voz). A idealização e produção do projeto é de Andréa Alves, da Sarau Cultura Brasileira, responsável por espetáculos como Elza, Suassuna – O Auto do Reino do Sol, Sísifo e Macunaíma.  

A Hora da Estrela foi o último livro escrito por Clarice Lispector (1920-1977), que faleceu pouco tempo após o seu lançamento. Suas páginas narram a saga de Macabéa, imigrante nordestina cuja vida no Rio de Janeiro é marcada pela ausência de afeto e poesia. Vista pela sociedade como uma mulher desprovida de qualquer atrativo, ela se contenta com uma existência medíocre: ganha menos do que um salário, divide um quarto com quatro pessoas, sofre com um chefe rigoroso e não atrai a atenção de ninguém.

Na obra literária, tal história é contada por um escritor, que vê Macabéa na rua e resolve narrar a vida de uma pessoa tão invisível, comum e sem brilho, em um exercício de alteridade. Para esta versão teatral, André Paes Leme propõe uma inversão e essa figura do escritor se transforma em uma atriz. Desta forma, Laila Garin tem o desafio de se alternar entre a Macabéa e a Atriz, que não somente narra, mas também comenta e lança uma série de questões ao longo da encenação. O espetáculo não somente faz uso de diálogos, mas coloca os atores como narradores, enquanto contracenam, fazendo uso de frases na íntegra do livro original. 

André Paes Leme, que já assinou adaptações de Guimarães Rosa, como A Hora e Vez de Augusto Matraga e Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados, de Nelson Rodrigues; teve ainda a parceria de Chico César no processo de criação. As músicas pontuam toda a dramaturgia e aparecem para ilustrar o estado emocional e o interior de cada personagem. Ao longo da montagem, as canções servem ainda para detalhar algum acontecimento e também para tirar as personagens do sofrido estágio em que se encontram, trazendo alguma fantasia para existências tão opacas.

A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa traz mais um conjunto de canções inéditas do compositor, com trechos musicados do próprio livro e criações livres, com base no original de Clarice Lispector. O espetáculo marca ainda a primeira vez em que Laila Garin atua em uma peça de composições inéditas, produzidas ao longo do processo de ensaios. Após ser recordistas de premiações por seu trabalho em Elis – A Musical e Gota D’Água [a seco], Laila foi dirigida pela lendária Ariane Mnouckine em As Comadres, no início de 2019. Enquanto segue com uma série de projetos de TV, Laila se consagrou na última década como uma das grandes vozes do teatro musical brasileiro.

Serviço:

O quê: espetáculo musical A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa com Laila Garin chega a São Paulo

Quando: de quinta a sábado, às 20h; e aos domingos, às 18h. De 3 de novembro a 11 de dezembro (exceto no dia 17/11) 

Onde: Teatro Vivo (Avenida Dr. Chucri Zaidan, 2.460, Vila Cordeiro, São Paulo – SP) 

Quanto: os ingressos custam a R$100 (inteira) e R$50 (meia-entrada) ou a preços populares (há limite por sessão) a R$60 (inteira) e R$30 (meia-entrada) e estão estão à venda no Sympla 

Musical "O Caminho dos Mascates" apresenta temporada no mês das crianças em Salvador
Musical “O Caminho dos Mascates” apresenta temporada no mês das crianças em Salvador

O Coletivo DUO apresenta temporada especial do musical infantojuvenil O Caminho dos Mascates no mês das crianças, em Salvador. Escrito pelo dramaturgo e poeta Denisson Palumbo, o espetáculo é permeado de referências coletivas do Nordeste, de um povo imaginário que em trânsito construiu um Brasil. As apresentações acontecem às sextas e sábados, até o dia 28 de outubro, sempre às 19h, na Arena SESC SENAC Pelourinho. Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) e estão à venda no Sympla e na bilheteria do teatro.

Em O Caminho dos Mascates o Nordeste se fez e se reinventa. É dessa necessidade de recriar-se e reerguer-se, que Palumbo cria os Unidos Estados do Nordeste (UENE), pedaço de terra sertaneja cercado de Brasil por todos os lados, separados por uma muralha ficcional, uma ilusão que oprime. Com direção cênica de Elisa Mendes, o espetáculo musical aborda como muralhas são fronteiras que limitam movimentos, signos de segregação, trânsitos de memórias. No fluxo de ser e estar nesses territórios estão os mascates, que carregam em suas malas ausências, histórias e desejos. Vividos pelos atores Israel Barretto, Marcos Lopes e Saulus Castro, esses viajantes por profissão questionam suas vivências e produzem repentes a partir de dúvidas territoriais.

Palumbo traz para sua embolada musical e dramatúrgica um plebiscito que questiona ao povo se ele deseja a derrubada dessa muralha repleta de ilusões – geográficas e racionalistas, se os nós fronteiriços devem ser desatados, demolidos. O autor conta que o texto foi escrito entre março e junho de 2020, quando a Covid-19 torna-se pandemia no Brasil, e tem como referência Os Sertões, de Euclides da Cunha. O caminho dos Mascates interroga o que seria a identidade cultural contemporânea de uma nova “nordestinidade”.

Nesta linha de raciocínio, Elisa Mendes diz que O Caminho dos Mascates discute sobre identidade, território e poder, e nos leva a pensar, “os Brasis que temos, a discutirmos sobre as muralhas que nos afastam, que nos segregam”, sendo a muralha “a própria lida, os impedimentos constantes para que a nossa sociedade avance”.

Música e dramaturgia se misturam no espetáculo, com falas ritmadas que dão vidas às personagens. Com direção musical de Saulus Castro, ator que dá vida ao mascate Antônio Massangano, a musicalidade traz a pluralidade dos Nordestes. Baiões, Bois, Aboios, Sambas de roda, Maracatus, Cavalos Marinho, Frevos, Emboladas, Carimbós, Xotes, Xaxados, Serestas e tantas outras sonoridades do Brasil-Profundo.

Para reafirmar a poética nordestina, o cenário, figurinos e acessórios de cena são compostos de fragmentos terrosos de tecidos em algodão, couro e malhas, madeiras, metais e plástico. Retalhos que compõem uma visualidade que nos leva a um Nordeste distópico e em construção. Retalhos relevos e topográficos que criam uma cartografia do que pode vir a ser solo e povo nordestino. Guilherme Hunder assina a direção de arte.

Serviço

O quê: espetáculo musical O Caminho dos Mascates com Coletivo DUO

Quando: sextas e sábados, até 28 de outubro, sempre às 19h

Onde: Arena SESC SENAC Pelourinho (Largo do Pelourinho, nº 19, Pelourinho, Salvador – BA)

Quanto: os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) e estão à venda no Sympla e na bilheteria do teatro

Consciência ambiental é tema de musical infantil O Fabuloso Lixão - Foto: Estúdio Café Pixel
Consciência ambiental é tema de musical infantil O Fabuloso Lixão

Direito à cidade, acesso à educação, descarte de lixo e consciência ambiental são conceitos que são abordados no musical infantil O Fabuloso Lixão. O espetáculo do grupo baiano Execrável de Teatro terá curta temporada online e gratuita com transmissão ao vivo, na sexta, sábado e domingo (de 7 à 16 de maio), em sessões duplas, às 16h e a segunda às 19h, no canal do grupo no YouTube. Com classificação é livre o espetáculo apresenta canções autorais que misturam drama e comédia.

Dirigida por Alan Luís Oliveira, a peça traz no texto a história de pessoas comuns, que trabalham todos os dias para ganhar seu sustento, mas que, muitas vezes, são renegadas ao status de humanos por exercerem atividades com o material descartado. O enredo propõe recriar um pacto com realidade, deslocando o olhar da sociedade para os indivíduos “esquecidos”, habitantes não naturais das ruas e lixões das cidades.

Através de cenários e figurinos construídos com materiais recicláveis recolhidos das ruas do centro de Salvador, O Fabuloso Lixão quer mostrar para o público a importância de reaproveitar o “lixo”. Para isso, o diretor utilizou uma narrativa sensível e lúdica. “É um espetáculo muito especial. Ao mesmo tempo que fala de desigualdade social e do direito ao acesso à educação, consegue nos fazer rir da nossa própria miséria. Através da subjetividade de Bicheleco (Ronald Fernandes), viajamos por um reino encantado, imaginário, fabuloso e mágico, para além dos estereótipos de fome e sofrimento ao qual as crianças em estado de vulnerabilidade socioeconômica são associadas”, explica Alan.

Além de Ronald, que dá vida ao protagonista, o elenco é formado pelas atrizes Bruna Seli e Marisa Andrade. “Bicheleco é um garoto trabalhador, mas sonhador, que na infância já precisa enfrentar os desafios de um adulto. Porém, além de viver catando lixo e convivendo com uma realidade complicada, ele se diverte, brinca e deseja estudar. Bicheleco é também um pouco do imaginário de toda criança que vive em lugares precários, porém que alimenta sonhos e desejos”, lembrou Ronald.

A direção musical do espetáculo é de Raíssa Pessoas, que também integra o corpo de musicistas ao lado de Erick Augusto e Tássio Sarrosí. O Fabuloso Lixão vem sendo realizado de forma híbrida, com ensaios remotos e presenciais, mas respeitando os protocolos sanitários estabelecidos para evitar a propagação do novo coronavírus. O projeto foi contemplado pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal, com vigência de janeiro a maio de 2021.

Serviço:
O quê:
Espetáculo musical infantil O Fabuloso Lixão
Quando: sexta, sábado e domingos (dias 7, 8, 9, 14, 15 e 16 de maio), às 16h e às 19h
Onde: transmissão no canal Grupo Execrável de Teatro no YouTube
Quanto: gratuito

Maestro Cícero Alves apresenta show “Inesquecível Encontro”

O espetáculo musical Inesquecível Encontro, do Maestro Cícero Alves, será apresentado na sala principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, no dia 08 de setembro (domingo), às 20h. Os ingressos para o espetáculo, que variam entre R$ 30 e R$ 120, podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista ou pelo site do Ingresso Rápido.

Com um repertório composto por canções de Tom Jobim como Corcovado, Garota de Ipanema, Wave e outros sucessos, o show passeia pela Bossa Nova celebrando seus 60 anos. Leroy Anderson em Blue Tango, MPB, grandes gênios da música e ainda temas de cinema, destacando a belíssima trilha do filme “Dança com Lobos”, vencedor de sete estatuetas do Oscar, compõem o complemento do repertório.

O concerto terá no palco aproximadamente 180 figurantes, composto por 60 músicos instrumentistas da Orquestra Sinfônica da Bahia – OSBA, NEOJIBA e Universidade Federal da Bahia – UFBA além de 120 cantores de 7 a 80 anos. Conta com parceria e assistência do professor de música e maestro Carlos Veiga Filho, que também regerá algumas canções e terá a participação especial da talentosa Maestrina e professora de canto Catharina Gonzaga.

Cícero Alves possui 36 anos de experiência musical, com 26 anos desses dedicados aos corais, com diversos shows pelo Brasil e atuação destacada também nos Estados Unidos da América.

Escândalo - A Comédia Da Mulher Só volta a cartaz no Café-Teatro Rubi
Escândalo – A Comédia Da Mulher Só volta a cartaz no Teatro Módulo

O espetáculo cênico-musical Escândalo – A Comédia Da Mulher Só, protagonizado pela atriz Cristiane Mendonça, segue em cartaz todas as sextas de maio a 1º de junho, sempre às 20h, no Teatro Módulo, no bairro da Pituba, em Salvador. Originalmente concebida por Fernando Guerreiro, a peça tem texto de Elisio Lopes Jr, direção musical de Luciano Salvador Bahia e direção geral de Marcelo Praddo, que assina também a direção de O Corrupto, comédia com Frank Menezes que também está em cartaz no mesmo teatro, aos sábados e domingos no mesmo período.

A comédia musical Escândalo tem como tema central as desventuras de uma cantora que tenta, de todas as maneiras, fugir da solidão. A personagem Cristiana Monteiro é uma romântica convicta, que resolve fazer um show com as músicas que marcaram a sua vida amorosa. Entre uma canção e outra ela confidencia ao público casos de sua vida afetiva, sempre regados com muito humor e leveza. O repertório inclui canções de Roberto Carlos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Lulu Santos, Ana Carolina, Djavan, dentre outros.

Prestes a completar 30 anos de carreira, a atriz Cristiane Mendonça lembra que Escândalo foi criado também para homenagear seu trabalho nos palcos de Salvador. “O espetáculo surgiu da minha vontade de falar sobre coisas leves e suaves, mas longe de um discurso vazio”, explica a atriz. E é incrível como passados quase 10 anos a narrativa da peça mantém-se tão atual,  tratando  questões com as quais o público ainda se identifica, por serem dramas universais como o amor e solidão. “Eu também me identifico muito com o texto e as músicas, afinal de contas, sou uma mulher de natureza romântica”, confidencia.

Serviço:

O quê: Escândalo – A Comédia da Mulher Só

Quando: Sextas-Feiras (dias 4, 11, 18, 25 de Maio e 1º de Junho), às 20h

Onde: Teatro Módulo (Av. Prof. Magalhães Neto, nº 1.177, Pituba)

Quanto:  R$60 (inteira) e R$30 (meia)