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Ribeira: passado, presente e futuro

Capa da grande reportagem televisiva Ribeira: passado, presente e futuro

Os alunos Avany Barreto, Polyana Bittencourt e Rafael Veloso apresentam na próxima terça-feira, dia 15, a partir das 14h30, no Centro Universitário da Bahia – FIB, o Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do grau de bacharél em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Instituição.
O trabalho trata-se de uma grande reportagem televisiva intitulada Ribeira: passado, presente e futuro, que aborda a história do bairro da Ribeira, situado na Península Itapagipana, na Cidade Baixa, em Salvador – Bahia. A região era conhecida como local de veraneio, no século XVIII. Um dos poucos bairros, onde moradores, ainda hoje, conservam o hábito de colocar cadeiras nas portas das casas no final da tarde para apreciar a paisagem. Além do resgate histórico, a grande reportagem apresenta os problemas de infra-estrutura e conflitos enfrentados, atualmente, entre moradores, barraqueiros e frequentadores do bairro, além dos desafios para o futuro da Ribeira.
A partir dos depoimentos de quem morou e de quem ainda mora no bairro, são reveladas as diferentes fases pelas quais passou, os aspectos econômicos, culturais e as peculiaridades de hábitos de vida que tornam a localidade bucólica, tal como uma cidadezinha do interior.

Enade: Jornalismo da FIB é o melhor curso do Nordeste
Enade: Jornalismo da FIB é o melhor curso do Nordeste

O curso de Comunicação Social – Jornalismo do Centro Universitário da Bahia – FIB é o melhor do Nordeste, conforme resultado do Enade – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes de 2006. Os alunos da FIB tiraram Conceito Enade 4, de uma escala de 1 a 5, superando a média obtida por instituições como a tradicional Cásper Líbero, que tem 60 anos e a PUC-São Paulo. O curso obteve conceito geral similar ao da Universidade Federal do Maranhão – UFMA e da Universidade Federal de Sergipe – UFSE (4), mas alcançou melhores índices com relação à contribuição do curso para o desenvolvimento do estudante do que ambas (conceito 4 também).

Rafael Veloso
Broncas do Rafa – As exigências do emprego

Rafael VelosoQuando fui procurar meu primeiro emprego, em 2001, aos 18 anos, não achava que seria tão difícil, afinal, eu já havia me qualificado para as exigências do famigerado mercado de trabalho. Sabendo que para ingressar no hall dos assalariados, deveria atender alguns pré-requisitos impostos por meu futuro patrão, então, aos 16 anos, resolvi começar a me preparar.

Sabia que naquela época, as condições necessárias para ocupar um posto de trabalho eram ter conhecimento em informática e noções básicas em inglês. Fui à busca desses certificados. Pensei em fazer um curso de informática básico e depois “um ano e meio com prazer” de aula de inglês. Só que nem tudo saiu como eu planejava. Primeiro descobri que o valor do curso de língua estrangeira não era compatível ao orçamento de meus pais. Depois, o curso de informática se prolongou em uma doce e adorável trilogia: Office I, Office II e Editoração Eletrônica.

Fiz o primeiro curso, em maio de 2000, contrariando vários discursos desfavoráveis. Inclusive de meu irmão, que afirmava, que por não possuir um computador em casa e nem ter acesso a ele na escola, esqueceria em apenas um mês, tudo que aprendesse. Durante o intervalo de cinco meses entre o primeiro e o segundo curso, não esqueci absolutamente nada que meu instrutor Deri Rozario, havia ensinado.

Os primeiros contatos com aquela máquina tinham ocorridos no PC do padrasto de um colega da 8ª série. Era o ano de 1999, quando meu colega Igor, passou a me ajudar a fazer os trabalhos da escola no computador. Antes disso, eu datilografava todos os meus trabalhos escolares e ainda produzia o jornal mensal “O Mundo”. A vida dessa publicação foi efêmera, durou apenas cinco meses.

Amava o contato com o “micro”. Foi nessa época do curso, que pude navegar pela primeira vez na Internet. Até aquele momento, só nos conhecíamos por nome (eu e a Internet).

Primeiro emprego

Terminada a safra de cursos de informática, apesar de ainda ter a vontade de fazer o de WebDesign, era hora de procurar emprego. Mesmo que o curso de Inglês tenha ficado de lado, relegado a possibilidade de conciliá-lo com a faculdade no futuro, eu já me sentia qualificado para o mercado de trabalho. Foi assim, que em maio de 2001, comecei a fazer artes-finais n’A Casa do Estudante Informática Ltda., no fim de linha do bairro da Ribeira. Mas, como também sou movido a desafios e o trabalho de fazer cartões de visita, tirar cópias, atender clientes de encadernação, plastificação ou em busca de materiais de escritório e escolar, não me entusiasmava e acabei pedindo demissão em setembro do mesmo ano.

Dessa vez o vilão do desemprego só me assustou por um mês e meio. No início de outubro, já estava trabalhando na Casario Editora e Serviços Ltda. A princípio, cobriria apenas os 15 dias de férias do programador visual. Mas, como os projetos eram muitos, acabei ficando lá sete meses. Foram momentos muito agradáveis, onde pode conhecer dezenas de pessoas e lugares legais, que eu jamais pensaria em conhecer. Além, de ter exercitado várias funções dentro da pequena produtora.

Em agosto de 2002, após minha demissão da Casario, me dedique exclusivamente ao vestibular no final do ano. Fiz curso pré-vestibular no Sagrado de Nazaré. Foram quatro meses de intensivão, onde o objetivo era estudar, mas que serviram também para eu descobrir que a vida fica tão mais leve com a presença de amigos e que não é necessário estar com eles 24 horas por dia ou todos os dias do ano. Basta saber simplesmente que eles existem e que estão sempre a lhe apoiar.

A Faculdade

Em 2003, ingressei na Faculdade Integrada da Bahia (Agora, a FIB é Centro Universitário da Bahia), no curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Foi em 2003, também um dos melhores anos da minha vida (pelo menos até agora!). Estava completamente apaixonado pelo curso e entusiasmado com a faculdade. No primeiro semestre fui representante de turma. Envolvi-me na organização da 1ª SECOM – Semana de Comunicação, trazendo para Salvador o jornalista Carlos Dornelles.

O repórter da Rede Globo proferiu uma palestra e lançou o livro “Deus é inocente, a imprensa não”, sobre a cobertura da imprensa nos atentados aos torres gêmeas do Wold Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Participei da oficina de Webjornalismo organizada pelo Site UOL e pela Revista Imprensa e ministrada pelo jornalista Cássio Politi.

Foi na FIB, que aprendi que faculdade não é só uma escola com nível elevado e sim o local onde pessoas de diferentes culturas se reúnem para discutirem o seu tempo e extrair dos seus mestres o melhor que eles têm a nos passar. Foi na FIB, também, que conheci Agnes Mariano, jornalista premiada várias vezes e a qual me conquistou pelos conselhos, ensinamentos, experiência de vida e boa vontade. Tomo aqui a iniciativa de publicar uma mensagem eletrônica que ela me enviou e que guardo com muito carinho em meu computador e também no meu coração:

Oi Rafa,

Soube pelos seus colegas que você tinha trancado (o semestre letivo na faculdade). Não desanime tá? Lembre dos seus sonhos todos os dias, procurando uma brecha para concretizá-los. É inevitável que às vezes a gente precise parar algumas coisas, dar atenção a outras. É só um teste da vida, para ver se estamos alertas e se somos determinados o suficiente para ter paciência e retomar o caminho depois.

Você é uma das pessoas mais apaixonadas por jornalismo que já conheci. Você é sério, dedicado, inteligente, por isso nada poderá impedi-lo de fazer o que você desejar.

Um grande beijo,

Agnes”

A FIB que me deu Silvia Rebeca. A menina-mulher mais levada na breca e centrada ao mesmo tempo, que já conheci. Admiro seu autocontrole, sua capacidade de tomar decisões rápidas e certeiras. A FIB me deu o Marilia Ramos (Lilão), minha panda de estimação. A aluna em que vejo um futuro brilhante, devido a sua concentração e capacidade. Te cobrarei a amizade eterna que prometeste.

A FIB me deu a pessoa que escolheria para ser o meu irmão, se isso fosse possível. Olavo Coelho, se eu pudesse lhe prometer alguma coisa: seria que a nossa amizade ultrapassaria os murros da faculdade. Não tenho vergonha de dizer que te amo, e que suas loucuras e até os seus rompantes de mau humor, alegria e êxtase, são provas de que você não é perfeito, assim como os melhores seres humanos.

Pena que com o passar dos semestres o entusiasmos com a faculdade diminuiu. Fruto de minha incompetência em administrar o tempo, dividindo-o entre a elaboração trabalhos acadêmicos com a jornada de trabalho como agente de telemarketing na TNL Contax Ltda., empresa do grupo Telemar.

Mercado cruel de trabalho

Aos 16 anos não conseguia emprego, porque não tinha conhecimento em inglês e informática. Aos 19, era calouro da faculdade e aspirante a “foca” – termo dado aos recém-formados em jornalismo -, e agora, aos 21 anos, o mercado me exige ter concluído a faculdade, sem nem querer me explicar de onde eu devo tirar dinheiro para custear meus estudos. A educação de qualidade no Brasil é cada vez mais cara, tornando-se privilégio de poucos, apenas de uma elite.

Outra exigência é experiência no cargo. Como ter experiência se ninguém deseja me dar à primeira oportunidade? Eu fico me perguntando, se aos 25 anos para atender as exigências cada vez mais ávidas do mercado de trabalho, terei que ter MBA’s e doutorado em Havard ou Sorboune. Até parece a que remuneração oferecida ao trabalhador brasileiro compensa. Depois, pesquisadores e psicólogos vão aos programas de entrevistas na TV, debaterem o “Efeito Canguru” na sociedade atual.

Efeito Canguru

O efeito canguru é a denominação que foi dada para a saída tardia dos jovens da casa dos pais. Mas, como sair do conforto, da segurança e até, em alguns lares, da privacidade de poder passar a noite com o (a) namorado (a) na casa dos pais, se o mercado de trabalho do país “Petracampeão de Futebol”, discrimina os negros, as mulheres, os idosos e desacredita em seus jovens?

Conhecendo o trabalho do Instituto Oyá

O dia em que 16 alunos de Jornalismo visitaram a comunidade do Conjunto Pirajá I

Ontem (15),  não postei nada, porque estive, juntamente com mais 15 colegas da faculdade, uma visita ao bairro de Conjunto Pirajá I. Lá colhemos dados para uma série de matérias para a disciplina Oficina de Texto I, ministrada pelo professor e jornalista Manuel Angel Muñiz. Foi muito bom. Conheci um jovem muito legal, chamado Uanderson que salvou nossa matéria. Digo “nossa”, porque fiz dupla com Marilia (Lilão) Ramos.

Esse jovem é bem “eloquente”, como definiu Lilão ontem ao voltarmos da ONG Instituto Oyá. A ONG funciona num terreiro de candomblé comandado por Mãe Santinha e atende a crianças e adolescente em situação de risco da comunidade, tendo como parceiro o Instituto Ayrton Senna.

Quando a matéria ficar pronta posto aqui no blog. Uanderson nos convidou para uma de suas apresentações de dança no Teatro Castro Alves, nos dias 17, 20 e 21, às 20h. Ele é dançarino e sonha em fazer vestibular para Direito e conciliar as duas carreiras. Com certeza essa garoto vai longe.

Fim de Semestre

Por Rafael Veloso

O meu primeiro semestre na faculdade está chegando ao fim. Quando eu li um mensagem de Marcela Oliva, em seu blog, falando que o período acadêmico estava passando rápido, mais rápido do que ela imaginava, não pensei que fosse compartilhar do mesmo pensamento.

Ao findar o primeiro semestre do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, na Faculdade Integrada da Bahia (FIB), posso dizer que foi muito pouco tempo para desfrutar da companhia de muitas pessoas bacanas. Quero aqui agradecer e citar todos vocês que fizeram o primeiro semestre de 2003 ficar com um gostinho de quero mais.

Obrigado…
Aos mestres com carinho:
Tattiana Teixeira – Por abrir as portas de sua pequena sala, para ouvir as nossas lamúrias e ri com nossas bobagens (se estivesse no Ferry Boat!). E assim, abrindo também seu coração generoso e sua alma sensível que consegue captar quando estamos tristes e precisamos de um apoio moral.
Mônica Celestino – A “pessoa” que me conquistou sem ao menos querer. Ela jura que esse amor acabará com as primeiras notas do terceiro semestre. Será???
Antonio Brotas – Por sua calma e por ter me dito que “tudo no final dará certo. Se não esta certo agora, é porque o final não chegou”.
Agnes Mariano – Pelos conselhos, ensinamentos, experiência de vida, boa vontade. E vamos nos encontrar por ai, porque o ArBahia vai sair!
Silvio Benevides – Por dar aquele imporãozinho quando você está na bera do precipício. Acho que ele não vai lembrar do dia que perguntei o que seria pior: “me atirar pela janela da sala ou me jogar na frente do primeiro carro que passasse”. Vê se mão me prende até o final no próximo semestre, porque férias é bom e ou adoro! Prova final, fala sério!
Rita Maia – A professora seqüeladinha do meu coração. Tá me devendo um cinema com Fuad.
André Ricardo – Porque ninguém sabe prometer e não cumprir como ele. Se não fosse professor de Informática poderia ser político.
Patrícia Moraes – Por ter me apresentado a essência da árvore de Adriano Duarte Rodrigues e o ilustre Pierre Lévy. Sentirei sua falta!
Marinyze Prates – Porque só com a senhora, eu fiquei a vontade para tirar minhas dúvidas de português e por ter me apresentado algumas das campanhas publicitárias de Toscani, para a Benetton. Saiba que esta fazendo falta.
João Edson – Porque não é João de Deus, viu Camilla. E por nos incentivar a abrimos mais nossos universos culturais. Vamos ao cinema e ao teatro!
As agregadas:
Milene Rios – Porque com raras exceções, é a única garota do 3° semestre a me conhecer e ser muito legal. O almoço da sexta ainda tá de pé, é só marcar!
Macela Oliva – Porque é a minha “sereia” preferida e eu sou sua “minhoquinha” em estágio de evolução. Ainda ei de ser um “Golfinho”. No próximo semestre guarde um lugarzinho no estúdio, porque estarei colado nas gravações do telejornal de sua turma.
Aos meus colegas:

Silvia Rebeca – Você sabe porque é especial para mim e seria redundância falar aqui. É a menina-mulher mais levada na breca e centrada ao mesmo tempo, que já conheci.

Marilia Ramos (Lilãooo) – Minha panda de estimação. Te amo, mas “porra bróther” fique tranqüila que não vamos casar. Te cobrarei a amizade eterna que prometeste.
Olavo Coelho – Porque Babinha, ninguém é tão fundamental naquela sala como você. Praticamente “a azeitona na empada”. “Me crucifique”. Pense numa pessoa louca, pense, pense… Se eu pudesse lhe prometer alguma coisa: seria que nossa amizade ultrapassaria os murros da faculdade.
Rárison Cristiano – Tomate, vai me perdoando mais gravar seu nome todo é um exercício forte demais para minha memória (ou a vaga lembrança) que trago comigo. Prometo que no próximo semestre visitarei e comentarei, com mais freqüência seu blog.
Bruno – Porque ninguém tem um “olho azul” (celular) como o dele. Vê se faz a ¿vaquinha¿ para o jornal ter grana e revelar as fotos coloridas na próxima edição.
Caio Coutinho – Porque seu nome aparece em quase todo o jornal. É um rapaz polivalente: repórter, fotógrafo, entrevistado, etc… E ainda desistiu de fazer Direito.
Denilson, Diorgenes Xavier e Claudimário – Porque ninguém consegue conter os impulsos de Caio como vocês. Cláudio pega menos no pé de Irma e Thayana ou isso vai acabar em casamento. Denilson pára de malhar senão você não vai passar na porta.
Polyana Bittencourt – A menina-mulher mais meiga da faculdade. Ah se ela me desse bola…
Irma – Porque ninguém combina os cadarços do tênis com a roupa, como ela.
Camilla – Porque ninguém sabe pedir a ajudar de “Marcoooos” como você.
Tatinha – Porque ninguém se parece tanto com uma “Patrícinha” tendo algo de importante para falar como você.
Danuza – Por ser a promoter da sala e freqüentadora assídua do Rock in Rio. Essa ai vai longe no ramo de festas.
Ives Lopes – Porque o seu “Oi” é fashion como a dona. Só tem um defeito vivi me enviando correntes, através do e-mail. Ninguém merece.
Marilan Barreto – Porque ninguém sabe defender Victor como ela. “Victor é tudo!” (sic) Marilan Barreto, em momento “Declaração de Amor”. E porque ninguém tem um celular mais “Cult” que o dela. Hahahaha…
Sentirei saudades, mas te perturbarei a noite também! Não pense que vai se ver livre de mim assim tão fácil não!
Francine – Porque eu não entendo alguém que cursou o primeiro semestre de Jornalismo e resolveu retroceder para fazer Publicidade e Propaganda. Com essa eu apanho do pessoal de PP, na volta às aulas.
Juliana – Porque é o chame em pessoa. Por favor, reparem como essa deusa anda. Aliás, ela não anda, flutua.
Thaise – Porque ninguém fala “ôxente” como ela. Ê Juazeiro – terra de mulher bonita.
Patrícia Trigueiros – Porque ninguém manda tantos textos poéticos e é tão realista como ela.
Rafaela Ventura – Porque só ela conhece piadas sujas sobre astronautas. E se o “defunto” não reclamou o roubo das flores, tem justificativa: “Quem cala consente”.
Adriana – Porque é a loira de farmácia mais gata que conheço. Só falta me dar o número de seu telefone.
Evaristo – Por ser o “areiâ, areiâ…”.
Gabriel Berbert – Porque, segundo Lilão, é o “menino descabelado”.
Eduardo “Negão” – Porque ninguém mais olha para onde ele aponta só o curioso aqui.
Beatriz – Por ser essa “figura” e gostar tanto de Sandy & Junior (Tem gosto pra tudo!) hahaha….
Sônia – Por ser minha publicitária preferida ou seria arquiteta? Sou fã da sua dignidade e simplicidade.
Thayana – Porque ninguém é tão cheirosa como ela.
Ana Lúcia – Porque ninguém se parece com Shakira e Madonna ao mesmo tempo. Não sei como consegue manter aquela barriquinha sarada, bebendo tanto. E o seu sorriso contagiante. Autoria desconhecida não, é frase dela mesmo!
Vanessa – Por ser a mais nova solteira de Salvador ou será que já esta casada novamente? Pelos seus olhos verdes, pelas caronas ao ponto e por ter sido minha cobaia nos cafunés e massagens, que tanta fama fez entre as mulheres da sala.
Patrícia Costa – Por nossas conversas sobre o amor e sobre os seres humanos. E pelo show que você me deve.
Shirley – Pelas nossas conversas no ponto de ônibus, sendo sempre interrompidas por alguém ou pelo transporte coletivo de um dos dois. Pelo menos já sei onde fica Ilha de São João.
Laisa – Porque vive me dizendo que sou infiel, mas “Dan” ninguém merece. “Ser corno ou não ser?”.
Laila – Porque me disse que nos momentos tristes, cantasse: “Te amo Nataly / Não vivo sem você / Meu anjo querubim…” Não vamos para a Fiori juntos mais, né? Que pena. Venha nos visitar.
Quero agradecer a todos pelos bons momentos desse semestre em que estivemos juntos e dizer que conto com todos em 2003.2.
Recomendações: Tenham juízo durante as férias pero, no mucho, se for beber não dirija, transar só com camisinha, cuidados com os fogos… e o resto é por conta de vocês.
Dia 04 de agosto quero vê-los novamente. Então ficamos combinados assim.
Até breve!!!

Repórter da Rede Globo conversa com estudantes da FIB

O jornalista Carlos Dorneles conversou com cerca de 200 estudantes de jornalismo, encerrando o ciclo de palestra da I Semana de Comunicação da Faculdade Integrada da Bahia (FIB), que começou no dia 22 de abril. Neste sábado (26), ele proferiu a palestra Deus é inocente a imprensa, não, título do seu livro, que começou a escrever após o atentado do 11 de setembro.

O título Deus é inocente, foi sugerido a editora pelo próprio repórter como Dorneles gosta de ser tratado. É uma alusão a um trecho de um artigo do escritor José Saramago, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura. A editora achava que teria que ter um subtítulo que especificasse o livro. Quando perguntado por que a imprensa não é inocente, Dorneles respondeu dizendo que: “a imprensa foi cúmplice após o 11 de setembro. Sabe-se lá onde esse acelerado do Bush, vai nos levar”, indaga-se. Acompanhe algumas perguntas feitas por estudantes presentes a palestra.

Sobre a utilização de novas tecnologia: “Os jornalistas se preocupam muito mais com as maravilhas tecnológicas, com a agilidade. Muitas vezes esses avanços tecnológicos só servem para as bobagens, que nós falamos sejam veiculadas com mais rapidez.”

A submissão da imprensa aos EUA: “Quando interessa ao governo americano, interessa a imprensa. Quando não interessa ao governo americano, não interessa a imprensa.”

Crime organizado: “O verdadeiro crime organizado acontece na zona Sul. Não há organização com quem usa uma sandália havaiana“.

A profissão: “Quer coisa mais fascinante que contar uma história.

O jornalista deve emitir opinião?Eu nunca achei que o meu sonho em fazer jornalismo fosse para dizer a minha verdade.

Sobre o jornalismo feito por Bóris Casoy: “Eu não acho que o repórter passa ser a testemunha da história.

Pontos positivo da mídia: “Fazer um trabalho que é muito bonito e te trazer a oportunidade de conversar com pessoas diferentes. Mas, não há coisa nenhuma que me orgulhe.

A entrada do capital estrangeiro nos meios de comunicação brasileiros: “Sou contra a entrada do capital estrangeiro.

Jornalismo “show”: “É aterrador. As manchetes dos jornais, são feitas através de pesquisas. Ai se o assunto interessa, será massacrado.