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- Foto: Leonardo Papini
Velejador Aleixo Belov lança o livro “Minhas viagens com outros comandantes”

O velejador e engenheiro civil Aleixo Belov lança o seu mais novo livro, Minhas viagens com outros comandantes. A publicação, concebida durante a pandemia, será lançada na próxima quinta-feira (dia 23), a partir das 18h, no salão de festas do Yacht Clube da Bahia, na Ladeira da Barra, em Salvador. O evento aberto ao público contará com uma sessão de autógrafos com o autor seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. O lançamento de Minhas viagens com outros comandantes faz parte das ações para a inauguração prevista para o mês de novembro, do Museu do Mar, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador.

A mais recente obra de Belov, de 78 anos, mostra sua construção como navegador e o aprendizado que pôde adquirir, ao longo de sua juventude, em uma série de viagens que fez em barcos comandados por velejadores como o francês Oleg Bely, grande mentor do ucraniano que escolheu a Bahia como lar.

Essas experiências, que são compartilhadas com os leitores em ordem cronológica, contribuíram para que o velejador se tornasse um dos maiores navegadores do Brasil. Dentre os feitos que reforçam a importância desse baiano de coração estão cinco voltas ao mundo, sendo três delas em solitário a bordo do veleiro Três Marias. Por conta dessas viagens, ele ganhou um diploma da Marinha do Brasil por ter sido o primeiro a dar uma volta ao mundo sozinho em uma embarcação com a bandeira brasileira.

As outras duas viagens foram feitas com o veleiro-escola Fraternidade, construído pelo próprio Belov, assim como o Três Marias. Nas expedições, ele viajou acompanhado de mais 12 tripulantes – alunos entre 18 e 30 anos – pré-selecionados pelo próprio comandante para compreender as lições do mar, assim como aprendeu com os velejadores que constam na atual obra.

“Na época, não sabia da importância que Oleg iria exercer na minha vida de navegador, nem que se tornaria meu mentor e me ajudaria muito, dando sugestões no projeto e na construção do Fraternidade”, revela Belov, no capítulo intitulado A primeira viagem com Oleg Bely a bordo do Kotic.

No prefácio do livro, Belov, que venceu a Covid-19, ainda fala sobre como a crise sanitária que o mundo vive o ajudou na construção da obra. “Talvez este livro nunca tivesse sido escrito se não ocorresse a pandemia do novo coronavírus, que me deixou recolhido em casa. Revirando as coisas e separando o que ia ser exposto no Museu do Mar, que estava construindo, encontrei 11 cadernos com diários que escrevi, inclusive, quando ainda era jovem”, afirmou ele, antecipando que, para trazer à tona a veracidade presente nas anotações, manteve o estilo de escrita de cada época.

“Considerei mais importante manter como estava escrito para se ter a imagem do Aleixo Belov de cada época, nos diversos relatos em anos diferentes, e poder perceber como ele foi mudando com o tempo”, contou o velejador, que é autor de outros oito livros que narram suas as viagens ao redor do mundo.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro Minhas viagens com outros comandantes, de Aleixo Belov

Quando: Quinta-feira (dia 23), às 18h

Onde: salão de festas do Yacht Clube da Bahia, na Ladeira da Barra

Foto: Reprodução
Luiz Caldas lança álbum "Águias e Urubus" em homenagem ao mês do Rock
Luiz Caldas lança álbum “Águias e Urubus” em homenagem ao mês do Rock

O cantor, compositor e multi-instrumentista Luiz Caldas lança, nesta quinta-feira, dia 1º de julho, o álbum Águias e Urubus em homenagem ao mês do Rock. Com letras contundentes, característica do ritmo norte-americano, Luiz Caldas aborda nas canções a impermanência das coisas, a ganância do homem e a responsabilidade de cada um no papel que quer exercer no mundo. O disco está disponível no site do artista www.luizcaldas.com.br e nas plataformas de streaming.

“O urubu é visto como ave nojenta, símbolo de mau agouro, até mesmo pelo seu visual, mas ele presta um serviço de limpeza fantástico à natureza, sem o qual não seria possível a sobrevivência da raça humana. Já a águia é uma ave poderosa, que voa alto e sozinha, associada à soberania e imponência. Por isso, é símbolo de civilizações como os EUA, que, de certa forma, controla alguns outros países com a manutenção da miséria. Cada animal tem seu papel, mas se formos analisar, o urubu é muito mais necessário para a natureza do que a águia”, explica Luiz a simbologia dos animas que dão nome ao novo álbum.

Este é o 113º disco do projeto de lançamentos mensais que o compositor e multi-instrumentista realiza desde 2013, percorrendo inúmeros estilos musicais. O lançamento do álbum Águias e Urubus este mês antecipa as homenagens pelo Dia Mundial do Rock, celebrado em 13 de Julho. Apesar de ser conhecido como o “pai da Axé Music”, Luiz Caldas é apaixonado pelo rock, ritmo sempre visitado nos seus shows. A intimidade com o gênero musical é demonstrada neste novo trabalho, que tem a assinatura do multi-instrumentista na guitarra, baixo e bateria.

Luiz compôs todas as canções, com exceção da faixa de abertura, Altos e Baixos, uma música dele em parceria com Evandro Mesquita. “Sou muito fã de Evandro Mesquita, para mim ele é um dos mais completos artistas que nós temos, porque ele atua, canta, compõe e escreve e ainda é bom de bola. Além disso, é o band leader da Blitz, banda das mais emblemáticas do rock brasileiro, que marcou uma geração. É uma felicidade tê-lo comigo nesse disco”, explica Luiz Caldas.

Mercado do Rio Vermelho promove roda de musicalização e lançamento de livro infantil neste fim de semana

Devido ao grande sucesso a turma do Espaço Musical retorna ao Mercado do Rio Vermelho para a alegria da criançada. No sábado (dia 1º), das 10h às 10h30, no Espaço Arte & Cultura do Ceasinha, a Roda de Musicalização vai propor o fortalecimento do vínculo entre pais e filhos através de cantigas de roda e contação de história. Já no domingo (2), das 10h30 às 11h30, será lançamento no Mercado do Rio Vermelho o livro infantil Mila, a pequena sementinha, da escritora baiana Palmira Heine. O livro poderá ser adquirido no local por R$ 30. A história da publicação será contada por Terezinha Passos, acompanhada pelo músico Val da Mata. As duas atividades são gratuitas e destinadas para crianças de todas as idades.

Serviço:

O quê: Roda de Musicalização, com Espaço Musical

Onde: Espaço Arte & Cultura do Ceasinha

Quando: 01/06 (sábado), às 10h às 10h30

Entrada: Gratuita

Público: Livre

O quê: Lançamento do livro Mila, a pequena sementinha, de Palmira Heine

Onde: Espaço Arte & Cultura do Ceasinha

Quando: 02/06 (domingo), às 10h30 às 11h30

Entrada: Gratuita

Público: Livro

Escritor Breno Fernandes lança romance juvenil com autores baianos como personagens
Escritor Breno Fernandes lança romance juvenil com autores baianos como personagens

Um romance juvenil que tem como personagens autores baianos contemporâneos em uma trama detetivesca e bem-humorada. Este é o enredo do livro Mendax, um ladrão de histórias, terceiro trabalho do escritor e jornalista Breno Fernandes. O livro da FB publicações, selo juvenil da Editora Caramurê, será lançado nesta quinta-feira (dia 10/05), às 19h, no stand da editora Caramurê, no Salvador Shopping, em Salvador. Na trama de Mendax, um ladrão de histórias, três adolescentes, Naia, Guto e Diacuí, se juntam para desvendar o enigma da identidade do Esplêndido Mendax, pseudônimo de um autor best-seller cujo rosto ninguém nunca viu, o que leva os jovens a entrar em contato com diversos escritores que vivem em Salvador hoje em dia. Os jovens então partem para bolar um plano engraçadíssimo para chamar a atenção das pessoas para sua causa.

O que motiva o trio não é a empolgação de fã, e sim o desejo de interrogar o misterioso autor sobre a conduta de ter recheado seus romances com histórias verídicas, que aconteceram com aqueles jovens, sem sua autorização — daí o epíteto de ladrão de histórias. “Mendax, de Breno Fernandes, sendo metalinguístico, é um exercício de humor e aventuras e de reflexões interessantes sobre até que ponto somos autores, onde começa nossa criação, ou mais: independentemente de quem seja o autor, não é tudo criação?”, diz o escritor Dênisson Padilha Filho.

“O tema da hiperexposição e da auto exposição é um dos eixos fundamentais do romance”, conta Breno Fernandes. “Eu não quis fazer um livro atemporal. Pelo contrário, quis fazer um livro-retrato de nosso tempo e creio que esse seja um dos temas sensíveis da época”. O intuito de retratista do autor não se revela só nas questões sociais que o livro suscita, sobretudo em relação aos preconceitos contra as minorias, mas também se revela na linguagem, que incorpora maneirismos da fala das redes sociais, e na própria estrutura do romance, um tanto fragmentado e não linear.

Dos três personagens principais o caso de Guto é o mais impactante, a nudez do garoto foi projetada em sala de aula acidentalmente, o que desencadeou um processo de bullying em sua vida escolar. Ao reencontrar o episódio em um dos livros de Mendax, o menino se vê angustiado pela ideia de que o incidente jamais será esquecido.

Apesar de ter sido direcionado para o universo juvenil o livro agrada  todas as idades por conta de sua envolvente trama. Por isso mesmo os personagens que participam são de várias gerações da literatura baiana, desde os autores que estão a mais tempo atuando até os mais jovens como Davi Boaventura que comentou o livro: “Mendax é um personagem que eu mesmo gostaria de ter escrito. Se ninguém descobrir sua identidade eu vou dizer que sou eu e pronto.”

Também se destacam os cenários da cidade que aparecem no livro: a Biblioteca Pública do Estado da Bahia, o Centro Cultural da Barroquinha, a Concha Acústica e o Orixás Center são alguns dos lugares por onde circulam os personagens. Ao que parece, trata-se de um mapa afetivo do autor, locais que ele costuma frequentar. “Vivo em Salvador há vinte anos: dois deles em Brotas, onde moro atualmente, e todo o resto na Avenida Sete. É a minha parte preferida da cidade”, relata Fernandes.

Breno Fernandes, 31 anos, nasceu e vive em Salvador, mas passou a infância no interior do estado, na cidade de Riacho de Santana. Antes de Mendax, o ladrão de histórias (FB Publicações), publicou os romances infanto-juvenis O mistério da casa da colina (FTD) e Mil — a primeira missão (FTD), que juntos já venderam mais de 50 mil cópias. É formado em jornalismo e já trabalhou como repórter cultural, mas atualmente se dedica somente à literatura, como escritor e também como acadêmico. Faz doutorado em literatura na Universidade Federal da Bahia.

Escritor Breno Fernandes lança romance juvenil com autores baianos como personagens

Serviço

O quê: Lançamento do livro Mendax, o ladrão de histórias, de Breno Fernandes

Onde: Salvador Shopping L1 (Próximo a Leader)

Quando: quinta-feira, dia 10 de maio de 2018, às 19h

Páginas: 128

Editora: FB Publicações

Preço do livro: R$ 39

Onde comprar: stands da Caramurê (Shopping Barra L2 e Shopping Salvador L1)

Livro biográfico retrata a trajetória artística de Tatti Moreno
Livro biográfico retrata a trajetória artística de Tatti Moreno

Os quase 50 anos de carreira artística de um dos maiores escultores baianos está descrita no livro A Arte de Tatti Moreno. A publicação da P55 Edição, tem patrocínio da Braskem e do Governo do Estado, através do Fazcultura e do Bradesco Seguros, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. A obra será lançada na próxima quinta-feira (dia 18), às 19h30, num coquetel para convidados, na sede da Odebrecht, na Av. Paralela, em Salvador. “Há muitos anos eu já vinha com meu trabalho tentando lançar esse livro. Estou ansioso para vê-lo nas mãos do público. Essa é uma sensação maravilhosa”, confidencia Tatti.

A religiosidade é uma característica marcante na obra do escultor de 72 anos, famoso pela criação dos 12 orixás instalados no Dique do Tororó, em 1998. “Essa obra levou três anos para ser concluída, mas foram 16 anos tentando convencer que algum governante topasse a ideia”. Outra obra que traz muito orgulho para Tatti é o Cristo com braços erguidos para o céu, com 70 toneladas em fibra de vidro e aço e que construiu há cinco anos, em Lima, capital do Peru.

Fruto de um estudo cronológico iniciado há três anos pela esposa do artista Gisele Fraga, A Arte de Tatti Moreno foi escrito por Claudius Portugal e destaca em suas 240 páginas a trajetória do artista plástico baiano, iniciada ainda aos 12 anos de idade. Dos bonecos da infância, feitos de arame, cola e sucatas, Tatti partiu para a utilização do latão, aço inoxidável e alumínio em suas obras já durante as aulas com o mestre Mário Cravo Júnior, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador. Uma foto de Mario Cravo Neto, inclusive, ilustra a capa do livro. Além do texto biográfico sobre Tatti Moreno, a publicação traz algumas reproduções de imagens que retratam diversas fases do processo criativo de suas obras, desde a modelagem em barro, passando pelas formas em gesso até a fase da resina.

Para Helio Tourinho, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia, o registro da carreira de Tatti Moreno em um livro, incentiva a perpetuação de sua memória. “A Braskem tem muito orgulho em apoiar essa iniciativa, com o objetivo de imortalizar a produção desse grande artista, deixando-a como legado para futuras gerações”, ressalta o gestor. Além da noite de autógrafos, o público presente ao lançamento poderá conferir uma exposição com peças que foram retratadas no livro e obras recentes criadas pelo escultor, que poderão ser adquiridas no local.

Serviço:

Livro: A Arte de Tatti Moreno

Autor: Claudius Portugal

Editora: P55

Páginas: 240

Preço: R$ 100 

Verônica Ferriani faz show gratuito em Salvador - Foto: Mariana Martins
Verônica Ferriani faz show gratuito em Salvador

Considerada pelo crítico musical Nélson Motta, como “uma das melhores revelações dos últimos tempos”, a cantora paulista Verônica Ferriani, faz show de lançamento do seu primeiro álbum, neste sábado (dia 25), às 21h, no Largo Pedro Arcanjo, no Pelourinho. “Adoro Salvador e acho a musicalidade daqui a mais incrível que temos no Brasil. Desde que conheci a cidade, em julho de 2009, estou voltando pela quarta vez. Agora para fazer o show de meu disco, por isso a alegria é ainda maior”, exulta a intérprete.

No repertório, a Verônica resgata clássicos de Paulinho da Viola, Gonzaguinha, João Donato e Assis Valente, músicas que integram o CD independente. Dona de uma voz suave e de uma presença de palco marcante, a cantora quase cedeu lugar a arquiteta. “Desde os 12 anos sonhava em ser arquiteta, pensar e construir os espaços. Quando menos esperei, veio uma vontade de estudar música a sério e aos poucos o entendimento de como concretizá-la como carreira. A música é meu dia a dia, a melhor parte de minha vida”, afirma.

A primeira apresentação profissional ocorreu em 2003, a convite do compositor e violonista Chico Saraiva. “Foi no Teatro do SESC Pompéia, em São Paulo, no show de lançamento do disco Trégua, de Chico, que ele gravou ao vencer o Prêmio Visa – Edição Compositores”, relembra. De lá para cá, essa parceria só rendeu frutos, o último foi à gravação de um disco inteiro com canções de Chico Saraiva e Mauro Aguiar, álbum vencedor do Projeto Pixinguinha 2008/2009.

A cantora já se apresentou ao lado de ferras da MPB como Beth Carvalho, Martinho da Vila, Monarco, Nélson Sargento, Riachão, Walter Alfaiate, Luiz Carlos da Vila, Guinga, Francis Hime, Paulinho Moska, Tom Zé, Marcelo D2, Mart’nália, entre outros. “Boa parte dos momentos mais emocionantes da vida passei no palco, alguns deles cantando ao lado de ídolos de infância e atuais. Nessas horas passa pela cabeça o privilégio que é estar ali e poder viver de meu cantar”, afirma.

Serviço

O quê: Show de Verônica Ferriani

Onde: Largo Pedro Arcanjo, Pelourinho

Quando: Sábado (dia 25), às 21h

Quanto: ingresso gratuito

A Chapada Diamantina é tema do livro "Deus e o diabo branco na chapada velha"
A Chapada Diamantina é tema do livro “Deus e o diabo branco na chapada velha”

O escrito G. Amarante lança o livro Deus e o diabo branco na chapada velha, nesta quinta-feira (dia 17), às 19h, na Fundação João Fernandes da Cunha, em Salvador. Resultado do concurso realizado em 2008 entre a Câmara Bahiana do Livro e a Assembleia Legislativa da Bahia, a obra é fruto de pesquisas realizadas pelo autor sobre a região da Chamada Diamantina, na Bahia, no início dos anos 1930.

O livro conta uma parte importante da história da Chapada, além descrever as belezas naturais do local. Esse é o terceiro livro de G. Amarante, que já publicou Uma Expedição Corajosa, de Portugal ao Piemonte da Chapada Diamantina e Meu Cravo Branco, o Desarmamento dos Coronéis da Chapada Diamantina.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro Deus e o Diabo Branco na Chapada Velha, de G. Amarante

Onde: Fundação João Fernandes da Cunha (Praça Dois de Julho, 08 Campo Grande)

Quando: quinta-feira (dia 17), às 19h

Quanto: ingresso gratuito