Cerimônia do Prêmio Jabuti será dia 25 de novembro e vai homenagear Ignacio de Loyola Brandão

A cerimônia do 63º Prêmio Jabuti, a principal premiação do mercado editorial brasileiro, já tem data para acontecer, será no dia 25 de novembro. A edição 2021, que irá homenagear Ignacio de Loyola Brandão, será realizada, pelo segundo ano consecutivo, totalmente on-line.

Este ano, a premiação realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) desde 1958, recebeu 3.422 inscrições. O total é 31% maior do que o número de obras inscritas em 2020.

“Ficamos muito contentes em notar que o Prêmio Jabuti, mesmo acontecendo de maneira virtual, só cresce em relevância. É o resultado de um trabalho que reconhece a potência da produção nacional, valoriza todos os elos da cadeia do livro e dá espaço para as vozes plurais que pensam o Brasil”, comenta Vitor Tavares, presidente da CBL.

De acordo com Vitor, o novo formato da cerimônia de premiação trouxe ao Jabuti mais público, agilidade e um diálogo, a cada edição, mais amplo.

Além de ter definido a data da cerimônia de entrega das estatuetas, a CBL também destaca outros momentos determinantes: a divulgação dos 10 finalistas de cada categoria acontece no dia 9 de novembro, a partir das 12h. Já a lista dos cinco finalistas de suas respectivas categorias será revelada no dia 16 do mesmo mês.

Nesta edição, o editor e tradutor Marcos Marcionilo assume a curadoria da premiação. No conselho curador, juntam-se a ele especialistas e profissionais de múltiplas áreas do conhecimento: Ana Elisa Ribeiro, Bel Santos Mayer, Camile Mendrot e Luiz Gonzaga Godoi Trigo.

Homenagem

A 63ª edição do Prêmio Jabuti homenageia um dos mais célebres autores brasileiros: Ignacio de Loyola Brandão. Autor de 47 livros, além de inúmeras reportagens escritas no Brasil e em países como Itália e Alemanha, ele também coleciona prêmios, entre eles, cinco estatuetas do Jabuti.

Para Marcos Marcionilo, “termos eleito Ignacio de Loyola Brandão como Personalidade Literária lança luz sobre uma forma de criação muito própria, que não perde de vista o cotidiano em todos os seus impasses e marca a literatura ao se deixar atravessar pela história brasileira em seu anseio de se cumprir como destino, jamais como simulacro”.