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Os Irmãos Macêdo fazem ressaca do Carnaval no Domingo no TCA
Os Irmãos Macêdo fazem ressaca do Carnaval no Domingo no TCA

Não haveria melhor maneira de o Teatro Castro Alves (TCA) fazer sua ressaca de Carnaval senão com Os Irmãos Macêdo: Armandinho, Betinho, Aroldo e André, filhos de Seu Osmar. São eles que comandam o Domingo no TCA, no próximo domingo (dia 25), com o show Carnaval – Música – Revolução, que conta a história da carreira dos irmãos mais musicais da Bahia. O espetáculo se inicia às 11h e os ingressos custam R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada), vendidos apenas no dia do evento, a partir das 9h, com acesso imediato ao teatro.

O projeto é uma releitura da obra da família, apresentada com instrumentos eletroacústicos, numa nova forma de executar o repertório, mostrando as várias nuances de um som que é matriz. O público poderá ouvir as músicas tão conhecidas com uma nova sonoridade, resgatando uma trajetória de mais de 40 anos.

Desde a criação da primeira guitarra elétrica do Brasil – o pau elétrico – e sua evolução e inovações propostas por Armandinho, até se tornar a guitarra baiana, passando pela evolução do trio elétrico: a viagem neste espetáculo explora toda a musicalidade que influenciaria gerações de artistas baianos e transformaria o carnaval de Salvador na maior festa de participação popular do planeta.

A plateia vai então viver a magia de ir atrás do trio elétrico de diferentes épocas sem sair da poltrona. Convidado para a direção artística deste projeto, Andrezão Simões diz: “Este espetáculo é rico e revelador, tenho certeza de que muita gente não sabe como tudo aconteceu”. No palco, Os Irmãos Macêdo estarão ainda com Yacoce Simões, que também assina a direção musical, Manoel Stanchi e Citnei Dias. Para Yacoce, que acompanha os Macêdo há mais de 20 anos, “o espetáculo é uma justiça com a história da música produzida na Bahia”.

O Domingo no TCA é uma iniciativa do Teatro Castro Alves, equipamento vinculado à Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), que se compromete em ampliar e diversificar o seu público frequentador, oferecendo-lhe acesso a espetáculos qualificados, das mais diversas linguagens artísticas. Ao longo de 10 anos e mais de 100 edições, o projeto engloba apresentações de música, teatro, dança, circo, cinema, de variados estilos e proposições estéticas, da Bahia, do Brasil e do mundo.

Serviço:

O quê: Domingo no TCA apresenta: Os Irmãos Macêdo, no show Carnaval – Música – Revolução

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves

Quando: 25 de fevereiro (domingo), 11h

Quanto: Ingressos a R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia-meia). Os ingressos são vendidos somente no dia, a partir de 9h, com acesso imediato do público.

Manuela Rodrigues abre temporada 2018 do Domingo no TCA
Manuela Rodrigues abre temporada 2018 do Domingo no TCA

A cantora e compositora baiana Manuela Rodrigues comemora 20 anos de carreira em show, que abre a 11ª edição do Domingo no TCA, na Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. No espetáculo, a cantora faz uma viagem musical entre suas principais influências musicais e canções autorais dos seus três discos. A apresentação acontece próximo no domingo (dia 28), às 11h, e terá participação especial de Rebeca Matta, Dão, Giovani Cidreira e Grupo Vozes Veladas. Os ingressos custam R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada), e são vendidos apenas no dia do evento, a partir das 9h, com acesso imediato ao teatro.

No palco para este show comemorativo, Manuela Rodrigues estará acompanhada de Jelber Oliveira (teclados e acordeom), Júlio Caldas (guitarra, cavaquinho e banjo), Son Melo (baixo) e Lalo Batera (bateria). Dos seus três álbuns lançados, Rotas (2003), Uma Outra Qualquer Por aí (2011) e Se a Canção Mudasse Tudo (2016), saem canções conhecidas do público que a acompanha, como Oxe, Oxe, Oxe, Barraqueira, Neurose e Nova História.

Formação de plateia – O Domingo no TCA é uma iniciativa do Teatro Castro Alves, vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), que se compromete em ampliar e diversificar o seu público frequentador, oferecendo-lhe acesso a espetáculos qualificados, das mais diversas linguagens artísticas. Ao longo de 10 anos e mais de 100 edições, o projeto engloba apresentações de música, teatro, dança, circo, cinema, de variados estilos e proposições estéticas, da Bahia, do Brasil e do mundo.

Serviço:

O quê: Domingo no TCA apresenta Manuela Rodrigues

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves

Quando: domingo (dia 28), às 11h

Quanto: Ingressos a R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada), vendidos somente no dia, a partir de 9h, com acesso imediato do público.

Prêmio Braskem de Teatro anuncia os indicados de 2017
Prêmio Braskem de Teatro anuncia os indicados de 2017

A lista dos espetáculos teatrais indicados em 2017 ao Prêmio Braskem de Teatro foi divulgada pela Comissão Julgadora, nesta segunda-feira (dia 8/01). A mais tradicional premiação das artes cênicas destaca anualmente as melhores produções do teatro baiano em oito categorias: Espetáculo Adulto, Espetáculo Infantojuvenil, Direção, Ator, Atriz, Texto, Revelação e Categoria Especial. De 1º de abril a 17 de dezembro de 2017, foram avaliadas 61 peças teatrais baianas profissionais e inéditas, que estiveram em cartaz em Salvador neste período. O Prêmio Braskem de Teatro é uma realização da Caderno 2 Produções e patrocinado pela Braskem e Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

Os espetáculos vencedores da 25ª edição do Prêmio Braskem de Teatro serão conhecidos durante cerimônia de premiação realizada na sala principal do Teatro Castro Alves, no mês de maio de 2017. Além do troféu, os vencedores das categorias Espetáculo Adulto e Espetáculo Infantojuvenil receberão um prêmio no valor bruto de R$ 30 mil cada, enquanto os demais vencedores serão contemplados com um prêmio no valor bruto de R$ 5 mil cada. Integraram a Comissão Julgadora deste ano: Bertrand Duarte, ator, apresentador e titular da Diretoria de Audiovisual do Governo do Estado da Bahia (DIMAS); Cristiane Mendonça, atriz; Edvar Passos, arquiteto, diretor teatral e dramaturgo; Mauricio Pedrosa, ator, diretor, cenógrafo e bonequeiro; e Warney Jr., dançarino, ator, coreógrafo e professor de dança de salão.

CONFIRA OS INDICADOS AO 25º PRÊMIO BRASKEM DE TEATRO:

ESPETÁCULO ADULTO

  • De Um Tudo
  • Mesmo Sem Te Tocar
  • Traga-me a Cabeça de Lima Barreto
  • Um Vânia
  • Uma Mulher Impossível

ESPETÁCULO INFANTOJUVENIL

  • Bonito
  • Com o Rei na Barriga
  • Passaredo Passarinholas
  • Sobre o Menino Que Queria Voar
  • Virgulino Menino, Futuro Lampião

DIREÇÃO

  • Alda Valéria, pelo espetáculo Espanca: Um Drama em Flor
  • Djalma Thürler, pelo espetáculo Uma Mulher Impossível
  • Fernando Guerreiro, pelo espetáculo De Um Tudo
  • Gil Vicente Tavares, pelos espetáculos Os Pássaros de Copacabana e Um Vânia
  • Queila Queiroz pelo espetáculo E Contar Tristes Histórias das Mortes das Bonecas

ATOR

  • Fernando Santana pelo espetáculo Mesmo Sem Te Tocar
  • Hilton Cobra pelo espetáculo Traga-me a Cabeça de Lima Barreto
  • Leonardo Teles pelo espetáculo E Contar Tristes Histórias das Mortes das Bonecas
  • Marcelo Flores pelo espetáculo Um Vânia
  • Marcelo Praddo pelos espetáculos: Os Pássaros de Copacabana e Um Vânia

ATRIZ

  • Isadora Werneck pelos espetáculos Um Vânia e Eudemonia
  • Júlia Anastácia pelo espetáculo Sublime é a Noite
  • Mariana Moreno pelo espetáculo Uma Mulher Impossível
  • Paula Lice pelo espetáculo A Persistência de Todas as Coisas
  • Uerla Cardoso pelo espetáculo Espanca: Um Drama em Flor

TEXTO

  • Alan Miranda e Daniel Arcades por De um tudo
  • Djalma Thürler por Uma Mulher Impossível
  • Fernando Santana por Mesmo Sem Te Tocar
  • Gil Vicente Tavares por Os Pássaros de Copacabana
  • Luiz Marfuz por Traga-me a Cabeça de Lima Barreto

REVELAÇÃO

  • Agamenon de Abreu pela Direção do espetáculo Mesmo Sem Te Tocar
  • Ana Mametto como Atriz pelo espetáculo De Um tudo
  • Bira Freitas pela Cenografia do espetáculo Espanca: Um Drama em Flor
  • Leonardo Teles por Cabelos e Maquiagem do espetáculo Com o Rei na Barriga
  • Letícia Bianchi pela Direção do espetáculo Eudemonia

CATEGORIA ESPECIAL

  • Agamenon de Abreu pelo Figurino dos espetáculos EncruzilhadaSublime é a Noite e Eca! Quanta Sujeira!
  • Barbara Barbará pela Direção de Movimento do espetáculo Os Pássaros de Copacabana
  • Elinas Nascimento pela Direção Musical do espetáculo Woyzeck – Zé Ninguém
  • Gerônimo Santana pela Composição Musical do espetáculo De Um Tudo
  • Luiz Guimarães pela Iluminação do espetáculo Sobretudo Amor
Arte e feminismo: Camille Paglia fala no Fronteiras Braskem do Pensamento

Polêmica crítica cultural norte-americana realiza conferência no dia 15 de agosto no Teatro Castro Alves

Foto: Divulgação

 
Uma pensadora de seu tempo, que discorre sobre as incongruências do feminismo, a sexualidade, a política, a religião, a estética e a cultura pop, entre tantos outros assuntos, sem evitar a contradição. Assim é Camille Paglia, conhecida pelas obras Personas sexuais e Sexo, arte e cultura americana. Mas no livro mais recente lançado no Brasil a intelectual retorna aos seus estudos de origem: em Imagens cintilantes, destaca a história das artes plásticas a partir de 29 obras representativas de estilos e contextos sociais, do túmulo da Rainha Nefertari do Egito ao cinema norte-americano de George Lucas. Na obra, Camille afirma, com certa decepção, que os jovens trocaram a pintura e a escultura pela tecnologia e o design industrial, gerando consequências. “O olho sofre com anúncios piscando na rede. Para se defender, o cérebro fecha avenidas inteiras de observação e intuição. A experiência digital é chamada interativa, mas o que eu vejo como professora é uma crescente passividade dos jovens, bombardeados com os estímulos caóticos de seus aparelhos digitais. Pior: eles se tornam tão dependentes da comunicação textual e do correio eletrônico que estão perdendo a linguagem do corpo.” A conferência ocorre no dia 15 de agosto, às 20h30, no Teatro Castro Alves, Campo Grande. Vendas: www.ingressorapido.com.br. Informações no site www.fronteiras.com/salvador ou pelo fone 4020-2050.
Formada pela Universidade de Yale com Ph.D. em língua inglesa pela mesma instituição, Camille Paglia é uma das intelectuais mais influentes da atualidade e a principal teórica do pós-feminismo. Desde 1984, é professora de Humanidades e Estudos Midiáticos na Universidade de Artes da Filadélfia. Seu método acadêmico é erudito, comparativo e descritivo, e seus ensaios alcançam grande repercussão midiática. É o caso de Imagens cintilantes, no qual Camille poetiza para depois provocar: “a arte é o casamento do ideal e do real. Fazer arte é um ramo da artesania. Artistas são artesãos, mais próximos dos carpinteiros e dos soldadores do que dos intelectuais e dos acadêmicos, com sua retórica inflacionada e autorreferencial. A arte usa os sentidos e a eles fala. Funda-se no mundo físico tangível”. E, nesta era reconhecida pela pensadora como “de vertigem”, torna-se necessário reaprender a ver e, segundo Camille, encontrar um foco. “As crianças, sobretudo, merecem ser salvas deste turbilhão de imagens tremeluzentes que as vicia em distrações sedutoras e fazem a realidade social, com seus deveres e preocupações éticas, parecer estúpida e fútil. A única maneira de ensinar o foco é oferecer aos olhos oportunidades de percepção estável – e o melhor caminho para isso é a contemplação da arte”, afirma a crítica, que questiona também o sistema de educação artística. “Da pré-escola em diante, a arte é tratada como uma prática terapêutica – projetos com cartolina do tipo ‘faça você mesmo’ e pinturas com os dedos para liberar a criatividade oculta das crianças. Mas o que de fato faz falta é um quadro histórico de conhecimentos objetivos acerca da arte”, analisa. “Sem conhecimento a cultura se perde, e a imaginação começa a faltar”, completa.
A importância de Camille Paglia no universo intelectual caracteriza-se também pela quebra de paradigmas – apesar da formação clássica, valoriza a cultura popular e massiva no ambiente acadêmico – e por uma relação tênue entre vida pública e privada, ao assumir-se, ainda na universidade, como homossexual, sofrendo preconceito de colegas e professores. Nascida em Endicott, vila no condado de Broome, Nova York, Camille é filha de imigrantes italianos e cresceu em uma casa de fazenda com seu pai, veterano da Segunda Guerra Mundial e professor, que incentivou o crescimento da filha em um ambiente livre e de apoio à cultura e às artes. Casada por mais de uma década com a artista Alison Maddex, de quem Camille adotou legalmente o filho após sua separação, não é adepta da ideia de que a criança possui “duas mães”, reconhecendo-se como uma parente próxima de seu filho, alguém que possui influência em sua criação. Reconhecendo-se como uma dissidente do movimento feminista das décadas de 60 e 70, Camille também é voz polêmica ao comentar o casamento gay. “Eu apoio a união civil, mas nunca apoiei o casamento gay. Não acho que o governo deve se envolver em casamento, um termo circunscrito à Igreja. Perante a lei, deve haver igualdade de gêneros e orientações sexuais. Mas deve haver mais respeito por religião. Se você quer se casar, vá a uma igreja que aceite casá-lo. Mas a insistência de que o governo deve intervir neste sentido é muito juvenil”, provoca.
A pensadora analisa também, de forma crua, a atual luta social das mulheres. “Acredito que um feminismo forte deve basear-se no respeito pelo homem, admiração pelo que alcançaram através da história. Esse retrato dos homens como sendo opressores é uma calúnia grosseira. Houve homens criminosos? Sim, certamente, mas os homens deram sua vida, através da história, pelas mulheres e pelas crianças. As mulheres precisam se responsabilizar por suas vidas e parar de culpar os homens por seus problemas, que têm mais a ver com questões e estruturas sociais e não são fruto de uma conspiração masculina”, afirma. E completa: “A infelicidade que muitas mulheres sentem hoje resulta em parte da incerteza delas sobre quem são e sobre o que querem nesta sociedade materialista, voltada para o status, que espera que a mulher se comporte como homem e ainda seja capaz de amar como mulher. Quando eu vou a Nova York, vejo essas mulheres nas ruas: bem cuidadas, lindas, bem-sucedidas, graduadas em Harvard, Yale e… tediosas! Te-di-o-sas. Não têm nenhuma mística erótica. Acho que o número de homens gays vem aumentando porque os homens são mais interessantes do que as mulheres”, polemiza.
Para a intelectual, estamos em uma fase tardia da cultura, em que as definições dos sexos começam a se dissolver e surgem todos os tipos de trocas de papéis entre o feminino e o masculino. “Eu adoro tudo isso, mas acho que não pode ser confundido com um sintoma de saúde e de progresso. É um sintoma de declínio histórico da nossa cultura. Eu não noto, a propósito, nenhum avanço no campo das artes. Pelo contrário, todos estão obcecados consigo próprios. O ego se tornou um trabalho artístico. Acho que a obsessão com gênero e com orientação sexual se tornou uma doença”, sentencia. E opina sobre os recentes levantes feministas como a Marcha das Vadias, comparando-o com a atitude de uma figura que é frequente em suas análises: “Madonna expunha seu corpo ao mesmo tempo em que assumia a responsabilidade de se defender. Você tem o direito de se vestir como Madonna nas ruas às 3h da manhã e faz parte do comportamento da mulher liberada fazer isso. Só que essa mulher tem que saber se defender. Se você é uma mulher livre, você tem que aceitar que, toda vez que se vestir de modo convidativo, está enviando uma mensagem. E é claro que ninguém tem o direito de fazer nada com você, mas só uma idiota acha que vai para as ruas de vestimentas provocativas sem correr o risco de ser atacada, culpando o Estado por isso”, finaliza. Neste ano Paglia lançou sua mais recente obra, Free women, free men – Sex, gender, feminism, ainda sem publicação no Brasil.
Camille Paglia já esteve em Salvador, em 2008, realizando a conferência Variedades do erótico na arte do século XX. No projeto Fronteiras do Pensamento também esteve em São Paulo, em 2015, com a conferência Arte, cultura e feminismo, e em Porto Alegre, em 2007, com a fala A mulher na arte: da idade da pedra até Hollywood. Resumos das conferências e entrevistas exclusivas disponíveis no portal www.fronteiras.com.
 
SOBRE O FRONTEIRAS BRASKEM DO PENSAMENTO
Fronteiras Braskem do Pensamento é um ciclo de conferências alinhado ao projeto cultural múltiplo Fronteiras do Pensamento – www.fronteiras.com – que aposta na liberdade de expressão intelectual e na educação de qualidade como ferramentas para o desenvolvimento. O Fronteiras do Pensamento realiza anualmente edições em Porto Alegre e São Paulo, e na edição especial em Salvador abre espaço para o debate e a análise da contemporaneidade e das perspectivas para o futuro, apresentando pensadores, artistas, cientistas e líderes que são vanguardistas em suas áreas de pesquisa e pensamento. Os valores básicos do projeto são o pluralismo das abordagens, o rigor acadêmico e intelectual de seus convidados e a interdisciplinaridade de ideias. Por isso o Fronteiras Braskem do Pensamento já trouxe à Bahia importantes nomes como Enrique Peñalosa, Leymah Gbowee, Wim Wenders, Edgar Morin, Manuel Castells, Contardo Calligaris, Luc Ferry, Salman Rushdie, Jean-Michel Cousteau e Valter Hugo Mãe, entre outros.
O  tem o patrocínio da Braskem e do Governo da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do estado, com realização da Caderno 2 Produções Artísticas.
 
SERVIÇO FRONTEIRAS BRASKEM DO PENSAMENTO SALVADOR 2017
DATAS E HORÁRIO: Ocorrem mais dois encontros – 15/8 e 5/9, sempre às 20h30.
LOCAL: Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/nº – Salvador/BA).
INGRESSOS: Ingresso individual por conferência: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia).
COMO COMPRAR: Pelo site www.ingressorapido.com.br, na bilheteria do Teatro Castro Alves e nos postos de vendas do SAC, nos shoppings Barra e Bela Vista. Informações sobre vendas pelo fone 3003-0595.
INFORMAÇÕES SOBRE O FRONTEIRAS BRASKEM DO PENSAMENTO: Na Central de Relacionamento Fronteiras pelo fone 4020.2050 e no portal www.fronteiras.com/salvador

Mia Couto afirma que foi salvo pela literatura durante o Fronteiras Braskem do Pensamento 2017


“Sou um ateu não praticante”, assim se definiu o escritor moçambicano Mia Couto, ao abrir na noite dessa quarta-feira, dia 03, a temporada 2017 do projeto Fronteiras Braskem do Pensamento, em Salvador. Com o tema Os Deuses dos Outros, Mia falou para uma plateia atenta, que lotou a sala principal do Teatro Castro Alves. “A religião para mim é a capacidade do encontro com aquilo que me parece crente. Ninguém mora dentro de si mesmo, mas mora em todos”, afirmou o escritor, um dos mais traduzidos no mundo. O evento foi apresentado pelo escritor pernambucano Marcelino Freire, vencedor do Prêmio Jabuti 2006.

Fronteiras, que este ano tem como tema principal Civilização – A sociedade e seus valores, prossegue com as conferências da crítica cultural norte-americana Camille Paglia (15/08) e da ativista dos direitos humanos moçambicana, Graça Machel (5/09), sempre às 20h30. Os ingressos continuam à venda nas bilheterias do Teatro Castro Alves, nos SACs dos shoppings Barra e Bela Vista, pelo site www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone (71) 4020-2050. Ingresso individual por conferência: R$50 (inteira) e R$25 (meia). Outras informações pela Central de Relacionamento Fronteiras 4020.2050 e no portal www.fronteiras.com. O Fronteiras Braskem do Pensamento Salvador tem o patrocínio da Braskem e do Governo da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, com realização da Caderno 2 Produções Artísticas.

“Voz demoníaca” 

Por cerca de 40 minutos, Mia Couto falou sobre a ligação da religiosidade com os movimentos políticos e o papel da literatura na libertação do ser humano. “A literatura e a poesia me salvaram”. Um dos pontos altos da conferencia foi quando o conferencista falou sobre a interferência dos meios de comunicação na vida das pessoas. “A televisão é uma peneira que não deixa passar a voz dos outros”, afirmou Mia, ao lembrar de uma fábula contada pela avó do escritor do Zimbabwe Chenjerai Hove (1956 – 2015), sobre uma “voz demoníaca” que saia de uma caixa chamada rádio.

Comparado a Gabriel García Márquez, Guimarães Rosa e Jorge Amado, Mia Couto citou a influência do escritor baiano para os escritores moçambicanos. “Jorge Amado ajudou a encontrar um certo sabor na literatura quando buscávamos nos afastar da literatura portuguesa”, garantiu Mia, que ficou encantado com a visita que fez ao Memorial Casa do Rio Vermelho, residência de Jorge Amado e Zélia Gatai. “Nunca vi um memorial cheio de vida, cheio de voz como aquele”, destacou.

Autor de uma extensa e diversificada obra, que inclui poesia, contos, romance e crónicas publicadas em mais de 22 países e traduzidas em diversos idiomas, Mia Couto lembrou de momentos de contemplação que o encantava em sua infância “Na escola via uma janela que dava para um pátio interno e na avaliação que meus pais receberam estava escrito ‘esse aluno nunca faltou, mas também nunca chegou a estar presente’”. Quanto ao seu processo de criação, Mia afirmou que é meio caótico. “Começo com algum encontro que me apontam alguns caminhos. Nunca tive um livro em que eu tivesse um pleno predeterminado”, explica.

Ao ser perguntado sobre a atual situação política do país, Mia garantiu que, “o mais grave que acontece no Brasil é o que acontece no mundo inteiro, de não sabermos para onde estamos indo, mas vamos dar a volta por cima, como diz uma música de vocês. Vai vencer a justiça e a liberdade”. O moçambicano finalizou a conferência prestando uma homenagem a todos os brasileiros que estiveram exilados em Moçambique durante a Ditadura Militar no Brasil.

PROGRAMAÇÃO FRONTEIRAS BRASKEM DO PENSAMENTO
CAMILLE PAGLIA (Estados Unidos, 1947)

15 de agosto (terça-feira)
Ensaísta e crítica cultural norte-americana, Camille Paglia participou do ciclo Fronteiras Braskem do Pensamento em 2008, em Salvador, com a conferência Variedades do erótico na arte do século XX. É uma das intelectuais mais influentes da atualidade e a principal teórica do “pós-feminismo”. Graduada em língua inglesa, seus ensaios abordam as representações da arte na cultura ocidental e suas relações com política, sexo, religião e sociedade. Ganhou destaque ao analisar a interação entre sociedade e cultura na obra Personas sexuais, e valorizar o tema da cultura de massas no ambiente acadêmico com os livros Sexo, arte e cultura americana e Vampes & vadias, entre outros. Sua mais recente obra traduzida no Brasil é Imagens cintilantes – Uma viagem através da arte desde o Egito a Star Wars. No projeto Fronteiras do Pensamento, Camille Paglia realizou as conferências A mulher na arte: da idade da pedra até Hollywood, em 2007, em Porto Alegre, e Arte, cultura e feminismo, em 2015, em São Paulo. Vídeos exclusivos estão disponíveis no portal www.fronteiras.com.

Graça Machel (Moçambique, 1945)

5 de setembro (terça-feira)
Política e ativista dos direitos humanos, Graça Machel foi ministra da Educação e da Cultura de Moçambique entre 1976 e 1989, grande parte durante o governo de seu esposo, Samora Machel, morto em 1986. Defensora internacional dos direitos das mulheres e das crianças, foi nomeada em 1990 pela ONU para o Estudo do Impacto dos Conflitos Armados na Infância, trabalho pelo qual recebeu a Medalha Nansen das Nações Unidas, em 1995. Em 1998, casou-se com Nelson Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul, tornando-se a única pessoa no mundo a ser primeira-dama de mais de uma nação. Formada em Filologia Germânica, Graça Machel atuou como professora, militou na Frente da Libertação de Moçambique (FRELIMO), e é membro do Painel para o Progresso da África (APP), grupo constituído por dez distintas personalidades que defendem o desenvolvimento equitativo e sustentável da África.

Sobre o Fronteiras Braskem do Pensamento

Fronteiras Braskem do Pensamento é um ciclo de conferências alinhado ao projeto cultural múltiplo Fronteiras do Pensamento – www.fronteiras.com – que aposta na liberdade de expressão intelectual e na educação de qualidade como ferramentas para o desenvolvimento. O Fronteiras do Pensamento realiza anualmente edições em Porto Alegre e São Paulo, e na edição especial em Salvador abre espaço para o debate e a análise da contemporaneidade e das perspectivas para o futuro, apresentando pensadores, artistas, cientistas e líderes que são vanguardistas em suas áreas de pesquisa e pensamento. Os valores básicos do projeto são o pluralismo das abordagens, o rigor acadêmico e intelectual de seus convidados e a interdisciplinaridade de ideias. Por isso o Fronteiras Braskem do Pensamento já trouxe a Bahia importantes nomes como Enrique Peñalosa, Leymah Gbowee, Wim Wenders, Edgar Morin, Manuel Castells, Contardo Calligaris, Luc Ferry, Salman Rushdie, Jean-Michel Costeau e Valter Hugo Mãe, entre outros.
 
SERVIÇO
FRONTEIRAS BRASKEM DO PENSAMENTO SALVADOR 2017
PRÓXIMAS CONFERÊNCIASCamille Paglia, 15/8 e Graça Machel, 5/09.
LOCAL E HORÁRIO: Teatro Castro Alves, às 20h30.
INGRESSOS INDIVIDUAIS: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia) para cada uma das conferências.
INFORMAÇÕES SOBRE VENDAS: 3003-0595
PONTOS DE VENDA: Nas bilheterias do Teatro Castro Alves, nos postos de vendas do SAC dos shoppings Barra e Bela Vista, e pelo site www.ingressorapido.com.br.
INFORMAÇÕES PROJETO: Na Central de Relacionamento Fronteiras 4020.2050 e no portal www.fronteiras.com.
 

Fronteiras Braskem do Pensamento 2017 discute o tema "Civilização - A sociedade e seus valores"
Fronteiras Braskem do Pensamento 2017 discute o tema “Civilização – A sociedade e seus valores”

A última década vem alterando o panorama democrático no mundo: de acordo com a organização norte-americana Freedom House, 2016 marcou o décimo primeiro ano consecutivo de recuo da democracia e das liberdades civis no mundo. E ainda que especialistas não vislumbrem a necessidade de alternativas ao principal sistema político atual, os valores da sociedade de direito contrários ao autoritarismo são tensionados diariamente. É neste cenário de fronteiras desmontadas, migração de refugiados, desfragmentação das instituições, impacto entre culturas e consolidação de “pós-verdades” na internet que se coloca a proposta de discussão do ciclo Fronteiras Braskem do Pensamento.

Com o tema Civilização – A sociedade e seus valores, o Fronteiras Braskem do Pensamento traz ao palco principal do Teatro Castro Alves, em Salvador, o escritor moçambicano Mia Couto (3/07), a crítica cultural norte-americana Camille Paglia (15/08) e a ativista dos direitos humanos moçambicana, Graça Machel (5/09), sempre às 20h30. O Fronteiras Braskem do Pensamento Salvador tem o patrocínio da Braskem e do Governo da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, com realização da Caderno 2 Produções Artísticas. “O propósito da Braskem em patrocinar mais uma edição do Fronteiras é contribuir para compartilhar o conhecimento de grandes pensadores contemporâneos com o público baiano, promovendo a reflexão sobre temas relevantes para a sociedade”, ressalta Hélio Tourinho, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia.

Vendas – A venda dos ingressos para o Fronteiras Braskem do Pensamento inicia na quarta-feira, dia 7 de junho, nas bilheterias do Teatro Castro Alves, nos SACs dos shoppings Barra e Bela Vista, pelo site www.compreingressos.com ou pelo telefone (71) 4020-2050. Ingresso individual por conferência: R$50 (inteira) e R$25 (meia). Combo de ingressos para as três conferencias: R$120 (inteira) e R$60 (meia), valido até dia 03/07. Outras informações sobre o projeto pela Central de Relacionamento Fronteiras 4020.2050 e no portal www.fronteiras.com.
 
PROGRAMAÇÃO FRONTEIRAS BRASKEM DO PENSAMENTO
 
MIA COUTO (Moçambique, 1955)

3 de julho (segunda-feira)

Considerado um dos principais escritores do continente africano e também um dos mais traduzidos no mundo, Mia Couto é comparado a Gabriel García Márquez, Guimarães Rosa e Jorge Amado. Sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras, suas obras recriam a língua portuguesa com influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa. Graduado em Biologia, dirige uma empresa que faz estudos de impacto ambiental e desenvolve trabalhos de pesquisa sobre mitos, lendas e crenças que intervêm na gestão tradicional dos recursos naturais. No projeto Fronteiras do Pensamento realizou as conferências Um repensar de fronteiras, em 2012, em Porto Alegre, e A peneira e a água, em 2014, em São Paulo. Resumos das conferências e entrevistas exclusivas disponíveis no portal www.fronteiras.com.
 
CAMILLE PAGLIA (Estados Unidos, 1947)

15 de agosto (terça-feira)

Ensaísta e crítica cultural norte-americana, Camille Paglia participou do ciclo Fronteiras Braskem do Pensamento em 2008, em Salvador, com a conferência Variedades do erótico na arte do século XX. É uma das intelectuais mais influentes da atualidade e a principal teórica do “pós-feminismo”. Graduada em língua inglesa, seus ensaios abordam as representações da arte na cultura ocidental e suas relações com política, sexo, religião e sociedade. Ganhou destaque ao analisar a interação entre sociedade e cultura na obra Personas sexuais, e valorizar o tema da cultura de massas no ambiente acadêmico com os livros Sexo, arte e cultura americana e Vampes & vadias, entre outros. Sua mais recente obra traduzida no Brasil é Imagens cintilantes – Uma viagem através da arte desde o Egito a Star Wars. No projeto Fronteiras do Pensamento, Camille Paglia realizou as conferências A mulher na arte: da idade da pedra até Hollywood, em 2007, em Porto Alegre, e Arte, cultura e feminismo, em 2015, em São Paulo. Vídeos exclusivos estão disponíveis no portal www.fronteiras.com.
 
Graça Machel (Moçambique, 1945)

5 de setembro (terça-feira)

Política e ativista dos direitos humanos, Graça Machel foi ministra da Educação e da Cultura de Moçambique entre 1976 e 1989, grande parte durante o governo de seu esposo, Samora Machel, morto em 1986. Defensora internacional dos direitos das mulheres e das crianças, foi nomeada em 1990 pela ONU para o Estudo do Impacto dos Conflitos Armados na Infância, trabalho pelo qual recebeu a Medalha Nansen das Nações Unidas, em 1995. Em 1998, casou-se com Nelson Mandela, primeiro presidente negro da África do Sul, tornando-se a única pessoa no mundo a ser primeira-dama de mais de uma nação. Formada em Filologia Germânica, Graça Machel atuou como professora, militou na Frente da Libertação de Moçambique (FRELIMO), e é membro do Painel para o Progresso da África (APP), grupo constituído por dez distintas personalidades que defendem o desenvolvimento equitativo e sustentável da África.

Serviço:

O quê: FRONTEIRAS BRASKEM DO PENSAMENTO SALVADOR 2017

CONFERÊNCIAS: Mia Couto, 3/07; Camille Paglia, 15/8; Graça Machel, 5/09.

LOCAL E HORÁRIO: Teatro Castro Alves, às 20h30.

INGRESSOS INDIVIDUAIS: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia) para cada uma das conferências.

COMBO DE INGRESSOS PARA AS TRÊS CONFERENCIAS: R$120,00 (inteira) e R$60,00 (meia), valido até dia 3 de julho.

INFORMAÇÕES SOBRE VENDAS: 3003-0595

PONTOS DE VENDA: Nas bilheterias do Teatro Castro Alves, nos postos de vendas do SAC dos shoppings Barra e Bela Vista, e pelo site www.ingressorapido.com.br.

INFORMAÇÕES PROJETO: Na Central de Relacionamento Fronteiras 4020.2050 e no portal www.fronteiras.com.

Prêmio Braskem de Teatro destaca os melhores nas artes cênicas baianas em 2016
Prêmio Braskem de Teatro destaca os melhores nas artes cênicas baianas em 2016

Rebola e Avesso são os vencedores nas categorias Espetáculo Adulto e Espetáculo Infantojuvenil, respectivamente, da 24ª edição do Prêmio Braskem de Teatro. A cerimônia de entrega dos troféus, que escolheu os destaques do teatro baiano em 2016, foi realizada na noite dessa quarta-feira (dia 19/04), no palco principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador.

Um momento inesperado marcou a noite. Alisson de Sá, vencedor da categoria Revelação, pela direção do espetáculo Malva Rosa, aproveitou o palco para fazer o pedido de casamento para sua noiva Rafaela. Outro ponto alto foi a homenagem aos funcionários do Teatro Castro Alves, cujos 50 anos foi o tema central da cerimônia. Com a direção artística de Márcio Meirelles, a história do TCA foi recontada num espetáculo, que uniu diversas linguagens artísticas, como música, teatro e audiovisual.

Pariré, de Vitoria da Conquista, foi a escolhida na categoria Espetáculo do Interior. O troféu de Direção ficou com Rino de Carvalho, por Mágico Mar, e Daniel Arcades venceu pelo texto de Rebola. Igor Epifânio conquistou a estatueta na categoria Ator, por seu desempenho na peça Egotrip, e Simone de Araújo foi escolhida melhor Atriz por Mágico Mar. Os vencedores das categorias de melhores espetáculos Adulto, Infantojuvenil e do Interior receberam R$ 30 mil, enquanto os contemplados nas outras seis categorias receberam R$ 5 mil cada, além de troféus.

“Mais do que um reconhecimento para o trabalho de artistas e técnicos envolvidos na produção teatral baiana, o Prêmio Braskem de Teatro, ao longo desses 24 anos de realização, se consolidou como uma referência para as artes cênicas no estado, o que resulta em uma grande realização para todos nós”, afirma Helio Tourinho, gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia. O Prêmio Braskem de Teatro é uma realização da Caderno 2 Produções e patrocinada pela Braskem e Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

A trilha sonora do espetáculo foi executada ao vivo pelos músicos da Orquestra Castro Alves (OCA), que integra o Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), com a participação da cantora Manuela Rodrigues. A entrega dos troféus de cada categoria foi permeada pela exibição de vídeos que lembravam momentos memoráveis, que ocorreram no palco ou nos bastidores do Castro Alves ao longo das últimas cinco décadas. O evento ainda homenageou os atores Fernando Fulco e Nadja Turenkko, falecidos em 2016.

Foram avaliados 53 espetáculos adultos e infantojuvenis baianos considerados profissionais e inéditos, que estiveram em cartaz em Salvador no período de 1º de abril a 18 de dezembro de 2016. A indicação e a escolha dos vencedores ficaram a cargo da comissão julgadora, que nesta 24ª edição foi composta por Bertho Filho, ator, diretor teatral e dramaturgo; Gordo Neto, ator, diretor teatral e autor; Hilda Nascimento, diretora teatral, preparadora corporal e educadora; Jackson Costa, ator e apresentador e Kátia Borges, jornalista e doutoranda em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

CONFIRA OS GANHADORES DO 24º PRÊMIO BRASKEM DE TEATRO:
 
ESPETÁCULO ADULTO

  • REBOLA

ESPETÁCULO INFANTOJUVENIL

  • AVESSO

ESPETÁCULO DO INTERIOR

  • PARIRÉ, da Cia OperaKata (Vitória da Conquista)

DIREÇÃO

  • RINO DE CARVALHO, por MÁGICO MAR

ATOR

  • IGOR EPIFÂNIO, pela atuação em EGOTRIP

ATRIZ

  • SIMONE DE ARAUJO, pela atuação em MÁGICO MAR

TEXTO

  • DANIEL ARCADES, por REBOLA

REVELAÇÃO

  • ALISSON DE SÁ, pela direção de MALVA ROSA

CATEGORIA ESPECIAL

  • MAURÍCIO PEDROSA, pelo desenho de cenário do espetáculo MÁGICO MAR