A cantora, compositora e atriz Larissa Luz é a atração próxima do projeto Domingo no TCA, com o show de lançamento do seu segundo disco solo, Território Conquistado. O álbum foi indicado ao 17º Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa. O show será em 20 de novembro, data em que se comemora o Dia da Consciência Negra, às 11h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, em Salvador. Os ingressos custam R$ 1 (inteira) e R$0,50 (meia-entrada) e serão vendidos somente no dia do espetáculo, a partir das 9h, com acesso imediato do público. O Domingo no TCA é uma iniciativa do Teatro Castro Alves, através da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA).
No show, além das canções do disco, Larissa Luz homenageia grandes cantoras negras como Sista Nancy, Nina Simone e Jovelina Pérola Negra, com versões originais de clássicas canções que reforçam o discurso de empoderamento do disco, trazendo para o público o feminismo negro. Esse trabalho autoral e consistente contou com a colaboração da antropóloga Goli Guerreiro e o CD foi selecionado pelo Natura Musical 2014, programa de apoio à música brasileira que, neste ano, produziu cerca de 30 discos e turnês, de artistas como Tulipa Ruiz, Chico César, Emicida, Gal Costa e Elza Soares.
Território Conquistado– Além das 10 canções autorais que homenageiam dez personalidades negras no disco – dentre elas a cantora Elza Soares – nesse show a intérprete baiana também reverencia a artista peruana Victória Santa Cruz, ao recitar o poema “Gritaram-me Negra” e apresenta uma versão da canção Miss Celie´s Blues, do filme “A Cor Púrpura”, de Steven Spielberg. Marcado por uma fusão rítmica que aborda o Trap, o Dubstap, o Rap, o Rock and Roll dentro uma perspectiva afro-brasileira que brotou na Bahia em forma de samba duro, ijexá e samba reggae, “Território Conquistado” se conecta à estética negra contemporânea, trazendo influências dos movimentos Afrofuturismo e Afropunk, com experimentalismos e “raízes que voam”. A banda é formada pelos músicos Pedro Tie (baixo synth); Michelle Abu (percussão) e Pedro Itan (Guitarra).
Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, Campo Grande)
Quando domingo, dia 20 de novembro, às 11h
Quanto: ingresso àR$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (Meia-entrada). A venda acontece somente no dia do evento, a partir de 9h, com acesso imediato do público.
“O mais novo escritor baiano”. Foi assim Valter Hugo Mãe, nascido em Angola e radicado em Portugal, pediu para ser apresentado no início de sua conferência no Fronteiras Braskem do Pensamento, realizada na noite dessa segunda-feira (dia 05/09), em Salvador. O autor de o nosso reino, o remorso de baltazar serapião, o apocalipse dos trabalhadores e a máquina de fazer espanhóis – série de obras conhecidas como a tetralogia das minúsculas, por terem sido escritas sem letras capitais -, mostrou todo o seu carisma, sensibilidade e talento, arrancando gargalhadas e seduzindo o público baiano, que lotou a sala principal do Teatro Castro Alves. O evento tem patrocínio da Braskem, conta com o apoio da Rede Bahia e Unijorge, e realização Telos e Caderno 2 Produções Artísticas.
O escritor abriu a conferência com um texto inédito sobre as diversas reações e pedidos que ele, como escritor, ouve em suas andanças. “Escreva um romance sobre moças que gostam de moças, porque não engravidam. Elas são como os escritores que só usam a língua portuguesa. Já minha mãe quer que eu escreva sobre a felicidade para que seja algo que eu não possa perder”.
A felicidade, aliás é tema recorrente em suas obras. Para Valter Hugo Mãe, “a felicidade é uma construção da consciência. Eu acredito numa felicidade que seja uma maturação do conhecimento, o entendimento de que a tristeza é uma construção para a felicidade”. Valter afirmou ainda que “a felicidade não é uma coisa inalcançável. É muito mais concreta. Passamos a vida toda esperando que alguma coisa errada em nós mude, quando deveríamos aceitá-la. Eu sou frequentemente feliz aceitando as minhas perdas e as minhas limitações. A felicidade é um exercício de consciência”, resumiu.
Coube ao jornalista e também escritor Edney Silvestre mediar o debate com a plateia. Quando perguntado sobre a sensação de estar em Salvador pela primeira vez, Mãe respondeu que até se sentia “estúpido” por não ter vindo antes. “Conheço muitos lugares no Brasil e muitas pessoas me diziam que, enquanto eu não viesse a Bahia não teria conhecido o Brasil. Eu achava que a Bahia era um dos lugares supérfluos para um escritor português conhecer. Mas, ao chegar ao Pelourinho, só não chorei por que tinha muita gente olhando para mim”, confessou.
Reconhecido por seu conterrâneo José Saramago como um “tsunami literário” já na publicação de seu segundo romance, Valter Hugo Mãe reconheceu na Bahia um radical português enriquecido. “É como um passado de Portugal bem-sucedido. É como se a Bahia tivesse conseguido sanar a história. O que se torna comovente na Bahia é que uma história horrenda se torna quase uma justiça ao passado que nós herdamos”. Ainda sobre sua visita ao Centro Histórico de Salvador, o escritor relatou ter escutado um funk do Pokémon. “Eu não sabia que existiam canções assim. A gente não sabe se dança ou se tira a roupa”, disparou Valter, provocando uma gargalhada na plateia.
Sobre seu processo produtivo Valter Hugo Mãe, afirmou sentir uma certa depressão ao terminar de escrever um livro. “Depois a gente sente uma alegria, como se estivesse solteiro, livre para começar outras paqueras, começar a escrever outros livros. E o próximo livro é uma tentativa de conseguirmos alcançar a plenitude”, explicou Valter, que acaba de divulgar o título do seu novo livro “O Homem imprudentemente poético”, que será lançado no Brasil em novembro. “Eu acreditei em muitas coisas na minha vida, mas demorei muito para acreditar em mim, que é uma das coisas fundamentais”.
Quando questionado por Edney Silvestre sobre “o seu despudor incomum aos escritores”, Valter respondeu: “é uma coisa maravilhosa que as pessoas tenham vindo de lugares distintos para estarem aqui. Por isso, eu não viria para ser metade de mim. Por isso essa minha entrega”, conclui. No final da conferência Valter Hugo Mãe ainda encontrou disposição para autografar seus livros no foyer do teatro.
O jornalista Edney Silvestre foi especialmente convidado para apresentar a conferência de Valter Hugo Mãe em Salvador, em comemoração aos 10 anos do projeto Fronteiras, no dia 5 de setembro, às 20h30, no Teatro Castro Alves. Ao jornalista, apresentador do programa Globo News Literatura e correspondente internacional do jornal O Globo e da TV Globo em Nova York por mais de uma década, caberá debater com um dos autores mais carismáticos e ecléticos da contemporaneidade. Edney Silvestre é também escritor, com o romance Se eu fechar os olhos agora venceu do Prêmio Jabuti em 2010 e, neste ano lançou o livro de contos Welcome to Copacabana & outras histórias. O Fronteiras Braskem do Pensamento tem o patrocínio da Braskem, apoio da Rede Bahia e Unijorge, e realização da Caderno 2 Produções Artísticas. Os ingressos estão à venda nas bilheterias do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shoppings Barra e Bela Vista, e pelo site www.ingressorapido.com.br. Últimas vagas.
PONTOS DE VENDA: A partir desta segunda (dia 08 de Agosto), na bilheteria do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista, pelo sitewww.ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003-2051.
“De fato, me interessa pouco um livro que seja muito inteligente e aborrecido. Gosto da dimensão encantatória do texto, entendo o livro como algo mudador”, afirma o autor de o nosso reino, o remorso de baltazar serapião, o apocalipse dos trabalhadores e a máquina de fazer espanhóis, série de obras conhecida como a tetralogia das minúsculas, por ser escrita sem letras capitais. De personalidade carismática, sensibilidade ímpar e talento eclético, Valter Hugo Mãe foi reconhecido por seu conterrâneo José Saramago como um “tsunami literário” já na publicação de seu segundo romance.
Um dos autores de sua geração mais lidos em Portugal, Mãe se identifica com uma literatura que vai além do público médio e possui uma função na vida humana. “A literatura serve para alguma coisa. A poesia é, inclusive, terapêutica. Tudo deve ser escrito com a esperança de que o público atinja uma espécie de sabedoria, um outro tipo de inteligência emocional”, afirma. E completa: “O indivíduo só é tão importante como a pedra. Por isso, estou convicto de que só existimos pelos outros e com os outros, e a vida só nos recompensa verdadeiramente quando sabemos chegar a quem amamos”. Valter Hugo Mãe estará no palco do Fronteiras Braskem do Pensamentoem Salvador, no dia 5 de setembro, às 20h30. A conferência acontece no Teatro Castro Alves. Informações no site www.fronteiras.com/salvador ou pelo fone 4020-2050. Ingressos à venda a partir desta segunda-feira, vagas limitadas.
Licenciado em Direito e pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea, Valter Hugo Lemos nasceu em Saurimo, Angola. Filho de portugueses, sua família retornou a Portugal antes de seus cinco anos. Passou a infância em Paços de Ferreira e, em 1980, mudou-se para Vila do Conde, onde vive até hoje. Desde criança se reconhece como um colecionador de palavras – e só foi convencido por sua mãe a frequentar a escola depois que ela lhe disse que estudar seria a melhor forma de “guardar as coisas na cabeça”. Adotou o pseudônimo “mãe” – que inicialmente escrevia também em minúsculas – por considerar a palavra repleta de um sentido de completude, do extremo da humanidade. “É um tipo de amor que não gastamos de outra forma a não ser que tenhamos um filho. É como haver um desperdício de nós mesmos”, reflete. Já o apreço pelas minúsculas é explicado por estas aludirem “a uma democracia das palavras”, comenta o escritor, que afirma ser o uso de letras maiúsculas algo inoperante na língua. “Não pensamos com muita sinalética. É uma utopia pensar que o texto escrito possa chegar perto da selvageria que representa o discurso do pensamento, mas é um desafio que me interessou viver. Depois, mudei para as maiúsculas pela oportunidade de fazer algo diferente após a tetralogia, e também porque era muito redutor ser reconhecido como o cara que escreve tudo em minúsculas”, reclama.
Entre as diversas láureas recebidas, destaca-se a conquista do Prêmio José Saramago por o remorso de baltazar serapião, em 2007, e o Prêmio Portugal Telecom, em 2012, por a máquina de fazer espanhóis. Suas obras se destacam pela variedade dos meios de expressão e de temática, que podem falar dos pequenos detalhes do cotidiano, dos problemas contemporâneos enfrentados por países como Portugal ou das paisagens da Islândia, combinando uma prosa apurada com histórias marcadas pela emoção. “Eu sempre fui convencido de que morreria cedo e tive várias datas-limite: os 18 anos, os 33 e os 40. Agora, acho que vou ser eterno”, brinca o escritor, ao explicar que a crescente idade das personagens principais de seus quatro mais importantes romances é o ponto de encontro destas obras.
Em o nosso reino, Valter Hugo Mãe conta a história de benjamin, um menino de oito anos que vive em uma pequena aldeia portuguesa durante o regime salazarista, buscando distinguir o bem e o mal em meio à repressão da igreja e aos trágicos acontecimentos que ocorrem a seu redor. Em o remorso de baltazar serapião, relata a desastrada existência dos sargas e as desventuras de seu primogênito, baltazar serapião, tragicamente enamorado por ermesinda, de extrema beleza. Em oapocalipse dos trabalhadores, conta a história de maria da graça e quitéria, duas empregadas domésticas que, apesar do trabalho duro e da rotina opressiva, mantêm as esperanças em uma vida melhor e vivem desventuras amorosas. Já em a máquina de fazer espanhóis, último livro da tetralogia das minúsculas, narra a história de antónio jorge da silva, um barbeiro de 84 anos que, depois de perder a mulher, passa a viver num asilo e se vê obrigado a investigar novas formas de conduzir a vida.
Em sua quinta obra, O filho de mil homens, Mãe volta às maiúsculas e narra a história do pescador Crisóstomo, que aos 40 anos tem uma vontade imensa de ser pai e conhece o órfão Camilo: ao redor dos dois, outros personagens testemunham a construção de uma família em uma aldeia rural, atravessando temas como solidão, preconceitos, vontades reprimidas, amor e compaixão. A obra guarda semelhanças com as memórias e os desejos de Valter Hugo Mãe, que diz já ter sentido o preconceito na pele por ter nascido em Angola. Na escola, relembra ter sido chamado de “preto”, e costuma contar que sua descoberta das pessoas negras se deu num supermercado, quando uma senhora o mandou retornar a sua terra. “Fui para casa e perguntei a minha mãe se as pessoas em Angola eram negras. Ela disse que sim. Perguntei se eu ia ficar negro. Mas minha mãe disse: Não, vais ser sempre assim, amarelinho. Fiquei frustrado. Pensei que, eventualmente, ser negro deveria ser incrível. Eu me olhava e pensava: Uau! E se eu fosse preto?! À noite ninguém iria me ver. Seria o homem-aranha de Paços de Ferreira”, conta o autor em uma de suas entrevistas, em um misto de emoção e divertimento.
Em um de seus mais recentes livros, Valter Hugo Mãe se desafia novamente ao contar uma história sob a perspectiva de uma menina de 11 anos: A desumanização se passa na paisagem inóspita dos fiordes islandeses e narra o que resta a uma jovem depois da morte de sua irmã gêmea. O livro – recentemente publicado na Islândia, alcançando a liderança de vendas no país – resgata a vontade constante de reinvenção, autoimposta pelo escritor: “Sinto que vou de arrasto. Sou a parte menos importante do começo das coisas. Eu só preciso estar atento”, fala o autor sobre seu processo de escrita. E completa: “Eu não pergunto em demasiado para me deixar impressionar pela intuição. A maior parte das minhas coisas começa com pessoas caladas. Observo e depois invento uma vida para aquela pessoa – o sapato, o gesto, como ela se penteia”, explica.
Com uma carreira marcada pela edição literária e por trabalhos na poesia, na crônica, na música, na televisão e nas artes plásticas, Mãe já apresentou um programa de entrevistas num canal português, atuou como vocalista da banda Governo e tem se dedicado esporadicamente ao desenho. Sua obra poética está revista e reunida no volume contabilidade, e escreve ainda a coluna “Casa de Papel”, no jornal Público.
Foto: Rita Rocha
SOBRE OS 10 ANOS DO FRONTEIRAS DO PENSAMENTO
Em uma década, muitos olhares. Em seus dez anos de existência, o Fronteiras do Pensamento realizou mais de 200 conferências internacionais, apresentadas para mais de 170 mil espectadores. Encontros que sempre tiveram como propósito a tradução do nosso mundo e do nosso tempo visando ampliar e diversificar o debate. Alguns dos mais instigantes e representativos intelectuais da atualidade estiveram no palco do Fronteiras, ressaltando a diversidade geográfica, a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão em um trabalho que ultrapassou as fronteiras físicas do ciclo de conferências, transformando-se em uma conceituada plataforma de conteúdo, que já gerou 24 filmes de curta e média metragens, mais de 500 vídeos publicados no YouTube, séries de livros e mais de 30 mil fascículos educacionais distribuídos, além de diversas outras publicações que podem ser acessadas no portal www.fronteiras.com. Atualmente, o Fronteirasé realizado em três capitais – São Paulo, Porto Alegre e Salvador. O Fronteiras Braskem do Pensamento Salvador tem o patrocínio da Braskem, apoio da Rede Bahia e Unijorge, com realização da Caderno 2 Produções Artísticas.
SOBRE O FRONTEIRAS BRASKEM DO PENSAMENTO
Presente na capital baiana desde 2008, o Fronteiras Braskem do Pensamento já apresentou mais de 20 conferências internacionais na cidade, com nomes de destaque no cenário contemporâneo. A crítica cultural norte-americana Camile Paglia, o oceanógrafo francês Jean-Michel Cousteau, o jornalista norte-americano Tom Wolfe, o escritor britânico Salman Rushdie e o sociólogo espanhol Manuel Castells foram alguns dos convidados que mantiveram sempre repleta a plateia de um dos mais cultuados palcos do País, o Teatro Castro Alves.
Para marcar os 10 anos do projeto, referência na cena cultural brasileira, o Fronteiras Braskem do Pensamento traz este ano a Salvador o premiado escritor Valter Hugo Mãe para uma conferência especial que aposta na força da literatura como um importante processo de intervenção global e local. O encontro também celebra a primeira visita de Mãe, um dos escritores portugueses mais lidos na atualidade, a um dos berços históricos do Brasil.
O convidado confessa ser um apaixonado pela cultura brasileira, reafirmando em várias entrevistas que “a melhor coisa que os portugueses fizeram foi o Brasil”. Em uma de suas colunas no jornal Público narra um encontro emocionado com Ariano Suassuna: “Alguns homens fazem de todas as horas uma lição de vida. Ao visitar Ariano Suassuna, sei bem, visitei humildemente a alma de um certo Brasil. Que falou comigo. Falou comigo, simplesmente”, poetiza. Mãe protagonizou uma das mais belas e poéticas conferências do projeto na cidade de Porto Alegre em 2015, trechos que podem ser assistidos dentre os vídeos mais acessados do portal www.fronteiras.com, com mais de 20 mil visualizações.
A venda dos ingressos para o Fronteiras Braskem do Pensamento inicia nesta segunda, na bilheteria do Teatro Castro Alves e nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista, pelo sitewww.ingressorapido.com.br ou pelo telefone (71) 2626-5071.
PONTOS DE VENDA: A partir deste sábado, na bilheteria do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista, pelo site www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003-2051.
Com o objetivo de celebrar o mês da dança, o projeto Domingo no TCA apresenta para o público baiano neste domingo, dia 10, às 11h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, em Salvador, “DANCIDADE”. O projeto com curadoria de Warney Junior, João Perene e Virgínia Da Rin e reunirá cerca de dez Grupos de Valsa de Salvador. Os ingressos custam R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia) e serão vendidos somente no dia do espetáculo, a partir das 9h, com acesso imediato do público.
Sabe-se da existência de mais de 30 Grupos de Valsa em Salvador, formados por jovens, em geral, provenientes de bairros populosos e periféricos da cidade, e sua composição varia entre 25 a 50 jovens por cada grupo. Nesta apresentação especial no TCA, os grupos soteropolitanos que participam do espetáculo são: Corpo de Baile Sonho de Valsa, Grupo de Dança Amor Eterno, Grupo de Valsa Embalos de um Sonho, Grupo de Valsa Eterna Paixão, Grupo de Valsa Expressarte, Grupo de Valsa Flexionando, Grupo de Valsa Novos Talentos, Grupo de Valsa Por Amor, Grupo de Valsa Uniforme eGrupo Romance da Valsa.
Sem apoio financeiro, institucional ou privado, esses grupos se dedicam à criação de seus espetáculos, elaboração e confecção dos seus figurinos, maquiagem e todos os detalhes destas apresentações, realizadas em festas de 15 anos, formaturas, ginásios de esportes das escolas da rede pública estadual, entre outros ambientes. O Projeto “DANCIDADE”, portanto, tem como proposta reunir alguns destes grupos de valsa e levar a dança para públicos diversos, especialmente em espaços públicos ou a preços populares.
Serviço:
Domingo no TCA – Projeto “Dancidade” – Grupos de Valsa de Salvador
Local: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande)
Data: 10 de abril (domingo)
Horário: 11h
Ingressos: R$ 1,00/R$ 0,50
Vendas: Somente no dia, a partir de 9h, com acesso imediato do público.
A cantora Zélia Duncan traz à Salvador o show Antes do mundo acabar, da turnê de lançamento do disco com sambas que prometia a si mesma há algum tempo. A música que dá título ao show e ao disco, é um samba em parceria com o cantor e compositor Zeca Baleiro. O CD reúne, ainda, sambas inéditos, compostos por Zélia e vários parceiros, e outros que surgiram nas pesquisas de repertório. Com direção musical de Bia Paes Leme, que também produziu o álbum, o show de lançamento terá cenografia de Simone Mina, que dividirá a direção com Zélia, com quem vem trabalhando desde o espetáculo Totatiando.
No show que faz nesta sexta-feira (dia 4), no Teatro Castro Alves, em Salvador, Zélia Duncanserá acompanhada por Webster Santos, Pedro Franco e Domingos Teixeira, nas cordas, e por Thiago da Serrinha e Pretinho da Serrinha, nas percussões. Os ingressos custam R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia), nas filas A a P; R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia), de Q a Z; R$ 100 (inteira) e 50 (meia), de Z1 a Z11. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro e no site Ingresso Rápido.
O álbum
Desde o elogiado disco Eu Me Transformo Em Outras (lançado em 2004 e reeditado em 2015), entre outros vários projetos de samba, já havia fortes sinais de que um disco como Antes do mundo acabar aconteceria. Vinda de um CD dedicado às canções de Itamar Assumpção (“Zélia Duncan Canta Itamar Assumpção – Tudo Esclarecido” – 2013), com 34 anos de carreira e 25 da estreia fonográfica, agora era hora de botar o bloco na rua.
Antes do mundo acabar é um disco de sambas onde cabem delicadezas, crônica urbana, bom humor, com formação quase minimalista em algumas faixas. “Não sabíamos ao certo, eu e Bia Paes Leme, que seria assim. Mas ela teve a ideia de chamar o Marco Pereira (violonista), com seus arranjos de tanto bom gosto, que achamos que o fato de a essência das canções estarem tão bem retratadas, fazia com que pudéssemos abrir mão da massa sonora mais usual. E ficou mais surpreendente e singular assim. Thiago da Serrinha trouxe tanta riqueza para as faixas, que confirmou essa tendência”, define Zélia.
Das 14 faixas, 9 são inéditas, configuração que foi sendo desenhada à medida que o projeto avançava: “Conhecer Xande de Pilares foi fundamental, pois fizemos muitas coisas, rapidamente. Sem programar nada, o disco foi ficando autoral e nisso reside sua maior força, creio eu”. Além de Xande, que co-assina três faixas e dá uma canja no samba “No meu país”, parceiros como Pedro Luís, Ana Costa, Bia Paes Leme, Zeca Baleiro e Arlindo Cruz dividem a autoria das canções.
Com Zeca Baleiro, Zélia já compôs mais de 10 canções e quando chegou a hora dos sambas, ela mandou a letra e fez uma encomenda ao parceiro para esse disco. “Pedro Luís também deixou sua bela marca. Bia foi muito feliz, sua melodia combinou demais com minha letra. Xande, sempre ao contrário, manda as melodias primeiro. A parceria com Ana Costa é um pouco mais antiga e cada vez mais se reforça e ganha personalidade. Com Arlindo, ele mandou a melodia e só o refrão com letra. Escrevi os versos e ficou assim, deliciosa”, conta.
Da pesquisa inicial, Zélia Duncan registrou sambas de Riachão (“Por que você não me convida agora”), Paulinho da Viola (“Pintou um Bode”), Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho (“Em cada canto uma esperança”) e Moacyr Luz (“Vida da minha vida”). “São 5 mestres, além de uma linda composição que Pretinho da Serrinha, Leandro Fab e Fred Camacho fizeram especialmente pra mim (“Por água abaixo”)”, comemora. Apenas na versão digital, o álbum ganha uma faixa extra: “Juízo final” (Nelson Cavaquinho e Elcio Soares).
Serviço:
O quê: Show Antes do Mundo Acabar, de Zélia Duncan
Onde: Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande)
Quando: sexta-feira (dia 4/03), às 21h
Quanto: Ingressos a R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia-entrada) – Filas A a P; R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada) – Filas Q a Z; R$ 100 e (inteira)R$50 (meia-entrada) – Filas Z1 a Z11
Onde comprar: Bilheteria Teatro Castro Alves, SACs dos Shopping Barra ou SAC do Shopping Bela Vista ou pelo site www.ingressorapido.com.br
Será encerrada, na próxima terça-feira, dia 20/10, no Teatro Castro Alves, em Salvador, a exposição Orquestra Plástica, projeto do Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), em parceria com a Braskem e Governo do Estado da Bahia, que desenvolve a tecnologia de construção de instrumentos sinfônicos de cordas com plásticos PVC. Localizada no foyer do teatro, a mostra apresenta 16 fotografias do processo de capacitação dos luthiers e confecção dos instrumentos, protótipos de violino, viola e violoncelo, fôrmas e utensílios utilizados no decorrer do ofício, além da exibição de vídeos sobre o programa. A produção audiovisual e fotográfica é assinada por Matheus Pirajá e a cenografia por Lorena Peixoto.
O projeto da Orquestra Plástica surgiu da iniciativa de Natan Paes, maestro da Filarmônica Filhos do Oeste, de Angical, município de 14 mil habitantes do extremo oeste baiano, a 840 km de Salvador. Em 2006, para suprir a carência de instrumentos musicais de seus alunos de iniciação musical, o maestro passou a produzir tambores e flautas a partir do aproveitamento de canos PVC de diferentes espessuras. A partir de 2010, experimentou a produção de violinos e violas, usando a mesma matéria prima, construindo os primeiros protótipos. Estes protótipos foram conhecidos pelo Neojiba que abraçou a proposta, com o patrocínio da Braskem, através do programa Fazcultura do Governo do Estado da Bahia. O desafio de aperfeiçoar a ideia foi dado ao luthier suíço André-Marc Huwyler ao lado de David Matos e Alan Jonas, luthiers do Neojiba.
Serviço:
O quê: Exposição Orquestra Plástica
Quando: Até 20 de outubro, das 12 às 18h
Onde: Foyer do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande)
Produção audiovisual e fotográfica: Matheus Pirajá
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