A 16ª edição do Festival da Cultura Japonesa de Salvador, que será realizada de 30 de agosto a 1° de setembro, anuncia a programação dos três palcos: Haru (shows e apresentações), Natsu (artes marciais) e Mirai (cultura pop). O evento, que ocorre no Parque de Exposições Agropecuárias de Salvador, terá ainda o espaço Bon Odori, Expoagro, Seagri, Espaço de Compras e showroom. A programação completa pode ser acessada no site: bonodorisalvador.com.br.
Nesta edição, um time de artistas promete garantir a diversão do público. Entre os destaques do Festival da Cultura Japonesa de Salvador está o grupo ABEYA, atração internacional, que busca expressar a essência da música e dos sons do Japão. Entre as personalidades estão Glauco Marques, ator, cantor, dublador e diretor de dublagem para dar voz a personagens como Roronoa Zoro em “One Piece” e Muzan Kibutsuji em “Demon Slayer”. Outra atração aguardada é Wendel Bezerra, que deu voz a personagens como Goku (Dragon Ball), Bob Esponja e Jackie Chan.
Venda de ingressos | O segundo lote está disponível até o dia 25 de agosto, e custam R$24 (inteira) e R$12 (meia entrada) na sexta-feira do evento; já no sábado e domingo, custam R$34 (inteira) e R$17 (meia entrada). Os ingressos podem ser adquiridos no Balcão Pida do Salvador Shopping, do Salvador Norte Shopping, do Shopping Piedade, do Shopping Paralela e na Central do Carnaval, localizada no Shopping da Bahia. Os ingressos são vendidos on-line através da plataforma Ticket Maker: https://bonodorisalvador.com.br/ingressos.
A exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistinafoi aberta no MIS Experience, em São Paula, nesta quarta-feira (dia 25), como parte dos 469 anos da capital paulista. A mostra é a maior já realizada no Brasil sobre a Capela Sistina e os afrescos de Michelangelo (1475 – 1564), que estão entre as mais famosas obras da história da arte.
A mostra Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina pode ser visitada até dia 30 de abril e tem curadoria do professor e historiador da arte Luiz Cesar Marques Filho. Os conteúdos da exposição trazem informações sobre a construção da Capela, suas tradições e seu uso pelo Vaticano, com destaque para uma maquete que reproduz afrescos e detalhes interiores.
A reprodução gigante do teto da Capela Sistina, com estrutura criada exclusivamente para esta exposição, vai proporcionar ao público uma experiência inédita de imersão no ambiente. Com mil metros quadrados divididos em 14 salas expositivas, a mostra traz espaços dedicados à arquitetura, história e curiosidades da Capela Sistina. Também haverá um espaço dedicado ao Conclave, reunião dos cardeais para escolher um novo Papa, assim como a réplica da chave da Capela Sistina, trazida diretamente do Vaticano.
Os visitantes também poderão conferir desenhos, estudos e projetos do renascentista Michelangelo. A reprodução em larga escala do ateliê do artista é um dos destaques da seção, que apresenta gravuras gigantes das obras, cartas, manuscritos e documentos sobre o processo de desenvolvimento dos afrescos. As réplicas das esculturas selecionadas contemplam diferentes fases da trajetória de Michelangelo, entre elas, uma das primeiras peças produzidas pelo artista, Madonna da escada (1491).
Os ingressos para a exposição, com classificação livre para todas as idades, já estão disponíveis exclusivamente no site da exposição. A venda nas bilheterias do MIS Experience será iniciada nesta quarta-feira. A exposição pode ser visitada às terças, quartas, quintas, sextas e domingos das 10h às 18h; e aos sábados e feriados, das 10h às 19h.
Os ingressos são gratuitos às terças; entre quartas e sextas, têm o custo de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada); e aos sábados, domingos e feriados, de R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada). Crianças até 7 anos têm entrada gratuita.
Serviço:
O quê: exposição imersiva Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina
Quando: terças, quartas, quintas, sextas e domingos, das 10h às 18h; sábados e feriados, das 10h às 19h, até 30 de abril
Quanto: ingressos gratuito às terças-feiras; quartas a sextas os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada); sábados, domingos e feriados: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada). Crianças até 7 anos têm entrada gratuita. Os ingressos podem ser comprados pelo site e também nas bilheterias do MIS Experience
Onde: MIS Experience (Rua Cenno Sbrighi, 250, Água Branca, São Paulo – SP)
O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) reabre o Espaço Rubem Valentim no centenário de nascimento do artista baiano (1922-1991), em Salvador. A reinauguração do espaço ocorre com a abertura da exposição permanente das 20 esculturas e 10 relevos de Rubem Valentim no museu. A sala de cerca de 200 m² de área foi reformada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) – órgão ao qual o museu é ligado –, ambos da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).
O Espaço, que fica na parte inferior do Mirante do MAM-BA, terá ainda vitrines com documentos originais do artista. O acesso é pelo gradil criado pelo artista Carybé, ainda na entrada do museu, no mesmo nível da Avenida Lafayete Coutinho. “A reinauguração desta sala traz para o museu mais uma exposição permanente e aberta à visitação gratuita do público. As peças expostas formam o conjunto Templo de Oxalá, doado pela esposa do artista, Lúcia Alencastro, em 1997, e considerado a mais emblemática realização da carreira de Valentim”, explica Pola Ribeiro, diretor do MAM-BA.
“O conjunto Templo de Oxalá, cujas obras são predominantemente brancas, representam o panteão dos orixás saudando Obàtálá – o ‘grande orixá’ criador dos humanos – e foi apresentado pela primeira vez, em 1977, na XIV Bienal Internacional de São Paulo, em uma sala especial dedicada a Valentim”, revela Daniel Rangel, curador do MAM-BA.
A reabertura do Espaço Rubem Valentim marca também o encerramento da programação do museu baiano em homenagem a Semana de Arte Moderna de 1922. No último mês de outubro o MAM-BA abriu outra mostra permanente do Museu de Arte Popular trazendo esse acervo definitivamente para seu local de origem, o Solar do Unhão.
Segundo Daniel Rangel, desde a reabertura oficial dos museus baianos na pandemia do Covid-19, ocorrida em agosto do ano passado (2021), o MAM-Bahia iniciou uma trilogia de exposições que tiveram proposta de resgatar pensamentos de Lina Bo Bardi (1914-1992), primeira diretora do Museu de Arte Moderna da Bahia (1960-1964), além de autora e coordenadora da restauração do complexo arquitetônico do Solar do Unhão.
“Reabrimos o MAM com a mostra O Museu de Dona Lina, que durou de agosto de 2021 a fevereiro de 2022 e foi vista por 70 mil visitantes, depois Encruzilhada que ficou de abril a julho de 2022 e desde setembro estamos em cartaz com a exposição Utopias e Distopias, completando uma trilogia que além de se inspirar em Lina, comemora 100 Anos da Semana de Arte Moderna, que aconteceu entre 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, criando um marco definitivo nas artes e na cultura brasileira”, completa Rangel.
Trajetória artística
Rubem Valentim nasceu em Salvador em 1922, começou sua trajetória nos anos 1940 como pintor autodidata e participou dos movimentos de correntes modernas da arte baiana, ao lado de Mario Cravo Júnior, Carlos Bastos e Sante Scaldaferri, dentre outros. Desde os anos 1950, iniciou pesquisa relacionada às matrizes africanas, sobretudo sobre símbolos e ferramentas dos Orixás. Em 1966, participou do Festival Mundial de Artes Negras no Senegal. Tem uma escultura em concreto na Praça da Sé de São Paulo e o Templo de Oxalá foi um dos grandes destaques da 16ª Bienal Internacional de São Paulo (1977).
De acordo com o curador do MAM-BA, Daniel Rangel, Valentim explicita o sincretismo religioso brasileiro de maneira abstrata e geométrica, a partir de elementos simbólicos da cultura popular e da semiótica afro-brasileira do candomblé. “Valentim buscava uma conexão sagrada sempre complementada com a estética e, com isso, temos esse conjunto de obras excepcional e seminal na arte brasileira que ele nos deixou”, diz Rangel.
Serviço:
O quê: MAM-BA reabre Espaço Rubem Valentim com exposição permanente
Onde: Museu de Arte moderna da Bahia – MAM-BA (Av. Lafayete Coutinho, s/n, Comércio, Salvador – BA)
O Espaço apresenta 20 esculturas e 10 relevos de Rubem Valentim no museuAs peças expostas o formam o conjunto Templo de Oxalá, doado pela esposa do artista ao MAM-BA, em 1997MAM-BA reabre espaço Rubem Valentim no centenário do artista baiano – Foto: Divulgação
A exposição Floresta Sempre Viva convida o público a um passeio sensorial em Salvador, a partir de elementos, fotos, vídeos e sons da fauna, flora e cursos d’água captados em áreas de conservação ambiental na Bahia. A mostra, que é originada do livro de mesmo nome, pode ser visitada na Praça Mãe Menininha do Gantois, localizada no piso L3 do Shopping da Bahia, até o dia 18 de outubro, no horário de funcionamento do empreendimento.
Durante a exposição, os visitantes têm a oportunidade de ver um exclusivo material audiovisual e de realidade aumentada feito nas áreas de conservação ambiental da Bracell situadas no litoral norte e agreste baiano. Dentre elas está a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lontra, a maior do gênero do litoral norte, com 1.377 hectares de Mata Atlântica, que fica entre os municípios de Entre Rios e Itanagra. Além da Lontra, a empresa produtora de celulose solúvel e celulose especial possui outras três RPPNs: a Japurá e a Falcão, em Esplanada, e a Pedra de São José, em Mata de São João.
Os registros foram produzidos por Igor Macedo, Gleison Rezende, Lucas Passos, Emer Paz e Uendel Galter. Há ainda painéis com imagens de aves raras feitas pelo fotógrafo e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Ronaldo Lopes Oliveira, além de materiais do acervo do Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), com registros de pegadas de animais monitorados nas áreas de conservação da empresa na Bahia.
Meryellen Oliveira, gerente de Meio Ambiente e Certificações da Bracell, destaca que o Floresta Sempre Viva é uma iniciativa que evidencia o trabalho da companhia na conservação da natureza. A gestora salienta ainda que, além da exposição, a empresa também estabeleceu uma importante meta de preservação da biodiversidade nas suas regiões de atuação: o Compromisso Um-para-Um. A iniciativa, inédita no setor de celulose brasileiro, contribuirá para a conservação das áreas de vegetação nativa em tamanho igual às de plantio da empresa nos estados da Bahia, de São Paulo e de Mato Grosso do Sul. Atualmente, a proporção entre áreas cultivadas da companhia e de conservação é de 0,56. A meta de um para um será alcançada até o final de 2025.
Serviço:
O quê: exposição Floresta Sempre Viva
Onde: Praça Mãe Menininha do Gantois, localizada no piso L3 do Shopping da Bahia (Av. Tancredo Neves, 148, Caminho das Árvores, Salvador – BA)
Quando: até o dia 18 de outubro, no horário de funcionamento do shopping
Quanto: ingresso gratuito
A exposição apresenta ainda painéis com imagens de aves raras feitas pelo fotógrafo e professor da Ronaldo Lopes Oliveira – Fotos: Uendel GalterA mostra, que é originada do livro de mesmo nome, apresenta elementos, fotos, vídeos e sons da fauna, flora e cursos d’água de áreas de conservação ambiental – Fotos: Uendel GalterOs visitantes têm a oportunidade ver material de realidade aumentada das áreas de conservação ambiental, situadas no litoral norte e agreste baiano – Fotos: Uendel Galter
O artista plástico baiano Emanoel Araújo morreu nesta quarta-feira (dia 7), aos 81 anos, em São Paulo. Emanoel que também era escultor, fundador e curador do Museu Afro Brasil foi encontrado sem vida por um funcionário do museu em sua residência, no bairro da Bela Vista, região central da cidade de São Paulo. O velório, aberto ao público, está sendo realizado no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, na capital paulista. O sepultamento ocorre às 16h, no Cemitério da Consolação, na região central de São Paulo.
Emanoel Araujo nasceu em Santo Amaro da Purificação, na região do recôncavo baiano, em 15 de novembro de 1940. Em 1959 realizou sua primeira exposição individual ainda em sua terra natal. Mudou-se para Salvador na década de 1960 e ingressou na Escola de Belas Artes da Bahia (UFBA), onde estudou gravura. Sua primeira premiação nacional foi em 1966, por sua participação na II Exposição Jovem Gravura Nacional no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo e, no circuito internacional, foi premiado, em 1972, com a medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de Florença, Itália. No ano seguinte, recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de melhor gravador, e, em 1983, o de melhor escultor.
De 1981a 1983 dirigiu o Museu de Arte da Bahia. Entre 1992 e 2002 foi diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Emanoel Araujo expôs em várias galerias e mostras nacionais e internacionais, somando cerca de 50 exposições individuais e mais de 150 coletivas. Nas redes sociais, artistas e autoridade lamentaram a morte de Emanoel Araujo. O cantor e compositor Caetano Veloso lembrou que foi colega de escola do artistas plástico. “Morreu meu amigo, colega do ginásio, companheiro de adolescência, conterrâneo santamarense, xará, mestre e discípulo Emanoel Araújo”, escreveu o Caetano.
O músico e imortal da Academia Brasileira de Letras, Gilberto Gil ressaltou a importância artística de Emanoel Araujo: “a sua arte e o seu talento alcançaram projeção nacional e internacional. Desejamos paz e conforto para familiares e amigos”. O governador da Bahia, Rui Costa, também lamentou a morte de Emanoel Araújo. “A Bahia, que se orgulha de tantos filhos talentosos, hoje se entristece com a morte, aos 81 anos, do ilustrador, cenógrafo, pintor, escritor e museólogo Emanoel Araújo”.
É com muito pesar que Gil recebeu a notícia do falecimento do artista visual Emanoel Araújo. Nascido no Recôncavo Baiano, a sua arte e o seu talento alcançaram projeção nacional e internacional. Desejamos paz e conforto para familiares e amigos. #EquipeGilpic.twitter.com/OJXWc4Dx67
A Bahia, que se orgulha de tantos filhos talentosos, hoje se entristece com a morte, aos 81 anos, do ilustrador, cenógrafo, pintor, escritor e museólogo Emanoel Araújo. Artista de Santo Amaro, ele levou o olhar e a sensibilidade do nosso Recôncavo para o Brasil e o mundo. pic.twitter.com/Tk7U05aIOs
O Museu de Arte Moderna de São Paulo lamenta profundamente a morte do artista e curador Emanoel Araújo, grande expoente da arte afro-brasileira e fundador do Museu Afro Brasil. pic.twitter.com/JxnbdYE3vn
Os interessados em participar da Oficina de Audiodescrição e Artes Visuais promovida pelo Museu de Arte Moderna (MAM Bahia) podem se inscrever até o próximo domingo (dia 4/09). O curso é totalmente gratuito e as aulas serão realizadas on-line todas as terças-feiras, das 14h às 17h, iniciando no próximo dia 6 de setembro e terminando no mês de novembro. Ao final da oficina, os participantes serão certificados pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). O objetivo é aprofundar conhecimentos sobre audiodescrições para obras de arte disponibilizadas em ambientes artísticos e culturais, como pinturas, fotografias, esculturas, vídeos, instalações, entre outras.
Apenas no primeiro dia de aula, na próxima terça-feira (dia 6), os alunos deverão comparecer presencialmente ao MAM Bahia, em Salvador. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail mamnede@gmail.com. Os interessados devem enviar mensagem até domingo (dia 4/09), informando nome completo, ano de nascimento, gênero, se tem alguma deficiência e qual, escolaridade, formação, área de atuação e porque o interesse na Oficina. As únicas exigências é ter idade acima dos 18 anos e em contrapartida o aluno doar três audiodescrições criadas durante o curso para a exposição do museu.
A iniciativa integra o Projeto MAM Acessível coordenado pela doutora em Educação e professora da UNEB, Sandra Rosa. “A oficina é aberta para audiodescritores, comunicadores, artistas, profissionais em geral e demais interessados em criar descrições de obras de arte visual”, explica Sandra Rosa, que também coordena o setor de acessibilidade do MAM Bahia. Integram o quadro de professores da Oficina de Audiodescrição e Artes Visuais a doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Deise Medina e o jornalista e consultor em audiodescrição, Ednilson Sacramento.
Serviço:
O quê: Oficina de Audiodescrição e Artes Visuais do MAM Bahia
Onde: Museu de Arte Moderna – MAM Bahia (Av. Contorno, s/n°, Solar do Unhão, Salvador-BA)
Quando: aulas on-line todas as terças-feiras, das 14h às 17h
Quanto: gratuita. Inscrição pelo e-mail mamnede@gmail.com até domingo (dia 4/09)
Antônio Rebouças e a Arquitetura Moderna na Bahia é o tema da palestra que marca as comemorações pelos 100 anos de nascimento do arquiteto, engenheiro, artista e designer baiano. A palestra proferida pelo pós doutor em arquiteto Nivaldo Andrade, professor e pesquisador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (FAU/UFBA). O evento acontece, nesta quinta-feira (dia 25), às 17h30, no Museu Carlos Costa Pinto, no Corredor da Vitória, em Salvador, com entrada gratuita.
A palestra trata do segundo capítulo do doutorado de Nivaldo no Programa de Pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade Federal da Bahia (UFBA). “A tese analisa a arquitetura moderna produzida na Bahia entre 1947 e 1951 e a sua contribuição para a arquitetura moderna brasileira”, explica Nivaldo Andrade.
Segundo ele, o Escritório do Plano de Urbanismo da Cidade do Salvador, o famoso EPUCS, foi nesse período a principal instância de planejamento urbano e elaboração de projetos para a capital baiana, capitaneado de 1942 a 1947 por Mário Leal Ferreira e, depois, pelo arquiteto Diógenes Rebouças. E é nesse contexto que está inserido Antônio Rebouças.
As contribuições de Antônio Rebouças para a arquitetura moderna na Bahia é o tema da palestra do professor da FAU/UFBA e pesquisador, Nivaldo Andrade – Foto: Divulgação
Centenário
Nascido no município baiano de Itabuna em 1922, o escultor, decorador, engenheiro e arquiteto e designer, Antônio Rebouças (1922-2013) também foi designer de móveis de madeira e metal. Em 1930, vai para Salvador, onde se forma em engenharia. Em 1940, começa a pintar, como autodidata. Na década de 1940 integra o EPUCS. Entre 1961 e 1962, faz parte do programa Artistas em Residência, na Alemanha, onde realiza exposições coletivas e individuais. Além da Alemanha, participou ainda de coletivas em Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.
“Neste ano de 2022 se completam os 100 anos de nascimento do meu pai e não poderia deixar de celebrar com participações tão honrosas, como a pesquisa do professor da FAU/UFBA, Nivaldo Andrade, a professora da EBA/UFBA, Nanci Novais e o artista Bel Borba, em um local tão especial como o Museu Costa Pinto”, relata Adelina Rebouças, filha caçula do homenageado. Adelina também é detentora de um acervo inédito deixado por Rebouças com quadros em acrílica e esculturas em madeira e bronze. Dois quadros desse acervo estarão em exibição na palestra desta quinta-feira (dia 25).
“Frente às fragilidades do único curso de graduação em arquitetura existente na Bahia, oferecido na época pela Escola de Belas Artes, o EPUCS se transformou também no principal centro de formação de uma geração de técnicos que assumiram papel de destaque no mercado profissional baiano pelas décadas seguintes e tem uma participação decisiva na autonomização do campo arquitetônico na Bahia”, completa o professor Nivaldo Andrade.
Nivaldo lembra que muitos arquitetos modernos da escola carioca passam a atuar na Bahia nesse período, muitas vezes a convite do próprio EPUCS, resultando em intenso intercâmbio de ideias e referências. “Esse é o contexto onde estão inseridos Antônio Rebouças, a redemocratização do Brasil, o chamado ‘renascimento’ da Bahia promovido pelo então governador Otávio Mangabeira e a eclosão da arte moderna na Bahia, resultando em um numeroso conjunto de obras e projetos de elevada qualidade”, finaliza o pesquisador.
O arquiteto Antônio Rebouças (1922-2013) ao lado de uma de suas pinturas – Foto: Divulgação
Serviço:
O quê: Palestra Antônio Rebouças e a Arquitetura Moderna na Bahia, com o professor e pesquisador, Nivaldo Andrade
Quando: quinta-feira (dia 25), às 17h30
Onde: Museu Carlos Costa Pinto (Av. Sete de Setembro, 2.490, Corredor da Vitória, Salvador – BA)
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