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Broncas do Rafa - Mickey para o trânsito em Salvador - Foto: Agência A Tarde
Broncas do Rafa – Mickey para o trânsito em Salvador

O patrocinador do desfile da Parada Disney vai pensar duas vezes se trará o evento novamente a Salvador. Por quê? O que era para ser uma bem-sucedida estratégia de marketing acabou sendo um tipo no pé.

Inúmeros fatores contribuíram para o evento, realizado no último domingo (dia 2), sair arranhado:

1° Local de difícil acesso para muita gente que saiu de bairros distantes da orla. A Parada percorreu 2,3 Km da Avenida Octávio Mangabeira, do Jardim de Alah até o Aeroclube, na Boca do Rio. Trecho curto para abrigar os 450 mil espectadores que foram ao local, segundo dados da Polícia Militar;

2° A data coincidiu com o joga da final do Campeonato Baiano de Futebol realizado no Barradão e com o mega show de pagode Mistura Salvador, no Wet´n Wild;

3° A duração do evento não foi informada. Muita gente ficou frustrada por só ter durado 30 minutos. A assessoria do evento informou que não houve redução do tempo de desfile em Salvador, sendo o mesmo tempo de outras capitais, onde a Parada também foi realizada;

4° A falta de organização e apoio da Prefeitura de Salvador ao evento, que não disponibilizou linhas extras de ônibus e não conseguiu ordenar o trânsito nas imediações.

Já tem muita gente se perguntando como será durante os jogos da Copa do Mundo, isso se, a Arena Fonte Nova ficar pronta a tempo.

Broncas do Rafa - Mickey para o trânsito em Salvador - Foto: Agência A Tarde
Foto da Agência A Tarde, mostra a desorganização no trânsito na região do Centro de Convenções – Foto: Agência A Tarde
Broncas do Rafa - Economia no trânsito e nas palavras - Foto: Evandro Veiga
Broncas do Rafa – Economia no trânsito e nas palavras

Nesta terça-feira (dia 20), o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB), nomeou o economista Miguel Kertzman como novo superintendente da Transalvador (Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador). Será que a ideia é economizar nos engarrafamentos que só fazem se espalhar pela cidade e não respeitam mais os horários do rush. Agora eles acontecem a qualquer hora e sem o menor motivo.

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E por falar em trânsito, é sempre uma aula ligar para a Transalvador para saber informações sobre as ocorrências do dia e as regiões da cidade que apresentam retenção no tráfego. Já sei, por exemplo, que “caixa” é o ponto inicial de um engarrafamento e que “cinco por três” é uma forma resumida para dizer “cinco acidentes com três feridos”. Eu me achando o maior imbecil por não saber esses jargões.

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Doutores do Orkut

Estou impressionado com a quantidade de pós-doutores com perfis no Orkut. Será que esse povo tem tempo mesmo de estudar e ainda atualizar o perfil na rede social?


Foto: Evandro Veiga

Broncas do Rafa - "Legendários" da Record não disse a que veio
Broncas do Rafa – "Legendários" da Record não disse a que veio

Foi muito fraga a edição de estreia do programa Legendários, da Rede Record, no sábado (dia 10), às 22h. Apesar de o programa decepcionar nas tais inovações prometidas, segundo o IBOPE a audiência foi satisfatória, deixando a emissora em segundo lugar no horário em que a atração foi exibida.

O time de Legendários, comandados por Marcos Mion terão de comer muito “feijão com arroz” para chegar ao nível imposto pelos “homens de preto” do C.Q.C – Custe o Que Custar, da Band. Como já dizia Chacrinha, o “Velho Guerreiro”: “na televisão nada se cria tudo se copia”! Mas, só que às vezes, as cópias são tal mal feitas que teria sido melhor correr o risco de colocar algo novo no ar, do que tentar “reinventar a roda” em cima de quadros que fazem sucesso em outros programas.

O time da nova atração das noites de sábado da Record é formado por João Gordo, Jaque Khury, Marcelo Marrom, Miá Mello, “Hermes e Renato”, Elcio Coronato, Felipe Solari, Gui Pádua, Mionzinho. O destaque do programa de estreia foi para a sátira de videoclipes, quadro parecido ao programa “Os piores clipes do mundo”, com o qual Mion ganhou fama na MTV, e para o quadro dos interpretes da antiga dupla “Hermes e Renato” que devem ganhar um novo nome escolhido pelo público.

Achei estranha a participação, como meros elementos do cenário, de todos os integrantes do programa numa bancada. Eu ainda prefiro o humor refinado e bem elaborado do CQC. Comentários no Twitter dizem que o único beneficio da estreia do “Legendários” foi tornar o humorístico Zorra Total, da Rede Globo, assistível. Acho que o time grande do jeito que está não vai durar muito. Egos vão se inflar logo, logo!

Broncas do Rafa - A Internet como cabo eleitoral
Broncas do Rafa – A Internet como cabo eleitoral

Os jornalistas Paulo Henrique Amorim e Luiz Carlos Azenha, publicaram em nos respectivos blogs Conversa Afiada e Vi O Mundo, notícias sobre o uso da internet e as estratégias de campanha eleitoral para a web. Os candidatos tanto a presidência, quanto a governadores já descobriram o poder deste não tão novo meio de comunicação.

A rede mundial de computadores terá uma grande responsabilidade nesta campanha, principalmente as redes sociais. E se depender dos cabos eleitoras de todos os candidatos a baixaria vai reinar solta e totalmente descontrolada. Já circulam pelas caixas de e-mail mensagens denegrindo o currículo dos candidatos a presidência, José Serra e Dilma Rousseff. Sem falar dos inúmeros sites que estão sendo criados com essa finalidade. Isso por a campanha ainda não começou!

Broncas do Rafa - Chuvas no Rio: "de quem é a culpa seu Casemiro”?
Broncas do Rafa – Chuvas no Rio: “de quem é a culpa seu Casemiro”?

A cada ano, a cada nova tempestade, ouvimos frases do tipo: “essa foi à pior chuva dos últimos anos” ou “qualquer cidade não estaria preparada para um volume de chuva como esse”. Já está virando novela e o roteiro está bem longe dos protagonizados por Helenas no delicioso bairro do Leblon, de Manoel Carlos.

A receita é simples: junte lixo jogado nas ruas, a “falta de sorte” de uma maré cheia, acrescente uma chuva torrencial, doses generosas de descaso dos governantes e habitações frágeis em locais de risco. Pronto! Está armado o cenário perfeito de uma grande tragédia.

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O que estamos fazendo com o nosso planeta? O que estamos fazendo com nossas vidas? Até quando os mais pobres pagarão por isso? Até quando o falatório dos políticos, independente de ser ano eleitoral ou não, vai continuar e vamos seguir vendo tragédias como essa se repetirem?

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse em entrevistas que o problema foi causado pela população que invadiu áreas de risco. Mas, se esqueceu de falar quanto o seu governo investiu para acabar ou diminuir com o crescimento de ocupações dessas áreas? Esqueceu-se de indicar onde essas pessoas iriam morar senão em barracos “seguros pelas mãos de Deus” nos morros.

O que o país inteiro precisa é de menos políticos e mais administradores. Menos falatório e mais ação. Menos desvio de verbas e mais obras concretizadas e se não for pedir muito, que sejam feitas com qualidade para que nas próximas chuvas não se dissolvam como antiácido.

Broncas do Rafa - Chuvas no Rio: "de quem é a culpa seu Casemiro”?
Homem transita com pedalinho em parque alagado na região da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio – Site UOL – Foto: Antonio Scorza/AFP
A Globo perdeu a mão
A Globo perdeu a mão

Não entendi porque o Fantástico, deste domingo (dia 17/01), se deu ao trabalho de mostrar todos os tratamentos de beleza que Geisy Arruda passou. Ela ficou famosa ao ser hostilizada pelos alunos da Universidade Bandeirantes (Uniban), em São Paulo, por usar um microvestido rosa. Será que é falta do que falar?

Outra coisa, cadê os bons tempos do Globo Repórter? Na semana em que uma catástrofe arrasou o que tinha restava do Haiti, o programa fala sobre Copa do Mundo.

A Globo perdeu a mão mesmo!

Broncas do Rafa – O afã pelo furo de reportagem

Na busca desenfreada para dar um furo de reportagem, muitos jornalistas esquecem de um dos fundamentos básicos do jornalismo, “buscar provas que fundamentem as informações de interesse público”. Não são raros os exemplos de erros cometidos por profissionais da imprensa, muitos deles motivados pela falta de apuração ou por uma apuração inadequada.

Um exemplo clássico disso foi o caso da Escola Base de São Paulo, onde repórteres esqueceram a lição de ouvir, no mínimo, três fontes para as “várias versões” que um mesmo fato pode ter. No caso citado, um casal de educadores foi acusado de abusar sexualmente de um aluno. Isso baseado, somente no relato de uma criança. Uma informação desmentida posteriormente, mas como flecha lançada, palavras desferidas não volta atrás.

Resumo da ópera, o casal hoje processa os principais veículos de comunicação do país por falsas acusações. Eles perderam todo o patrimônio construído durante anos de trabalho e hoje sobrevivem da aposentadoria de ambos e do lucro de uma pequena copiadora.

Acabar careiras, destruir reputações e até matar. Esses são os riscos de uma informação mal apurada. É dever de todos os profissionais da imprensa desconfiar de suas fontes e buscar incessantemente ouvir outras versões da mesma história, a fim de buscar a tão almejada veracidade dos fatos relatados.