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Margareth Menezes e Majur participam de apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis em Salvador
Margareth Menezes e Majur participam de apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis em Salvador

As cantoras baianas Margareth Menezes e Majur participam da primeira apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis em Salvador. Sob a regência do maestro Edilson Ventureli, o grupo artístico formado em 1996, na comunidade de Heliópolis, em São Paulo, e as cantoras irão interpretar grandes sucessos das duas artistas. O show gratuito abre a programação do projeto Unilever Sons do Brasil, no próximo dia 13 (domingo), às 17h, no Parque da Cidade e conta com a abertura da Orquestra Sisaleira.

Margareth Menezes se irá se apresentar ao lado da Orquestra Sinfônica Heliópolis pela primeira vez. “É um prazer esse encontro. Vejo que no Brasil há muitas orquestras, sobretudo as mais novas, fazendo esse trabalho de integração da música erudita com a música popular e isso é muito importante, assim como essa diversidade de orquestras que estão surgindo em uma crescente no nosso país”, destaca a cantora, que esse ano celebra 35 anos de carreira.

Essa também será a primeira vez que Majur se apresenta com a Orquestra. “É um sonho imensurável estar ao lado de Margareth – minha maior referência do Afropop – pela primeira vez acompanhada de uma orquestra, na nossa casa. Vai ser emocionante”, garante a artista, um dos novos nomes da música brasileira contemporânea, revelada por Caetano Veloso.

O projeto Unilever Sons do Brasil é promovido pelo Ministério do Turismo e Secretaria Especial da Cultura, junto à Unilever Brasil. Após dois anos da última edição devido a pandemia de Covid-19, o evento retorna com três apresentações gratuitas em três cidades do Brasil. Além do show em Salvador, no dia 13, a Orquestra Sinfônica Heliópolis se apresenta ao lado da banda Jota Quest, no dia 27 de novembro, às 18h30, em Pouso Alegre (MG), e de Elba Ramalho e Lenine no dia 11 de dezembro, às 17h, em Igarassu (PE).

Serviço:

O quê: Apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis com participação das cantoras baianas Margareth Menezes e Majur

Quando: domingo, 13 de novembro, às 17h

Local: Parque da Cidade (Avenida Antônio Carlos Magalhães, s/n, Itaigara, Salvador – BA)

Quanto: entrada gratuita

Classificação indicativa: Livre

Musical “A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa” com Laila Garin chega a São Paulo
Musical “A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa” com Laila Garin chega a São Paulo

O espetáculo musical A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa estrelado pela atriz e cantora Laila Garin chega a São Paulo em curta temporada no Teatro Vivo, entre os dias 3 de novembro e 11 de dezembro. As apresentações acontecem de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 18h. O espetáculo tem adaptação e direção de André Paes Leme, canções especialmente compostas por Chico César e direção musical e arranjos de Marcelo Caldi.

Na montagem, Laila Garin é Macabéa, a mítica protagonista do aclamado romance, ao lado de Claudia Ventura e Leonardo Miggiorin. Também estão em cena os músicos Fabio Luna (bateria, percussão, flauta e voz), Pedro Franco (guitarra, violão, bandolim, violino e voz) e Pedro Aune (baixo acústico, baixo elétrico, tuba e voz). A idealização e produção do projeto é de Andréa Alves, da Sarau Cultura Brasileira, responsável por espetáculos como Elza, Suassuna – O Auto do Reino do Sol, Sísifo e Macunaíma.  

A Hora da Estrela foi o último livro escrito por Clarice Lispector (1920-1977), que faleceu pouco tempo após o seu lançamento. Suas páginas narram a saga de Macabéa, imigrante nordestina cuja vida no Rio de Janeiro é marcada pela ausência de afeto e poesia. Vista pela sociedade como uma mulher desprovida de qualquer atrativo, ela se contenta com uma existência medíocre: ganha menos do que um salário, divide um quarto com quatro pessoas, sofre com um chefe rigoroso e não atrai a atenção de ninguém.

Na obra literária, tal história é contada por um escritor, que vê Macabéa na rua e resolve narrar a vida de uma pessoa tão invisível, comum e sem brilho, em um exercício de alteridade. Para esta versão teatral, André Paes Leme propõe uma inversão e essa figura do escritor se transforma em uma atriz. Desta forma, Laila Garin tem o desafio de se alternar entre a Macabéa e a Atriz, que não somente narra, mas também comenta e lança uma série de questões ao longo da encenação. O espetáculo não somente faz uso de diálogos, mas coloca os atores como narradores, enquanto contracenam, fazendo uso de frases na íntegra do livro original. 

André Paes Leme, que já assinou adaptações de Guimarães Rosa, como A Hora e Vez de Augusto Matraga e Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados, de Nelson Rodrigues; teve ainda a parceria de Chico César no processo de criação. As músicas pontuam toda a dramaturgia e aparecem para ilustrar o estado emocional e o interior de cada personagem. Ao longo da montagem, as canções servem ainda para detalhar algum acontecimento e também para tirar as personagens do sofrido estágio em que se encontram, trazendo alguma fantasia para existências tão opacas.

A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa traz mais um conjunto de canções inéditas do compositor, com trechos musicados do próprio livro e criações livres, com base no original de Clarice Lispector. O espetáculo marca ainda a primeira vez em que Laila Garin atua em uma peça de composições inéditas, produzidas ao longo do processo de ensaios. Após ser recordistas de premiações por seu trabalho em Elis – A Musical e Gota D’Água [a seco], Laila foi dirigida pela lendária Ariane Mnouckine em As Comadres, no início de 2019. Enquanto segue com uma série de projetos de TV, Laila se consagrou na última década como uma das grandes vozes do teatro musical brasileiro.

Serviço:

O quê: espetáculo musical A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa com Laila Garin chega a São Paulo

Quando: de quinta a sábado, às 20h; e aos domingos, às 18h. De 3 de novembro a 11 de dezembro (exceto no dia 17/11) 

Onde: Teatro Vivo (Avenida Dr. Chucri Zaidan, 2.460, Vila Cordeiro, São Paulo – SP) 

Quanto: os ingressos custam a R$100 (inteira) e R$50 (meia-entrada) ou a preços populares (há limite por sessão) a R$60 (inteira) e R$30 (meia-entrada) e estão estão à venda no Sympla 

Ziraldo é o homenageado da 3ª edição da Feira Literária de Tiradentes 
Ziraldo é o homenageado da 3ª edição da Feira Literária de Tiradentes 

O escritor e ilustrador Ziraldo, que completa 90 anos, é o homenageado da 3ª edição da Feira Literária de Tiradentes (FLITI), que ocorre na cidade mineira entre os dias 3 e 6 de novembro. Além de uma extensa programação com mais de 100 atrações, proporcionando o contato com autores locais e do estado de Minas Gerais, a FLITI terá a participação de 30 editoras, que estarão presentes vendendo livros a preços promocionais.

“Para a edição deste ano, além dos autores já consagrados lançamos um edital para chamar escritores locais e independentes, que estão começando a carreira. Queremos evidenciar o trabalho destes artistas e inseri-los nas mesas de debates”, conta Cristina Figueiredo idealizadora e organizadora do evento. São 21 autores independentes que irão compor as mesas junto aos demais e proporcionar debates em torno da literatura.

Em suas duas primeiras edições, a Feira Literária de Tiradentes recebeu mais de 12 mil pessoas e a expectativa para este ano é ainda maior. A abertura oficial da programação da FLITI ocorre na quinta-feira (dia 3), às 10h, na Arena Literária I, no gramado do Santíssimo Resort, com a presença de autoridades locais e de Adriana Lins, diretora do Instituto Ziraldo – IZ e de Cristina Figueiredo, organizadora do evento.

Ainda no primeiro dia, às 15h15, acontece na FLITI o lançamento do livro Tarsila, uma vida doce amarga e um bate-papo com autora Mary Del Priore; mesas sobre o homenageado do evento Ziraldo e seus 90 anos; rodas Ilustradas – slam de ilustração, competição com diversos artistas visuais reconhecidos. No mesmo dia, às 18h, na Arena Literária II, o escritor e ilustrador Ziraldo será homenageado pelo conjunto de sua obra. O criador do sucesso editorial Menino Maluquinho, será tema da mesa “O design brasileiro nas artes gráficas”, com Guto Lins, Roger Mello e Joana Penna, com mediação de Adriana Lins, do Instituto Ziraldo.

Na sexta-feira (dia 4), às 11h, ocorre o lançamento e o bate-papo sobre os livros A Longa vida de Joaquim Conceição e Aurora em dia nublado, com Fábio Ferrari Porchat. Às 11h45, será realizado o bate-papo sobre humor e lançamento do livro Estão matando os humoristas, com o eterno Casseta & Planeta Beto Silva e às 17h30, Cidinha da Silva, Natália Borges Polesso e Dra Kiusam de Oliveira participam da mesa redonda As mulheres e a escrita contemporânea.

No sábado (dia 5), às 15h15, a Feira Literária de Tiradentes realiza um bate-papo sobre o livro Versões de uma vida, de Cristiana Oliveira. A programação da FLITI segue às 16h45, com o lançamento do livro Tramas de menino e muitas histórias, de João Azagnello Carrascoza. Às 17h30, acontece o lançamento e bate-papo sobre o livro Viver é uma Arte: Transformando a dor em Palavras, com a atriz, diretora e escritora Beth Goulart. O autor de novelas Walcyr Carrasco participa do bate-papo A Literatura e a composição das personagens, às 18h15. Na sequência, às 19h, ocorre o lançamento do livro “A Música de Milton Nascimento” e bate-papo com Chico Amaral e Tulio Mourão com Pocket Show.

Serviço:

O quê: 3ª edição da Feira Literária de Tiradentes (FLITI)

Quando: de 3 a 6 de Novembro (de quinta a domingo)

Onde: Gramado do Santíssimo Resort, Largo das Mercês e no centro de Cultura Yves Alves, localizado no Centro Histórico de Tiradentes – MG

Mais informações: https://fliti.org.br

Espetáculo "[sem]DRAMA" ganha versão presencial em cartaz na Casa Preta, em Salvador
Espetáculo “[sem]DRAMA” ganha versão presencial em cartaz na Casa Preta, em Salvador

O espetáculo [sem]DRAMA ganha versão presencial em cartaz até o dia 18 de novembro, na Casa Preta, em Salvador. A encenação acontece todas as sextas-feiras (dias 28/10, 4, 11 e 18/11), sempre às 19h30, na Sala Ivana Chastinet do espaço de cultura localizado no bairro Dois de Julho, na região central da capital baiana. Os ingressos limitados custam R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) e estão à venda pelo PagSeguro e bilheteria do local.

[sem]DRAMA tem texto do ator Caio Rodrigo, vencedor do 28º Prêmio Braskem de Teatro na categoria Texto pelo espetáculo Ensaio para uma redenção. Ele divide a direção de cena e a atuação com o ator Gordo Neto. O projeto surgiu de uma imersão artística realizada na Casa Preta, entre os meses de janeiro a setembro deste ano, cumprindo sua primeira etapa em versão digital em abril e, agora, volta a cartaz de forma presencial.

Na trama, dois irmãos, confinados sem motivo aparente, percebem que a casa onde moram está desaparecendo. Essa situação limite ancorada num elemento sobrenatural favorece uma constante dialética entre ficção e realidade, abrindo espaço para o debate sobre arte e vida, evidenciando o jogo teatral. Através do uso da metalinguagem, os personagens “Eu” e “Outro” propõem desvios dramatúrgicos por meio de uma constante discussão sobre a ação dramática.

O espetáculo é uma parceria entre Casa Preta Espaço de Cultura, Teatro Terceira Margem e artistas independentes. Erick Saboya assina a direção de arte e a iluminação fica por conta de Pedro Dultra Benevides. O projeto conta ainda com a produção de Raquel Bosi e Gerta Schultz, arte gráfica de Bruno Cassio.

Serviço:

O quê: espetáculo [sem]DRAMA, com os atores Caio Rodrigo e Gordo Neto

Quando: as sextas-feiras (dias 28 de outubro, 4, 11 e 18 de novembro), sempre às 19h30

Onde: Casa Preta Espaço de Cultura (Rua Areal de Cima, nº 7, Dois de Julho – Centro, Salvador – BA)

Quanto: os ingressos limitados custam R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada) e estão à venda pelo PagSeguro (https://linktr.ee/Casapreta) e bilheteria do espaço de cultura

Ana Mametto faz reverência à importantes nomes da MPB no show "Saudação”, em Salvador
Ana Mametto faz reverência à importantes nomes da MPB no show “Saudação”, em Salvador

A cantora e atriz baiana Ana Mametto faz reverência à importantes nomes da MPB no show Saudação, no palco do Wish Hotel da Bahia, em Salvador. O espetáculo, que integra a programação do projeto Estação Rubi, será realizado no dia 4 de novembro (sexta), às 20h30, e o couvert artístico custa R$ 100.

O show leva o mesmo nome do mais recente álbum da cantora, gravado durante a pandemia. No repertório, Mametto traz releituras de canções de Vinícius de Moraes, Baden Powell, Aldir Blanc, Mateus Aleluia e Dorival Caymmi. Músicas que marcaram uma geração e representam a força e a poesia de um dos maiores movimentos artísticos do país, iniciado na década de 1960 com o estrondoso sucesso de Elis Regina.

Saudação vai além da sofisticação da MPB, convoca a força do sagrado e reverencia a cultura afro-brasileira em músicas como Canto de Xangô, de Baden Powell e Vinícius de Moraes; Canoeiro, de Dorival Caymmi, e Nação, de Aldir Blanc e João Bosco, além de canções eternizadas na voz de Clara Nunes. Um tributo de Ana Mametto às suas raízes artísticas.

“Revisitei a minha casa interior com esse álbum. Relembrei a infância e me conectei com o sagrado. Agora, quero dividir no palco a experiência de mergulhar na música afro-brasileira, saudando esses nomes que fazem parte da minha trajetória como artista e mulher”, destaca Ana Mametto, que é acompanhada pelos músicos Citnes Dias, na percussão, e Yacoce Simões, no piano e na direção musical do trabalho.

Serviço:

O quê: show Saudação, com Ana Mametto

Quando: sexta, dia 4 de novembro, às 20h30

Onde: Estação Rubi – Wish Hotel da Bahia (Av. Sete de Setembro, 1.537, Campo Grande, Salvador – BA)

Quanto: couvert artístico custa R$ 100 e está à venda pelo WhatsApp (71) 9922-4545 e (71) 9692-4546 ou na bilheteria, de forma presencial: sexta e sábado, das 14h às 20h30

Mais informações: www.estacaorubi.com.br

*Texto atualizado em 01/11/2022, após o cancelamento da segunda apresentação, que ocorreria no dia 05/11

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Ana Mametto faz reverência à importantes nomes da MPB no show “Saudação”, em Salvador
Balé Teatro Castro Alves volta a cartaz com espetáculo em homenagem a Gilberto Gil
Balé Teatro Castro Alves volta a cartaz com espetáculo em homenagem a Gilberto Gil

O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) volta a cartaz com o espetáculo Viramundo em homenagem aos 80 anos de Gilberto Gil em duas novas apresentações, nesta sexta-feira (dia 28) e sábado (dia 29), às 20h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Inspirado pela riqueza da obra deste imortal baiano, a companhia oficial de dança da Bahia, sob direção e criação coreográfica de Duda Maia, se une à Orquestra Afrosinfônica, regida pelo maestro Ubiratan Marques, para colocar no palco uma montagem de beleza em dança e música. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) e estão à venda na bilheteria do TCA ou no Sympla.

Todo o elenco do BTCA estará em cena, ressoando as danças que Gilberto Gil, em sua figura e em sua produção, desperta em seus corpos. Um roteiro musical dançado – ou um roteiro de dança musicada – nasce do acordo criativo entre Duda e Ubiratan. Na conexão entre ancestralidade e futuro, raízes e profecias, sertão e litoral, ecologias e tecnologias, despontam a diversidade, a atemporalidade, a generosidade. “Mais do que transformar a obra de Gil em dança, a ideia foi de apropriar a musicalidade de Gil e produzi-la com o corpo”, revela Duda Maia, que conduziu uma verdadeira imersão com o Balé Teatro Castro Alves durante dois meses de processo criativo.

“Ao levarmos à cena a imensa riqueza da produção de Gil através de outras linguagens, e tudo o que ela é capaz de gerar e ecoar nos corpos envolvidos, nós dizemos mais uma vez do poder da arte, do que ela inspira, transforma e revoluciona”, detalha a idealizadora do projeto, Ana Paula Bouzas, diretora artística do BTCA.

Para a criação da trilha sonora original, Ubiratan Marques se baseou em três movimentos de percepção da obra do homenageado: o 1º movimento, Sertão; o 2º, Tropicália; e o 3º, Expresso 2222. São sonoridades que representam sua leitura e remetem às características próprias de Gilberto Gil, misturadas a trechos de suas canções em novos arranjos. A Orquestra Afrosinfônica ocupa o palco junto com a companhia de dança, movendo e cantando juntos. “A Orquestra Afrosinfônica é exatamente o que Gilberto Gil falou sobre a Oralidade dos Sertões ao lado dos letrados clássicos da Academia Brasileira de Letras. Acredito que é dessa forma que apresentamos Viramundo ao lado do BTCA para nosso povo”, atesta o maestro.

No elenco de intérpretes-criadores do espetáculo Viramundo, estão Adriana Bamberg, Agnaldo Fonsêca, Ângela Bandeira, Cristian Rebouças, Dayana Brito, Dina Tourinho, Douglas Amaral, Evandro Macedo, Fátima Berenguer, Fernanda Santana, Gilmar Sampaio, Jai Bispo, Joely Pereira, Konstanze Mello, Lílian Pereira, Luís Molina, Luíza Meireles, Maria Ângela Tochilovsky, Mirela França, Mônica Nascimento, Paullo Fonseca, Renivaldo Nascimento (Flexa II), Rosa Barreto, Ruan Wills e Solange Lucatelli.

Completando a ficha técnica, Renata Mota assina a cenografia, Adriana Ortiz está na iluminação, Hisan Silva e Pedro Batalha, dupla dirigente da marca Dendezeiro, criaram o figurino e o Centro Técnico do TCA assumiu as soluções de cenotecnia. Anna Paula Drehmer e Ticiana Garrido, membros do BTCA, são assistentes de coreografia e Marcelo Jardim é preparador vocal convidado.

Serviço:

O quê: Balé Teatro Castro Alves (BTCA) volta a cartaz com o espetáculo Viramundo, em homenagem a Gilberto Gil

Quando: sexta-feira (dia 28) e sábado (dia 29), às 20h

Recepção da camerata Quarteto Novo da OSBA: 19h20 às 19h50

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quanto: os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), filas A a Z11, e estão à venda na bilheteria do TCA ou no Sympla

Classificação indicativa: 12 anos

Corpo do músico Luiz Galvão está sendo velado em São Paulo
Corpo do músico Luiz Galvão está sendo velado em São Paulo

O corpo do músico Luiz Galvão, um dos fundadores dos Novos Baianos, está sendo velado na tarde desta segunda-feira (dia 24), no Funeral Arce, no bairro do Morumbi, em São Paulo, onde será cremado. O cantor, compositor e poeta morreu na noite de sábado (dia 22), aos 87 anos, na capital paulista. Ele estava internado desde o dia 16 de setembro, depois de sofrer um infarte, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Em seguida, foi internado no Instituto do Coração, onde morreu.

Luiz Dias Galvão nasceu na cidade baiana de Juazeiro, no norte do estado, em 22 de julho de 1935, mas só foi registrado dois anos depois. Além de músico, foi jogador profissional de futebol em Juazeiro e campeão baiano de futebol de salão. Formado em agronomia, exerceu a profissão por seis anos, quando decidiu viver de arte. Ainda na adolescente, Galvão conheceu outro conterrâneo ilustra, o músico João Gilberto, pai da Bossa Nova.

Com os Novos Baianos, ao lado de Moraes Moreira (1947 – 2020), Paulinho Boca de Cantor, Baby do Brasil e Pepeu Gomes, Galvão lançou o álbum Acabou chorare, que juntava samba, rock, bossa nova, frevo, choro e baião. O disco de 1972 trazia faixas como Preta pretinhaMistério do planetaA menina dança e Besta é tu. A coletânea foi eleita pela revista Rolling Stone como a melhor da história da música brasileira, em outubro de 2007.

No total, foram oito discos de estúdio, dois álbuns ao vivo, e dois de reuniões do grupo. Luiz Galvão escreveu a maioria das canções gravadas pelo grupo. O poeta, como gostava de se definir, também é autor dos livros: Novos Baianos: A história do grupo que mudou a MPB (2014); João Gilberto: a bossa e Anos 80: A história de uma amizade na década perdida (2021). Luiz Galvão deixa a esposa Janete Galvão e os filhos Lahirí e Kashi.