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Grupo Corpo apresenta espetáculo “Gil Refazendo” no Domingo no TCA, em Salvador
Grupo Corpo apresenta espetáculo “Gil Refazendo” no “Domingo no TCA”, em Salvador

O Grupo Corpo apresenta o espetáculo Gil Refazendo no projeto Domingo no TCA, no próximo dia 23, às 11h, no Teatro Castro Alves, em Salvador. A coreografia de Rodrigo Pederneiras com música de Gilberto Gil, que homenageia os 80 anos do cantor e compositor baiano, será encenada no palco principal do TCA. Os ingressos custam R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada) e serão vendidos apenas no dia do evento, no local, a partir das 9h, com acesso imediato à plateia do teatro.

Gil Refazendo é uma recriação do espetáculo Gil, estreado em 2019, quando a trilha especialmente criada por um dos papas da música popular brasileira ganhou sua primeira tradução cênica. Três anos depois – com a pandemia da Covid-19 no meio –, a volta aos palcos se dá em uma nova encarnação, no espírito de renovar, reconstruir, rever, reviver: refazer. “Embarcamos na ideia de um renascimento. É um novo espetáculo”, diz o diretor artístico da companhia, Paulo Pederneiras. O balé foi reconstruído, inteiro. Uma única exceção que permanece na coreografia renovada é o solo de samba da bailarina Mariana do Rosário na releitura de Aquele Abraço.

A trilha de Gil Refazendo conduz um espetáculo de alta intensidade. “A música é como um rio caudaloso, de correnteza forte”, avalia o coreógrafo Rodrigo Pederneiras. Na trilha sonora estão presentes as canções: Aquele Abraço, Realce, Tempo Rei, Andar com Fé, Toda Menina Baiana, Sítio do Pica-Pau Amarelo, Raça Humana. Frases e temas de canções de Gil surgem retrabalhadas, mas perfeitamente reconhecíveis nas suas variações. O arco traz quatro ambientes musicais, na definição do próprio compositor: um choro instrumental; uma abordagem camerística (com inspiração “em Brahms ou Satie”, segundo ele); um momento de liberdade improvisadora; e, finalmente, uma construção abstrata baseada em figuras geométricas. “Círculo, triângulo, retângulo, pentágono, a volta ao círculo e finalmente a dissolução numa linha reta”, explica Gilberto Gil.

A temporada brasileira do segundo semestre de 2022 do Grupo Corpo tem patrocínio premium do Instituto Cultural Vale; patrocínio master da ArcelorMittal; e patrocínio Vivo e CCR. As apresentações em Salvador têm apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Teatro Castro Alves.

Serviço:

O quê: Grupo Corpo apresenta o espetáculo Gil Refazendo, no projeto Domingo no TCA, em Salvador

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quando: domingo (dia 23), às 11h

Quanto: o ingresso custa R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada) e estarão à venda somente no dia, a partir de 9h, com pagamento apenas em dinheiro e acesso imediato do público

Classificação indicativa: 14 anos

Grupo Corpo apresenta espetáculo “Gil Refazendo” no Domingo no TCA, em Salvador
Gil Refazendo é uma recriação do Grupo Corpo para o espetáculo Gil, estreado em 2019 – Fotos: José Luiz Pederneiras
Anitta, Liniker e Jão são alguns dos indicados ao Grammy Latino 2022
Anitta, Liniker e Jão são alguns dos indicados ao Grammy Latino 2022

Anitta, Liniker, Jão e Marina Sena são alguns dos artistas brasileiros indicados nas categorias exclusivas para o país do Grammy Latino 2022. Anitta representa o país em duas categorias internacionais da premiação por Envolver. O anúncio dos concorrentes a uma das mais importantes premiações de música do mundo foi feito nesta terça-feira (dia 20).

Outro nome da nova MPB que concorre ao Grammy é o grupo Os Gilsons. O trio formado por José Gil, Francisco Gil e João Gil, filho e netos do cantor e compositor baiano Gilberto Gil, concorre na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, com Pra Gente Acordar.

Os músicos baianos Mateus Aleluia, Luiz Caldas e Baco Exu Do Blues também integram a lista de indicados ao Grammy Latino 2022. Eles concorrem na categoria Melhor Álbum de Raízes em Língua Portuguesa com os álbuns Afrocanto Das Nações e Remelexo Bom, e na categoria Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, com Qvvjfa?, respectivamente.

“Para mim, é uma coisa maravilhosa, uma sensação muito boa. Claro que quero ser o vencedor, mas se não for dessa vez novamente, ser indicado duas vezes consecutivas já é maravilhoso, um grande prêmio”, comemora Luiz Caldas. Lançado em junho de 2021, o disco de forro Remelexo Bom integra o projeto de lançamentos mensais que o multi-instrumentista realiza desde 2013. No ano passado, ele foi indicado também na categoria Melhor Álbum de Raízes em Língua Portuguesa, o álbum Sambadeiras.

A cantora e compositora Marília Mendonça, falecida em 2021, concorre na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja, com o disco Patroas 35%, gravado em parceria com a dupla Maiara & Maraísa. Já a dupla Chitãozinho & Xororó, que em 2022 comemora 50 anos de carreira, concorre na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja com o álbum Chitãozinho & Xororó Legado.

Caetano Veloso, Criolo e Marisa Monte também estão entre os artistas brasileiros indicados ao Grammy Latino em duas categorias. O cantor e compositor santamarense, que em 2022 completou 80 anos, concorre nas categorias de Melhor Canção em Língua Portuguesa e de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, com a música e o álbum Meu Coco.

O rapper Criolo foi indicado a Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa com Sobre Viver e Melhor Canção em Língua Portuguesa com Me Corte Na Boca Do Céu A Morte Não Pede Perdão, em parceria com Milton Nascimento. Já a cantora Marisa Monte, concorre nas categorias Melhor Álbum de Música Popular Brasileira com Portas e Melhor Canção em Língua Portuguesa com Vento Sardo.

As cantoras Ludmilla, com o álbum Numanice #2 e Luísa Sonza, com Doce 22, encabeçam a lista de artistas do pop nacional indicadas ao Grammy Latino deste ano. Os vencedores da 23ª edição do Grammy Latino serão anunciados no dia 17 de novembro em cerimônia que será realizada em Las Vegas (EUA).

Artista plástico baiano Emanoel Araujo morre em São Paulo
Artista plástico baiano Emanoel Araujo morre em São Paulo

O artista plástico baiano Emanoel Araújo morreu nesta quarta-feira (dia 7), aos 81 anos, em São Paulo. Emanoel que também era escultor, fundador e curador do Museu Afro Brasil foi encontrado sem vida por um funcionário do museu em sua residência, no bairro da Bela Vista, região central da cidade de São Paulo. O velório, aberto ao público, está sendo realizado no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, na capital paulista. O sepultamento ocorre às 16h, no Cemitério da Consolação, na região central de São Paulo.

Emanoel Araujo nasceu em Santo Amaro da Purificação, na região do recôncavo baiano, em 15 de novembro de 1940. Em 1959 realizou sua primeira exposição individual ainda em sua terra natal. Mudou-se para Salvador na década de 1960 e ingressou na Escola de Belas Artes da Bahia (UFBA), onde estudou gravura. Sua primeira premiação nacional foi em 1966, por sua participação na II Exposição Jovem Gravura Nacional no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo e, no circuito internacional, foi premiado, em 1972, com a medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de  Florença, Itália. No ano seguinte, recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de melhor gravador, e, em 1983, o de melhor escultor.

De 1981a 1983 dirigiu o Museu de Arte da Bahia. Entre 1992 e 2002 foi diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Emanoel Araujo expôs em várias galerias e mostras nacionais e internacionais, somando cerca de 50  exposições individuais e mais de 150 coletivas. Nas redes sociais, artistas e autoridade lamentaram a morte de Emanoel Araujo. O cantor e compositor Caetano Veloso lembrou que foi colega de escola do artistas plástico. “Morreu meu amigo, colega do ginásio, companheiro de adolescência, conterrâneo santamarense, xará, mestre e discípulo Emanoel Araújo”, escreveu o Caetano.

O músico e imortal da Academia Brasileira de Letras, Gilberto Gil ressaltou a importância artística de Emanoel Araujo: “a sua arte e o seu talento alcançaram projeção nacional e internacional. Desejamos paz e conforto para familiares e amigos”. O governador da Bahia, Rui Costa, também lamentou a morte de Emanoel Araújo. “A Bahia, que se orgulha de tantos filhos talentosos, hoje se entristece com a morte, aos 81 anos, do ilustrador, cenógrafo, pintor, escritor e museólogo Emanoel Araújo”.

Exposição Ser Feliz é Para Quem Tem Coragem, em homenagem a Dona Canô, na Caixa Cultural Salvador - Foto: Ulisses Dumas
Últimos dias da exposição em homenagem a Dona Canô na Caixa Cultural Salvador

Um convite à cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo baiano, e à casa – sempre de portas abertas – da família Velloso, a exposição Ser Feliz É Para Quem Tem Coragem fica em cartaz até o dia 27 de maio, na Caixa Cultural Salvador, no Centro Histórico da capital baiana. A mostra homenageia Claudionor Viana Teles Velloso (1907 – 2012), ou simplesmente Dona Canô, uma das mais notáveis mulheres centenárias da Bahia. Ser Feliz É Para Quem Tem Coragem reúne objetos pessoais, fotografias, textos, canções, poemas, vídeos e depoimentos que perpassam os 105 anos de vida da matriarca da família Velloso.

Visitada por mais de 8 mil pessoas, a exposição conta com seis espaços cenográficos, criados pela cenógrafa Ana Kalil, que retratam o casarão branco e azul da família Velloso, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação e a feira da cidade. Com curadoria assinada por Elaine Hazin, Ju Velloso Mesquita e Tania Fraccaroli, a mostra traz peças importantes do acervo pessoal de Dona Canô.

Os destaques vão para a coleção de terços e um altar de orações da homenageada, além de fotografias raras da família, textos em verso e prosa assinados por filhos e netos, além de depoimentos em vídeo – inclusive com falas dos filhos ilustres Maria Bethânia e Caetano Veloso – exibidos em projeções mapeadas em pratos dispostos sobre uma grande mesa, que reproduz o quintal da casa de Canô, um dos espaços mais afetivos da exposição.

Serviço:
O quê:
Exposição Ser Feliz é Para Quem Tem Coragem
Quando:
 de terça a domingos, das 9h às 18h, até 27 de maio 
Onde: Caixa Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, 57, Centro)
Entrada: Gratuita
Informações:
 (71) 3421-4200
Classificação: livre

Exposição Ser Feliz é Para Quem Tem Coragem, em homenagem a Dona Canô, na Caixa Cultural Salvador - Foto: Ulisses Dumas
Exposição em homenagem a Dona Canô é aberta na Caixa Cultural Salvador

Está aberta para visitação gratuita, na Caixa Cultural Salvador, na rua Carlos Gomes, no Centro, a exposição Ser Feliz é Para Quem Tem Coragem. A mostra, inédita, homenageia Dona Canô, uma das mais notáveis mulheres centenárias da Bahia, símbolo da cidade de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, e matriarca da família Velloso. A exposição reúne objetos pessoais, fotografias, textos, canções, poemas, vídeos e depoimentos que perpassam os seus 105 anos de vida.

Com um convite à aprazível cidade baiana e à casa – sempre de portas abertas – dos Velloso, a exposição tem como nome a mais memorável das frases da homenageada, que transporta os visitantes para o universo simbólico de amor e fé dessa mulher que resume em si a força e a representatividade de um povo. Como em um bordado, os mais de cem anos de Canô são costurados em instalações multissensoriais delicadamente concebidas para a exposição.

A mostra conta com peças como objetos pessoais de Dona Canô, com destaque para a sua coleção de terços e um altar de orações, fotografias raras do acervo familiar, textos em verso e prosa assinados por filhos e netos, além de depoimentos em vídeo – inclusive com falas de Maria Bethânia e Caetano Veloso – exibidos em projeções mapeadas.

Lugares de afeto

Na ambientação, Ser Feliz É Para Quem Tem Coragem propõe um passeio, atento e sem pressa, à cidade de Santo Amaro e à morada de Dona Canô. Seis espaços se alinhavam numa costura cuidadosa de amor, fé, família e força feminina. Lá estão representadas as ruas e casas características de Santo Amaro, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação, a Feira da cidade e, claro, a casa da família Velloso.

Os 105 anos de vida de Canô ganham um espaço dedicado: uma linha do tempo que se revela em reproduções de suas caixinhas de terço. No quintal da casa da Rua do Amparo, representado em um dos ambientes, o público pode sentar-se à mesa de refeições e alimentar a alma com depoimentos que revelam Canô aos olhos de filhos – entre eles Maria Bethânia e Caetano Veloso, netos e amigos. Em projeções mapeadas, os vídeos serão exibidos nos pratos dispostos à mesa.

O vídeo mapping está também no Teatro Dona Canô, que contará com projeções em tecido. A festa do Terno de Reis – para a qual a homenageada se dedicava fortemente todos os anos e que celebrava o seu casamento de mais de 50 anos com o esposo Zeca – também aparece com cores vibrantes e estandartes.

Menina centenária

Claudionor Viana Teles Velloso, a Dona Canô, nasceu em 16 de setembro de 1907, na cidade de Santo Amaro, pela qual tinha amor declarado. A vida alegre fez com que aos 105 anos ainda fosse, aos olhos de quem a conhecia de perto, uma menina que queria consertar o mundo. Mãe de oito filhos, entre biológicos e adotivos, viveu 53 anos de um feliz casamento com José Telles Velloso, o seu Zeca.
Inquieta, amorosa, festiva e atuante, cumpriu um importante papel social, político e cultural para todo o Recôncavo Baiano, tornando-se símbolo de sua cidade e referência de seu povo. A receptividade era um dom. Sua casa vivia de portas aberta para quem chegasse. Era entrar, comer algo, conversar e receber os conselhos do ‘bem viver’.

A cozinha era o ponto alto da casa, em meio às receitas de maturi. Lutou pela limpeza das águas do Rio Subaé, conseguiu reformar a Igreja Matriz e, graças à boa relação que mantinha com autoridades e personalidades, levou o nome de Santo Amaro para todo o país, tornando a cultura popular da região conhecida e valorizada.

Serviço:
Exposição: Ser Feliz É Para Quem Tem Coragem
Visitação: de terça a domingo (Até 27 de maio)
Horário: das 9h às 18
Local: Caixa Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, 57, Centro)

Caetano Veloso e Maria Gadú estreiam show em Salvador
Caetano Veloso e Maria Gadú estreiam show em Salvador

A Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, será palco para um encontro de gerações. Os cantores e compositores Caetano Veloso e Maria Gadú tocam juntos, em show inédito, neste domingo (dia 7), a partir das 18h. Na apresentação acústica, os músicos serão acompanhados apenas dos respectivos violões, em momentos de duo e solos. No repertório sucessos da carreira dos dois artistas. Salvador foi escolhida para a estreia da turnê nacional, que segue para São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.

Serviço:

O quê: Show de Maria Gadú e Caetano Veloso

Onde: Concha Acústica do TCA (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande)

Quando: domingo, dia 07/11, a partir das 18h

Quanto: ingresso a R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada)

Informações: (71) 3535-0600