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Unesco revela que cresce número de jornalistas assassinados em países sem guerra

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) constatou que tem crescido o número de ameaças e assassinatos a jornalistas em todo o mundo, mas, principalmente, em países que não estão em guerra. As investigações apontam que a maior parte dos crimes tem relação direta com o tráfico de drogas, a violação de direitos humanos e a corrupção.

Dados de 2008 e 2009 revelam que 125 jornalistas foram assassinatos neste período. Números semelhantes foram registrados em 2006 e 2007, quando 122 profissionais de imprensa morreram. O estudo completo, denominado a Segurança dos Jornalistas e o Risco da Impunidade, realizado pela Unesco, será publicado no próximo dia 25.

Fonte: Agência Brasil
Para não perder bons jornalistas

ESTÁGIO PROFISSIONAL*

por Gerson Luiz Martins

A situação atual do processo de estágio realizado em boa parte dos cursos de jornalismo determina a perda de bons e talentosos jornalistas. É necessária e urgente a implantação, em todos os estados, da regulamentação do estágio em jornalismo, conforme a proposta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e com o endosso do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ).
O processo atual está viciado e não colabora para o aprimoramento do jornalismo – serve apenas de mão-de-obra barata para as empresas. É importante deixar muito claro. Estágio em jornalismo é proibido, ilegal. Se denunciado ao Ministério Público do Trabalho, as empresas poderão ser autuadas e multadas. De outro lado, os cursos de jornalismo não podem mais fechar os olhos para essa realidade e tampouco a Federação Nacional dos Jornalistas pode ficar insensível à questão.
Para os cursos de jornalismo, o estágio se tornou um obstáculo ao desenvolvimento de projetos, pesquisas e atividades de extensão. Estudantes de jornalismo interessados e com bom nível de aprendizagem muitas vezes são seduzidos pelas oportunidades de “estágio”. Essa situação seria, de certa forma, mais tranqüila. Entretanto o processo comprovou que muitos “estagiários” estão nas redações única e exclusivamente por meio de “QI” (quem indica).
Muitos “estagiários” não possuem as condições mínimas de trabalho, são despreparados e terminam por incorporar muitos vícios do trabalho cotidiano. E por não dominar o processo de produção jornalística, ficam mais suscetíveis a essas situações. Assim, temos estudantes sem qualificação ética, sem conhecimento suficiente para estarem em processo de estágio.
Qualidade de formação – Sabe-se, pelos próprios estudantes, que as redações estão cheias de “estagiários”. Estes não têm supervisão, têm problemas crônicos de texto, ganham muitos vícios e poucas virtudes. De outro lado, bons alunos ficam fora, não têm oportunidade. Por isso é imperativo a implantação imediata da regulamentação do estágio.
Essa regulamentação é realizada entre três partes: a universidade, a empresa e o sindicato. A empresa disponibiliza as vagas, a universidade seleciona os estudantes mais qualificados e o sindicato fiscaliza e garante que o trabalho dos alunos seja supervisionado por profissionais da redação e por professores designados para essa tarefa.
Sempre soubemos, em todas as áreas profissionais, o que é Estágio Supervisionado. Foi dessa forma institucionalizado o estágio acadêmico/profissional no país e criadas entidades especialmente para administrar o processo – como o CIEE e o Instituto Euvaldo Lodi, este ligado ao sistema das federações das indústrias em cada estado.
Jornalismo é muito mais do que talento, é capacidade para a produção jornalística e tudo o que isso implica. O estágio irregular prejudica a profissão, os profissionais e principalmente os estudantes, assim como o leitor, o consumidor de notícias. Só ganha o mau empresário que não se importa com a qualidade, com a credibilidade.
É importante que os estudantes de jornalismo promovam debates sobre a questão do estágio, que na área de comunicação afeta somente o jornalismo. Os estudantes deveriam criar uma Enejor, a exemplo da Enecos, entidade estudantil que promove discussões sobre a melhoria dos cursos da área, para debater este e outros assuntos de interesse específico dos discentes de jornalismo.
Com o estágio regulamentado ganham todos, pois bons estudantes de jornalismo, com excepcional “talento” – aqui entendido como capacidade intelectual, criativa, profissional e acadêmica – terão oportunidade de experimentar o cotidiano das redações, promover a qualidade da formação e a qualidade do trabalho jornalístico, além de apresentar aos empresários excelentes e potenciais profissionais para contratação futura.

*Publicado no site Observatório da Imprensa

"Deus lhe abençoe, Jornalista!"

Chequei do trabalho na quarta-feira e vi que minha tia (que mora na casa de baixo) estava lá em casa. Logo pensei. “Ops! Algo de errado está acontecendo”. Minha avó estava mole. Respirava pela boca, como se estivesse dormindo com os olhos abertos. Achávamos que ela tinha tido uma isquemia. É a falta de oxigenação no cérebro. Parada dos movimentos por alguns minutos ou algumas horas. Acontece com mais freqüência em pessoas idosas.

Minha mãe, que acabara de chegar do hospital onde me avó está internado em coma, estava dando o mingau de minha avó, quando tudo aconteceu. O serviço médico domiciliar foi chamada e o primeiro carro chegou rapidamente. A médica examinou minha vó e ficou em dúvida se o caso dela se tratava de um princípio de derrame ou a isquemia.

Ela já estava consciente, ou pelo menos a sua consciência normal (minha vó já tem esclerose. Fala muitas bobagens, mas ainda lembra os nomes das pessoas que convivem com ela). O médico do segundo carro – esse já uma ambulância para remoção -, repetiu os exames que a primeira médica (pulso, batimentos cardíacos, glicemia, pressão, temperatura, globo ocular). Estava tudo normal. Perguntou sobre a medicação que ela tomava. Minha mãe listou os vários remédios anti-depressivos e para dormir que minha avó toma.

O doutor, vendo que poderia ser pelo excesso de medicamentos e também a falta que meu avô está causando nela, disse-nos que deixassem em observação lá em casa mesmo. Até porque se fosse um quadro de isquemia temporário, deveria melhorar. Mas isso não aconteceu. Minha vó movia os membros, soltava o seu tradicional beijo ao ir amparada por minha mãe e pela secretária para o banho, mas estava faltando algo. A sua tradicional bênção: “Deus lhe abençoe, Jornalista!”. Assim que ela me trata, por “Jornalista”.

Ao voltar do trabalho ontem, por volta das 21h30, meu pai (um idoso também de 67 anos), me disse que minha mãe estava desde o final da tarde tentando uma vaga para minha avó no hospital particular perto lá, de casa. Fiquei com minha irmã mais velha em casa. Minha tia-avó (irmã de meu avó) ligou para saber notícias, mas até aquele momento nós não sabíamos de nada. Fui dormir e só vi minha mãe hoje pela manhã, antes de ir para a faculdade. Ela chegou em casa as duas da manhã trazida por meu irmão. Minha avó depois de uma bateria de exames (todos com resultados satisfatórios) ficou internada em observação na semi-UTI e deve ser repetido todos os exames hoje.

O mais emocionante – e quando minha mãe me contou hoje pela manhã, meus olhos encheram de lagrimas -, foi que minha avó ao ver meu irmão, levantou os bracinhos (finos), para que ele a carregasse e levasse-a de volta para casa.  Estou, rezando a Deus pela saúde de minha avó, já que meu avô foi desenganado pelos médicos. Não posso perder tantas pessoas que amo assim de uma só vez. Meu tio, meu amigo, meu avô (em coma) e agora minha avó.

Não posso permitir que minha mãe sofra com mais esse trauma. A vida não pode ser tão cruel conosco. Mas, mesmo vendo a pessoa que mais amo na vida sofrer, ainda tento encontrar forças para ajuda-la em tudo e me manter sereno nos momentos mais difíceis. E isso só esta sendo possível com o meu trabalho e a ajuda imprescindível dos meus amigos. Obrigado a todos!

“Jamais se desespere em meio às mais sombrias aflições da vida. Pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda”. (Provérbio Chinês)

Rede Bahia estreia quinta temporada do ‘Expedição Bahia’
Rede Bahia estreia quinta temporada do ‘Expedição Bahia’

A partir deste sábado (17), os telespectadores da Rede Bahia poderão acompanhar a estreia da 5ª temporada do Expedição Bahia, apresentado pelo jornalista Sérgio Pinheiro. Dividido em três episódios que serão exibidos sempre aos sábados, após o Mosaico Baiano, o programa mantém a essência, mostrando como os esportes de aventura e o amor pela natureza sempre caminham juntos.

Nesta nova temporada, o Expedição Bahia apresentará as características de três dos principais biomas da Bahia: Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado, além de explorar os ecossistemas aquáticos. Por isso, o programa – que desbravou cenários de tirar o fôlego, como destaca Pinheiro – foi batizado de “Expedição Biomas”, por aliar a importância da preservação ambiental com atividades esportivas como canoagem, mergulho, escalada e trekking.

No episódio de estreia, o público conhecerá mais sobre a Transsincorá, uma trilha que corta a Chapada Diamantina, passando pelos municípios de Ibicoara, Mucugê, Andaraí, Lençóis e Palmeiras, ao longo da Serra do Sincorá. Na região, a equipe desbravou rios, morros, vales e cachoeiras, em meio a um mosaico de biomas único no Brasil, com áreas de Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado.

“É incrível como a Chapada tem a capacidade de nos surpreender. Sempre tem coisa nova para mostrar e aposto que o público vai ficar impactado com as imagens do programa de estreia”, conta o apresentador Sérgio Pinheiro.

>> Confira um pouco dos resumos dos três episódios e as datas de exibição:

Episódio 1 – Transsincorá

Exibição: 17/08 (Estreia)

A Transsincorá é uma trilha que corta a Chapada Diamantina de ponta a ponta, passando por cinco municípios (Ibicoara, Mucugê, Andaraí, Lençóis e Palmeiras), que estão localizados ao longo da Serra do Sincorá, uma cadeia de montanhas com picos de grande altitude. A região forma um mosaico de biomas único no Brasil, com áreas de Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. Durante quatro dias, a equipe do “Expedição Bahia” percorreu 75 km para desbravar rios, morros, vales e cachoeiras, fazendo da Transsincorá uma das trilhas mais bonitas e desafiadoras do Brasil.

Episódio 2 – Oeste Profundo

Exibição: 24/08

A segunda viagem foi para a região oeste, uma área de cerrado, bioma conhecido como “Berço das Águas”. Rios importantes que alimentam o São Francisco têm suas nascentes lá. Com o solo rico em calcário, uma rocha de fácil dissolução quando em contato com a água, a região possui uma das maiores concentrações de cavernas do Brasil. Em São Desidério, a equipe do “Expedição Bahia” passou 12 horas explorando a Garganta do Bacupari, uma caverna de difícil acesso que abriga rios subterrâneos e formações incríveis. As belezas do município também são visíveis na superfície, com muitos paredões que atraem escaladores de todo o país. Sérgio Pinheiro, aproveitando a oportunidade, aventurou-se numa escalada de 40 metros, altura equivalente a um prédio de 15 andares.

Episódio 3 – Radicais Livres

Exibição: 31/08

No último episódio da temporada, o desafio será no mar. O jornalista Sérgio Pinheiro encarará o batismo de fogo dos remadores baianos: 60 km de remada entre Salvador e Morro de São Paulo. Na sequência, a equipe mostrará a Ilha dos Pássaros, um refúgio de milhares de aves que proporcionam um espetáculo de cores e sons no arquipélago de Cairu. Além disso, haverá um mergulho para conferir as consequências do aquecimento das águas da Baía de Todos-os-Santos nos corais. Na Ilha de Itaparica, uma plantação subaquática está ajudando a recuperar corais afetados pelo problema.

Livro de poesia “Também guardamos pedras aqui” é o grande vencedor do Prêmio Jabuti 2022
Livro de poesia “Também guardamos pedras aqui” é o grande vencedor do Prêmio Jabuti 2022

Livro de poesia Também guardamos pedras aqui, da autora Luiza Romão foi o grande vencedor do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Livro do Ano. A cerimônia da 64ª edição de uma das mais tradicionais premiação nacional do livro, aconteceu na noite desta quinta-feira (dia 24), no Theatro Municipal de São Paulo, na capital paulista. A poeta e atriz Luiza Romão receberá a estatueta dourada do Livro do Ano 2022, além do prêmio no valor de R$100 mil. A obra, da editora Nós, tem a guerra de Troia como objeto central, a partir do qual as injustiças, crimes e opressões são escancarados aos olhos do leitor.

A jornalista Adriana Couto apresentou a cerimônia de premiação, que voltou a ser realizada presencialmente, após dois anos em formato on-line. A noite de festa homenageou a filósofa, escritora e ativista antirracismo do movimento social negro brasileiro, Sueli Carneiro, como Personalidade Literária de 2022. “Entre os muitos sonhos que tive na vida, nunca imaginei a possibilidade de ser homenageada por um prêmio como esse. Aqui estou essa noite realizando sonhos não ousados. Essa distinção de personalidade literária acolhe, generosa e solidariamente, não apenas meus escritos, mas sobretudo confere reconhecimento às lutas que empreendemos contra as vivências que pessoas negras experimentam nessa sociedade”, afirmou Sueli Carneiro.

Promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a premiação consagrou outras obras também em 20 categorias divididas em 4 eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. Os autores premiados receberam a estatueta e o valor de R$ 5 mil. As obras concorrentes foram avaliadas por jurados especialistas em diferentes áreas. Os nomes foram indicados por leitores e integrantes do mercado editorial, validados e complementados pelo Conselho Curador do Prêmio Jabuti, composto por Marcos Marcionilo, Bel Santos-Mayer, Camile Mendrot, Luiz Gonzaga Godoi Trigo e Rodrigo Casarin.

Vitor Tavares, presidente da CBL, comemorou mais uma edição de sucesso do Prêmio Jabuti. “A CBL atua incansavelmente para promover a bibliodiversidade, fortalecer o livro e democratizar o acesso à leitura. E um dado que muito nos orgulha e mostra que estamos no caminho certo é o recorde de inscrições que o Prêmio Jabuti teve este ano. Foram 4.290 obras inscritas, o que significou um aumento de 25% em relação a 2021”, destacou Tavares.

Veja a lista completa dos premiados na 64ª edição do Prêmio Jabuti aqui.

Livro de poesia “Também guardamos pedras aqui” é o grande vencedor do Prêmio Jabuti 2022
A escritora Sueli Carneiro foi homenageada como Personalidade Literária pelo Prêmio Jabuti 2022
Escritor Marcus Borgón lança o livro "O que sobrou do mundo", em Salvador
Escritor Marcus Borgón lança o livro “O que sobrou do mundo”, em Salvador

O escritor carioca, mas radicado na Bahia, Marcus Borgón lança o livro de crônicas O que sobrou do mundo, em Salvador. Em 28 crônicas permeadas de ironia, humor ácido e boa dose de ceticismo, o escritor aborda temas como o fracasso, a infância e a feiúra, permitindo-se rir de si mesmo e das pequenas desventuras cotidianas que a maior parte das pessoas enfrenta, fazendo com que o leitor se reconheça entre suas linhas. O lançamento acontece no sábado (dia 15), a partir das 15h, na Blá! Blá! Blá! Arte e Cultura, novo espaço cultural recém-inaugurado no Rio Vermelho, na capital baiana.

Este é o segundo livro que o autor da novela O Pênalti Perdido (P55 edições, 2016) apresenta, além dos textos publicados em revistas literárias e coletâneas de contos. “Ele não vem como militante, armado ou enfático, vestido a caráter para o confronto retórico. Ao contrário, chega quase como um anacoreta, tomando refrigerante ruim e acompanhado de cachorros que nem sabem fazer serviço de cachorro, e da escória de um bairro popular. Parece que não tem grandes pretensões, mas esse é justamente um dos diferenciais desta obra”, afirma o jornalista e escritor Franklin Carvalho, no texto da orelha.

A matéria-prima das 28 crônicas se alterna entre a evocação das memórias de infância, e as observações de quem vê a vida passar diante dos olhos sem forças ou desejo para interferir em seu curso. Há diversas situações nos textos de Borgón que farão com que o leitor se reconheça ou reconheça alguém conhecido. O autor demonstra um olhar irônico ao retratar o cotidiano, extraindo dele humor e lirismo, tal como faz ao retratar entrevistas de emprego fracassadas ou, ainda, se colocando na pele de personagens donos de pequenas sortes, ganhadores de brindes de pouco valor.

Ao tratar da feiúra, por exemplo, mostra uma tranquilidade desconcertante ao se comparar a um sapo: “O veneno sob a pele rugosa não assusta ninguém. Sua aparência, sim. Calafrios”. Músicas, mitos e contos de fadas se entrelaçam nos interesses que tecem o livro. Com linguagem irreverente, inteligência e humor ácido, Marcus Borgón leva o leitor a descobrir nestas crônicas o quão risível é nosso mundo de paixões violentas e ambições desmesuradas. Ao fim de suas páginas, a sensação que fica é de ser a amizade nosso bem mais valioso. E nele certamente o leitor encontrará O que sobrou do mundo.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro de crônicas O que sobrou do mundo, de Marcus Borgón

Quando: sábado (dia 15), às 15h 

Onde: Blá! Blá! Blá! Arte e Cultura (Rua do Meio, 141, Rio Vermelho, Salvador – BA)

Quanto: o livro custa R$ 45 [140 páginas]

Escritor Marcus Borgón lança o livro "O que sobrou do mundo", em Salvador
Capa do livro de crônicas “O que sobrou do mundo”, de Marcus Borgón – Fotos: Fernando Lopes
Natura Musical inscreve para edital que disponibilizará R$ 6 milhões
Natura Musical inscreve para edital que disponibilizará R$ 6 milhões

Estão abertas as inscrições para o edital Natura Musical 2022 que disponibilizará R$ 6 milhões para projetos musicais. Os interessados devem inscrever seus projetos musicais pelo site edital2022.naturamusical.art.br até às 17h do próximo dia 9 de setembro. Os detalhes podem ser consultados no regulamento do Edital.

Nesta edição, serão distribuídos R$ 2 milhões no Edital Nacional, sendo que 20% serão destinados para projetos da região Amazônica, além dos editais regionais na Bahia (R$ 1 milhão via lei FazCultura), no Pará (R$ 1 milhão via lei Semear), em Minas Gerais (R$ 1 milhão via via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais – LEIC) e no Rio Grande do Sul (R$ 1 milhão via lei Pró Cultura).

A novidade do Natura Musical 2022 é a categoria Música Brasileira na América Latina, exclusiva no edital nacional, voltada para artistas que já tenham uma carreira consolidada, com reconhecimento do mercado, crítica e público, para que possam expandir seu alcance, fazendo intercâmbios com artistas da cena latino-americana, fundamentalmente da Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru.

Na categoria Novos Trabalhos, o foco é no fortalecimento de artistas em ascensão e no reconhecimento de trajetórias consolidadas a partir da produção e lançamento de novos trabalhos como álbuns, clipes, shows e turnês. Voltada para a formação de público e com o foco na atividade presencial, a categoria Circulação e Programação Ao Vivo tem como proposta fomentar iniciativas que impactem na formação e desenvolvimento da cena cultural, como festivais, programações de casas de shows, mostras e residências artísticas.

“Esse ano, estamos avançando mais um passo no nosso compromisso de valorização da música brasileira. Continuaremos fomentando a pluralidade do que está sendo produzido artisticamente por aqui e vamos intencionalmente incentivar as experiências ao vivo – sejam turnês, programações, festivais, tão importantes para movimentar a economia da cultura e formar e expandir plateias”, explica Fernanda Paiva, responsável global pela área cultural da marca.

Uma rede de curadores formadas por jornalistas musicais, empreendedores, artistas, produtores e profissionais de diferentes origens e trajetórias no mercado musical irão avaliar os projetos inscritos no Natura Musical, que serão analisados tanto individualmente quanto coletivamente com base nos critérios de relevância musical: a partir da autenticidade de suas linguagens, das narrativas e impacto na cena, da sua capacidade de mobilização, de trazer frescor para a cena, do compromisso com o impacto positivo, além do potencial de conexão com outras redes e públicos.