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Projeto da Filarmônica Minerva Cachoeirana que beneficiará 700 pessoas é selecionado em edital
Projeto da Filarmônica Minerva Cachoeirana que irá beneficiar 700 pessoas é selecionado em edital

Próximo de comemorar 144 anos, em 10 de fevereiro, a Filarmônica Minerva Cachoeirana, foi contemplada no edital Transformando Energia em Cultura, do Instituto Neoenergia com a seleção do projeto Minerva Cachoeirana Além da Música, no segmento musical. A ação, que vai beneficiar 700 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos na cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano, foi escolhida num universo de centenas de propostas concorrentes da Bahia.

“O projeto promoverá ações apresentando a música como base de um caminho de perspectivas para o desenvolvimento de trajetórias positivas. É uma proposta cultural e educativa inclusiva com vistas à cidadania, à elevação da autoestima e ao envolvimento do público-alvo com práticas sociais multiplicadoras”, explica Roberaldo Galiza, coordenador de projetos da Minerva. Entre as ações previstas estão a formação de Iniciação à Música e oficinas de Luthieria e de Audiovisual, com a realização de um concerto gratuito no final do projeto.

O edital é uma dos mais importantes ações de incentivo à arte e cultura do Brasil e acontece anualmente, em parceria com as distribuidoras do instituto, por meio de programas e leis de incentivo à cultura estaduais como o FazCultura. As instituições contempladas têm como principal objetivo realizar  ações socioculturais voltadas, prioritariamente, para a inclusão social de crianças e jovens em vulnerabilidade social, bem como valorizar a cultura local, suas origens, tradições e influências.

Os projetos são avaliados por comitês regionais que priorizam critérios técnicos e a proposição de projetos que atendam também aos desafios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em sua primeira edição na Bahia, a iniciativa do Instituto Neoenergia em parceria com a Neoenergia Coelba recebeu 347 projetos inscritos em 2021.

A Sociedade Lítero Musical Minerva Cachoeirana foi fundada em 10 de fevereiro de 1878 pelo maestro Eduardo Mendes Franco. O presidente em exercício é o maestro Felisberto José da Silva, que assumiu o cargo após a licença do presidente Carlos Roberto Franco. A Minerva Cachoeirana mantém a Escola de Música Alcides dos Santos, que oferece curso gratuito de iniciação musical para crianças e adolescentes. A direção pedagógica da escola é da professora Denise Marques e os maestros da filarmônica são Felisberto José da Silva (vice presidente) e Clarício Mascarenhas Marques.

filarmônica coleciona prêmios em festivais, participando de concertos, cerimônias religiosas e cívicas em todo o estado, como os cortejos da Independência do Brasil no 2 de julho em Salvador e em 25 de junho em Cachoeira, Festa d’Ajuda, encontros de filarmônicas, Festa da Irmandade da Boa Morte, aniversário de Cachoeira e outras solenidades.

Cineasta baiano Tau Tourinho lança curta-metragem “Ogigi - A Trajetória da Sombra”
Cineasta baiano Tau Tourinho lança curta-metragem “Ogigi – A Trajetória da Sombra”

O cineasta baiano Tau Tourinho lançou, no sábado (dia 4), seu novo curta-metragem Ogigi – A Trajetória da Sombra. O filme é uma ótima oportunidade para conferir mais uma obra criativa deste diretor da cidade Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, e radicado em Cachoeira. A histórica cidade baiana, inclusive, tem inspirado o artista a produzir bastante, principalmente, nesses tempos de pandemia.

Ogigi – A trajetória da Sombra é um documentário de produção independente, com duração de dez minutos, onde o Doté Marcelino discorre sobre o percurso da sombra humana ao longo da vida e outras curiosidades da matriz africana Jêge Mahi, trazida para o Brasil no período da colonização e ainda hoje existentes na região do Recôncavo da Bahia.

“Quando está na hora do nascimento, antes da cabeça da criança sair do útero, vem primeiro o Ogigi, a sombra. É o momento que o orixá apoderá-se do Ori, ou seja, a cabeça desse indivíduo que acaba de sair do útero da mãe”, explica no curta-metragem Doté Marcelino, da Casa Paulo Dias Adorno, em Cachoeira. O documentário tem direção, fotografia, montagem e edição de Tau Tourinho e música assinada por Jamberê Cerqueira. O curta-metragem Ogigi – A Trajetória da Sombra pode ser assistido gratuitamente no canal de Tau Tourinho no YouTube.

Tau Tourinho é um artista visual e cineasta baiano que transita pelo desenho, pintura, fotografia, cinema, escultura e produção artística. Nos anos 1990 produziu o curta-metragem Má Vida, que deu origem ao Movimento Novo Cinema Novo. Com seus filmes participou de mostras e festivais nacionais e internacionais. O cineasta é graduado no curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Serviço:

O quê: curta-metragem Ogigi – A Trajetória da Sombra, com direção de Tau Tourinho

Onde: disponível no canal de Tau Tourinho no YouTube

Quanto: acesso gratuito

Filarmônica baiana investe na preservação e digitalização do seu acervo musical
Filarmônica baiana investe na preservação e digitalização do seu acervo musical

A Filarmônica Minerva Cachoeirana, da histórica cidade baiana de Cachoeira, na região do recôncavo, investe na preservação e digitalização de seu acervo musical. O projeto Preservar e Compartilhar a Memória Musical do Acervo da Filarmônica Minerva Cachoeirana é fruto de um edital aberto em março de 2020, que recebeu 143 propostas de 66 países. O projeto foi selecionado e ficou entre as 10 iniciativas culturais contempladas para receber recursos financeiros das instituições internacionais, como da Prince Claus Fund, da Holanda; e da Gerda Henkel Stifung, da Alemanha.

O objetivo é realizar a conservação preventiva e documentação museológica, através do diagnóstico, higienização, acondicionamento e digitalização do acervo de partituras musicais. Estão previstas ações de formação na área de preservação, além de oficinas de Educação Patrimonial, Conservação preventiva para acervos de papel, Pesquisa do acervo de partituras, Confecção de embalagens para o acondicionamento de partituras, Digitalização do acervo de partituras e criação de site institucional.

Das 8.895 partituras que já foram higienizadas, 6.315 estão devidamente documentadas e a previsão é concluir todas as etapas do trabalho até dezembro de 2021. A intenção é selecionar e disponibilizar algumas partituras no site que será criado para difundir o acervo, composto por peças musicais antigas, dos séculos XIX e XX, entre arranjos criados a partir de obras originais de países como França, Itália e EUA, de bandas militares e inéditas.

A coordenação do projeto é de Menderson Bulcão, Roberaldo Galiza e Sheyla Monteiro. Para a museóloga Aline Gomes, técnica em preservação do projeto, essa é uma ação essencial à preservação do patrimônio cultural. “É importante que este legado musical seja preservado para Cachoeira e para o mundo e que seja socializado para que outras instituições possam ter esta oportunidade de resguardar a memória musical produzida”. Os três monitores, treinados pelo projeto em preservação e digitalização de partituras, avaliam a experiência como positiva para ampliar a consciência do valor do acervo e disseminar o conhecimento adquirido.

O projeto tem como monitores, os músicos da própria filarmônica, Heggo Ian, Samuel Caick Barbosa e Silas Daniel Silva. “Podemos multiplicar tudo que aprendemos com os maestros e outros músicos para preservar mais esses bens”, ressalta Heggo Ian, de 17 anos, que toca flauta transversal na Minerva Cachoeirana. Para o trompetista Samuel Caick, de 19 anos, o treinamento ultrapassa o universo musical. “Aprendemos a olhar além do aspecto musical, são novos conhecimentos no trabalho, abreviaturas para identificar e documentar, técnicas de conservação e cuidados com o acervo”. Já o percussionista Silas Daniel, de 16 anos, destaca o crescimento pessoal. “Antes eu tinha outra visão, depois desta experiência melhorou muito, temos mais cuidado com as partituras, aumenta a consciência e a responsabilidade com a preservação”, declarou.

Tradição musical de 143 anos

A Sociedade Lítero Musical Minerva Cachoeirana foi fundada em 10 de fevereiro de 1878 pelo maestro Eduardo Mendes Franco. O presidente em exercício é o maestro Felisberto José da Silva, que assumiu o cargo após a licença do presidente Carlos Roberto Franco. A filarmônica coleciona prêmios em festivais, participando de concertos, cerimônias religiosas e cívicas em todo o estado, como os cortejos da Independência do Brasil no 2 de julho em Salvador e em 25 de junho em Cachoeira, Festa d’Ajuda, encontros de filarmônicas, Festa da Irmandade da Boa Morte, aniversário de Cachoeira e outras solenidades.

Ao longo dos anos, a filarmônica mantém a tradição de formar músicos através de sua Escola de Música Alcides dos Santos, que oferece gratuitamente aulas teóricas e práticas para dezenas de adolescentes e jovens, em sua sede em Cachoeira, na Praça Barão do Rio Branco. Dirigida por uma equipe multidisciplinar, sob a direção pedagógica de Denise Marques, a escola retomou este mês suas atividades através de aulas remotas, on line.

Neste contexto pandêmico, a Minerva Cachoeirana foi contemplada com a aprovação de projetos com o apoio do Programa Aldir Blanc Bahia, da Secretaria Estadual de Cultura, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e da Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo. Foram promovidas lives, oficinas de aprendizado musical, incluindo percussão e flauta doce, oficinas de luthieria, e encontros musicados através dos projetos Charanga da Minerva, Minerva Cachoeirana: Ensinamentos de uma filarmônica secular, Soprando um sonho e Minerva Cachoeirana: Cidadania Cultural Musicada.

Fliquinha 2017 traz programação diversificada pensada para as crianças

Desde 2013, as crianças têm lugar cativo dentro da programação da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que este ano acontece entre os dias 05 e 08 de outubro em Cachoeira, cidade localizada a 130km de Salvador. A Fliquinha é o espaço da garotada, com contações de histórias, bate-papos e apresentações teatrais e musicais, com curadoria de Mira Silva e Lilia Gramacho.
Este ano a Fliquinha apresenta o show “Pé de Maravilha”, projeto musical infantil do cantor Saulo, que mistura no repertório, clássicos infantis da música popular brasileira, aos cheiros e estímulos originários da floresta representada no palco por um jardim tropical. “É uma satisfação muito grande, ter um artista como Saulo na nossa programação, além de ele ser um grande nome da nossa música, no seu show, ele traz o universo da natureza e da música para as crianças, principalmente nesse mundo tão tecnológico”, completa Mira Silva.
Em 2017, como em todos os outros anos, a Fliquinha traz a literatura nas mais diversas plataformas, seja no cinema, no teatro e na música. Os autores e o livro possibilitarão às crianças revisitarem expressões narrativas como objetos de prazer, de ludicidade e de descoberta. Esta será a 5º edição do espaço que já faz parte da programação oficial da Flica.
“Quando pensamos a programação, o nosso compromisso é atiçar a natureza curiosa infantil através de uma programação que amplia o conceito do livro, para o campo das multlinguagens, tendo como premissa um fio narrativo que invoca aquilo que temos mais singular: a nossa capacidade de imaginar” explica a curadora.
Com mais de 20 atrações, nos quatro dias de evento, a criançada pode esperar muita contação de histórias, espetáculos teatrais e musicais, lançamento de livros, bate-papo com autores e muito mais. Orquestra Rumpilezzinho, Carolina Cunha, Antonio Moreno, Renato Moriconi, Iara Sydenstricker, Pablo Marutto, Renata Fernandes são alguns dos nomes nacionais e locais já confirmados para a programação.  Fliquinha acontece no Cine-Theatro Cachoeirano, prédio tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Flica 2017 – A sétima edição, que acontece entre os dias 5 e 8 de outubro, traz para o Recôncavo Baiano influentes nomes da literatura nacional e internacional, com programação para adultos e crianças. Em 2017, estão programados debates literários, lançamento de livros, exposições, apresentações artísticas, contações de histórias e saraus.
Todos os anos, escritores de diversos matizes se reúnem para debater e interagir com o público, que tem acesso gratuito a todas as atrações do evento. A festa costuma atrair mais de 20 mil visitantes a Cachoeira.
Uma novidade deste ano será a curadoria. O escritor e jornalista Tom Correia assume a função ocupada, em 2016, por Emmanuel Mirdad, um dos idealizadores e coordenador geral da Flica.
O Governo do Estado da Bahia apresenta a Flica 2017. O projeto é realizado pela Cali e Icontent e tem patrocínio do Governo do Estado, por meio do Fazcultura, e apoio do Hiperideal, Coelba e da Prefeitura Municipal de Cachoeira.
 
Serviço:
​Festa Literária Internacional de Cachoeira – Flica 2017
​Quando: ​5 a 8 de Outubro
Onde: Cachoeira-BA