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Documentário "Danças Negras" trata do processo de descolonização sócio-cultural no Brasil - Foto: Divulgação
Documentário “Danças Negras” trata do processo de descolonização sociocultural no Brasil

Refletir sobre importantes aspectos das artes negras no processo de emancipação e descolonização sociocultural no Brasil foi o que motivou João Nascimento a realizar o documentário Danças Negras, que estreia nos cinemas nesta quinta-feira (dia 9). A ideia surgiu há cerca de seis anos, quando Nascimento, artista e pesquisador de cultura negra em diáspora, protagonizou ao lado do Fórum de Artes Negras e Periféricas a luta anti-racista e democrática em torno do programa de Fomento à Dança na cidade de São Paulo. Somatizando à experiência junto a Cia de Dança Negra Treme Terra o qual o João Nascimento é diretor-fundador desde 2006, o filme costura uma trama pavimentada no olhar artístico contemplativo com forte viés político, antropológico e cultural.

Além de figuras ilustres do campo das artes do corpo, da capoeira, dos terreiros de candomblé, do movimento negro e ambiente acadêmico, o filme conta com entrevistas exclusivas de Raquel Trindade (falecida em abril de 2018) e Makota Valdina (falecida em março de 2019). “Danças Negras trilha caminhos poéticos fundamentados na ancestralidade, nas memórias marcadas em corpos que dançam histórias, movimentações estéticas, políticas e sonoras oriundas das diásporas africanas no Brasil e outros desdobramentos urbanos marcados pela transculturalidade”, ressalta João Nascimento, diretor do documentário em parceria com Firmino Pitanga.

“Registrar em formato de documentário as matrizes negras da diáspora africana na dança contemporânea brasileira é resistir ao soterramento e ao embranquecimento das nossas identidades e tradições, estratégia criada pelos colonizadores desde o período escravocrata, quando os negros e negras antes de passar pela “porta do não retorno”, eram submetidas ao “ritual de esquecimento em volta do Baobá” no Benin, com o propósito de apagar nossas histórias, culturas, origens e nossa ancestralidade, afirmam os diretores.

Em seu depoimento ao documentário, o antropólogo Kabengele Munanga diz que “o racismo é uma ideologia que consiste em inferiorizar os outros, negar a humanidade dos descendentes de africanos, a sua capacidade de produzir obras de arte e culturas que marcaram a história da ciência e da tecnologia. Todo esse processo de hierarquização faz parte do fenômeno chamado racismo, que permeia todas as áreas. As artes africanas foram consideradas inferiores, primitivas, infantilizadas mesmo, e foi preciso um tempo para se dar conta que a arte negra tem expressões e raízes profundas que vêm da cultura de um povo, porque arte não cai do céu”.

Além de Kabengele Munanga, Raquel Trindade e Makota Valdina, Danças Negras tem depoimentos exclusivos de Clyde Morgan, Edileusa Santos, Lia Robatto, Enoque Santos, Helena Katz, Dinho Nascimento, Salloma Salomão, Mestre Felipe, Fernando Ferraz, Mestre Lumumba, Carlos Moore e do coreógrafo Firmino Pitanga que também assina a direção do filme.

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Salvador vai sediar 2ª edição de festival nordestino de Pole Dance
Salvador vai sediar 2ª edição de festival nordestino de Pole Dance

Artistas de diversos estados brasileiros estarão reunidos em Salvador para participar da 2ª edição do Festival Oxente de Pole Dance. O objetivo do evento é inserir o Nordeste no cenário nacional de Pole Dance, além de desconstruir estereótipos e preconceitos que ainda existem em relação a essa modalidade de dança e prática esportiva. Neste ano, o festival vai homenagear a maior festa popular do planeta, o Carnaval. O evento acontece no sábado (dia 21), no palco do Teatro Vila Velha, com transmissão ao vivo a partir das 17h no canal do Vila, no Youtube.

“Eventos como o Festival Oxente de Pole Dance e outros festivais nacionais ajudam as pessoas a terem conhecimento e não julgar antes de conhecer. Através da difusão as pessoas passam a entender que é uma modalidade de dança que trabalha o corpo de forma integral, usando muito a musculatura, o peso corporal, além de trabalhar o empoderamento feminino, e tudo isso num palco, onde a gente utiliza essa máxima potência para explorar nossa feminilidade”, ressalta a idealizadora do Festival, Gigi Lovers, instrutora e artista de pole dance e artes circenses. Ela lembra ainda, que não é uma modalidade só praticada por mulheres. “Também temos muitos homens, muitos talentos praticando o Pole Dance”.

A 2ª edição do Festival Oxente de Pole Dance propõe exaltar e valorizar as produções, studios e artistas da modalidade do Norte e Nordeste do Brasil. O evento dá liberdade artística para todos os participantes e convidados, além da mistura de linguagens artísticas como o teatro, a dança e o circo. “O Festival Oxente de Pole Dance surgiu da necessidade de colocar o Nordeste nesta cena, que antes só girava no eixo Rio-São Paulo, até Rio Grande do Sul e Minas. E os talentos das regiões norte e nordeste do país ficavam isolados e são regiões que são celeiro de talentos, de potências e de mulheres empreendedoras”, afirma Gigi.

“A programação desse ano traz diversos desses artistas do norte e nordeste brasileiro, campeões inclusive de diversos campeonatos”, ressalta a idealizadora do festival, revelando que, “possivelmente a modalidade vai ser esporte teste nas próximas Olimpíadas, em Paris 2024”. Uma das presenças já confirmadas é a soteropolitana Erika Thompson, treinadora e atleta da atividade física. A baiana é autodidata e hoje é proprietária de um studio em Salvador, além de ser campeã do Pole Theatre Brasil, um renomado campeonato que ocorre no mundo inteiro.

Outro artista confirmado é Renan Leal, instrutor de pole dance no Rio de Janeiro e duas vezes campeão do Exotic Generation, incluído em 2020 na Rússia. Uni-se a esse time, a bailarina gaúcha Letícia Telles, criadora do curso Poder da Libido, e uma das organizadoras do Festival Gaúcho de Pole Dance e Artes. Ana Limy, sócia e idealizadora da Copa Pole e campeã da categoria Pole Art Profissional e Duplas Aero Dance Show 2018, vice-campeã brasileira de Pole Sports, na categoria profissional duplas 2018 e vice-campeã Brasil Pole Championship 2018, na categoria Profissional, além de produtora de um dos maiores festivais de pole dance do Brasil, o Rio Pole Fest.

Outros nomes que se destacam na programação do 2º Festival Oxente de Pole Dance é o de Aisha Britto, instrutora de pole dance e formada em Artes Cênicas (Salvador-BA); Uriel Trindade, bailarino e pole dancer (Aracaju-SE); Karine Ribeiro, idealizadora Be Sexy, Festival de Pole Dance e Artes Sensuais e pioneira de Exotic Pole em seu estado (Aracaju-SE); e Roberta e Carolina Martins, irmãs e sócias do Pin Up Pole Studio (Rio de Janeiro-RJ).

Serviço:

O quê: 2ª edição do Festival Oxente de Pole Dance

Quando: sábado (dia 21/08), às 17h

Onde: transmissão ao vivo pelo canal do Teatro Vila Velha no YouTube

Ouça no episódio #09 do podcast Destaques da Semana, a entrevista com a idealizadora do 2º Festival Oxente de Pole Dance, Gigi Lovers, sobre o evento que vai homenagear o Carnaval

Wanderley Meira retorna à direção artística do Balé Teatro Castro Alves
Público escolhe espetáculo “A Quem Possa Interessar” para temporada on-line no BTCAplay

O espetáculo do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), A Quem Possa Interessar, foi o escolhido pelo público para participar do #BTCAPlay. O projeto resgata obras do acerto da companhia oficial de dança da Bahia para temporadas on-line. A votação aconteceu nas redes sociais do corpo artístico do Teatro Castro Alves (TCA), de Salvador. A obra, que tem direção artística de Jorge Vermelho e coreografia de Henrique Rodovalho, poderá ser assistida a partir das 19h desta quinta-feira (dia 29) até às 23h59 do sábado (dia 31), no canal do BTCA no YouTube.

A Quem Possa Interessar foi uma montagem criada em 2010, especialmente, para celebrar os 30 anos do BTCA. A construção desta coreografia partiu de um trabalho coletivo, em que os próprios bailarinos foram estimulados a resgatar suas trajetórias e experiências, ao mesmo tempo em que incorporaram conhecimentos apresentados pelo goiano Henrique Rodovalho, renomado coreógrafo da cena brasileira. A trilha sonora da obra é interpretada pela cantora paulista Badi Assad.

O elenco fez apresentações do espetáculo no interior da Bahia, além de passar em palcos nacionais e internacionais, participando das programações de eventos como Virada Cultural Paulista, no Teatro Municipal de São Paulo, além do 8º Festival Internacional de Dança Contemporânea, da Bienal de Veneza 2012, no Teatro Alle Tese. Nesta edição do #BTCAPlay, o espetáculo concorreu com outras seis obras do acervo BTCA: A História do Soldado (2019); Atlântico (2016); Engenho (2008); Lub Dub (2017); Generxs (2016); e Dê Lírios (2016).

Companhia pública de dança contemporânea fundada em 1981, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) tem direção artística de Ana Paula Bouzas e é um corpo artístico estável do Teatro Castro Alves (TCA), vinculado à Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e à Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SecultBA). O Balé conta no seu repertório com mais de 90 montagens de importantes coreógrafos.

Serviço: 

O quê: Espetáculo A Quem Possa Interessar, no #BTCAplay 

Quando: quinta-feira (dia 29), às 19h. O vídeo do espetáculo estará disponível até às 23h59 de sábado, dia 31 de julho.  

Onde: no canal do BTCA no YouTube

Projeto do Balé Teatro Castro Alves apresenta o espetáculo Pedro e o Lobo
Projeto do Balé Teatro Castro Alves apresenta o espetáculo Pedro e o Lobo

Por meio de enquete nas redes sociais, o público escolheu que a próxima edição do #BTCAPlay, projeto do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), apresente o espetáculo Pedro e o Lobo. A gravação em vídeo da montagem de 2011 será disponibilizada no canal oficial do BTCA no YouTube, a partir das 19h, desta quinta-feira (dia 24). Os espectadores poderão ver o espetáculo até às 23h59 deste sábado (dia 26). Pedro e o Lobo foi selecionada numa enquete concorrendo com outras sete obras do acervo BTCA: A História do Soldado (2019); Atlântico (2016); Engenho (2008); A Quem Possa Interessar (2010); Lub Dub (2017); Generxs (2016); e Dê Lírios (2016).

Pedro e o Lobo é a primeira coreografia do Balé Teatro Castro Alves voltada para o público infantojuvenil e fez parte das comemorações dos 30 anos da companhia. A famosa fábula musical do compositor russo Sergei Prokofiev tem a participação especial da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), já que a história é contada através da música. As coreografias são de Ângela Bandeira, Dina Tourinho, Fátima Berenguer, José Antonio Sampaio (China), Luis Molina e Rita Brandi. A concepção e a direção artística é de Jorge Vermelho. O maestro Carlos Prazeres assina a direção musical. 

A narrativa gira em torno de Pedro, um menino muito bom, que estava cansado de ver suas ovelhas serem mortas pelo lobo mau. Enfurecido e contra a vontade de seu avô, o menino vai à caça do lobo com sua espingarda de rolha. Ele tem a companhia de seu gato Ivan, sua pata Sônia, e a passarinha Sasha, que são seus grandes amigos. Cada personagem da história é representada por um instrumento diferente ou por um conjunto de instrumentos que compõe a orquestra: Pedro (instrumentos de corda); Lobo (trompas); Avô (fagote); Pássaro (flauta); Pato (oboé); Gato (clarinete); Caçadores (tímpanos). 

Compositor russo dos mais celebrados do século XX, Sergei Prokofiev nasceu na Ucrânia, em 1891, em Somsovka. Iniciou seus estudos de música com a mãe, e compôs a sua primeira obra, uma pequena peça para piano, aos cinco anos de idade. Depois de abandonar a União Soviética em 1918, volta a Moscou em 1936, recebendo encomendas oficiais de várias obras, entre elas uma composição para para crianças, com o objetivo pedagógico de mostrar as sonoridades dos diversos instrumentos musicais. Em uma semana Prokofiev compôs Pedro e o Lobo – Conto musical para crianças, uma obra para narrador e orquestra. A estreia aconteceu em maio de 1936 com a Filarmônica de Moscou sob a regência do próprio autor.

Conversas Plugadas - Antrifo Sanches, Lílian Pereira e Giovani Lima - Fotos Divulgação
Documentário sobre a história do Balé Teatro Castro Alves é tema do Conversas Plugadas

No mês que celebra o Dia Internacional da Dança (29 de abril), o projeto “Conversas Plugadas” apresenta uma edição especial. Nesta quinta-feira (dia 22), às 19h, uma live traz um bate-papo sobre o documentário “Memórias em Movimento – A História do Balé Teatro Castro Alves”. O encontro irá reunir o diretor do filme, Giovani Lima, e o coreógrafo Antrifo Sanches, que estava à frente da direção artística do Balé Teatro Castro Alves (BTCA) durante as gravações do longa. A mediação do bate-papo será feito pela bailarina Lílian Pereira, integrante do corpo artístico do Teatro Castro Alves (TCA). A conversa será transmitida no Instagram do TCA (@teatrocastroalvesoficial).

Criado em 2007, o projeto Conversas Plugadas durante a pandemia ganhou versão virtual, sempre compartilhando experiências de reconhecidos profissionais das artes. No mês que marca as quatro décadas de nascimento do BTCA, com intensa produção artística, o papo do trio passeará pelo processo criativo do filme Memórias em Movimento. O documentário aborda a trajetória da primeira companhia oficial de dança do Norte-Nordeste. A obra, produzida pela Malagueta Filmes, parte da contextualização da cena artística do final dos anos 1970. A produção abordar a força da dança como expressão e o que representou o surgimento do BTCA para a cultural local, com a consolidação de um cenário de profissionalização em dança.  

Memória das Águas Foto Marcley Oliveira
Ateliê de Coreógrafos Baianos apresenta espetáculo Carybé em 3 Linhas

O universo do pintor argentino e radicado na Bahia Carybé (1911-1997) é a base para o espetáculo de dança Carybé em 3 Linhas, que o Ateliê de Coreógrafos Baianos estreia. O espetáculo se desdobra em três atos – Depois, o Tempo que não Existe, de Jorge Silva, que será apresentado nesta sexta-feira (dia 9), às 20h; Memória das Águas, de João Perene; e Xirê de Mulheres, de Edileuza Santos, que serão exibidos no sábado (dia 10), às 20h. Todos serão apresentados gratuitamente, e de forma virtual, no YouTube e Instagram do Ateliê de Coreógrafos Baianos.

Ainda no sexta-feira (9), acontece também o lançamento do catálogo Traços da Memória da Dança Contemporânea em Salvador – 2000 a 2010. A publicação que se propõe a registar os principais movimentos da dança contemporânea na cidade de Salvador neste período, preservar sua memória, e que tem como um dos principais objetivos preencher uma grande lacuna na bibliografia da linguagem da dança local. Ele foi elaborado também para servir como fonte de pesquisa e inspiração para as novas gerações.

A bailarina e gestora cultural Eliana Pedroso assina a concepção e a direção artística do Ateliê de Coreógrafos Baianos, projeto inspirado no Ateliê de Coreógrafos Brasileiros. A iniciativa, também promovida por Eliana, movimentou a cena da dança, contemplando coreógrafos de todas as partes do país e tornando referência na história da dança contemporânea brasileira, entre 2002 a 2006.

“O Ateliê de Coreógrafos Baianos é uma cria que se recria 15 anos depois. Inspirado no antigo Ateliê, surge para fomentar a produção na cena da dança local e provocar um registro de memória de uma década que terminou menos brilhante do que começou”, lembra Pedroso.

Para a criação do espetáculo Carybé em 3 Linhas, a diretora artística buscou três coreógrafos baianos com identidades coreográficas diversificadas, e os uni em um mesmo ponto de inspiração: o universo plástico de Carybé, onde o movimento está sempre presente e é muito inspirador para os artistas da dança”, lembra Pedroso.

Tempo, memória exirê

Para o coreógrafo João Perene, os quadros de Carybé – O sol, A tentação de Antônio, Samba e Na lagoa serviram de inspiração para a construção do roteiro coreográfico de sua obra. “Memória das Águas é uma ‘ode’ ao mestre Carybé, ao colorido, à alegria, ao misticismo e à sedução do povo baiano, que ele soube tão bem delinear em uma tela em branco”, revela Perene.

Já Jorge Silva se inspirou em uma escultura de Exu, orixá da comunicação e da liberdade, para criação e concepção do espetáculo Depois, o Tempo que não Existe. “A ideia central é, a partir da obra, trazer para a cena algumas particularidades dessa divindade, em uma leitura pessoal, através de arquétipos comuns de Exu, aliados à nossa vida terrena e dialogando diretamente com as nossas existências”, conta Silva.

Coreógrafa de Xirê de Mulheres, Edileuza Santos acredita que toda criação artística, desde a apresentação da estética e da narração, tem como finalidade construir um pensamento político. “Desenvolvi uma performance que tenta estabelecer um diálogo entre a obra de Carybé e a diáspora africana, e anunciar um futuro em que as mulheres tenham potencial para construir uma sociedade nova e diversa, embalada na ancestralidade negra dentro do universo dos orixás e em busca de um futuro menos conflitante”, detalha Edileuza.

Biografia
Foto: Fernando Vivas
Foto: Fernando Vivas

Hector Julio Paride Bernabó, ou simplesmente Carybé, chegou ao Brasil em 1949 e no início de 1950 se estabelece na capital baiana, onde vive até sua morte em 1997, aos 86 anos. Foi pintor, gravador, desenhista, ilustrador, mosaicista, ceramista, muralista e jornalista. Durante os quase 50 anos em que viveu na Bahia, Carybé desenvolveu uma profunda relação com a cultura e com os artistas de Salvador. As manifestações culturais locais passaram a marcar sua obra. Ao lado de outros artistas, participou ativamente do movimento de renovação das artes plásticas no Estado.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Serviço:

O quê: Lançamento do Catálogo “Traços da Memória da Dança Contemporânea em Salvador – 2000 a 2010”
Quando: sexta-feira (dia 9), às 20h
Onde: YouTube e Instagram (@ateliedecoreografosba)
Quanto: Gratuito

O quê: Ateliê de Coreógrafos Baianos – “Carybé em 3 linhas” – Ato I – Depois, um Tempo que não Existe, de Jorge Silva
Quando: sexta-feira (dia 9), às 20h
Onde: YouTube e Instagram (@ateliedecoreografosba)
Quanto: Gratuito

O quê: Ateliê de Coreógrafos Baianos – “Carybé em 3 linhas” – Ato II- Memória das Águas, de João Perene
Quando: sábado (dia 10), às 20h.
Onde: YouTube e Instagram (@ateliedecoreografosba)
Quanto: Gratuito

O quê: Ateliê de Coreógrafos Baianos – “Carybé em 3 linhas” – Ato III- Xirê de Mulheres, de Edileuza Santos
Quando: sábado (dia 10), às 20h.
Onde: YouTube e Instagram (@ateliedecoreografosba)
Quanto: Gratuito

Foto: Divulgação
Domingo no TCA celebra os 40 anos do Balé Teatro Castro Alves

O documentário Memórias em Movimento – A História do Balé Teatro Castro Alves será a atração da edição de abril, mês da Dança, do Domingo no TCA. A exibição integrar a programação especial em comemoração aos 40 anos do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), celebrado neste mês. O filme, dirigido por Giovani Lima, ficará disponível no domingo (dia 4/04), às 11h, no canal do Teatro Castro Alves no YouTube, e seguirá disponível até a sexta-feira (9), quando conclui sua temporada com exibição televisiva pela TVE Bahia, às 21h.

Os 90 minutos da narrativa acompanha a trajetória da primeira companhia oficial de dança do Norte-Nordeste. Memórias em Movimento parte da contextualização da cena artística do final dos anos 1970, abordando a força da dança como expressão e o que representou o surgimento do BTCA para a cultural local, com a consolidação de um cenário de profissionalização em dança.  

Sob a condução revolucionária de diretores e coreógrafos, a companhia do Estado da Bahia inaugurou um estilo, levando sua maneira única de dançar para além das fronteiras nacionais e conquistando sucesso de crítica e público em grandes espetáculos, como “Sanctus” (1985), com coreografia de Luis Arrieta, e “Lub Dub” (2017), coreografado pelo sul-coreano Jae Duk Kim. 

Desde 2019 sob direção de Wanderley Meira, o corpo artístico estável do TCA foi criado em 1º de abril de 1981, tornando-se a quinta companhia de dança no Brasil. O BTCA colocou a Bahia como um dos maiores expoentes nas artes do corpo, referência na dança moderna e contemporânea.  

“Memórias em Movimento” tem produção da Malagueta Filmes, com roteiro de Eduardo Costa, direção de fotografia de Rogério Sampaio, montagem de Xande Mendonça, trilha sonora de Luizinho Assis e produção executiva de Cid Andrade, Gabriel Pires e Aline Fontes. A obra foi produzida para o Canal Curta!, financiada pela Ancine através do FSA/BRDE.

Serviço:
O quê: Exibição do documentário Memórias em Movimento – A História do Balé Teatro Castro Alves, no Domingo no TCA
Onde: Canal do Teatro Castro Alves no YouTube
Quando: domingo (4/04), às 11h até às 21h da sexta-feira (9/04)
Onde: TVE Bahia (Canal 10.1)
Quando: sexta-feira (9/04), às 21h