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Balé Teatro Castro Alves volta a cartaz com espetáculo em homenagem a Gilberto Gil
Feira de Santana recebe espetáculo de dança em homenageia a Gilberto Gil

A cidade baiana de Feira de Santana recebe o espetáculo de dança Viramundo, do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), que homenageia os 80 anos de Gilberto Gil. A apresentação acontece nesta quarta-feira (dia 7), às 20h, no SESC Feira Centro e o ingresso será trocado por 1kg de alimento. A montagem é inspirada pela riqueza da obra do cantor e compositor baiano, sob direção e criação coreográfica de Duda Maia e música original do maestro Ubiratan Marques, executada pela Orquestra Afrosinfônica.

Todo o elenco do BTCA está em cena, ressoando as danças que Gilberto Gil, em sua figura e em sua produção, desperta em seus corpos. Um roteiro musical dançado – ou um roteiro de dança musicada – nasce do acordo criativo entre Duda e Ubiratan. Na conexão entre ancestralidade e futuro, raízes e profecias, sertão e litoral, ecologias e tecnologias, despontam a diversidade, a atemporalidade, a generosidade.

“Mais do que transformar a obra de Gil em dança, a ideia foi de apropriar a musicalidade de Gil e produzi-la com o corpo”, revela Duda Maia, que conduziu uma verdadeira imersão com o Balé Teatro Castro Alves durante dois meses de processo criativo. “Perseguimos uma obra essencialmente brasileira, e a textura, a qualidade de movimento, quer trazer o espectador para dentro da cena. Diminuímos a distância entre quem vê e quem está no palco”, completa a diretora.

Para a criação da trilha sonora original, nascida dos embriões que Gil inventa e ecoa, Ubiratan Marques se baseou em três movimentos de percepção da obra do homenageado: o 1º movimento, Sertão; o 2º, Tropicália; e o 3º, Expresso 2222. São sonoridades que representam sua leitura e remetem às características próprias de Gilberto Gil, misturadas a trechos de suas canções em novos arranjos. A Orquestra Afrosinfônica executa a música, gravada para a circulação fora de Salvador.

No elenco de intérpretes-criadores, estão Adriana Bamberg, Agnaldo Fonsêca, Ângela Bandeira, Cristian Rebouças, Dayana Brito, Dina Tourinho, Douglas Amaral, Evandro Macedo, Fátima Berenguer, Fernanda Santana, Gilmar Sampaio, Jai Bispo, Joely Pereira, Konstanze Mello, Lílian Pereira, Luís Molina, Luíza Meireles, Maria Ângela Tochilovsky, Mirela França, Mônica Nascimento, Paullo Fonseca, Renivaldo Nascimento (Flexa II), Rosa Barreto, Ruan Wills e Solange Lucatelli.

Completando a ficha técnica deste projeto idealizado por Ana Paula Bouzas, ex-diretora artística do BTCA, Renata Mota assina a cenografia, Adriana Ortiz está na iluminação, Hisan Silva e Pedro Batalha, dupla dirigente da marca Dendezeiro, criaram o figurino e o Centro Técnico do TCA assumiu as soluções de cenotecnia. Anna Paula Drehmer e Ticiana Garrido, membros do BTCA, são assistentes de coreografia e Marcelo Jardim é preparador vocal convidado.

Serviço:

O quê: Espetáculo Viramundo do Balé Teatro Castro Alves

Quando: quarta-feira (dia 7/12), às 20h

Onde: SESC Feira Centro (Praça Carlos Bahia, s/n, Centro, Feira de Santana-BA)

Quanto:  ingresso é trocado por 1kg de alimento

Classificação indicativa: 12 anos

Informações: (75) 3602-0028

Balé Teatro Castro Alves volta a cartaz com espetáculo em homenagem a Gilberto Gil
Balé Teatro Castro Alves volta a cartaz com espetáculo em homenagem a Gilberto Gil

O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) volta a cartaz com o espetáculo Viramundo em homenagem aos 80 anos de Gilberto Gil em duas novas apresentações, nesta sexta-feira (dia 28) e sábado (dia 29), às 20h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Inspirado pela riqueza da obra deste imortal baiano, a companhia oficial de dança da Bahia, sob direção e criação coreográfica de Duda Maia, se une à Orquestra Afrosinfônica, regida pelo maestro Ubiratan Marques, para colocar no palco uma montagem de beleza em dança e música. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) e estão à venda na bilheteria do TCA ou no Sympla.

Todo o elenco do BTCA estará em cena, ressoando as danças que Gilberto Gil, em sua figura e em sua produção, desperta em seus corpos. Um roteiro musical dançado – ou um roteiro de dança musicada – nasce do acordo criativo entre Duda e Ubiratan. Na conexão entre ancestralidade e futuro, raízes e profecias, sertão e litoral, ecologias e tecnologias, despontam a diversidade, a atemporalidade, a generosidade. “Mais do que transformar a obra de Gil em dança, a ideia foi de apropriar a musicalidade de Gil e produzi-la com o corpo”, revela Duda Maia, que conduziu uma verdadeira imersão com o Balé Teatro Castro Alves durante dois meses de processo criativo.

“Ao levarmos à cena a imensa riqueza da produção de Gil através de outras linguagens, e tudo o que ela é capaz de gerar e ecoar nos corpos envolvidos, nós dizemos mais uma vez do poder da arte, do que ela inspira, transforma e revoluciona”, detalha a idealizadora do projeto, Ana Paula Bouzas, diretora artística do BTCA.

Para a criação da trilha sonora original, Ubiratan Marques se baseou em três movimentos de percepção da obra do homenageado: o 1º movimento, Sertão; o 2º, Tropicália; e o 3º, Expresso 2222. São sonoridades que representam sua leitura e remetem às características próprias de Gilberto Gil, misturadas a trechos de suas canções em novos arranjos. A Orquestra Afrosinfônica ocupa o palco junto com a companhia de dança, movendo e cantando juntos. “A Orquestra Afrosinfônica é exatamente o que Gilberto Gil falou sobre a Oralidade dos Sertões ao lado dos letrados clássicos da Academia Brasileira de Letras. Acredito que é dessa forma que apresentamos Viramundo ao lado do BTCA para nosso povo”, atesta o maestro.

No elenco de intérpretes-criadores do espetáculo Viramundo, estão Adriana Bamberg, Agnaldo Fonsêca, Ângela Bandeira, Cristian Rebouças, Dayana Brito, Dina Tourinho, Douglas Amaral, Evandro Macedo, Fátima Berenguer, Fernanda Santana, Gilmar Sampaio, Jai Bispo, Joely Pereira, Konstanze Mello, Lílian Pereira, Luís Molina, Luíza Meireles, Maria Ângela Tochilovsky, Mirela França, Mônica Nascimento, Paullo Fonseca, Renivaldo Nascimento (Flexa II), Rosa Barreto, Ruan Wills e Solange Lucatelli.

Completando a ficha técnica, Renata Mota assina a cenografia, Adriana Ortiz está na iluminação, Hisan Silva e Pedro Batalha, dupla dirigente da marca Dendezeiro, criaram o figurino e o Centro Técnico do TCA assumiu as soluções de cenotecnia. Anna Paula Drehmer e Ticiana Garrido, membros do BTCA, são assistentes de coreografia e Marcelo Jardim é preparador vocal convidado.

Serviço:

O quê: Balé Teatro Castro Alves (BTCA) volta a cartaz com o espetáculo Viramundo, em homenagem a Gilberto Gil

Quando: sexta-feira (dia 28) e sábado (dia 29), às 20h

Recepção da camerata Quarteto Novo da OSBA: 19h20 às 19h50

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quanto: os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), filas A a Z11, e estão à venda na bilheteria do TCA ou no Sympla

Classificação indicativa: 12 anos

Grupo Corpo apresenta espetáculo “Gil Refazendo” no Domingo no TCA, em Salvador
Grupo Corpo apresenta espetáculo “Gil Refazendo” no “Domingo no TCA”, em Salvador

O Grupo Corpo apresenta o espetáculo Gil Refazendo no projeto Domingo no TCA, no próximo dia 23, às 11h, no Teatro Castro Alves, em Salvador. A coreografia de Rodrigo Pederneiras com música de Gilberto Gil, que homenageia os 80 anos do cantor e compositor baiano, será encenada no palco principal do TCA. Os ingressos custam R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada) e serão vendidos apenas no dia do evento, no local, a partir das 9h, com acesso imediato à plateia do teatro.

Gil Refazendo é uma recriação do espetáculo Gil, estreado em 2019, quando a trilha especialmente criada por um dos papas da música popular brasileira ganhou sua primeira tradução cênica. Três anos depois – com a pandemia da Covid-19 no meio –, a volta aos palcos se dá em uma nova encarnação, no espírito de renovar, reconstruir, rever, reviver: refazer. “Embarcamos na ideia de um renascimento. É um novo espetáculo”, diz o diretor artístico da companhia, Paulo Pederneiras. O balé foi reconstruído, inteiro. Uma única exceção que permanece na coreografia renovada é o solo de samba da bailarina Mariana do Rosário na releitura de Aquele Abraço.

A trilha de Gil Refazendo conduz um espetáculo de alta intensidade. “A música é como um rio caudaloso, de correnteza forte”, avalia o coreógrafo Rodrigo Pederneiras. Na trilha sonora estão presentes as canções: Aquele Abraço, Realce, Tempo Rei, Andar com Fé, Toda Menina Baiana, Sítio do Pica-Pau Amarelo, Raça Humana. Frases e temas de canções de Gil surgem retrabalhadas, mas perfeitamente reconhecíveis nas suas variações. O arco traz quatro ambientes musicais, na definição do próprio compositor: um choro instrumental; uma abordagem camerística (com inspiração “em Brahms ou Satie”, segundo ele); um momento de liberdade improvisadora; e, finalmente, uma construção abstrata baseada em figuras geométricas. “Círculo, triângulo, retângulo, pentágono, a volta ao círculo e finalmente a dissolução numa linha reta”, explica Gilberto Gil.

A temporada brasileira do segundo semestre de 2022 do Grupo Corpo tem patrocínio premium do Instituto Cultural Vale; patrocínio master da ArcelorMittal; e patrocínio Vivo e CCR. As apresentações em Salvador têm apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Teatro Castro Alves.

Serviço:

O quê: Grupo Corpo apresenta o espetáculo Gil Refazendo, no projeto Domingo no TCA, em Salvador

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quando: domingo (dia 23), às 11h

Quanto: o ingresso custa R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia-entrada) e estarão à venda somente no dia, a partir de 9h, com pagamento apenas em dinheiro e acesso imediato do público

Classificação indicativa: 14 anos

Grupo Corpo apresenta espetáculo “Gil Refazendo” no Domingo no TCA, em Salvador
Gil Refazendo é uma recriação do Grupo Corpo para o espetáculo Gil, estreado em 2019 – Fotos: José Luiz Pederneiras
Artista plástico baiano Emanoel Araujo morre em São Paulo
Artista plástico baiano Emanoel Araujo morre em São Paulo

O artista plástico baiano Emanoel Araújo morreu nesta quarta-feira (dia 7), aos 81 anos, em São Paulo. Emanoel que também era escultor, fundador e curador do Museu Afro Brasil foi encontrado sem vida por um funcionário do museu em sua residência, no bairro da Bela Vista, região central da cidade de São Paulo. O velório, aberto ao público, está sendo realizado no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera, na capital paulista. O sepultamento ocorre às 16h, no Cemitério da Consolação, na região central de São Paulo.

Emanoel Araujo nasceu em Santo Amaro da Purificação, na região do recôncavo baiano, em 15 de novembro de 1940. Em 1959 realizou sua primeira exposição individual ainda em sua terra natal. Mudou-se para Salvador na década de 1960 e ingressou na Escola de Belas Artes da Bahia (UFBA), onde estudou gravura. Sua primeira premiação nacional foi em 1966, por sua participação na II Exposição Jovem Gravura Nacional no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo e, no circuito internacional, foi premiado, em 1972, com a medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de  Florença, Itália. No ano seguinte, recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de melhor gravador, e, em 1983, o de melhor escultor.

De 1981a 1983 dirigiu o Museu de Arte da Bahia. Entre 1992 e 2002 foi diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Emanoel Araujo expôs em várias galerias e mostras nacionais e internacionais, somando cerca de 50  exposições individuais e mais de 150 coletivas. Nas redes sociais, artistas e autoridade lamentaram a morte de Emanoel Araujo. O cantor e compositor Caetano Veloso lembrou que foi colega de escola do artistas plástico. “Morreu meu amigo, colega do ginásio, companheiro de adolescência, conterrâneo santamarense, xará, mestre e discípulo Emanoel Araújo”, escreveu o Caetano.

O músico e imortal da Academia Brasileira de Letras, Gilberto Gil ressaltou a importância artística de Emanoel Araujo: “a sua arte e o seu talento alcançaram projeção nacional e internacional. Desejamos paz e conforto para familiares e amigos”. O governador da Bahia, Rui Costa, também lamentou a morte de Emanoel Araújo. “A Bahia, que se orgulha de tantos filhos talentosos, hoje se entristece com a morte, aos 81 anos, do ilustrador, cenógrafo, pintor, escritor e museólogo Emanoel Araújo”.

Espetáculo de dança homenageia os 80 anos de Gilberto Gil na Bahia
Espetáculo de dança homenageia os 80 anos de Gilberto Gil na Bahia

O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) estreia Viramundo, espetáculo de dança que homenageia os 80 anos de Gilberto Gil. A montagem inspirada na obra do cantor e compositor baiano será apresentada na Sala Principal do Teatro Castro Alves, em Salvador, nesta sexta e sábado (dias 1º e 2/07), às 21h e domingo (dia 3/07), às 20h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) estão à venda na bilheteria do TCA ou pela plataforma Sympla. Viramundo, título de uma das canções de Gil, tem direção e criação coreográfica de Duda Maia. O espetáculo de dança e música coloca em cena o BTCA e a Orquestra Afrosinfônica, sob a batuta do maestro Ubiratan Marques, que assina a trilha sonora original.

Todo o elenco do BTCA está em cena, ressoando as danças que Gilberto Gil, em sua figura e em sua produção, desperta em seus corpos. “Mais do que transformar a obra de Gil em dança, a ideia foi de apropriar a musicalidade de Gil e produzi-la com o corpo. Achar essa dança Gil, esse corpo Brasil, que é futurista, que é ciência, que é sertão, que é Tropicália, que é fala, que é protesto, todos esses elementos que estão muito fortes no caminho que Gil traçou. Essa foi a grande aventura: trazer uma assinatura de cada corpo dançante a partir da pesquisa da musicalidade e do conteúdo desse ícone, esse rei”, introduz Duda Maia, que conduziu uma verdadeira imersão com o BTCA durante dois meses de processo criativo.

Para a criação da trilha sonora original, nascida dos embriões que Gil inventa e ecoa, Ubiratan Marques se baseou em três movimentos de percepção da obra do homenageado: o 1º movimento, Sertão; o 2º, Tropicália; e o 3º, Expresso 2222. São sonoridades que representam sua leitura e remetem às características próprias de Gilberto Gil, misturadas a trechos de suas canções em novos arranjos. A Orquestra Afrosinfônica ocupa o palco junto com a companhia de dança, movendo e cantando juntos, rompendo distâncias como Gil sempre faz. “Quando um sopro iluminado me apresentou a possibilidade de participar de Viramundo, caminhei para casa imaginando sons, histórias, vidas, cores… Pois é assim que a música surge em minha frente: o trajeto da vida em diálogo com o universo”, conta o maestro.

No elenco de dançarinos intérpretes-criadores, estão Adriana Bamberg, Agnaldo Fonsêca, Ângela Bandeira, Cristian Rebouças, Dayana Brito, Dina Tourinho, Douglas Amaral, Evandro Macedo, Fátima Berenguer, Fernanda Santana, Gilmar Sampaio, Jai Bispo, Joely Pereira, Konstanze Mello, Lílian Pereira, Luís Molina, Luíza Meireles, Maria Ângela Tochilovsky, Mirela França, Mônica Nascimento, Paullo Fonseca, Renivaldo Nascimento (Flexa II), Rosa Barreto, Ruan Wills e Solange Lucatelli.

Completando a ficha técnica, Renata Mota assina a cenografia, Adriana Ortiz na iluminação, Hisan Silva e Pedro Batalha, dupla dirigente da marca Dendezeiro, criaram o figurino e o Centro Técnico do TCA assumiu as soluções de cenotecnia. Anna Paula Drehmer e Ticiana Garrido, membros do BTCA, são assistentes de coreografia e Marcelo Jardim é preparador vocal convidado.

Quarteto da Osba vai recepcionar o público

Nas apresentações dos dias 2 e 3 de julho, a camerata Quarteto Novo, da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), formada por André Becker (flauta), Margareta Cichilova (violino), Djalma do Nascimento (violoncelo) e Paco Garcés (viola), irá recepcionar o público no foyer da Sala Principal do Teatro Castro Alves, meia hora antes do início da sessão, com um repertório de música popular brasileira em arranjos para sua formação instrumental, incluindo músicas de Gilberto Gil.

Serviço:

O quê: espetáculo Viramundo, do Balé Teatro Castro Alves (BTCA)

Quando:  sexta e sábado (dias 1º e 2/07), às 21h; domingo (dia 3/07), às 20h

Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador – BA)

Quanto: ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada) à venda na bilheteria do TCA ou pela plataforma Sympla

Classificação indicativa: 12 anos

Espetáculo de dança homenageia os 80 anos de Gilberto Gil na Bahia
Fotos: Mauricio Serra
Gilberto Gil é eleito para uma vaga na Academia Brasileira de Letras
Gilberto Gil é eleito para a Academia Brasileira de Letras

O músico baiano Gilberto Gil foi eleito para ocupar a Cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras (ABL), na tarde desta quinta-feira (dia 11), em sucessão ao acadêmico e jornalista Murilo Melo Filho, falecido em 27 de maio de 2020. Gil, de 79 anos, recebeu 21 votos dos 34 acadêmicos que participaram da eleição de forma presencial ou virtual.

“Gilberto Gil traduz o diálogo entre a cultura erudita e a cultura popular. Poeta de um Brasil profundo e cosmopolita. Atento a todos os apelos e demandas de nosso povo. Nós o recebemos com afeto e alegria”, afirmou Marco Lucchesio, presidente da ABL.

Gil usou uma rede social para comemorar a eleição à ABL. “Muito feliz em ser eleito para a cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras. Obrigado a todos pela torcida e obrigado aos agora colegas de Academia pela escolha”, escreveu o novo imortal, autor do livro Todas as letras, lançado em 1996 e que reúne cerca de 470 canções compostas por ele.

A cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono Joaquim Manuel de Macedo, foi ocupada anteriormente por Salvador de Mendonça (fundador), Emílio de Meneses, Humberto de Campos, Múcio Leão e Aurélio de Lyra Tavares. Permanecem vagas ainda as cadeiras de número 12, do professor Alfredo Bosi, morto no dia 7 de abril de 2021; a 39, do vice-presidente da República Marco Maciel, morto no dia 12 de junho deste ano; e a cadeira 2, ocupada pelo professor Tarcísio Padilha, que morreu no dia 9 de setembro.

Um músico na política

Gilberto Gil iniciou sua carreira no acordeon, ainda nos anos 1950, inspirado por Luiz Gonzaga e pela sonoridade do Nordeste. Com a ascensão da Bossa Nova, Gil troca o instrumento pelo violão, e em seguida pela guitarra elétrica. Seu primeiro disco, Louvação, lançado em 1967, já trazia sua forma particular de apresentar elementos regionais, como nas canções Louvação, Procissão, Roda e Viramundo.

Em 1963 inicia com Caetano Veloso uma parceria e juntos lançam a Tropicália. O movimento gera descontentamento da ditadura vigente, que o considera nocivo à sociedade com seus gestos e criações libertárias, e acaba por exilar os parceiros. O exílio em Londres contribui para a influência do mundo pop na obra de Gil, que grava inclusive um disco em Londres, com canções em português e inglês. Ao retornar ao Brasil, Gil dá continuidade a uma bem sucedida produção fonográfica. Ao todo, são quase 60 discos e em torno de 4 milhões de cópias vendidas, tendo sido premiado com 9 Grammys.

Em janeiro de 1987, Gil assumiu a presidência da Fundação Gregório de Mattos, autarquia da Prefeitura de Salvador responsável pela gestão cultural do município. Em 1988, se elege vereador de Salvador pelo então PMDB. Em 1999, filia-se ao Partido Verde (PV). Em 2002 retorna a vida política, ao ser nomeado como titular do Ministério da Cultura, na primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Luiz Caldas lança mais um álbum mensal, desta vez dedicado a Bossa Nova
Luiz Caldas lança mais um álbum mensal, desta vez dedicado a Bossa Nova

O cantor e compositor baiano Luiz Caldas lança, nesta quarta-feira (dia 1º), mais um álbum do seu projeto mensal, desta vez dedicado a Bossa Nova. Com um cantinho, um violão e voz suave, o multi-instrumentista mergulha no universo do ritmo que consagrou nomes como João Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes. O resultado é o álbum Elos, com 10 faixas dedicadas ao estilo musical brasileiro, “ideal para o momento em que precisamos reafirmar e lutar por nossa cultura”. O lançamento é o 115º do projeto de discos mensais que o artista realiza desde 2013, e poderá ser acessado nas principais plataformas de streaming e no site do artista.

A faixa que abre o disco, GG, é uma homenagem ao compositor e amigo Gilberto Gil e passeia pelos tantos papéis e atributos suscitados pelo artista e sua obra. Gil é violão, Gilberto é tambor / Gil é união, Gilberto é tutor/ Gil é bossa nova, Gilberto Rock and Roll /Gil é alegria, Gilberto é fulgor. A canção é apenas a primeira de mais nove composições que revisitam a Bossa Nova, estilo nascido na década de 1950 e eternizado para o mundo na voz de intérpretes brasileiros.

Em Elos, Luiz Caldas apresenta criações que recriam parcerias com César Rasec, Nagib, Ricardo Marques e Sergio Peres, além de também convidar o cantor e compositor Alexandre Leão e sua filha Paula Leão para assinarem com ele, a canção Meu e Seu. O disco também marca a estreia de uma parceria de Luiz Caldas com seu neto Luvi Caldas, de apenas 9 anos. O garoto, que já fazia parceria com o avô nos palcos, participa da canção Que os Dois Sejam Um.

“Quando tinha seis anos, ele brincou comigo, ‘Vovô, vamos fazer uma música?’, aí peguei gravador, liguei e disse vamos, comece, aí ele começou a cantar. O início foi bem interessante, depois ele foi inventando um monte de coisas da cabeça dele que eu tive que tirar, mas a partir daí fiz uma bossa nova que ficou muito bonita, e o início foi ele que criou”, conta o orgulhoso vovô Luiz Caldas.