Pesquisar por:
Festival debate em Salvador o futuro do jornalismo e seu papel na sociedade
Festival debate em Salvador o futuro do jornalismo e seu papel na sociedade

A terceira edição do FALA! – Festival de comunicação, culturas e jornalismo de causas será aberta nesta quinta-feira (dia 25), em Salvador. Nesta edição, serão debatidos temas relacionados ao papel dos meios de comunicação na democracia, direitos humanos, movimentos sociais, cultura, combate ao silenciamento, jornalismo posicionado e novas formas de ver o mundo. Entre os participantes do evento estão as jornalistas Aline Midlej (Globo News), Joyce Ribeiro (TV Cultura) e Valéria Almeida (TV Globo). Os debates e oficinas serão realizados de forma gratuita de 25 a 27 de agosto e com transmissão ao vivo pelo canal do festival no YouTube.

“Pensando no futuro do jornalismo e dos meios de comunicação em massa, o propósito do FALA! é abraçar a diversidade e a democracia a partir da perspectiva popular dentro da área e abrir espaço para que profissionais independentes atuem de forma conjunta, sendo capazes de desenvolver discussões amplas e democráticas sobre os temas atuais”, comenta Rosenildo Ferreira, idealizador do Festival FALA!

Nesta quinta-feira (dia 25), às 19h30, no Teatro Gregório de Mattos, acontece a mesa de abertura intitulada O lugar da utopia em um mundo distópico. O painel traz discussões sobre como os ideais de uma sociedade igualitária e verdadeiramente democrática podem impulsionar uma agenda política de oposição ao avanço do autoritarismo, do preconceito e da violência. A mediação do debate será realizada por Cristiane da Silva Guterres, jornalista, apresentadora e redatora; com participação de Helio Santos, doutor em administração e fundador do IBD (Instituto Brasileiro de Diversidade); e Cíntia Guedes, doutora em comunicação pela UFRJ, com ênfase em relações raciais, colonialidade do poder e produção de subjetividade.

Na sexta-feira (dai 26), abrindo o segundo dia do FALA!, às 10h15, o painel Entre redes e ruas: Que democracia é essa? apresenta uma discussão sobre a qualidade da democracia no Brasil a partir de um debate público promovido nas redes sociais e na vivência das ruas. Mediada por Rosane Borges, doutora em ciência da comunicação pela ECA-USP, a mesa também recebe Michel Silva, graduado em jornalismo pela PUC-RJ, é cofundador do jornal Fala Roça; Midiã Noelle, jornalista e mestra em cultura pela UFBA; e Célia Tupinambá, líder indígena, professora, intelectual e artista da aldeia Serra do Padeiro.

Novas resistências para velhas violações é o tema do segundo debate do dia, que começa às 15h, e será apresentado pela jornalista Valéria Lima, do Instituto Mídia Étnica e do Portal Correio Nagô. O painel irá abordar o papel da comunicação na construção de caminhos contra a barbárie. Para integrar a mesa, participam Guilherme Soares, jornalista, consultor em diversidade e criador do Guia Negro; Denise Mota, jornalista da Agence France-Press, No Toquen Nada e Folha de S. Paulo; e Claudia Wanano, comunicadora da Rede Wayuri, de São Gabriel da Cachoeira (AM).

Para finalizar os debates da sexta-feira (dia 26), às 18h45, a mesa Uma cidade para todas as histórias, mediada pela jornalista Mônica Santos, discute a ocupação de artistas, movimentos sociais e comunicadores em espaços gentrificados das grandes metrópoles. A artista visual e muralista Luna Barros; o coordenador do Centro Cultural Que Ladeira É Essa, Marcelo Teles; e a comunicadora e mestranda em educação pela USP Ana Flor, são os participantes convidados para o painel.

Iniciando a programação do último dia do Festival FALA!, às 10h30, a cofundadora do portal Nós, Mulheres da Periferia Semayat Oliveira apresenta a mesa Novas formas de ver e contar o mundo. Participam desta discussão Fabiana Lima, do Slam das Minas; Darwiz Bagdeve, professor universitário e escritor da história em quadrinhos Guerreiro Fantasma; e Yane Mendes, cineasta periférica e parte do time de coordenadores da Rede Tumulto, em Recife (PE).

O penúltimo painel do festival começa às 15h e tem como tema Nós por nós. Identidade, cultura ancestral e combate ao silenciamento. Nele participam Naira Santa Rita, profissional da área de direitos humanos e sustentabilidade; Erisvan Guajajara, jornalista, defensor dos direitos indígenas, fundador e coordenador da Mídia Índia; Joyce Cursino, jornalista, produtora e cineasta; e Natureza França, educadora, mestra em dança e produtora cultural, integrante do Quilombo Aldeia Tubarão e da Rede ao Redor.

Fechando os três dias de discussões e aprendizado sobre comunicação, cultura e democracia, às 18h, os grupos Alma Preta, Marco Zero Conteúdo, Ponte Jornalismo e 1 Papo Reto encerram o festival com o painel O jornalismo posicionado e suas subjetividades, que apresenta e defende a comunicação posicionada que dialoga com a arte e a cultura.

Oficinas

Além dos painéis, a programação do Festival FALA! promove oficinas presenciais, que acontecem no Espaço Cultural Boca de Brasa a fim de desenvolver atividades práticas sobre arte, cultura, pesquisa e comunicação. As primeiras oficinas Pesquisa em Jornalismo: Vamos conversar? O diálogo entre prática e pesquisa em Jornalismo e Arte e Cultura: a gente não quer só comida acontecem na sexta-feira (dia 26), às 14h e às 15h15, ministradas, respectivamente, por Fabiana Moraes, jornalista, professora e pesquisadora do núcleo de design e comunicação da UFPE, Denis de Oliveira, jornalista e professor da ECA-USP e pelos escritores Marcelino Freire e Miriam Alves.

Os workshops previstos para o sábado (dia 27) acontecem também às 14h e às 15h15, abordando os temas: Direito à Comunicação: Porque não me calo: o debate interditado sobre o direito à comunicação, por Charô Nunes, da organização Blogueiras Negras, e Daiene Mendes, do Repórteres Sem Fronteiras, e Pluralidade: representatividade e empoderamento no centro do debate, com Aline Midlej, jornalista da Globo News, Joyce Ribeiro, jornalista da TV Cultura e Valéria Almeida, jornalista da TV Globo.

Entre os debates e oficinas, também ocorrerão intervenções artísticas das musicistas Amanda Costa, Iane Gonzaga e Áurea Semiséria; declamação de poesias por Rilton Júnior e pelo grupo Slam das Minas; performance e dança de Diego Mamba Negra e Mano Sabota, além da apresentação do conjunto Pradarrum, que trabalha a preservação e valorização da musicalidade dos terreiros de candomblé.

Serviço:

O quê: FALA! – Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo e Causas

Onde: Teatro Gregório de Mattos (Praça Castro Alves, s/n, Centro, Salvador – BA) com transmissão ao vivo pelo canal do Festival FALA! no Youtube

Quando: de 25 a 27 de agosto (de quinta a sábado)

Quanto: inscrições gratuitas pelo Sympla (Necessário a apresentação da caderneta de vacinação contra a Covid-19)

Oficinas:

Local: Espaço Cultural Boca de Brasa (Praça Castro Alves, s/n, Centro, Salvador – BA)

Quando: de 26 a 27 de agosto, das 13h30 às 14h30

Quanto: inscrições gratuitas pelo Sympla. Sujeito a lotação

Consulte mais informação
Jornalista Marcelo Cosme lança livro sobre homofobia em sessão de autógrafos no Rio de Janeiro
Jornalista Marcelo Cosme lança livro sobre homofobia em sessão de autógrafos no Rio de Janeiro

O jornalista Marcelo Cosme lança o livro Talvez você seja – Desconstruindo a homofobia que você nem sabe que tem em sessão de autógrafos no Rio de Janeiro. O evento acontece nesta sexta-feira (dia 10), às 18h, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon.

Em seu livro de estreia, o jornalista gaúcho e apresentador do canal de notícias GloboNews convida o leitor a uma reflexão, não sobre a própria sexualidade, como uma primeira leitura do título pode sugerir, mas sobre o comportamento preconceituoso que muitos têm sem nem se dar conta.

“Quero te mostrar que nós, LGBTQIA+, estamos aí espalhados, somos o que quisermos ser. E que ‘Talvez você seja’ não mais um de nós, mas preconceituoso e não saiba”, afirma na introdução. A publicação é um lançamento da Editora Planeta.

Escrito em tom de reportagem, o livro traz narrativas pessoais de Cosme, como causos de sua infância, o momento no qual, já adulto, beijou um homem pela primeira vez, a fatídica conversa de revelação com a família e o comentário que fez em rede nacional a respeito de seu namorado, atual noivo, cuja repercussão foi maior do que esperava.

“Só quando saí do Rio Grande do Sul e fui morar sozinho em Brasília é que tive a coragem de começar a ser eu. Longe da família parecia ser mais fácil. Perceba que este é um comportamento comum: o LGBTQIA+ se afasta da família para poder experimentar, se descobrir, desvendar seus próprios caminhos. E longe de qualquer julgamento imediato, pensamos que vai ser fácil. Mas não é”, desta o jornalista num trecho da publicação.

A esses relatos em primeira pessoa, somam-se depoimentos de diversos personagens pertencentes à comunidade LGBTQIA+ e entrevistas inéditas com psicólogos, especialistas e personalidades públicas, a exemplo do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e da vereadora de São Paulo, Erika Hilton. O autor traz ainda dados de pesquisas sobre o tema, levantamentos dos direitos conquistados até aqui e um glossário com os principais termos associados a este universo.

Família, trabalho, sexualidade, legislação e representatividade no poder são alguns dos temas que permeiam o livro, cujo objetivo é atingir um público duplo: tanto pessoas LGBTQIA+, em busca de um senso de comunidade e acolhimento, quanto heterossexuais e/ou cisgêneros – aliados ou não da causa -, mas que procuram informações.

Cosme deseja que a leitura seja o estabelecimento de um primeiro diálogo contra o preconceito: “Talvez você seja alguém disposto a contribuir para que vivamos em um mundo mais tolerante, respeitoso, amoroso, livre e, por que não, mais feliz?!”, conclui o autor.

Jornalista baiana Márcia Moreira lança livro inspirado em experiência de abuso emocional
Jornalista baiana Márcia Moreira lança livro inspirado em experiência de abuso emocional

A jornalista, escritora e roteirista, Márcia Cordeiro Moreira, lança o livro Vida+Leve, nesta quinta-feira (dia 25), das 16h30 às 20h30, no Palacete das Artes, em Salvador. São 20 textos escritos a partir de uma experiencial pessoal de abuso emocional e que propõem uma reflexão sobre como manter a leveza dentro de nós face às muitas tarefas e o estresse que enfrentamos no dia a dia; diante das cobranças da “vida perfeita” feitas, principalmente, pelas redes sociais.  

“Este livro nasceu, principalmente, da minha vontade de falar de um período muito difícil da minha vida em que tive de enfrentar o isolamento, o deboche, o abuso emocional. São reflexões que tive de fazer, na época, para retomar meu equilíbrio emocional e que, agora, estou propondo a outras pessoas através desses textos”, explica Márcia Moreira. “Não estou ditando verdades, mas compartilhando aprendizados”, define. 

O livro Vida+Leve está subdividido em quatro capítulos: Compreender; Aceitar; Mentalizar e Praticar. O primeiro está relacionado a percepção de nossos limites, de nossas falhas. O segundo capítulo fala sobre autoestima e paz consigo mesmo. O terceiro capítulo aborda temas como estabelecer objetivos e a importância do perdão. O último capítulo traz a relevância de práticas como escutar, silenciar e celebrar. Confira, abaixo, entrevista exclusiva com a jornalista e escritora.

Novo selo

O livro Vida+Leve foi publicado pelo selo Bora Publicar, novo braço literário da editora P55. Na ocasião também será lançado o livro de poemas, minicontos e textos, Respirando Letras, de Gustavo Gordilho. “O título é uma brincadeira com o ato de respirar fundo, como algo necessário para se viver”, afirma o autor, que está fazendo sua estreia no mundo literário.

O evento de lançamento dos livros Vida+Leve (R$35) e Respirando Letras (R$40) será área aberta, dentro dos protocolos de segurança necessários por conta da pandemia. Além da versão impressa, ambas as publicações ganham versão digital e podem ser adquiridas no site p55.com.br e, em breve, na Amazon. O lançamento do livro conta com apoio do Palacete das Artes, equipamento cultural do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), vinculado a Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA).

Confira entrevista exclusiva com a jornalista, escritora e roteirista, Márcia Cordeiro sobre o livro Lida + Leve:

1) Como surgiu a ideia de reunir esses 20 textos nesta publicação? A pandemia lhe influenciou de alguma forma na produção do livro?

Márcia Moreira – São 20 textos que comecei a escrever a partir de uma experiência muito ruim morando numa cidade fora de Salvador. Passei pelo que as pessoas chamam de ‘tentativa de cancelamento’ ou ‘abuso emocional’ por parte de um grupo de pessoas. Durante quase um ano e meio me senti muito isolada, não tinha todo o suporte emocional, afetivo de amigos, de família que eu tenho. Essa experiência negativa me desestruturou de uma forma que nunca tive na vida e percebi que estava realmente fora do eixo, fora do meu equilíbrio. Então, comecei a buscar coisas que me trouxessem de volta esse equilíbrio. Eu comecei a fazer meditação, a ler textos, descobrir o ho’oponopono, e a fazer várias coisas que me trouxessem de volta a minha paz interior. Isso tudo aconteceu antes da pandemia, então durante a pandemia essa sensação de exclusão, de isolamento, só piorou um pouco. Quando voltei para Salvador, eu senti vontade de escrever sobre esse experiência, mas não no sentido biográfico de falar ‘tal dia aconteceu isso’. Eu quis falar sobre a minha experiência de buscar esse equilíbrio, de buscar esse autoconhecimento, porque comecei a fazer realmente uma revisão, pensando na minha vida, revisar várias coisas, revisar meus valores, me questionar porque também a opinião daquelas pessoas estava me incomodando tanto. Então, eu comecei a escrever um pouco dessa experiência e assim nasceu esse livro Vida + Leve. Comecei a escrever esses textos e assim nasceu o livro com essa ideia de falar desse processo de busca, de autoconhecimento, de equilíbrio, porque muitas vezes a gente acaba percebendo, e entendi isso nesse processo de aprendizado, que às vezes tem coisas que tiram a gente do sério não pela situação em si, mas pela forma como a gente encara e lida com essa situação.

2) Na frase de introdução do livro você fala que as redes sociais “preconizam que a vida deve ser um eterno parque de diversões: só alegrias. Mas a vida adulta inclui muitos outros elementos …”. Como seu livro pode ajudar na aceitação de que “fora dos stories” podemos ter nossos momentos ruins?

Márcia Moreira – Hoje a gente vive o mundo virtual de forma tão intensa que a gente acaba muitas vezes se desconectando da realidade e a realidade é o que eu falo, não é um sorriso de selfie. Ninguém passa 24 horas do dia sorrindo, encantado e feliz. Isso não é humano, isso não faz parte da realidade de ninguém. Então, a primeira coisa é a gente aprender isso. O livro está dividido em quatro capítulos: Compreender, Aceitar, Mentalizar e Praticar e em cada um desses capítulos eu trago cinco textos que falam de coisas diversas, como: você ficar em paz consigo mesmo, sua autoestima, eu falo sobre sonhos, sobre rir de se mesmo, fala sobre manter objetivos que sejam realizáveis. É um processo realmente de aprendizado, porque quando eu falo de vida mais leve, não é no sentido de você achar que tudo vai ficar lindo, tapar o sol com a peneira e dizer ‘não, só vou ver as coisas boas da vida’, ‘vou achar que tudo é ótimo’, ‘só vibrar positivamente’. Muito pelo contrário, é você se manter consciente a respeito do que está acontecendo ao seu redor e de como está a sua vida, o país, o mundo que a gente vive hoje com essa pandemia, que não tá fácil para ninguém e, ainda assim, você conseguiu se manter em paz e em equilíbrio. Não estou trazendo ensinamentos de lições de vida, não são 20 passos para ter uma vida tranquila. Não é isso. A minha proposta é que esses 20 textos proponham uma reflexão para que as pessoas, cada uma dentro do seu caminho, dentro das suas possibilidades, encontrem sua própria paz interior e consigam desenvolver esse olhar de leveza em relação ao seu dia a dia.

3) Como sua experiência pessoal pode ajudar os leitores?

Márcia Moreira – Eu espero, realmente, que esse livro possa indicar caminhos. Eu não estou propondo ensinamentos, estou compartilhando aprendizados. Eu espero que essas coisas que aprendi, que refleti, que realmente me ajudaram a encontrar meu equilíbrio, possam também, de alguma forma, ajudar outras pessoas. Eu vou, inclusive, ler um trecho de um texto do livro, que se chama Gratidão. ‘A gratidão não está associada a grandes momentos, mas a todos os momentos. Agradecer sempre por um dia de sol, por um dia de chuva, por uma música que toca nosso coração, por um filme que nos faz chorar, por uma comida gostosa, por um sorriso espontâneo, um abraço acolhedor. Ser grata pela vida e por tudo que dela emana. Essa prática nos ajuda a desenvolver um olhar mais generoso em relação ao nosso dia a dia‘.

4) O livro Vida + Leve está sendo publicado pelo selo Bora Publicar, da editora P55. Como você vê o mercado editorial para novos autores?

Márcia Moreira – Eu percebo que existe uma demanda muito grande de pessoas que escrevem, que se expressam através da escrita, seja por poemas, seja por contos, seja por textos mesmo variados e que querem publicar e às vezes não conseguem ter acesso a editoras. Então, primeiro eu sugiro que quem estiver pensando em publicar alguma coisa que procure editoras baianas. Nós temos várias editoras baianas no mercado. Eu já sou parceira da P55 já há algum tempo e esse é meu segundo livro que publico com eles. Dessa vez do selo ‘Bora Publicar’, mas já publiquei antes um livro de contos e poesias chamado As muitas mulheres em mim. Esse selo chega com a proposta diferenciada, que é justamente para quem já tem textos prontos e que está buscando uma forma de publicar de maneira mais rápida e menos burocrática e a Bora Publicar nasce, exatamente, com esse intuito, de fazer essa ponte entre o autor e os leitores.

5) Agora que este filho já está no mundo, há planos para uma nova publicação?

Márcia Moreira – Depois do Vida + Leve já estou escrevendo outro livro que tem a ver com essa experiência de situação de isolamento, de exclusão, e que são contos que eu comecei a escrever. Todos os contos tem como fio condutor o silêncio. O silêncio é o tema que perpassa todos esses contos. E já estou com uma ideia também de escrever um novo livro dentro dessa linha do Vida + Leve, de textos para falar sobre contemplação que é uma coisa que eu acho importantíssima no nosso dia a dia e que, muitas vezes, a gente deixa de fazer, deixa de praticar.

Serviço:

O quê: Lançamento dos livros Vida+Leve, de Márcia Cordeiro Moreira e Respirando Letras, de Gustavo Gordilho

Quando: quinta-feira (dia 25), das 16h30 às 20h30

Onde: Palacete das Artes (Rua da Graça, 284, Graça, Salvador-BA)

Mais informações: no site da editora P55 e no Instagram da escritora @marciamm8

Ouça a entrevista completa com a jornalista e escritora Márcia Moreira no episódio #23 do Podcast Destaques da Semana

Jornalista Ricardo Ishmael lança segundo livro infantojuvenil e já prepara outras duas publicações
Jornalista Ricardo Ishmael lança segundo livro infantojuvenil e já prepara outras duas publicações

O jornalista, apresentador de TV e escritor, Ricardo Ishmael, vai lançar seu segundo livro infantojuvenil, O Menino de Asas Invisíveis. A obra é uma das três, que Ishmael produziu neste período de distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19. O livro terá lançamento virtual no dia 6 de agosto (sexta-feira), às 19h, numa live no Instagram do autor (@ricardoishmael), que contará com a participação do ilustrador George Lopes e de outros convidados.

“A pandemia, se por um lado me angustiou e ainda angustia todos nós, por outro ela me inspirou para que eu pudesse escrever e refletir sobre meu lugar no mundo, sobre o meu papel enquanto contador de histórias, enquanto alguém que se propõe a narrar de forma ficcional. Meu processo criativo se deu de uma forma muito intensa durante a pandemia, criei bastante, lancei dois livros e escrevi um terceiro”, ressalta o escritor.

O Menino de Asas Invisíveis, publicação da Mojubá Editora, narra as aventuras de Hadouk, um menino negro em busca da própria história. Criado pela centenária bisavó, a “Bisa Bargé”, Hadouk viaja na imaginação até chegar à terra mãe, ao continente dos seus antepassados. “No fundo eu queria falar da ancestralidade, de como é importante estarmos conectados com as nossas origens, com nossas raízes e em sendo um menino preto eu conecto com a sua ancestralidade. Por isso, as asas invisíveis, por isso imaginar esta criança viajando na fantasia até a África e assim, reencontrando com seus antepassados, que são rainhas e reis africanos”, explica.

Novamente, Ricardo traz para seus livros temas sociais contemporâneos e presentes no universo infantojuvenil. “Além da ancestralidade, eu também queria falar de outras questões, como os muitos arranjos familiares, tanto que no livro o personagem Hadouk vive com a sua bisavó, este é núcleo familiar. Queria falar também sobre como lidar com a morte, como lidar com a perda, como tratar este assunto junto as crianças, já que em determinado momento da história Hadouk terá que enfrentar a partida da Bisa Bargé. Eu quis trazer essa reflexão para o diálogo com as crianças”, conta.

O Menino de Asas Invisíveis é o terceiro livro de Ricardo Ishmael. O primeiro foi o livro de contos O Curioso Destino de Rita Quebra-Cama, o segundo foi o também infantojuvenil A Princesa do Olhinho Preguiçoso, lançado em agosto de 2020, e que concorre como melhor livro infantojuvenil no Prêmio Jabuti, principal premiação literária do país.

Ainda este ano, Ricardo vai lançar outro livro infantojuvenil, Deu a Louca na Bicharada, também pela Mojubá Editora. Para 2022, o escritor pretende lançar o seu primeiro romance, Um Canto de Amor para Darlene, obra de ficção inspirada na história real da travesti cearense Dandara Kettley.

Ricardo Ishmael conversou comigo sobre o lançamento de O Menino de Asas Invisíveis. Contou um pouco sobre o seu processo criativo e falou sobre os próximos lançamentos já em vista. Ouça a entrevista exclusiva no podcast Destaques da Semana desta sexta-feira (dia 9)

Serviço:

O quê: Lançamento do livro O Menino de Asas Invisíveis, de Ricardo Ishmael

Quando: sexta-feira (dia 6/08), às 19h

Onde: Instagram @ricardoishmael

Vendas on-line: mojubaeditora.com.br

Loja física: Livraria Escariz – Shopping Barra

Site Rafael Veloso comemora 15 anos e anuncia novidades

Em 20 de fevereiro de 2018, o site Rafael Veloso completa 15 anos no ar. A página que começou em formato de blog para compartilhamento da produção textual, do então estudante de jornalismo, cresceu e se tornou um site com foco em notícias de cultura, lazer, comportamento, tecnologia e serviços. Em 2010 o site ficou entre os cinco finalistas nacionais do Prêmio Top Blog, na categoria “Cultura Profissional” e conquistou leitores nas mais diversas localidades do mundo.

Ao longo de 2018, para comemorar esses 15 anos de atividades, o site passará por reformulações com o objetivo de melhorar as funcionalidades e o design. Outra novidade que será lançada esse ano é a reformulação da marca, criada em 2008 pelo premiado publicitário Hector Salas. O próprio criador está a cargo de modernizar a marca. Algumas novidades já foram lançadas, como a criação do perfil do site no Twitter e a reativação da fan page facebook.com/siterveloso para garantir maior interação e engajamento de nossos leitores.

O Site Rafael Veloso.com.br é editado pelo jornalista Rafael Veloso, formado pelo Centro Universitário da Bahia – Estácio / FIB, em 2009. Tem mais de 10 anos de experiência com produção de rádio e TV, passagem por veículos impressos e sites. Atua em assessoria de imprensa desde 2010.

Enade: Jornalismo da FIB é o melhor curso do Nordeste
Alunos de comunicação debatem a não obrigatoriedade do diploma

Foi realizada no dia 19 de fevereiro, às 19h, no auditório da Faculdade Integrada da Bahia (FIB), no bairro do Stiep, em Salvador, Aula Magna do curso de Comunicação Social. Com o tema “Diploma. Para Quê“, compuseram a mesa como palestrantes e debatedores a jornalista licenciada, Superintendente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba), assessora de imprensa da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do Sindifarma, Kardé Mourão; o jornalista e atual deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores (PT-BA), Emiliano José; o jornalista e professor da FIB, César Augusto Oliveira; e o proprietário da agencia publicitária Dica, Arnaldo Paranhos.

Com quase uma hora de atraso, o debate se prolongou até às 21h30, sendo encerrado com as respostas dos questionamentos feitos por alguns dos 180 estudantes de Publicidade e Propaganda e Jornalismo de vários semestres da faculdade, que ali se encontravam. A palestra que gerou maior repercussão foi a da diretora do Sinjorba, tendo seu ponto máximo quando a jornalista Kardé Mourão traçou um perfil do profissional de imprensa na Bahia.

“O mercado de trabalho no estado é muito ruim. A maioria dos jornalistas tem que escolher entre comprar seu carro ou sua casa própria. Na categoria tem alcoólatras, usuários de drogas e estressados. O salário médio no jornal A Tarde é de R$ 1.200,00. O piso na Tribuna da Bahia é de R$ 500,00″, afirmou.

A sindicalista formada em jornalismo há 21 anos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), concluiu para uma plateia surpresa com a situação e o desrespeito com o profissional de comunicação na Bahia afirmando que “acabou o jornalismo romântico. O profissional tem de investir em se informar cada vez mais. A liberdade de imprensa é só da empresa. O jornalista é um funcionário assalariado”. O professor César Oliveira, carinhosamente chamado por seus alunos de “Cesinha”, aproveitou o texto do publicitário Luciano Lima Júnior, para traçar o perfil dos cliente de uma agencia publicitária.

Já o deputado estadual Emiliano José, que emocionou-se ao falar que a atual coordenadora do Curso de Jornalismo Tattiane Teixeira foi sua aluna alguns anos atras, mencionou o livro A Regra do Jogo, de autoria de Cláudio Abraão, afirmando que para ser um bom jornalista “é preciso chegar, saber ouvir, procurar, ouvir outras fontes”. E fez questão de frisar que “o jornalismo lida com a essência do poder”.

O proprietário da Agencia Dica Arnaldo Paranhos, formado em Economia pela Universidade Católica do Salvador e trabalhando com publicidade há 11 anos, fez um panorama do atual mercado publicitário na Bahia e ressaltou a importância dos estudantes se tornarem empreendedores e com criatividade criarem suas próprias agencia, dando como exemplo a fundação da Dica.